sexta-feira, setembro 12, 2014

CHAMUÇAS (PASTEIS) DE ERVILHAS E BATATA DOCE COM IOGURTE DE PEPINO (RAITA)



Comprei um livro "Cozinhar para os amigos". Eu sei que disse que não comprava mais nenhum livro de culinária. Ok, confesso, não sou capaz .:) Esta receita saltou do dito. O meu filho adora o tempero indiano, dai este livro vir comigo.


As chamuças são umas deliciosas empadinhas indianas recheadas de verduras ou de carne ou de ambas as coisas combinadas.

Ingredientes:
-1 batata média (200g) cortada (não usei)
-1 batata-doce média (400g) cortada (usei duas 700g)
-125 g de ervilhas congeladas
-125 g de manteiga aclarada (ghee)
-1 cebola média picadinha
-1 dente de alho moído
-2 c. de chá de gengibre fresco ralado
-1 c. de café de cominhos moídos
-1/2 colher de coentros em pó
-1 c. de café de garan masala
-óleo de amendoim (para fritar)
- massa folhada (usei 2 do LIDL)
  

Raita (iogurte de pepino)
-1 pepino sem sementes e ralado
-1 c. de sopa de hortelã fresca cortada grosseiramente
-200 g de iogurte natural (usei 2 iogurtes grego do LIDL)
-1 dente de alho moído
-1 c. de sopa de sumo de limão


Primeiro cozi as batatas e ervilhas separadamente quando cozidas escorri. Entretanto numa frigideira coloquei a manteiga aclarada (ghee) numa frigideira média; refoguei a cebola, o alho e o gengibre, mexendo sempre até a cebola ficar translúcida. Acrescentei as especiarias e deixei a frigideira ao lume até soltar os respetivos aromas. Esmaguei as batatas e ervilhas cozidas com um esmagador até ficar uma mistura macia. Juntei a cebola com as especiarias ao puré e envolvi muito bem. Recortei círculos de massa folhada, coloquei uma colher de sobremesa de recheio no meio e depois fechei. Aqueci o óleo de amendoim numa fritadeira e fritei as chamuças em óleo abundante até aloirarem. Escorri-as em papel absorvente. Servi acompanhadas com raita (iogurte de pepino).

Iogurte de pepino: Ralei o pepino e juntei os ingredientes, envolvi muito bem. Este preparado chama-se raita.

"Antes de começar o trabalho de modificar o mundo, dê três voltas dentro de sua casa."

(Provérbio Chinês)

quinta-feira, setembro 11, 2014

GELADO DE AMORAS COM QUEIJO QUARK



Amoras, moram na minha arca. Nunca compro, pois "chichada" sabe bem. :) apesar que este ano as amoras ficaram minorcas, não se desenvolveram muito. A culpa só pode ter sido da "tanga" do Verão? Que esteve sempre mascarado a Primavera e Outono. :( Mas, tenho esperança que ainda venha calor, o que eu adoro. :) Resolvi fazer este gelado, troquei as natas por queijo quark magro.


Ingredientes:
-400 g de amoras lavadas e enxutas com papel de cozinha
-150 g de açúcar
-1 vagem de baunilha
-400 g de queijo quark
-200 ml de leite

Coloquei numa tigela as amoras e o açúcar e triturei tudo com a varinha mágica até ficar cremoso. Cortei a vagem de baunilha longitudinalmente com uma faca, retirei o miolo raspando e juntei à mistura das amoras envolvi muito bem. Numa tigela com a vara de arames bati o queijo com o leite até fazer uma mistura cremosa que juntei à mistura reservada das amoras, envolvi muito bem. Deitei a mistura na sorveteira a trabalhar. Levou 20 minutos.

"No meio do inverno, aprendi que existia em mim um invencível verão."
 
(Albert Camus)

quarta-feira, setembro 10, 2014

BISCOITOS DE PISTÁCIOS




Uns biscoitos para acompanhar com um chá ou café fantásticos ou brutais como o meu provador oficial (filho) diz/disse. :) Uma receita para aproveitar as claras. Tenho sempre claras congeladas em caixas de tupperware pequenas. Coloco 3 claras em cada caixa, quando preciso é só deixar descongelar. Vamos ver como fiz.


