Tinha um resto de frango assado que tinha sobrado, da refeição anterior. Deitar fora comida, não é comigo, aliás nunca foi. Não é porque o País está em crise, e sim porque sempre foi a maneira de eu passar pela vida. Faço a minha reciclagem com os restos que neste caso foi frango. Vamos lá ver como fiz.
Os cannellones (cannellones) uso da marca «Pasta Zara» (são os que gosto, mas, cada qual usa o que gosta ou mais jeito der). Num tacho piquei uma cebola média e deixei cozinhar com um fiozinho de azeite, Quando a cebola estava translúcida juntei um pouco de presunto cortado em cubinhos bem pequenos, e o frango desfiado, temperei com pimenta rosa moída na altura e deixei harmonizar sabores sempre em lume brando.
Entretanto fiz o molho bechamel como costume com 50g de manteiga, 2 colheres de sopa de farinha, 0,5 l de leite, temperei com sal pimenta-preta moída na hora e noz-moscada ralada na altura. Deixei de parte um quarto do molho e juntei o restante ao preparado anterior do frango. Ralei um pouco de queijo de cabra seco, e envolvi tudo muito bem. Untei o tabuleiro com manteiga e polvilhei com pão-ralado. Comecei a encher os cannellones (cannellones) e a arrumar no tabuleiro. Quando estavam todos "arrumadinhos", cobri com o resto do molho bechamel, e polvilhei com pão-ralado. Levei o tabuleiro ao forno pré-aquecido a 200ºC, durante 25 minutos foi o tempo de cozer a massa e gratinar.
Nota: não temperei a mistura do frango com sal, pois para mim o sal do presunto, do frango (sobras), e posteriormente do molho bechamel e queijo ralado, é mais que suficiente. Mas, já sabem, cada qual faz ao seu gosto. Agora amigos (as), eu sei que o tempo é curto para estarem nas vossas cozinhas, mas, fazer o molho bechamel na altura e não usarem aqueles pacotinhos já com o molho pronto, podem crer que faz toda a diferença. Claro, que cada qual usa o que quer, só que não me lixem, não enganem o pessoal a dizer que é exatamente igual ok?
De tudo ficaram três coisas...
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar...
Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!
Fernando Sabino