segunda-feira, outubro 17, 2016

FOFOS QUADRADOS :) [DE BELAS] 2º






Chegaram cá a casa 13 ovos caseiros [adoro o nº, é dia de Nossa Senhora de Fátima] e nunca aquele dia ( ) que certas pessoas dizem e que eu não gosto de dizer a palavra, nem escrever, aliás que me lembre nunca disse (só se foi em criança). 13 porquê? Foi os ovos que a galinha resolveu pôr. :) Ovos caseiros não me passam pelo estreito nem pelo largo. Quando olhei para os ovinhos (eram pequenos, mas mesmo pequenos) apaixonei-me por eles, e pensei, tenho que fazer um bolo, para ver se são amarelinhos. :) Sou mesmo uma menina da cidade. Resolvi fazer esta receita que já tinha feito aqui! Só que cortei em quadrados mais ou menos e não polvilhei com açúcar branco refinado, fiquei-me só pelo açúcar em pó..

                                          (os ovinhos que chegaram cá a casa)

Estes ovinhos trouxeram-me à lembrança uma, aliás duas histórias (estórias) uma de criança e outra já com a minha filha. A primeira história foi com galinhas. Na casa dos meus saudosos pais tinha um terraço enorme, O tamanho "quase" de um ringue de patinagem. Adorava andar de patins quando criança e já jovem (12/13 anos). A minha mãe costumava-me levar a mim e à minha irmã ao jardim de Queluz, que tinha um ringue de patinagem e eu adorava. Mas voltando ao terraço A minha saudosa mãe achou por bem ter um galinheiro, mandou fazer um que não me lembro quem fez (eu devia ter uns 5 anos, a minha irmã 4 e irmão 6, temos diferencia uns dos outros de ano e meio) para ter ovos caseiros e galinhas. Foi tudo muito giro principalmente com os pintainhos, nós os três não os deixávamos descansar a brincar com eles mal abríamos os olhos, era correria daqui e dali, apertão daqui e dali, mas eles lá cresceram e deixamos de achar graça, já as galinhas não saiam do galinheiro que era ao fundo do terraço e grande, precisávamos de espaço para brincar sem andar a pisar caca de galinha. O tempo foi passando e estava na altura de os frangos/galinhas seja o que for de irem para o tacho. Não falo pelos meus irmãos, mas falo por mim. Não sabia que os pintainhos e depois galinhas era para comermos. Há um belo dia, que chega lá a casa uma vizinha a A. que morava em frente de nós, era Alentejana e tinha também 3 filhos, achei estranho, pois não era hábito vizinhas irem lá a casa ou nós a casa de vizinhas, nunca foi do agrado do meu saudoso pai, mas seguindo. Só me lembro de ela ir para a cozinha e pedir à minha mãe um alguidar, tigela e vinagre e a minha mãe dizer que não podia-mos entrar na cozinha. Lá ouve a tal matança na cozinha, que nós crianças não vimos, mas eu sempre muito curiosa lembro-me de perguntar à minha mãe mal a A. saiu o que se tinha passado, e o porquê do sangue, e porquê faltava uma galinha do galinheiro, não me recordo o que a minha mãe disse, só sei que nunca mais quis comer frango (quando a A. ia lá a casa e desaparecia do galinheiro algum). Só comia a sopa e o acompanhamento do dito. A minha mãe dizia come Belinha, a Belinha não comia. Não me recordo se os meus irmãos comiam, só sei que quando acabou as galinhas (não eram muitas) a minha mãe desfez o galinheiro e nunca mais ouve pintos nem galinhas. :) Quando me casei (17 anos) o meu marido era de Coimbra e íamos muito lá, os padrinhos e tios dele tinham um talho no Mercado de Coimbra, e tinham criação lá na Quinta deles para consumo próprio. Não comiam o que vendiam no talho (criação), e por simpatia delicadeza, eu sei lá tinham a mania de matar galinha, pato, coelho, para trazer-mos para Lisboa e recordo-me da tia dizer: A Isabel nem calcula o sabor destas carnes, lá por Lisboa não há disto (ok, devia pensar que em Lisboa eram tansinhos) :) eu envergonhada nunca disse nada, mas mal chegava a Lisboa, passava por casa do meus pais e deixava lá os bichitos. :)) Nunca os comi. Quando comia em casa deles (tios do marido) se era criação, eu nunca tinha fome, comia a sopa e sobremesa e dizia que estava sem fome. Posso dizer que só há muitos poucos anos é que consigo comer, um dos petiscos que adoro é cabidela, e só consigo comer com confiança, não consigo comer e comprar os frangos com o sangue nos talhos e nem em restaurantes. Sei lá de onde vem o sangue. Daí eu sempre dizer: sou menina da Cidade, pois desde os 17 anos que ouvi: é a menina de Lisboa. :)


