Este licor não é este, infelizmente o frasco "catrapúm" como disse aqui. :) Também disse que voltei a fazer e que passado um ano, vinha aqui mostrar o produto final. Aqui estou a cumprir e a mostrar. Esta Ginginha foi feita em Maio do Ano passado da mesma maneira que expliquei aqui. Agora foi só coar com um passador de algodão para o frasco. Coloquei parte das Gingas dentro do frasco. A nota final não posso dar, só quando o meu provador oficial (filho) provar é que digo, mas acredito que esteja excelente. Não preciso de ser modesta, pois a quantidade de licores que tenho postados e apreciados pelo filho e amigos (muitos, pessoal de Norte a Sul) dizem que é um néctar dos Deuses, por isso acredito que esta esteja igualmente boa. ;)
P.S. As gingas que aparecem na foto já são deste Ano. :)
Ao estar a escrever este texto, as saudades do meu saudoso pai, ficaram ao rubro. Chorei ao (re)lembrar como o meu pai adorava comer as gingas, não era a ginga (licor) e sim a fruta mesmo (hibernadas). Retirava as gingas da garrafa de licor com uma colher (daquelas de mexer o galão). Ouve um dia estava ele a retirar algumas gingas da garrafa, alguém ralhou com ele, (não interessa quem) que não devia tirar as gingas, pois quando acabasse o licor voltava-se a encher a garrafa com aguardente. Que pena tenho eu na altura de não fazer e nem perceber "patavina" de licores, se não sabia logo que era ignorância total. A fruta tem que hibernar na aguardente sempre fresca e não depois de ter passado pelo "estado" ginga. Enfim. Hoje seria eu a fazer as ginginhas para o meu pai comer à vontade. Pai, ginginha só gostavas com elas e se possível muitas...
"Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria."
(Martha Medeiros)