Ingredientes:
-3 claras de ovo
-75 g de açúcar
-raspa de 1 laranja
-110 g de farinha
-110 g de pistácios sem sal descascados


Untei e forrei com papel vegetal uma forma de bolo inglês. Reservei. Com a batedeira bati as claras em ponto de neve firme. Misturei pouco a pouco o açúcar sem nunca deixar de bater. Adicionei a casca ralada da laranja a farinha e com uma colher de pau envolvi. Juntei os pistácios e envolvi, deitei a mistura na forma reservada e levei ao forno pré-aquecido a 180ºC. Até alourar ligeiramente, no meu forno levou 30 minutos. Deixei arrefecer na forma. Ao fim desse tempo embrulhei o bolo? Em papel vegetal e deixei de um dia para o outro. No dia seguinte cortei em tiras finas que coloquei num tabuleiro e levei ao forno pré-aquecido a 160ºC. Durante 15 minutos ou até que fiquem estaladiças. Quando frias guardar em caixa de biscoitos fechada. Aguenta muito tempo se aguentar. :)

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.

(Augusto Branco)

terça-feira, setembro 09, 2014

ASINHAS DE FRANGO COM MEL E CARIL



Uma receita simples e brutal. Saltou do meu livro "Cozinhar para os amigos". O meu provador oficial (filho) disse: brutalíssimo...


Ingredientes:
-2 kg de asinhas de frango
-80 ml de mel
-2 colheres sopa de massa de caril
-80 ml de molho teriyaki
-2 colheres de sopa de óleo de amendoim

 Cortei as asinhas em 3 partes pelas articulações. Eliminei as pontas. Misturei os ingredientes todos numa tigela grande. Coloquei as asinhas nessa mistura e envolvi muito bem as mesmas. Tapei a tigela com película aderente e deixei no frigorífico de um dia para o outro. Coloquei o frango sem escorrer sobre a grelha do forno com o tabuleiro por baixo e levei ao forno pré-aquecido na parte superior (grill) a 220ºC. O tempo de cozinhar e tostar, virei as asinhas a meio. No meu forno levou à volta de 40 minutos. Servi com arroz frito e uma salada.

"Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira."
 
(Johann Goethe)

 

segunda-feira, setembro 08, 2014

PAVLOVA TIRAMISÙ



Como já tenho dito, claras tenho sempre congeladas. Retirei duas caixas da arca (coloco sempre em caixas pequenas 3 claras, assim sei sempre a quantidade e se preciso é descongelar uma, duas ou mais caixas). Resolvi fazer uma sobremesa com dois sabores ou seja: "dois em um" que ficou simplesmente de outra dimensão. Pavlovas tenho aqui várias. Tiramisù também tenho aqui os tradicionais. Desta vez apeteceu-me ousar, e sim, a vida é mesmo para quem ousa. :) Vamos ver como fiz.

Tiramisú, que literalmente quer dizer em italiano «levanta-me», é uma sobremesa que se costuma fazer com savoiardi (biscoitos de soletilla) (nós fazemos com palitos de la reine) molhados em café e marsala (licor italiano) e sobrepostos depois em camadas com mascarpone.


Ingredientes do merengue:
-6 claras
-270 g de açúcar
-1 colher de (sopa) de vinagre
-1 colher de (sopa) de Maizena

Bati as claras em castelo, quando batidas juntei metade do açúcar e voltei a bater até fazer picos. Juntei o resto do açúcar, Maizena e o vinagre e envolvi muito bem com a vara de arames sem bater. Untei com manteiga dois tabuleiros. Coloquei o merengue no meio dos tabuleiros. Com uma colher de (sopa) fui espalhando até fazer um circulo. Levei ao forno pré-aquecido a 150ºC, durante 1 hora. Ao fim desse tempo desliguei. A meio da cozedura como fiz duas pavlovas troquei as posições dos tabuleiros, o que estava em cima passou para baixo e o inverso.


Recheio de café: 
 -2 colheres de café de café instantâneo granulado
-2 colheres de sobremesa de água quente
-400 ml de natas para bater
-250 g de queijo mascarpone
-60 ml de licor de café
Misturei o café e a água numa chávena, mexi até o granulado se dissolver. Com a batedeira bati as natas até que ficassem firmes. Juntei a mistura de café e o queijo mascarpone previamente batido e o licor, bati tudo muito bem até estar tudo incorporado.

Montagem: Num prato coloquei um disco de merengue. Cobri com o recheio de café e ralei chocolate preto (Cacao Sampanka) por cima abundantemente. Coloquei o outro disco por cima do recheio e voltei a colocar o resto do recheio de café, ralei chocolate. Servir frio.


A maior aventura de um ser humano é viajar,
E a maior viagem que alguém pode empreender
É para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram...

