Ao ter provado esta maravilha! Tinha que saber como fazer. O que não foi difícil há quantidade de livros de cozinha que tenho. Sendo um doce conventual fui logo aos meus livros da Maria Odete Cortes Real "Cozinha Regional Portuguesa". Claro! Fiquei feliz pois encontrei logo a receita. Se depressa a encontrei podem crer que muito mais depressa executei. Em boa hora o fiz pois ficou mesmo brutalíssimo dito pelo meu provador oficial (filho). Só que os verdadeiros são Celestes de Santarém. Eu resolvi fazer um Celeste e Celestes. Ou seja numa forma de tarte de fundo móvel coloquei a folha de obreia e fiz um Celeste grande. Com a restante massa fiz celestes. Vamos lá à receita.
Ingredientes:
-500 gr de açúcar
-250 gr de água
-450 miolo de amêndoa
-12 gemas de ovos (usei 14)
-folhas de obreia
Põe-se o açúcar ao lume com água até estar em ponto de pérola. Deita-se a amêndoa pelada e passada pela máquina; volta ao lume até ferver um pouco. Deixa-se arrefecer e juntam-se as gemas levemente batidas. Volta ao lume, mexendo sempre, até se ver o fundo ao tacho. Forma-se umas bolinhas do tamanho de uma noz, que se colocam sobre rodelas de obreia humedecida e picotada; aperta-se com os dedos para formar uma caixinha. Levam-se a forno forte só para corar. Os meus Celestes como era o seu primeiro dia de praia (a primeira vez que fazia) não deixei corar demais. Mas os próximos vou deixar mais um pouco.