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segunda-feira, abril 08, 2013

BOLO DE CHOCOLATE


Na Páscoa fiz um bolo de chocolate, não fiz um, fiz dois, pois dividi a massa por duas formas uma de 25X5 cm, e outra de 20X5 cm, mas se quiserem usem só uma.
I
ngredientes:
-200 g de chocolate preto (usei Valrhona)
-200 g de manteiga
-280 g de açúcar
-8 ovos
-230 g de farinha
-1 colher de (sobremesa) de fermento em pó
Bati as gemas, com o açúcar até a mistura ficar esbranquiçada. Juntei o chocolate derretido com a manteiga em banho-maria. Envolvi muito bem. Juntei a farinha peneirada com o fermento e envolvi a mistura muito bem. Depois foi juntar as claras batidas em castelo firme, envolver devagar, sem bater. Deitei a mistura nas formas previamente untadas, e polvilhadas com farinha. Levei a forno pré-aquecido a 180ºC, até estar os bolos cozidos, no meu forno levou 25 minutos. Façam o teste do palito. Quando os bolos estavam frios, cortei ambos ao meio, e pincelei com uma calda que fiz com 150 ml de água e 50 g de açúcar, levei ao lume e quando espessou retirei e juntei uma colher de sopa de licor de laranja, e envolvi. Recheei com uma mistura de chantili com pêssegos em calda cortados aos bocadinhos pequenos. Montei os bolos, o maior por baixo e mais pequeno por cima. Cobri o bolo com ganache que fiz com 350 g de chocolate (Valrhona) e 200 ml de natas. Depois como estávamos na Páscoa há que pecar na "gulodice" cobri com fios de ovos. :) A nota do meu provador oficial (filho): brutalíssimo...

Notas: sobre perguntarem o porquê de eu usar uma vezes chocolate Valrhona, e outras usar Cacao Sampaka, é muito simples a explicação: é o que tenho em casa na altura, pois gosto e muito de ambos, pois já os conheço há uns anitos. Onde conheci o Cacao Sampaka, foi em Barcelona a minha cidade que adoro, quando ia lá trazia sempre uma quantidade grande, e que chegava a casa e congelava. Tinha o chocolate "quase" para o ano inteiro. O primeiro o Valrhona conheci quando levei os filhos em 1993 à Disneyland Paris, a partir daí foi quando comecei a consumir, pois na férias trazia sempre. Quando abriu a loja Cacao Sampaka nas Amoreiras comecei a comprar lá. O Valrhona compro no El Corte Inglês. Mas, amigos (as) já tem saído bolos com outros chocolates, quando não tenho em casa, e estou sem apetites de me deslocar para Lisboa. Mas, geralmente tenho sempre de reserva, no congelador. Usem o chocolate que vos der mais jeito ou que gostem mais ok?

P.S. Peço imensas desculpas da foto do bolo aberto, mas não tive tempo de produção fotográfica. Empratar, etc. Ok, estou desculpada, certo? :)

_______É melhor atirar-se em luta, em busca de dias melhores, do que permanecer estático como os pobres de espírito, que não lutaram, mas também não venceram. Que não conheceram a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra, não agradecem à Deus por terem vivido, mas desculpam-se diante dele, por simplesmente, haverem passado pela vida._______


Bob Marley

sábado, março 23, 2013

A PÁSCOA


                  (Imagem retirada na Internet)
Estava eu a pesquisar o meu livro Paixão pelo Chocolate quando chego à página que fala sobre a Páscoa. Achei super interessante, pois o que nunca compreendi foi o que é que o coelho tem a ver com a Páscoa? Depois é os ovos da Páscoa, que eu saiba quem põe ovos são as galinhas, e os patos, ok, ok, já sei, devo ser "lerda", mas vou partilhar a informação que o meu livro tem, a quem interessar, óptimo, se não, coloquem no canto e esqueçam o que leram, ok?

UM OVO É...
Mito: origem da criação e fonte da vida.
Enigma: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
Design: forma oval perfeita, inspiradora de artesãos, arquitectos e pintores. Até Walt Disney a usou à exaustão: todas as suas figuras são composições ovóides. Mas o ovo também inspira o design de embalagens: um mínimo de envoltório para o máximo de conteúdo.
História: basta pensarmos no «ovo de Colombo».
É, acima de tudo, é um alimento básico, natural e necessário, nutritivo, económico e absolutamente delicioso.

Quantas mensagens e símbolos a Páscoa encerra!
É a grande festa da Primavera, na qual se celebra o renascer das forças da terra, que para os cristãos assinala a ressurreição de Cristo. Daí que todas as manifestações deste período estejam associadas à alegria de viver. Uma alegria que se reflete nos costumes, nos ritos e nos objetos representativos.