(Augusto Cury)

sexta-feira, setembro 05, 2014

HAMBURGUER DE FRANGO E PERU EM BOLO DO CACO




Os meus filhos adoram hambúrgueres, fora de casa comem de todas as marcas e qualidades. Em casa tento fazer com carne de qualidade, peço na altura para passar pela máquina a carne escolhida  sem nervos e gorduras. O filho já não mora comigo, mas a filha  sim, e continua a gostar, e não posso deixar de fazer. Resolvi fazer hambúrguer de carne de frango e peru. Vamos ver como fiz.




Ingredientes:
-bolo do caco
-1 peito de frango
-1 bife de peru grosso
-1 1/2 cebola
-salsa picada
-sal marinho
-pimenta preta moída na altura
-1 c. de sopa de pão ralado
-azeite virgem
-2 c. de sopa de manteiga
-2 c. de sopa de vinagre balsâmico

Mandei picar um peito de frango limpo de gorduras e nervos (tem pouco, mas tem) e uma tira (bife) de peru sem os ditos também. Numa tigela coloquei as carnes cebola finamente picada, salsa picada, temperei com sal marinho e pimenta-preta moída na hora, envolvi tudo muito bem. Juntei 1 c. de sobremesa de pão-ralado para ajudar a moldar o hambúrguer. Reguei com um fio de azeite e embrulhei em papel-vegetal. Reservei 1 hora. Numa frigideira coloquei uma cebola cortada às rodelas, 2 c. de sopa de manteiga e deixei a cebola cozinhar até ficar translúcida, nessa altura juntei 1 c. de sopa de azeite e envolvi bem. Juntei o hambúrguer e deixei cozinhar em lume brando, primeiro de um lado e depois de outro. Quando cozinhado (com carnes brancas cozinho bem, se for com carnes vermelhas gostamos de mal cozinhados). Retiro o hambúrguer e junto ao molho o vinagre balsâmico em lume alto deixo reduzir. Junto o hambúrguer para tomar e harmonizar sabores. Abri o bolo de caco ao meio e aqueci o mesmo num grelhador. Coloquei uma parte no prato e coloquei 1 c. de sopa de molho por cima do bolo do caco, coloquei alface, hambúrguer, tomates cerejas abertos ao meio e a cebola. Molhei a parte de cima do bolo de caco com o molho e coloquei a tapar o hambúrguer.

Nota: O pão-ralado serve para ajudar a moldar o hambúrguer pois sendo de carnes brancas como sabem a carne pegasse às mãos com a ajuda do dito isso já não acontece, na carne de vaca ou porco não utilizo. Ah, e mete-me um pouco de confusão aqueles hambúrgueres já feitos que se vendem nos superes, mas claro, se quiserem utilizar desses cada um sabe de si. O bolo do caco, desde que se vende aqui, é visita assídua de minha casa.




"Se algumas pessoas se afastarem de você, não fique triste, isso é resposta da oração: “livrai-me de todo mal, amém."

(Caio Fernando Abreu)

P.S. Nem mais😎

quinta-feira, setembro 04, 2014

BOLACHAS DE AVEIA E NUTELLA




Andava eu na pesquisa de uma receita de bolachas com aveia, já tenho várias receitas no blog mas queria outra, e fui dar aqui. Gostei da receita e do cantinho. Parabéns!


Ingredientes:

140 gramas de manteiga
140 gramas de açúcar amarelo mascavado
140 gramas de farinha
180 gramas de aveia
1 ovo L
100 gramas de nutella
1 colher de café de fermento em pó
1 colher de café de sal



Bater a manteiga amolecida com o açúcar. Juntar o ovo e bater. Juntar a nutella e bater. Juntar a farinha peneirada com o sal e o fermento. Envolver bem. Juntar a aveia e envolver bem. Retirar uma colher da massa e colocar num tabuleiro com papel vegetal. Levar ao forno durante 15 minutos a 180º.
 
"Depois que cresci... Sempre prefiro ser salva por uma critica do que arruinada com um elogio."

(Crys Rangel)

quarta-feira, setembro 03, 2014

BOLO COM LARANJA EM CALDA




Esta receita saltou do meu caderninho :) que delicia de caderninho e bolo. Vamos à receita.

Ingredientes:
-125 g de manteiga
-110 g de açúcar
-2 ovos
-260 g de farinha
-1 colher de chá de fermento
-125 ml de leite
-raspa de 2 laranjas
-60 ml de sumo de laranja



Calda de laranja:
-250 ml de sumo de laranja
-110 g de açúcar

Untei e forrei com papel vegetal uma forma de bolo inglês. Reservei. Bati com a batedeira a manteiga e açúcar até obter uma mistura fofa. Adicionei os ovos, um a um, batendo bem entre cada adição até que fiquem bem dissolvidos. Juntei a farinha misturada com o fermento por duas vezes, o leite, raspa e o sumo da laranja sem deixar de bater. Deitei a mistura na forma reservada e levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 50 minutos. Ao fim desse tempo desenformei o bolo retirei o papel vegetal e voltei a colocar o bolo na forma. Reguei com a calda quente e deixei na forma até arrefecer.