A segunda história (estória) foi passada com a minha filha. Tinha ela 4 anos  pediu 2 patinhos (ela gostava de pares), tanto pediu que num dia de Mercado da Falagueira lá vou com ela comprar dois patinhos escolhidos por ela. Cheguei a casa da minha mãe com os ditos numa caixa de papelão. Diz logo a minha saudosa mãe: Ai Bela, nem sabes onde te meteste, o chiqueiro que eles fazem, e tu sem varanda (a minha casa da Amadora era enorme 5 assoalhadas e 2 casas de banho, mas só tinha janelas, varandas népia) :) respondo logo: ó mãe a Vivi queria tanto, e lá fomos para casa as duas mãe (eu) e filha. Chegamos a casa e disse logo à filha, os patinhos vão ficar na casa de banho, coloquei comida, água e um alguidar grande com água para eles serem asseados e tomarem o seu banho diário, já que estavam na casa de banho. :))) Bem, não precisei de muitos dias para dar razão à minha saudosa mãe, o chiqueiro e cheiro, era mais que muito, a uma certa altura já tinha patos pela casa, e eu a limpar a caca dos ditos. Lá falei com muito jeitinho e carinho com a filha e disse-lhe que os patinhos seriam mais felizes no terraço dos avós. Consegui convencer e lá foram os patos (sim de patinhos já não tinham nada ao fim de 15 dias) para casa dos meus pais. A minha mãe não achava muita graça, mas o que ela não fazia pela neta (na altura única) e mais tarde 4: fazia tudo. Mas os patos cresceram, e mais tarde, um dia dos que eu não fui lá a casa, lá vai a A. fazer a matança dos ditos. Quando chegamos no outro dia a filha corre logo para o terraço e não vê os patos, lá arranjamos uma história (mentira branca) que os patos tinham saltado os muros e fugido, para o pé dos outros patinhos que ela tinha visto no Mercado. Não, não comi os patos, não era capaz, por isso continuei a ser menina da Cidade. :)) 


                                (foto da filha com 4 anos e os ditos patos, hoje tem 37)

 Agora vamos ao que vos interessa: receita. :))


Ingredientes massa:
-250 g de açúcar
-200 g de farinha de batata
-3 c. de chá cheias de farinha de trigo Branca de Neve [uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands]
-2 c. de chá de fermento em pó
-5 ovos (usei 12, eram caseiros e minorcas) :)

Bati as gemas com o açúcar até ficar uma mistura esbranquiçada desta vez não consegui que ficasse esbranquiçada, sempre amarelinha. :) Juntei as farinhas peneiradas com o fermento e por fim as claras batidas em castelo firme, mexendo levemente só mesmo para envolver. Deitei a massa num tabuleiro untado e forrado com papel-vegetal e levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, até cozer o que foi rápido (teste do palito). Retirei o tabuleiro do forno e deixei arrefecer. Depois de frio desenformei e com a ajuda de uma faca cortei os quadrados mais ou menos. Abri ao meio e recheei com o creme de pasteleiro. Uni e polvilhei com açúcar em pó. Deu 16 fofos.



Creme pasteleiro da receita do livro Pantagruel:
-130 g de farinha Branca de Neve
-150 g de açúcar
-1/2 L de leite
-4 ovos
-1 pitada de sal
-baunilha
Desfiz a farinha Branca de Neve [uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands] num pouco de leite frio, levei o tacho ao lume em banho-maria, batendo sempre com a vara de arames, juntei os ovos um a um batendo sempre entre cada adição. Depois uma pitada de sal outra de baunilha (usei liquida) e o resto do leite com o açúcar. Bati até começar a ficar espumoso.