DIZ O POETA...
«No céu do Domingo de Páscoa misturam-se o repicar dos sinos e o trinar dos pássaros e há ovos de Páscoa nos ninhos e nas casas»

LENDAS E TRADIÇÕES...
Segundo a tradição, os sinos não tocam em França durante a Quaresma porque foram para Roma e estão de luto. No Domingo de Páscoa regressam a voar e repicam de alegria pela Ressurreição do Senhor. Pelo caminho, vão deixando ovos coloridos pelos campos, que cabe às crianças descobrir.
Em toda a Europa Central, desde há muito, os pais e familiares costumam pintar ovos que depois escondem entre os arbustos para as crianças tentarem descobri-los. Na sua busca, espantam coelhos e lebres, que fugiam no mato, e as crianças acreditavam que os ovos tinham sido pintados por eles. Por essa razão, os pasteleiros desses países criam, para celebrar a Páscoa, coelhos e lebres de chocolate, que carregam ovos ou brincam com eles.

A PÁSCOA:

Se prestarmos atenção, descobrimos alguns símbolos claros nos elementos comemorativos da Páscoa: folares com forma circular, que evocam o Sol, ovos que representam o renascimento de um tempo novo... E as figuras de chocolate são, sem dúvida, um doce que serve de consolo depois da abstinência da Quaresma.

Uma das tradições mais significativas (mantida na Catalunha e no Levante Peninsular) é a figura da mona (macaca), um bolo com uma ou várias figuras de chocolate que os padrinhos oferecem aos afilhados na segunda-feira da Ressurreição.
A mona clássica era redonda ou em forma de rosca, e na sua superfície dispunham-se ovos cozidos enfeitados com uma cruz feita com uma massa a que se chama «pão a dormir». Com o tempo, as monas foram-se enriquecendo e adquirindo formas mais complexas. Hoje confecionam-se bolos de duas ou três camadas com chocolate, figuras e enfeites, como é o caso das pequenas penas coloridas.

Os ovos são um verdadeiro emblema da Páscoa. Além dos ovos pintados, verdadeiras obras de arte, os ovos têm um papel importante nas já referidas monas/folares. Depois da Guerra Civil de Espanha, perante a falta de moldes para confecionar figuras, os pasteleiros da época agudizaram o seu engenho e descobriram que unindo ovos de chocolate de vários tamanhos podiam criar praticamente qualquer figura, técnica que ainda hoje se utiliza.

Um grande conhecedor destas tradições e do chocolate é Antonio Escribá, pasteleiro, criador, curioso e investigador incansável do tema do chocolate, em relação ao qual hoje é reconhecido a nível mundial como especialista. Aqui fica o nosso agradecimento pela sua colaboração no capítulo especial da Páscoa.

Em todas as mitologias, o ovo é princípio de todas as coisas...Não foi por acaso que na união de Leda com o Cisne nasceu a Humanidade. O que levou, aliás, os sábios da época a equacionar várias questões que acabaram por conduzir à mesma interrogação: quem pôs o primeiro ovo? Uma interrogação que o homem introduziu na sua existência através de um longo cortejo de crenças e superstições que variam segundo a cultura e o país.

Durante séculos, os ovos eram consumidos em grandes quantidades durante o equinócio da Primavera, quando as aves acasalam e constroem os seus ninhos para pôr no mundo novas vidas. Dado não haver frigoríficos, os ovos tinham de consumir-se sem grandes demoras. Como se fazia? Pintavam-se e ofereciam-se.
Assim nasceu e se expandiu este costume por todo o mundo.

Em escavações realizadas na antiga Mesopotânia, encontraram-se não só ovos pintados, como também os utensílios utilizados para os decorar há quatro mil anos! Devemos destacar os ovos pintados chineses, pela sua perfeição, mas sem esquecermos os da Ucrânia, autênticas peças de arte conhecidas pelo nome de pisanka.

No Norte de África, os árabes ofereciam ovos pintados aos emires e dignitários em cestas decoradas. Essa oferenda era chamada munda («comida saborosa») ou monus («provisão»). Para os romanos, este tipo de oferta era sinónimo de graça ou testemunho de amizade, e apresentavam-no sobre uma massa de pão que poderia ser da família da actual pizza. Mais tarde, os romanos chegaram com esta novidade à Catalunha, onde a criatividade lhe conferiu as mais diversas formas, e onde o nome e a tradição da mona ficaram bem arreigados.

Os pasteleiros catalães e valencianos, verdadeiros artistas, converteram a mona em algo mais que uma guloseima para crianças - e para os que já deixaram de o ser...Criaram obras espetaculares, que muitas vezes espelham a atualidade política, desportiva, arquitectónica ou histórica. Um autêntico prazer para a vista e paladar.

domingo, março 25, 2012

DESEJO UMA SANTA PÁSCOA!


Venho desejar uma Santa Páscoa a todos os meus seguidores, e também aquelas pessoas que passam pelo meu cantinho em silêncio. Um muito obrigada por me acompanharem!