Calda de laranja: Misturei o sumo e o açúcar num tacho. Levei a lume brando sempre a mexer, sem deixar ferver, até que o açúcar se dissolvesse. Nessa altura aumento o lume para o máximo só o tempo para levantar fervura. De seguida voltou a lume brando, sem mexer, durante 10 minutos, o tempo que levou a espessar a calda ligeiramente.

"Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo."
 
(Oscar Wilde)
 

terça-feira, setembro 02, 2014

SHIUUUU, VINAGRE DICA #6


(Imagem retirada na net)
Não tem nada a ver com comida. Mas penso que é uma dica importante, por isso juntei ao patamar das dicas.  Nas minhas casas de banho, as banheiras sempre tive cortinados de plástico mais tarde de outras matérias, já em casa dos meus pais era assim. Que passado um tempo ficavam com humidade  e lá tinham que ir para a máquina da roupa com uma toalha de turco (ajuda a tirar a sujidade dos cortinados) e vinagre. Saiam limpinhos até à próxima. Quando comprei esta casa, as casas de banho já tinha instalado no poliban e banheira aquelas divisórias. Ok, fiquei contente pois pensei no trabalho que me poupava (o tirar, lavar, colocar e comprar cortinados, pois ao fim de algumas lavagens eu já não gostava do que via). Mas ao fim de algum tempo comprovei que não é só passar um pano e secar como fui informada. O calcário deixa marcas que para mulheres como eu que adoro, mas adoro mesmo ver os vidros translúcidos fico irritada. Sempre comprei aqueles produtos caros, contra, ou limpa o calcário do vidros. Marcas? É tudo a mesma tanga. Há dois anos renovei as estruturas do poliban e banheira, pois os anteriores já não me agradavam. Mais novas marcas de produtos no mercado, ah, aquilo é tão fácil e limpa tudo. :) Mais uma vez fui enganada. Comecei a ver de novo marcas nos vidros, mesmo com muito cuidado, que eu tenha (sou daquelas mulheres maníacas com limpezas) já começava a ficar chateada, pois via marcas que não saia com os produtos e depois com o limpa vidros. Lembrei-me do vinagre que desde miúda via a minha mãe e depois eu, que usava na lavagem dos cortinados, se o vinagre tirava a sujidade, que os melhores detergentes não tirava, será que não tira o calcário? Experimentei embeber um pano branco com vinagre e passar nos vidros. Milagre? Para mim é, pois retirou todas as manchas que já teimavam não sair, apesar da recente aquisição das estruturas. Fiquei feliz :) parece que tinha descoberto a pólvora. :) Um frasco de vinagre de 1L branco custa barato, e dura imenso para este fim. O que vou poupar em detergentes e já não falando sobre o ambiente, mas esse tema deixo para os/as especialistas, pois eu sou uma leiga no assunto. Se a informação interessar, óptimo, senão esqueçam o que leram ok?

P.S. Na TV os anúncios de detergentes, são uma maravilha. Limpam, lavam, tiram nódoas etc. Grande tanga. Faz me lembrar as desilusões dos meus filhos quando eram crianças, e pediam algum brinquedo que dava na TV. Eu comprava e principalmente o meu filho ficava chateado dizia logo: -Ó mãe, não faz o mesmo, eles enganaram. :) É assim que eu me sinto. Ah, e nódoas da roupa eu tiro-as todas sejam de gordura ou não é com sabão azul e branco. Faço assim: vejo onde está a nódoa, e com o sabão azul e branco molhado esfrego na nódoa, reservo um pouco. Depois com água a ferver molho o sitio da nódoa e esfrego bem, passo por água limpa e depois lavo a peça de roupa normalmente na máquina, e "voilá" desaparece por completo. Tenho 55 anos e sempre fiz assim. Nunca comprei aqueles produtos ditos milagrosos (tanga). Se vos servir mais esta dica sirvam-se, senão como disse mais atrás  esqueçam o que leram. :)

segunda-feira, setembro 01, 2014

PAVLOVA DE CHOCOLATE COM GELADO DE MIRTILOS



Tinha 4 claras que sobrou de uma sobremesa. Congelar não queria pois já tenho bastantes. Lembrei-me da receita da minha amiga Sandra. Como estava em lista de espera para saborear a pavlova com gelado, nem foi tarde, nem foi cedo. Seguiu para "bingo". Resolvi fazer mini pavlovas (individuais). Olhei para dentro do frigorífico para me inspirar no sabor do gelado. Tinha  mirtilos saltaram logo para fora e acompanhar 4 iogurtes gregos simples açucarados do LIDL. Vamos ver como fiz o gelado.


