sábado, outubro 12, 2013

DOCE DE AMEIXAS


Comprei umas ameixas brancas com uma cara linda, eram Nacionais, mas, mal comi uma, ui, arrepiei-me até à terceira encarnação. (Não estou a brincar, pois acredito, ok??) Meu Deus, aquilo sabia a tudo menos a ameixas, e ao preço que foi fiquei revoltada... Primeiro, eram Nacionais (claro, que todos os Portugueses sabem que a nossa fruta é ou era da melhor), segundo, pago muito mais pela fruta Nacional, do que pelas Estrangeiras, e terceira e não menos importante, sou uma mulher, que detesto deitar comida fora, faço reciclagem de comida, pois para mim é anti-natura deitar comida fora quando sabemos, que há pessoas a passar fome. Não, não é pelo País estar em crise, sempre fui assim! Então resolvi fazer um doce/compota, deu 3 frascos iguais ao que aparece na foto. Vamos ver como fiz:

Numa tigela coloquei 1,5 kg de ameixas brancas, cobri com água a ferver, e foi "vap-vupt" passei as mesmas para uma segunda tigela com água fria, o que ao fazer este processo, as ameixas fiquem com a pele toda aberta, só temos que puxar a pele, nem precisamos de facas para descascar as ditas. Retirei os caroços. Num tacho coloquei a fruta, e juntei 1 kg de açúcar branco, envolvi tudo muito bem e levei a lume brando, para cozinhar as ameixas. Quando comecei a ver que estavam, com o esmagador das batatas esmaguei a fruta (deixando bocados). Juntei uma mão-cheia de passas brancas grandes sem grainhas, e deixei harmonizar os sabores, até fazer ponto de estrada. Desliguei o lume, e deitei o doce/compota, em frascos anteriormente esterlizados. Simples, e delicioso.

Notas: Se quiserem descascar as ameixas em vez do processo da água estejam à vontade, cada qual faz como acha melhor, ok? Agora, sobre o açúcar, eu coloco sempre o peso igual, de fruta e açúcar, nunca corto no açúcar, aqui cortei, pois além de tirar os caroços à fruta (peso) ainda ia juntar as passas, que como todos sabemos são doces, certo?

_______Às vezes os problemas são sinais de que chegou a hora de o guerreiro iniciar uma nova batalha._______

(Roberto Shinyashiki)