P.S. Como não podia deixar de ser a acompanhar este meu poste vêm uma história minha, de quando eu tinha 8 anos. Na escola primária, na altura da Páscoa, a professora naquele ano pediu para levar-mos amêndoas, papel celofane, e fitas, para fazermos um trabalho. Eu sem saber o que iríamos fazer fui com a minha mãe comprar, as amêndoas tipo francês e o papel, lembro-me que escolhi, branco/transparente e rosa. As fitas comprei verde. Lá foi a Isabel toda contente para a escola, pois eu adorava tudo o que fosse trabalhos manuais, pois não sei porquê, esses mesmos ficavam sempre em exposição. Ou talvez até saiba, sempre tive jeito, e tinha gosto, o gosto é dos "genes" pois o meu pai era uma pessoa com muito gosto, estava muito à frente no tempo. Então, fiz uns arranjos de flores, que ficaram tão bonitinhos na altura, que ficaram na escola mais uma vez em exposição. Quando cheguei a casa, fui de novo comprar material e resolvi fazer os raminhos para oferecer às minhas avós.  Hoje lembrei-me, em vez de colocar uma imagem ou vídeo para voz desejar uma Santa Páscoa, pensei: nesta face da minha infância, e acho que em vez de se oferecer aqueles saquinhos de amêndoas, se podermos personalizar, é muito mais bonito, além que o sentido da oferta têm muito mais significado, ok, pelo menos para mim. Comprei o papel amêndoas tipo francês, a fita já cá tinha em casa. As cores do papel escolhi as mesmas da minha infância (transparente e rosa). Cortei o papel em quadrados todos iguais (utilizam uma régua para medir ok?) No papel transparente coloquei as amêndoas rosas, no rosa, coloquei as brancas, depois atam com uma fita dão um laço e é só abrir o celofane em baixo para ficar fofinho. Dá para oferecer, enfeitar as mesas, ou simplesmente fazerem o que quiserem, com eles. (Sorrisos) quem têm filhos pequenos é giro eles próprios fazerem para oferecer, pois é uma oferta feita por eles próprios...

Estou no Facebook aqui!

"Faça desta Páscoa, a tua Páscoa. Faça desta ressurreição, tua ressurreição. Nunca se entregue, pois é somente a cada adversidade que poderemos vislumbrar uma nova oportunidade."

[Ivan Teorilang]

segunda-feira, abril 18, 2011

MISTURA DE ETON



Para não variar, mais uma receita do Jamie Oliver que como sabem, sou uma eterna admiradora do chef. Adoro tudo, as suas receitas, o eterno amor como cozinha e faz tudo na sua vida, o amor como fala da sua família, e como eu já tenho dito várias vezes e tenho o blog para comprovar na "quantidade" de receitas que faço : o Jamie sabe mesmo o que faz, o que esta não foi excepção...Comentário do meu provador oficial (filho): brutalissimo....

"Mistura de Eton é uma sobremesa clássica e tradicional. Mantive esta receita muito simples, usando merengues esmagados com morangos. Gosto de manter metade da fruta inteira e de esmagar o resto; isto dá-lhe um bonito sabor e pedaços de fruta agradáveis. Comer Mistura de Eton é sempre um prazer, mas se quiser dar-lhe uma aparência ainda muito especial, pode servi-la em lindos copos individuais. E uma adição agradável é algumas gotas de água de rosas..."

Ingredientes:
-1 receita de merengue
-565 ml de natas para bater
-1 vagem de baunilha golpeada no sentido do comprimento, usar só as sementes
-2 colheres de sopa cheias de açúcar fino
-250 g de morangos, sem caules e laminados
-1 colher de chá de vinagre balsâmico de boa qualidade
-opcional:1 mão-cheia de amêndoas, tostadas

Primeiro fiz a receita do merengue. Depois, bati as natas com as sementes de baunilha e uma colher de sopa do açúcar até formarem picos suaves. Não bata de mais, ou as natas engrossarão e ficarão com torrões- quer que permaneçam leves e delicados. Pegue em metade dos morangos e coloque-os numa tigela com o resto do açúcar e o vinagre balsâmico. Esmague com um garfo. Coloque o creme com sabor e a fruta esmagada no frigorífico até os merengues estarem prontos e arrefecerem.

Para servir, parta os merengues para uma tigela- pode esmagar alguns dos pedaços até ficarem em pó e deixar outros maiores. Noutra tigela, envolvi o creme de baunilha e a fruta esmagada até ficar bem misturada e depois polvilhei com o resto da fruta e voltei a envolver. Coloquei os merengues esmagados e o creme de frutas em camadas nos copos e depois polvilhei com as amêndoas laminadas e levemente torradas. Servir de seguida e "ups" deliciar-se....Brutalíssimo...

"A Páscoa não é um dia para comermos chocolates e sim para relembrarmos o exemplo daquele que morreu e ressuscitou para nos deixar a mais importante lição:- o Amor... "
 
[Caravaggio]