Notas: o creme de pasteleiro fiz antes e reservei, pena tenho é de ter sido feito já com ovos de supermercado.. :(
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sexta-feira, outubro 14, 2016

SEGUNDO MUELLE




Quarta feira tive uma noite muito agradável, apesar da chuva que nos brindou nesse dia, que foi de péssimo gosto. :) No Restaurante Segundo Muelle Portugal o Cocktail de Inauguração desta nova marca do Grupo Portugália Restauração.

Sabores peruanos chegam a Lisboa pelas mãos do Grupo Portugália Restauração


Ouve música com a DJ Rita Mendes (brutal), :) e música Peruana.



• Segundo Muelle já abriu portas, perto do Mercado da Ribeira

• Ceviche, cocktails peruanos elaborados com Pisco e muitos outros pratos típicos constituem o cardápio deste novo restaurante

Lisboa, Outubro de 2016 – Segundo Muelle, o restaurante 100% Peruano que tem como base uma forte paixão pelo mar e pela pesca, abriu portas na cidade de Lisboa. Inicialmente desenvolvido para servir o público que visitava as pequenas instalações numa pequena garagem em San Isidro, Lima, o Segundo Muelle conta hoje já com 17 restaurantes em todo o Mundo, chegando agora a Portugal, pelas mãos do Grupo Portugália Restauração.

Sabor, frescura e criatividade são algumas das características do Segundo Muelle e de todos os pratos desenvolvidos por Daniel Manrique, seu fundador. Com um cardápio composto unicamente por pratos 100% peruanos, são visíveis as influências de outras gastronomias, de países migrados ao longo dos anos para o Peru, como é o caso da cozinha espanhola, africana, chinesa, japonesa e italiana, originando uma culinária de fusão.

Dividida por influências, na ementa do Segundo Muelle o cliente vai poder encontrar pratos Chifa (fusão da cozinha chinesa com peruana), Nikei (fusão da gastronomia japonesa com peruana), mediterrânica (influencia espanhola e italiana), Crioula (influencia africana) e comidas nativas, onde o rei é o Ceviche - prato de origem peruana que tem por base o peixe cru marinado em sucos de citrinos. Uma carta composta por pratos exclusivos e inovadores, que pretendem marcar a diferença. A acompanhar estes pratos singulares, o Segundo Muelle dispõe ainda de uma ementa de cocktails peruanos, confecionados com o tradicional Pisco, com destaque para o Pisco Sour, o embaixador de todos os cocktails, um batido com pisco quebranta, sumo de lima e clara de ovo.

Para Daniel Manrique, fundador e responsável máximo do Segundo Muelle, “Estamos muito contentes por conseguirmos fazer com que o Segundo Muelle chegue a novos territórios, a novas culturas e a novos públicos. Era nosso objetivo entrar no mercado português e, felizmente, o Grupo Portugália Restauração, decidiu apostar em nós. Esperamos juntos conseguir crescer e alcançar muito bons resultados.”

Para Francisco Carvalho Martins, Administrador do Grupo Portugália Restauração, “Acreditamos que esta será uma aposta ganha no setor da Restauração em Portugal. Há já algum tempo que procurávamos um conceito diferenciador, criativo, e o Segundo Muelle é a aposta certa.”


Como nasce o Segundo Muelle…

Natural do Perú, Daniel Manrique sempre foi um apaixonado pelo mar, por surf e pela pequena vila onde, desde pequeno, passava férias com a sua família. Desde cedo se acostumou a manusear e a degustar o peixe mais fresco e de melhor qualidade que provinha das águas da praia do sul e que abastecia todo o distrito de San Bartolo.

Na praia com o mesmo nome aprendeu a pescar, e desde cedo, com 15 anos apenas, começou a demonstrar a sua grande paixão pelos ingredientes frescos, pelo menear do peixe acabado de pescar e aí desenvolveu o sonho de que um dia viria a ter um restaurante, onde não só serviria pratos por si confecionados com o peixe da região, como também os pratos de ceviche que a sua mãe preparava.

Anos mais tarde, enquanto dava os primeiros passos na faculdade, em parceria com um amigo e colega decide abrir um restaurante, numa pequena garagem em San Isidro, Lima, de apenas 40 metros quadrados e apenas quatro mesas, onde dava a provar as suas criações aos amigos que o visitavam. Com pouco mais de 20 anos e sem qualquer experiência no ramo da restauração, Daniel Manrique batiza este espaço com o nome de Segundo Muelle, em honra ao segundo molhe de San Bartolo onde havia passado grande parte da sua infância e adolescência.

