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segunda-feira, novembro 17, 2014

ROJÕES



Rojões, adoro desde sempre. Quando era miúda, um fabricante do meu pai de Oliveira de Azeméis quando vinha a Lisboa trazia sempre, os tão afamados rojões. Sei que havia um molho, nunca toquei, pois ouvi a palavra sangue, foi mágico disse logo: não gosto, não quero e nem provei. :) Vamos ver como fiz.
 

Cortei a carne de porco aos bocados (uma peça do lombo). Coloquei a mesma numa tigela, juntei 5 dentes de alho picados, 1 folha de louro, 1 ramo de salsa, 2 c. de chá de cominhos, 1 c. de chá de colorau, sal marinho, pimenta-preta moída na hora e reguei com vinho-branco. Envolvi muito bem tapei e levei ao frigorifico de um dia para o outro. Numa frigideira grande coloquei banha e fritei os rojões (primeiro ficam brancos, mas logo que o vinho se evapore ficam douradinhos como se quer. Servi com puré de couve-flor e couve salteada.


Notas: As folhas de couve que vem agarradas à couve-flor? Eu gosto. Vejo o pessoal nas grandes superfícies a retirar as folhas todas, para quando pesarem a mesma, esta pesar menos. Eu sou o contrário, escolho sempre uma couve-flor com bastantes folhas, mesmo que estejam "quase" só os talos, mas adoro essas mesmas folhas/talos cozidas (os), ou salteadas (os). :) Cozi a couve-flor, quando cozida com um esmagador de batatas esmaguei, temperei com  flor-de-sal, pimenta-preta moída na hora, noz-moscada e um fiozinho de azeite, levei o puré ao lume até secar e ficar homogéneo. Retirei os rojões da frigideira e reservei. No molho que fiz os rojões deitei as folhas e talos de couve bem lavados e envolvi muito bem. Deixei cozinhar (saltear) com a frigideira tapada.

"Em caráter, em comportamento e em todas as coisas, a suprema excelência está na simplicidade."
 
(Henry Longfellow)