Talheres, um utensilio que "necessitamos" para as produções de fotografias do blog, quem tem blogs de culinária, sabe bem como é, andamos sempre a comprar, é mais um prato, é mais uma tigela, é mais e mais... Chega a um ponto, que o espaço onde se guarda começa a ser pequeno o meu caso. Fui a uma feira com a minha filha e estava com a minha amiga A. numa das bancas que tinham antiguidades, (vintage em alta) eu agarro nuns garfos bem antigos mas o preço que me pediram, foi escandaloso mesmo. A minha amiga diz que tem na casa da "terra" talheres antigos numa arca (caixa) envoltos em farinha. A tal "terra" que eu em criança quando entrei na escola Primária e havia férias escolares e iniciávamos as aulas e as minhas colegas falavam que tinham ido à "terra" e eu chegava a casa muito triste e dizia à minha saudosa mãe o porquê de eu não ter terra como as minhas colegas? Primeiro que eu entendesse que a dita se referia à zona onde tínhamos nascido, e não à terra (liberdade para mim naquela altura era o que eu pensava, campos para correr), foi complicado. Eu sou Lisboeta era é a minha terra com o maior orgulho. Cá chegaram a minha casa uns talheres em modo de "empréstimo" para as minhas produções. Obrigada A. e L. ;) Quando comentei com a A. sobre os talheres, principalmente os feito em ferro, e disse que nunca tinha visto, e que achava lindos, o que ela se riu e disse logo:- És mesmo menina da Cidade... :)
Estes garfos e colher devem ter uma história bonita ou não, se pudessem falar. A mostrar os mesmos ao meu filho, também adorou. Disse logo:- Os anos, o peso, além que nenhum dente dos garfos é igual. A maravilha do artesanal que se perdeu ou vai perdendo no tempo...