A criatividade, o tempero especial dos pratos de Daniel e o amor que o próprio lhes confere fizeram soar o nome “Segundo Muelle” por toda a cidade de Lima e assim aumentar o potencial de negócio desta marca, sem nunca descartar a paixão pelo mar, pelos pratos e pela cidade de origem.

Com muita garra, paixão e criatividade Daniel Manrique e o Segundo Muelle conseguiram chegar onde se encontram hoje, contando com mais de 17 restaurantes, em 6 países, entre os quais se encontra agora Portugal.

quinta-feira, outubro 13, 2016

BOLO ESLAVO





Mais uma receita que saltou da minha 👉Bíblia Pantagruel. Um livro que traz receitas que nunca me desiludem. Mais um bolo para o patamar: bolo 2 ovos. Se não contarmos com os do creme. O próprio bolo só leva mesmo 2 ovos.

Ingredientes:
-180 g de açúcar (usei açúcar amarelo)
-230 g de farinha Branca de Neve
-125 g de manteiga
-125 g de leite azedo
-90 g de chocolate preto [utilizei Valrhona]
-2 ovos
-1 c. de chá bem cheia de fermento em pó
-1/4 de c. de baunilha em pó [usei liquida]
-creme de chocolate nom nata nº 3058*

Batem-se bem as gemas com o açúcar, liga-se-lhes o chocolate derretido em banho-maria com a manteiga, a baunilha e o leite e adiciona-se aos poucos a farinha Branca de Neve  [uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands] peneirada com o fermento, batendo sempre até fazer bolhas. Envolve-se levemente nas claras em castelo e divide-se a massa por duas formas iguais untadas. Leva-se a cozer a 180ºC em forno pré-aquecido (é rápido, teste do palito). Depois de frios unem-se com duas colheradas do creme e cobrem-se com o resto do creme.


P.S. Uma espátula de borracha é imprescindível para envolver a massa do bolo nas claras em castelo. Aqui mais receitas de bolos de 2 ovos.

Nota: O leite azedo já há anos que explico como se obtém: juntar uma colher de sopa de vinagre ou limão (prefiro vinagre) no leite e deixar descansar 10 minutos até ver que o leite está a coalhar "azedo".


*3058 Creme de chocolate com nata:
-125 g de chocolate em pó
-100 g de açúcar [usei 50 g de açúcar]
-1 c. de chá de Maizena
-3 ovos
-3 dl de leite
-2 dl de nata
-1/4 de c. de café de baunilha

Dissolvem-se no leite a Maizena e o chocolate e deitam-se as gemas batidas com o açúcar e a baunilha. Leva-se a lume muito brando, mexendo sempre até levantar a fervura. Tira-se do lume e incorpora-se na nata. Depois de perder o calor, envolve-se nas claras em castelo firme, levemente, sem bater, e emprega-se logo.

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quarta-feira, outubro 12, 2016

EMPADÃO DE ARROZ COM O RESTO DAS CARNES DO COZIDO À PORTUGUESA





Num dia de Agosto fiz cozido à Portuguesa, não ligando ao calor, não ligando a que seja uma comida de Inverno (que detesto). Apeteceu e fiz. Mas como todos sabemos, muito pouco que se faça é um prato que sobra imenso, pelo menos na minha casa. Das carnes que sobrou resolvi fazer um empadão, mas não de batata e sim de arroz.


Desfiei a carne e retirei todas as gorduras (o que eram inexistentes), mas tirei os nervos, cortei o chouriço de carne em bocados pequenos. Reservei. Num tacho coloquei uma cebola picada, 1 folha de louro e azeite. Levei o tacho ao lume a cozinhar a cebola até a mesma murchar (nunca deixo alourar) nessa altura juntei 100 ml de polpa de tomate e envolvi muito bem. Adicionei a carne e chouriço e em lume brando mexi só mesmo para envolver. Reguei com 50 ml de vinho branco, em lume brando deixei harmonizar sabores, no final rectifiquei o sal (pouco em causa a carne e chouriço já terem sal) e temperei com pimenta preta moída na hora e juntei um molho de coentros picados, envolvi já com o lume apagado.

Fiz o arroz na água de cozer as hortaliças e enchidos, por isso o sabor deste arroz ficou uma delicia. Num tabuleiro de barro coloquei uma camada de arroz, a carne e cobri com o resto de arroz. Levei ao forno a 180ºC o tempo de alourar o arroz (é o tempo de harmonizar sabores dentro do tabuleiro).

