segunda-feira, junho 10, 2013

BOLO CROCANTE DE CHOCOLATE

No dia da criança, apeteceu-me soltar a criança que há em mim! Soltei a menina (Isabel) mas foi na cozinha! :) Estavam há espera de quê?!?!? Eu sei! Mas vamos continuar. Resolvi, ver os ingredientes para fazer uma sobremesa sem agarrar num livro. Estava a apetecer-me chocolate, (é o que faz estar a ler e escrever no blog a história do mesmo), resolvi fazer uma sobremesa com este ingrediente, para mim é tudo de bom. Vamos lá ver o que usei e como fiz.


Ingredientes:
-400 g de chocolate preto (usei Cacao Sampaka)
-200 g de manteiga sem sal
-3 colheres de sopa de caramelo liquido
-1 pacote de bolachas Speculoos (250 g)
-200 g de cerejas
-250 g de amêndoa peladas e levemente torradas
Forrei uma forma de bolo Inglês com película aderente. Reservei. Derreti o chocolate, com a manteiga, e o caramelo em banho-maria. Retirei do lume e bati a mistura até se formar uma mistura  uniforme. Juntei as bolachas partidas grosseiramente, metade das amêndoas e metade das cerejas. Envolvi tudo muito bem. Deitei a mistura na forma reservada. Alisei a superfície e polvilhei com as restantes cerejas e amêndoas. Levei ao frigorífico até endurecer.

Notas: uma invenção, se é que há algo para se inventar na cozinha!?!?!? Mas, que saiu brutalíssimo, como o meu provador oficial (filho) disse. A mistura de sabores,(chocolate, caramelo, canela das bolachas, e os frutos secos) ficou qualquer coisa de brutal. A mistura de texturas, foi outra sensação excelente, daí eu colocar o nome bolo crocante de chocolate, é mesmo pela textura.

P.S. Hoje é dia de Portugal. É, digo bem, pois a qualquer momento pode deixar de o ser... claro, com tanto pessoal iluminado que governa este pequeno País a retirar feriados, tiram tudo que qualquer dia nada temos! Mas, pronto seja como eles querem, pois o Povo esse como sempre deixa, somos mesmo um Povo de brandos costumes... hoje escolhi um poema de Fernando Pessoa, que liga na perfeição com o dia. Além que está atual (acérrimo). Já disse e continuo, não sou política, nem tenho pretensões a tal, esse cargo deixo para os «pequenos» iluminados que governam ou melhor dizendo desgovernam o País.

____::MAR PORTUGUÊS::_____

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.


Fernando Pessoa