Ingredientes do gelado:
-250 g de mirtilos
-500 ml de iogurte grego açucarado

No liquidificador coloquei os ingredientes e fiz um polme. Deitei o mesmo na sorveteira a trabalhar, levou 20 minutos. Neste gelado não coloquei açúcar, os iogurtes já tinham que baste, além que o gelado era para acompanhar as pavlovas que já tem açúcar suficiente. Mas se fizerem o gelado para comer só e quiserem acrescentar um pouco de açúcar, acrescentem ao vosso gosto, que como sabem o mirtilo tem um leve sabor a amargo (que adoro).


Ingredientes do merengue:
-4 claras
-200 g de açúcar
-1 colher de (sobremesa) de vinagre
-1 colher de (sobremesa) de Maizena
-1 colher de (chá) de cacau em pó (usei Cacao Sampaka)

 Bati as claras em castelo, quando batidas juntei metade do açúcar e voltei a bater até fazer picos. Juntei o resto do açúcar, farinha, cacau e o vinagre e envolvi muito bem com a vara de arames sem bater. Untei com manteiga um tabuleiro (daqueles de bolachas/biscoitos, sem laterais) fiz 3 montinhos com o merengue. Com uma colher de (sopa) fui espalhando até fazer 3 círculos. Levei ao forno pré-aquecido a 150ºC, durante 1 hora. Ao fim desse tempo desliguei o forno e deixei o merengue arrefecer dentro do (forno).

Montagem: Colocar as pavlovas e colocar uma bola de gelado de mirtilo e regar com um doce de mirtilo que fiz para regar as pavlovas. Num tacho coloquei 125g de mirtilos, 20 g de açúcar branco e 2 colheres de sopa de água, levei a lume médio sempre a mexer, até ficar com uma textura de doce, o que foi rápido, pois a quantidade foi mínimo.


"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."

(Albert Einstein)

sábado, agosto 30, 2014

SEMPRE MAIS DO MESMO



                                                              (Imagem retirada na net)
Em Julho resolvi comprar outro liquidificador. Tinha um que ainda trabalhava, mas estava já um pouco "feinho". Era/é grande com o copo em plástico. Estava-me a apetecer trocar :) O copo já tinha caído e partiu uma ponta que foi colada. Desde que fui mãe, ou seja há 35 anos sempre tive liquidificador, o meu 1º comprei em Espanha nas férias tinha a minha filha 3 meses. não "vivo" sem esse utensilio, não estou a dizer que seja indispensável, para mim é! Para fazer batidos que os filhos desde pequenos sempre adoraram, sumos, fazer as misturas dos meus gelados, etc. Mas nunca tive problema de encontrar liquidificadores, este ano "por obra do espirito santo" foi sumiço que lhes deu, ou eram pequenos (os meus sempre foram de tamanho grande) ou tinham os copos de plástico (queria de vidro) ou porque não gostava da cor, tive alguma dificuldade de encontrar. Os que eu gostava e queria estavam esgotados, e depois eu sou aquela eterna chatinha se coloco uma coisa na cabeça não venham com as ladainhas, ah, este é melhor, ah, este dura mais, ah, este até é mais bonito, estou-me lixando para a opinião dos outros, que até podem ter razão, mas é a razão deles e não a minha, e é com a minha que eu durmo. Quando numa dessas minhas procuras eu comento: Nunca tive tanta dificuldade de encontrar um liquidificador como agora, a minha filha diz logo, mãe não te esqueças da "febre" das dietas e sumos detox, bolas, nem me tinha lembrado desse pormenor, é verdade, agora até dá vómitos os blogs é só alimentação dita saudável,:) eles são batidos, sumos e misturas de fruta com sementes e fibras, eu fiquei a pensar, este povinho é mesmo de carneiradas, vai tudo atrás. Mas cada um é como é, já a minha saudosa mãe dizia "mix ou max, max ou mix" cada um é livre de fazer o que mais prazer lhe dá. Como não sou de desistir lá encontramos o dito no Continente do Seixal. :) Ufa, estava a ver que não.

sexta-feira, agosto 29, 2014

OVOS BENEDITINA EM BOLO DO CACO


Crê-se que a origem destes clássicos ovos beneditina (duas metades de pãozinho inglês torrado, ovos escalfados com as gemas líquidas, bacon estaladiço e molho holandês com limão) remota à década de 1920, quando um financeiro de Wall Street chamado Benedito se queixou ao chefe do famoso restaurante Delmonico`s, de Manhattan, que o menu estava sem interesse. Este prato foi uma forma de o chefe agradar ao seu assíduo (e muito rico) cliente.


