A trocar mensagens no Facebook com a minha amiga Maria João da Ilha dos Açores, estávamos a falar sobre uma das nossas paixões, (livros), e o que tínhamos acabado de ler, e estávamos a começar. Onde a Maria João diz:-Isabel gostava muito que lesses um livro, pois sei que irias gostar. No privado pergunta-me: se eu lhe podia dar a morada! Claro, que não dou a minha morada como "quem dá aquela palha". Mas com a Maria João, já existe confiança e carinho entre ambas, não tive problema de dar. Ficamos por ali. Continuamos com as nossas trocas de mensagens. Na semana passada quando cheguei a casa tinha um embrulho há minha espera, li o nome, vi logo que vinha dos Açores, era dois livros e um postal com uma mensagem com muita ternura. Um é um livro de memórias da Marquesa Jácomo Correia uma mulher da "Alta Sociedade" Micaelense muito à frente do seu tempo que sempre viveu como quis e lhe apeteceu e que na altura, como se pode imaginar foi muito criticada. O outro livrinho é um pequeno dicionário de termos micaelenses que tem expressões e palavras "enigmáticas" usadas na ilha. O dicionário sentimental é um livro que já me fez rir com gosto, têm termos que é uma delicia.
Vou deixar uma palavra que utilizam para ambos os sexos, mas com significado diferente. Arrematada:-Uma dona de casa limpa e prendada. O contrário será desarrematada.
No género masculino, desarrematada é alguém que tem mau génio e que inesperadamente inicia uma briga, elevando a voz e fazendo ameaças. Em ambos os casos, ser desarrematado é a desgraça de uma família, pois dispensa-se os homens e as mulheres desarrematadas.
O livro
Amores da Cadela «Pura» de
Margarida Victória, estou a adorar. Maria João! Simplesmente um muito obrigada.
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"Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos."
[Sócrates]