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"A gargalhada é o sol que varre o inverno do rosto humano."


(Victor Hugo)

terça-feira, outubro 11, 2016

MARMELADA BRANCA DE ODIVELAS


Como disse neste dia, os marmelos ditos biológicos chegaram este ano muito cedo a minha casa. Foi um dia de volta dos tachos e da marmelada Branca de Odivelas. Aqui na foto já só aparece uns quadradinhos embrulhados em papel de celofane, em estilo "miminhos". A quantidade que fiz, não tem nada a ver com a receita abaixo, fiz uma quantidade "quase" industrial. :) E foi vapt-vupt, só me resta uma tigela e 2 quadradinhos. :) Não, nem um quadradinho comi, mas fiz para oferecer, o que foi rápido.

Ingredientes:
-400 g de marmelos descascados e sem caroços
-800 g de açúcar
-200 ml de água de cozer os marmelos (coada)

Cortei os marmelos em quartos e coloquei-os numa tigela com água fria. Fui descascando os quartos da fruta e retirando o caroço, mas colocava de novo dentro da tigela de água fria. Passei-os por várias águas e coloquei a fruta num tacho cobertos com água fria. Levei o tacho a lume brando até a fruta estar bem cozida. Quando a fruta estava cozinhada reservei 200 ml da água. Passei a fruta por uma peneira com a ajuda de um garfo (parte mais chata). Coloquei de novo o tacho ao lume com o açúcar e a água reservada e deixei ferver até encontrar o ponto de pérola. Nessa altura juntei o polme da fruta passada pela peneira e reservada, envolvi muito bem com a vara de arames. Fui sempre mexendo até começar a ferver de novo. Retirei o tacho do lume e com a vara de arames fui batendo a marmelada, convém até a mistura estar fria. Deitei a mistura num tabuleiro de pyrex quadrado previamente esterilizado. Deixei de um dia para o outro. Na banca da cozinha coloquei uma folha de papel vegetal e virei o pyrex com a marmelada. Cortei quadrados (mais ou menos) e coloquei-os em papel vegetal. Depois é deixar ao sol para secar.

P.S. A história e a receita está aqui!

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"O caderno em branco chama-se tempo.
E nós somos autores de todos os capítulos que se desenrolam por fatos vividos, no livro da Eternidade."


(Chico Xavier)

segunda-feira, outubro 10, 2016

FRIOLEIRAS [APROVEITAMENTO DE CLARAS]





Estes biscoitos são uma maravilha, como eu costumo dizer: "A simplicidade no seu melhor". Claras habitam na minha arca, mas precisava de fazer uns biscoitos, mas também quero dar "cabo" das ditas,  preciso de espaço para as próximas. Resolvi consultar a minha 👉Bíblia Pantagruel, que tem sempre alguma surpresa só com claras, o caso destes biscoitos, que foi mesmo uma muito agradável.


Ingredientes:
-250 g de açúcar (usei 150 g de açúcar amarelo)
-250 g de farinha
-125 g de manteiga sem sal à temperatura ambiente
-6 claras de ovos
-1 limão pequeno raspa (utilizei a raspa de 1 limão grande)
-1/2 c. de café de fermento em pó

Bate-se a manteiga com o açúcar. Juntam-se a farinha peneirada com o fermento, a raspa do limão e, depois de bem batido, envolve-se nas claras em castelo. Coze-se no forno em tabuleiro untado. Volta-se para cima da mesa e corta-se em fatias delgadinhas, que voltam ao forno a alourarem. (Tabuleiro de 35 X 23 cm.)

P.S. Não é só o que aparece na foto, a caixa dos biscoitos que aparece na foto, estva cheia.

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sexta-feira, outubro 07, 2016

DOCE DE MORANGO E TOMATE





Tinha um resto de tomates "ditos" biológicos maduros, já estavam bem maduros, não podia deixar passar daquele dia, mas para doce a quantidade era pouca (600g) resolvi o problema quando abri a arca frigorífico e vi os morangos que tinha congelado em Junho também "ditos" biológicos em sacos de 1/2 kilo, retirei um saco que juntei aos tomates  pelados cortados em quartos num tacho . Adicionei 500 g de açúcar amarelo, 1 pau de canela e uma estrela de anis. Levei o tacho a lume brando para os morangos irem descongelando e misturando com os tomates e açúcar. Fui sempre mexendo até se misturar bem os sabores e ferver. Ao fim de 20 minutos de fervura retirei a estrela de anis e o pau de canela, com a ajuda da varinha mágica passei até ficar um puré. Levei de novo o tacho ao lume com o doce e deixei ferver até encontrar o ponto de estrada. Deitei o doce em frascos esterilizados.