A Isabel como não estava em Wall Street e tinha comprado  o bolo do caco no Continente resolvi alterar o tal do pãozinho inglês. :) Também alterei o bacon, usei fiambre de frango no forno. Vou colocar a receita original, com as minhas alterações.


Ingredientes:
-ovos
-pãezinhos (bolo do caco)
-bacon estaladiço (fiambre de frango no forno)

Molho Holandês:
-60 ml de vinagre de vinho branco
-3 gãos de pimenta-preta
-1 folha de louro
-2 gemas de ovo
-125 g de manteiga derretida
-1 colher de sobremesa de sumo de limão

Escalfar os ovos, um a um, num tacho com água a ferver, sem tapar, até que estejam no ponto; escorri-os em papel absorvente (papel de cozinha).
De seguida cortei os pãezinhos (bolos de caco) ao meio; torrei-os até que fiquem estaladiços e ligeiramente alourados.
Coloquei um pãozinho (bolo do caco) aberto em cada prato e colocar o bacon estaladiço (fiambre de frango no forno) coloquei o ovo escalfado e um pouco de molho holandês.

Molho holandês: Misturei o vinagre, os grãos de pimenta e a folha de louro num tacho; esperei que fervesse. Deixei depois em lume brando, sem tapar, até reduzir para metade. Deixei arrefecer. Numa tigela de vidro coloquei as gemas e bati com a batedeira, sem desligar juntei gradualmente 1 colherzinha de manteiga derretida (deve estar quente): bati até que a mistura começou a engrossar. De seguida, com a batedeira sempre a trabalhar, fui acrescentando 2 colheres de mistura do vinagre e colherzinhas de manteiga derretida. Continuei a bater até que o molho espesse e se tenha misturado toda a manteiga e o vinagre; juntei o sumo de limão.

Notas: Em Wall Street serve-se os ovos beneditina ao pequeno-almoço, eu servi como  refeição onde acompanhou uma sopa de feijão verde.



"O rio só atinge o seu objetivo porque aprendeu a contornar os obstáculos."

(Desconhecido)


JORGE PALMA " PORTUGAL, PORTUGAL"


Gostei ontem, do concerto de Jorge Palma. O Povo inclusive eu (também sou Povo) uniram-se para cantar "Portugal, Portugal". Arrepiou. Talvez tenha sido uma mensagem, quem sabe!?!?

quinta-feira, agosto 28, 2014

ARGOLINHAS (DA MINHA MÃE)




Estava daqueles dias nostálgica, com uma enorme saudade dos meus pais. Na véspera tinha estado a falar com o meu filho sobre o meu pai, sobre situações que enquanto somos novos e temos a "mania" que sabemos tudo. Com o caminhar na estrada da vida comprovamos que estávamos enganados (enganada, eu). :( Mas como disse, estava com saudades, aliás as saudades não me abandonam. A vida vai-se levando, mas há sempre um vazio, eu continuo com esse vazio. Não vos quero chatear com as minhas nostalgias, mas já disse várias vezes a minha mãe era uma cozinheira de mão cheia, tudo o que ela fazia era um manjar dos Deuses, mas nunca foi muito de doces, na minha memória não tenho grandes lembranças, a não ser do doce de tomate da minha mãe que era de se comer ajoelhada, do arroz doce, bolo de bolacha, fatias paridas e destas argolinhas que desde que me conheço por gente que via a minha mãe fazer. Era uma alegria quando eu via a minha mãe a separar os ingredientes e vê-la a colocar a farinha em monte na bancada, só podia ser as argolinhas ou os famosos pasteis de massa tenra que a minha mãe fazia. Mas se na véspera não tinha sido cozido à portuguesa nem carne estufada (sim, ela fazia os pasteis com a carne que sobrava) só podia ser as argolinhas, e a Belinha (eu) pequena que mal chegava à banca da cozinha ia logo buscar o meu banquinho  para a ajudar a minha mãe, ela dava-me massa para eu esticar ou enrolar o caso destas argolinhas. Nunca vi a minha mãe pesar ingredientes tinha uma balança de cozinha mas nem sei se alguma vez pesou alguma coisa, depois a balança desapareceu (com certeza deu) a minha mãe fazia tudo a olho, a experiência já era mais que muita. Quando fiz o blog de culinária, ouve um dia que lhe pedi: mãe dê-me a receita das argolinhas que a mãe faz! A minha mãe disse logo a receita mas sem quantidades. :) Ok mas e as quantidades mãe? A mãe faz tudo a olho, tens que estar ao pé de mim e ires pesando ou medindo para saberes as quantidades. Tudo bem. Só que entretanto o  meu pai adoeceu, nem nunca mais me lembrei das argolinhas, depois foi a partida dele e logo de seguida a doença da minha mãe que as argolinhas ficaram esquecidas no tempo. Neste dia de nostalgia, lembrei-me já tinha falado com a minha filha destas argolinhas, nem foi tarde nem foi cedo, fui para a cozinha e fui fazer, as quantidades fiz as minhas, a maneira de executar foi como a minha mãe fazia.



