Numa das minhas idas a Coimbra lá venho eu com um galo. Não! Não caí de nenhuma árvore; trouxe um galo, ou seja trocando por miúdos é o macho da galinha Ok? Pois, a tia A. sabe como eu gosto de cabidela e que não consigo comer fora de casa nem comprar aqueles saquinhos com sangue que se vende nos talhos. Então resolveu matar o bichinho sem eu ver (pois, porque se eu visse já não conseguia comer o dito) ...Vamos à receita.
-arroz
-1 galo (com o respetivo sangue)
-vinagre (7 colheres de sopa)
-água
-azeite
-1 cebola
-2 dentes de alho-1 folha de louro
-1 malagueta
-sal marinho
Já sabem que quando se matar o galo tem que aproveitar o sangue. Que se deita numa tigela com o vinagre, para não coagular. Faço um refogado com o azeite, a cebola e os dentes de alho picados, a folha de louro e a malagueta. Logo que a cebola esteja translúcida junto a galo cortada aos bocados, temperado com sal. Deixo estufar em lume brando. Depois cubro o dito com água tapo o tacho e deixo cozer o galo. Quando cozido, tiro o dito e meço o caldo (três vezes o volume do arroz). Assim que levanta fervura junto o arroz e deixo cozinhar, quando está "al dente" junto o galo e o sangue com o vinagre. Tapo o tacho e deixo acabar de cozinhar o que é rápido. O arroz tem mesmo que ficar caldoso e servir de seguida...
P.S. Eu não coloquei medidas pois, cada um sabe as quantidades da sua casa, ok? Já tinha feito aqui de galinha