P.S. Na foto está dois figos de piteira, pois foi o meu lanche com a fatia de pão barrado com o doce. Sabem o que digo? Delicia... :) de doce e até haver estes figos, como todos os dias, adoro!



"Conhecer não é demonstrar nem explicar, é aceder à visão."

(Antoine de Saint-Exupéry)

quinta-feira, outubro 06, 2016

PATÉ DE RICOTTA COM ERVAS



Uma entrada, que muito me agradou e ao meu pessoal. :) Fantástica.  Se não gostarem do sabor (forte) dos cominhos (sementes) usem sementes de mostarda, ou outras ao vosso gosto, mas não deixem de fazer.
Nota: do meu provador oficial (filho): Brutal.


Ingredientes:
-250 g de Ricota
-salsa q.b.
-manjericão q.b.
-sal q.b. (usei flor-de.sal)
-sementes de cominhos q.b.

Pique finamente a salsa, o manjericão e coloque-os numa tigela. Misture a Ricotta, junte um pouco de flor-de-sal e sementes de cominho e sirva o paté com fatias de pão torrado ou sem ser torrado. Cada um sabe dos seus gostos.

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Perguntaram ao Dalai Lama:
- O que mais te surpreende na Humanidade?
E ele respondeu:
- Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.

(Dalai Lama)


terça-feira, outubro 04, 2016

SHORTBREAD DE AMÊNDOA






Uns biscoitos brutais. De uma simplicidade que até dói. Experimentem e digam alguma coisa. Se acharem que devem. Eu continuarei a partilhar sempre o pouco que sei. Um bem haja para todas (os).


Ingredientes:
-175 g de manteiga à temperatura ambiente
-50 g de açúcar em pó
-1 gema de ovo pequena
-375 de farinha (usei 250 g de farinha integral e 125 g de miolo de amêndoa moído com pele)
-1/4 de fermento em pó
-1 c. de chá de essência de amêndoa.

Bati a manteiga com o açúcar em pó numa tigela até ficar leve e fofo. Juntei a gema a essência de amêndoa sem nunca deixar de bater. Adicionei a amêndoa moída e continuei a bater. Peneirei a farinha e fermento e continuei a bater (fica um granulado grosso) nessa altura com a ajuda das mãos amassei a massa até ficar macia. Moldei pequenos pedaços em bolas, coloquei em tabuleiros forrados com papel vegetal espaçadas entre si, e achatei-as ligeiramente com a palma da mão. Levei ao forno pré-aquecido durante 15 minutos (ficarem firmes ao toque e ligeiramente douradas). Entretanto num tabuleiro peneirei o dito com açúcar em pó. Deixei arrefecer durante 3 minutos os shortbread. Depois coloquei os shortbread no tabuleiro numa única camada (polvilhado previamente com açúcar em pó), e deixei arrefecer). Polvilhei por cima com mais açúcar em pó. Deu 30 biscoitos.

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"A desilusão é a visita da verdade."

(Chico Xavier)

segunda-feira, outubro 03, 2016

QUICHE DE FRANGO ASSADO



Comprei dois frangos assados, mas o apetite nesse dia nem era muito e sobrou um frango. No outro dia não gostamos do frango assado de compra requentado (velho), resolvi logo o problema. Retirei peles e ossos e coloquei o mesmo numa caixa no frigorífico há espera de solução para ele. Passado dois dias sai uma quiche com uma salada verde. Não há fotos do empratamento, neste dia o dia foi muito curto (um dia acelerado, não houve tempo para produções) :))) Mas quem me segue sabe que se digo (escrevo) que o meu provador oficial (filho) disse: brutal, é sempre para seguir para bingo. Certo? Vamos ver como fiz.

Há um tempo a esta parte, quando faço quiches não utilizo natas, mas se preferirem utilizar as mesmas saltam esta parte a seguir.