Na banca da cozinha coloquei a farinha 300g com uma colher de café mal cheia de fermento. Fiz um buraco no meio onde coloquei 50 g de manteiga amolecida e um ovo. Fui envolvendo com as mãos onde fui juntando leite pouco a pouco (ao todo 3 colheres de sopa) para fazer uma massa homogénea, ainda juntei mais duas colheres de sopa de farinha até encontrar a tal textura da massa, sem se pegar às mãos e banca. Fiz rolinhos de massa que depois uni com um "estilo" de laço. Levei a fritar em óleo quente até aloirarem. Escorri em papel de cozinha e depois foi envolver em açúcar e canela. As argolinhas da minha mãe ficavam todas do mesmo tamanho, tal era a sua destreza com a massa, as minhas ficaram de vários tamanhos. O importante, tive um "momento" com a minha mãe, onde está deve-se ter rido com a minha falta de jeito a fazer os lacinhos. Obrigada mãe.

"Saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos."

(Bob Marley)
 

quarta-feira, agosto 27, 2014

A MORTE

                                      (Imagem retirada na net)

Mais um jovem que partiu. Foi dias a dar nas notícias sobre o jovem Arq. que foi esfaqueado no cais do Sodré. O Diogo foi colega do meu filho de curso e eram amigos. Ainda há tão pouco tempo eu tinha falado sobre a perda de um filho, não vou acrescentar mais nenhuma palavra. Estou com os pais do Diogo na dor. 😢 Descansa em paz Diogo.🙏

SOPA DE BELDROEGAS À ANTIGA



Fui ao mercado e encontrei beldroegas, resolvi comprar para fazer sopa. Com 55 anos nunca tinha comido. Ok, há sempre uma primeira vez para tudo. Quando estava no "auge" da minha carreira (era nova) à porta do Supermercado Europa na Amadora estava lá um senhor que pelos trajes devia ser Alentejano, com um cesto cheio de ervas, as vezes que passei e vi o senhor,  podem crer que foi muitos anos, aliás nem sei se lá continua, nunca parei, olhava mas como não conhecia o que o senhor vendia seguia. Mas ele tinha clientes para os seus produtos, na Amadora uma grande parte da população eram do Alentejo, então as pessoas sabiam o que estavam a comprar. Com o andar da "carruagem"  (idade) estou mais curiosa dos sabores. Resolvi fazer uma sopa do meu livro Cozinha Regional Portuguesa de Maria Odete Cortes Valente. Vamos ver como fiz


Ingredientes:
-1 ramo de beldroegas
-80 g de manteiga
-2 cebolas médias
-500 g de batatas
-1 ramo de salsa
-6 dentes de alho
-1 c. de (chá) de pimentão doce (colorau)
-3 ovos inteiros
-240 g de pão duro
-água suficiente para a sopa
-sal e pimenta

Levei a manteiga ao lume num tacho com as cebolas, os dentes de alho e salsa picados. Logo que a cebola ficou translúcida juntei as beldroegas bem lavadas e feitas aos raminhos. Refoguei e adicionei a água suficiente para a sopa. Juntei as batatas descascadas e cortadas às rodelas. Temperei com sal, pimenta e colorau. Quando estava pronto (batatas cozidas) juntei os ovos previamente batidos.  Coze e deita-se a sopa numa terrina sobre o pão cortado às fatias.

Nota: Não utilizei o pão. Para mim, batatas com pão é demais, preferi comer a sopa sem o pão. Mas passei a receita tal e qual o livro. Pronto agora a minha sincera opinião, não fiquei fã de beldroegas, mas talvez não tenha escolhido a melhor receita nem sei.


"Ao envelhecer, parei de escutar o que as pessoas dizem. Agora só presto atenção ao que elas fazem."

