Quem me segue sabe que não gosto de marisco. Só gosto de mexilhão, lapas e ligueirão ou seja o marisco do pobre, e que felicidade a minha. 😎 Quando era criança o meu pai conhecia o dono do Restaurante Espelho D `Água na zona de Belém. Há 50/45 anos atrás era um restaurante e marisqueira muito consagrado, hoje já nem sei. O meu pai levava-nos muito lá a jantar, principalmente quando tinha cá pessoal do Norte ou outros amigos pois sendo amigo do dono, pensava que não seria enganado nas refeições. Havia semanas que era quase diariamente. Eu, nunca comia marisco, queria sempre o bitoque deles que naquela altura há mais de 45 anos atrás era de se comer ajoelhada, o molho hum, ainda tenho na memória. Depois, o que eu adorava era ir andar de barcos com os meus irmãos no lago. Nostalgia. Mas isto tudo porquê? É que há pessoal que fica com cara de parva/o quando digo que não gosto. Parece que é crime, ou então pensam que é "in" ser-se apreciador, ainda não me debrucei sobre o assunto para perceber. 😎 Pois é isso mesmo que pensaram, assunto que não me interessa. A minha filha gosta de marisco e come, o filho, também não é apreciador e ainda bem, pois é alérgico a algum marisco. Mas grande estória (história) para dizer como fiz o meu arrozito de mexilhão, então vamos lá.
Ingredientes:
-1 kg de mexilhão (comprei em vácuo na MAKRO) um mexilhão que está aberto e cada bichito está em meia casca e água. Ou seja para mim gosto, sabe a mar.
-150 g de arroz (usei agulha, usem o que gostam)
-1 cebola
-3 dentes de alho
-1/2 pimento verde
-1 folha de louro
-1 ramo de coentros
-3 tomates maduros
-1 dl de azeite
-sal marinho
-80 ml de vinho-branco
Piquei a cebola, e os dentes de alho, juntei a folha de louro, cortei o pimento e quadrados pequenos e levei ao lume com o azeite. Quando a cebola estava a murchar juntei os tomates pelados e cortados em cubos. Deixei apurar em lume brando. Nessa altura juntei o mexilhão com as cascas e borrifei com o vinho-branco, deixei cozinhar, depois retirei as cascas, juntei o triplo de água do arroz (medem por uma tigela ok?) Quando começou a ferver temperei com sal marinho e juntei o arroz e os coentros, mexi e deixei cozinhar, mexer de vez em quando. Quando estava al dente desliguei o lume e tapei. Acabou de cozinhar. Servi polvilhado com mais coentros. Eu e filha adoramos.
"Nunca é cedo para uma gentileza,
porque nunca se sabe quando
poderá ser tarde demais."
porque nunca se sabe quando
poderá ser tarde demais."
(Ralph Waldo Emerson)