Numa tigela desfiz uma colher de sopa de farinha de trigo integral em 180 ml de leite magro e reservei.

A tarteira untei com manteiga e forrei com uma massa quebrada refrigerada do LIDL [uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands] que piquei o fundo com um garfo. Reservei no frigorífico.

Num tacho coloquei uma cebola picada, dois dentes de alho picados, uma folha de louro reguei com um fio de azeite e levei a lume brando. Fui sempre mexendo até a cebola ficar translúcida. Adicionei 2 tomates maduros sem pele cortado em pedaços e uma colher de sopa de polpa de tomate, envolvi muito bem, e deixei cozinhar sempre em lume brando, quando o tomate estava cozinhado refresquei com vinho branco (60 ml). Deixei evaporar o álcool  e juntei o frango sem peles e ossos que tinha reservado, nessa altura retirei a folha de louro e juntei um molho de coentros picados. Envolvi  muito bem e deixei harmonizar sabores. Bati 4 ovos (grandes) e juntei a farinha com o leite reservado, bati bem essa mistura que envolvi na mistura do frango, que de seguida deitei na tarteira forrada previamente com a massa. Levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, na prateleira inferior durante 30 minutos, ao fim desse tempo passei para a prateleira do meio e deixei acabar de cozinhar e alourar.

P.S. Se preferirem fazer a massa quebrada, há a receita no blog.

Notas: Gosto sempre de colocar as quiches no início da cozedura, na prateleira inferior, e a meio da cozedura passo para a prateleira do meio, as quinches ficam com a massa muito bem cozida no fundo.

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sexta-feira, setembro 30, 2016

GELADO DE DOCE DE OVOS





Gelados? Já nem digo mais nada. Quem me segue, já sabe a minha história  da frente para trás e de trás para a frente. Agora quem caiu aqui pela primeira vez e se estiver interessado na dita, se tiver  tempo, basta carregar no link na lateral da direita do blog onde diz gelados. :)



Gelado:
-3 claras
-50 g de açúcar
-400 ml de natas

Bati as claras em castelo com metade do açúcar e reservei. Bati as natas em chantilly com o restante açúcar, no final envolvi nas claras, quando bem envolvido deitei a mistura na sorveteira a trabalhar (pelo buraco) ao fim de 15 minutos, juntei o doce de ovos arrefecido (pelo buraco), deixei envolver levemente e desliguei (2 minutos). Comentário do meu provador oficial (filho): brutal. ;)

Doce de ovos:
-3 gemas
-125 g de açúcar
-60 ml de água
-vagem de baunilha

Coloco um tacho ao lume com a água, açúcar e a vagem de baunilha. Deixo fazer ponto de pérola (leve), depois retiro o tacho do lume e deixo arrefecer um pouco. Quando morno juntei as gemas batidas e envolvi muito bem com a vara de arames. Levo de novo ao lume até cozer as gemas e fazer o ponto de estrada.

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"Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho."


(Clarice Lispector)

quinta-feira, setembro 29, 2016

BOLO DE PISTACHIO






Numa das minhas visitas ao El Corte Inglês, descobri essência de pistachio, pensei logo fazer um bolo com esse mesmo sabor.




Ingredientes: bolo
-2 chávenas de farinha Branca de Neve
-1 chávena de açúcar amarelo
-150 g de manteiga (amolecida) (usei sem sal)
-4 colheres de sopa de leite
-4 ovos grandes
-1 c. de chá de essência de pistachio
-1 colher de chá de fermento
-raspas de 1 laranja
-200 g de pistachio com sal



Começar por misturar o leite (morno), os ovos e a essência de pistachio. Bater bem. À parte misturar a farinha Branca de Neve [uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands], o açúcar, o fermento e as raspas da laranja. Bater tudo muito bem. Adicionar a manteiga amolecida e ir juntando à mistura aos poucos até ficar tudo bem ligado.
Levei a cozer a forno pré-aquecido a 180ºC, em forma untada e polvilhada de farinha. A meio da cozedura, polvilhei o centro do bolo com o pistachio descascado e cortado grosseiramente.  Levou 50 minutos. No final "empoei" o bolo com açúcar em pó.

Nota: Utilizo sempre pistachio sem sal nas minhas sobremesas ou bolos. Mas apeteceu-me trocar as voltas e utilizar os mesmos com sal. Adoramos, o contraste saiu brutal. :)))

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