sexta-feira, fevereiro 20, 2015

BOLO DE BOLACHA MARIA



O blog é bom, mas também tem o seu lado inverso. Esquecermos, ou vá: vamos deixando guardado na memória os sabores da nossa essência. Ando sempre nas minhas pesquisas dos livros e não só, à procura de novas receitas. Mas, vou deixando  as verdadeiras receitas sem modificações que eram, são maravilhosas o caso deste bolo de bolacha, tão simples, e tão grandioso de sabor e de memória, o meu caso. Já tinha feito o meu bolo de bolacha. Mas andava com saudades dos sabores verdadeiros de criança. Quando era criança, lembro-me que a minha saudosa mãe fazia um bolo de bolacha todas as semanas. Tenho na memória no Verão vir da praia e ir logo ao frigorifico ver se havia bolo de bolacha. :)  É daquelas memórias que tenho gravado. Antes de ir tomar banho comer uma fatia de bolo fresco, sabia-me a mãe, a amor. Vamos ver como fiz, ou seja, era como eu via a minha mãe fazer. Só não me recordo se fazia com manteiga ou margarina. Eu fiz com manteiga.


Ingredientes:
-2 pacotes de bolacha Maria
-250 g de manteiga a temperatura ambiente
-2 gemas
-125 g de açúcar branco fino + açúcar para adoçar o café
-350 ml de café forte quente

Bati a manteiga até ficar um creme esbranquiçado. Juntei o açúcar e continuei a bater. Quando a mistura estava bem envolvida juntei as gema e bati muito bem até ficar uma mistura homogenia. Juntei duas colheres de sopa de café, uma de cada vez e batendo bem entre cada adição. Numa tigela coloquei o café e adocei o mesmo com duas colheres de sopa de açúcar, mexi muito bem até dissolver o açúcar. Fui demolhando as bolachas no café uma a uma, e colocando no prato (o feitio é ao gosto de cada) fiz em redondo. Quando tinha uma camada de bolachas cobri as mesmas com o creme, voltei a colocar as bolachas demolhadas no café e assim sucessivamente até terminar os ingredientes. A ultima camada é sempre de creme e barra-se o bolo todo. Polvilhei com bolachas raladas como a minha saudosa mãe fazia.

P.S. Ao juntar o café ao creme de manteiga convém bater muito bem entre cada adição do café, ter o cuidado de não deixar talhar.

"Se sua manhã não der certo, inaugure sua tarde!"

(Padre Fábio de Melo)