quarta-feira, dezembro 01, 2010

CHANFANA COM PERNA DE PORCO


Os filhos adoram o tempero da chanfana. Mas, detestam borrego, cabrito e a dita cabra nem eles nem eu brrr só o cheiro (....) então faço muito, com porco e com peito de peru. Desta vez tinha uma perna de porco e resolvi fazer, que o filho agradece logo quando entra no prédio (e moro num 2º andar) (sorrisos). Esta já foi feita há mais de 1 mês, ando bem atrasada com as receitas que tenho em rascunho. Vamos lá à receita que já coloquei no blog várias vezes.

Num caçoilo de barro preto coloco a carne cortada aos bocados junto sal marinho,1 ramo de salsa inteiro, 5 dentes de alho com pele esmurrados, 3 cravinhos, 2 folhas de louro, 2 colheres de (sopa) de banha, azeite e junto um bom vinho neste caso foi um da Bairrada até cobrir a carne. Deixo nesta marinada de um dia para o outro. Depois levo ao forno a 150ºC durante 1 hora, ao fim dessa hora aumento o calor para 180ºC até acabar de assar. Que como sabem sendo porco ou peito de peru é rápido. O mesmo já não acontece com o borrego (que eu fazia) ou com a malvada cabra que só fiz uma vez quando tinha 17 anos e disse: nunca mais. O cheiro da cabra brrrrrrrrrrrrrrrr enjoei, nem vê-la quanto mais cheirar. Mas, a verdadeira chanfana não tenham dúvidas que é mesmo com cabra eu sei...

P.S. Hoje à procura de músicas para colocar no meu Facebook, cheguei a ESTA. quem me segue sabe que o que o meu pai foi profissional de boxe. Chorei este vai ser o 3 Natal sem o meu pai. PAI, continuo a ter saudades, até...
Agora uma explicação que o meu pai deu sempre aos filhos: era que o "BOXE" apesar de parecer um desporto violento era uma "ARTE" pois é considerado "the noble art" eu concordo em absoluto, sendo eu uma admiradora desta modalidade e vendo todos os filmes, uma coisa é certa eles podem morrer no ringue, (pela jura que fazem) mas, é uma luta leal. Bater, só da cintura para cima. Claro que estou a falar de boxe, e não das outras. E podem crer que vi muitas vezes o meu pai à pancada (pois não podia ver ninguém à pancada que ia logo desapartar), e nunca, mas, mesmo nunca vi o meu pai a dar um pontapé. Era só de murro ou cabeçada. Pois, vejo muito mais agressão num simples jogo de futebol do que num combate de boxe. Os boxeiros são leais, pelo menos os que conheci no tempo do meu pai, mas, acho que continuam na mesma. Desculpem este desabafo, mas é a nostalgia do mês que queria que passa-se depressa...