(Andrew Carnegie)

terça-feira, agosto 26, 2014

CRÈME BRÛLÉE


Crème Brûlée adoro. A primeira vez que comi tal iguaria foi no Ano de 1992 quando fui à Disneyland  Paris com os filhos. Depois fiz várias vezes a receita, mas há muito tempo que não fazia, ou comi. Ou seja o blog faz destas coisas, esquecer o que de melhor e simples existe. Há imenso tempo que ando para fazer, mas quando vi esta receita resolvi fazer. Mais uma vez foi pra lista de espera, ainda tenho que vir várias encarnações, para ficar em dia com a minha lista de espera. :) Só que em vez de Alfazema usei vagem de baunilha, pois é o sabor que mais gosto.

Ingredientes:
-1/2 litro de leite
-1,5 dl de natas
-1 vagem de baunilha
-8 gemas
-200 gr. de açúcar branco
-açúcar mascavado claro para queimar (usei Moreno)

Leve o leite ao lume com a nata e o miolo da vagem de baunilha e deixe levantar fervura.
Retire o leite do lume e deixe repousar, para ganhar sabor, por uns quinze minutos. Findo esse tempo, coe o leite. (Não coei)
Bata as gemas com o açúcar. Junte-lhes o leite, mexendo sempre.
Coe este preparado e distribua-o por ramequins, ou seja, pequenas taças de louça que possam ser levadas ao forno.
Pré-aqueça o forno, a 150C.
Leve os ramequins ao forno, em banho-maria, por uns 40 minutos, ou até que o creme fique firme.
Deixe arrefecer e mantenha-os no frigorífico até ao momento de servir.
Polvilhei os ramequins de açúcar moreno e queimei com  maçarico.


Como tinha comprado morangos e esta (minha) cabeça não para, pensei vou fazer um miminho. Lavei uns morangos (um por pessoa) com papel de cozinha enxuguei os mesmos e com o bico de uma faca retirei o interior dos morangos, mas com muito cuidado para não furar a fruta. Cortei a base para os morangos ficarem direitos. Recheei-os com crème brûlée e polvilhei com o açúcar moreno e lá fui de queimar com o maçarico, pensei, se não ficar bom também com certeza mau de todo não fica. Surpresa, ficou sublime :) as várias texturas, e sabores deu um casamento, para mim perfeito. Experimentem antes de pensarem a Isabel surtou, eu sei que já há muito que surtei, mas foi saudavelmente podem crer ;)
P.S. Os morangos fazerem na altura de servir. Encher com o crème brûlée já feito ok?
"Fracassar não é cair; é recusar-se a levantar."
(Provérbio Chinês)

segunda-feira, agosto 25, 2014

CARAPAUS ALIMADOS À ALGARVIA

 
 

Apesar de adorar peixe e carapaus, nunca tinha comido carapaus alimados, sempre tive curiosidade de fazer, mas o tempo foi passando. Quando vi a receita da minha amiga Sandra, fiquei logo de antenas no ar. :) Mesmo assim foi passando o tempo, até que um belo dia estava eu na fila do peixe (espera de senha) vi os ditos e lembrei-me da receita da Sandra, vieram logo comigo. Eu trouxe a receita e texto tal e qual a Sandra escreveu, pois achei o máximo. :) Só a quantidade que fiz foi menor que a receita. Mas cada um sabe as suas necessidades ok?



Atã mó! Lá nã tens p’xinho alimado, miga? Má q’jêt?
Traduzido do Algarvio: Então moça? Lá não tens peixinho alimado, miga? Mas que jeito?
Quando fui ao Mercado e vi os carapaus, apeteceram-me uns carapaus à Algarvia.
Em pleno mês de Outubro, ainda estamos nos 30 graus e apetece comidas frescas.
Cheguei a casa e foi logo preparar a receita, tal como me ensinou a Dona Maria José da Manta Rota.
 
 
 
Ingredientes (4 pessoas):

1 kg de carapau de tamanho médio/pequeno
10 dentes de alho (aproximadamente)
Azeite
Salsa
Orégãos

Retirar a cabeça e tripas dos carapaus e lavá-los bem.
Num recipiente alternar camadas de carapau polvilhadas com sal grosso, deixando a última camada coberta com sal.
Deixar repousar no frigorifico de um dia para o outro.

No dia seguinte, passar os carapaus por água fria, para retirar o sal.
Levar ao lume um tacho com água. Quando esta ferver, mergulhar os carapau na água e deixar ferver mais ou menos 5 minutos. Retirá-los e mergulhá-los em água fria.
Agora ‘alimam’ os carapaus, esfregando delicadamente com os dedos para retirar a pele e espinhas restantes. Os carapaus devem ficar inteiros com a espinha central.
Colocam-se numa travessa, temperam-se com os alhos cortados às rodelas, salsa, orégãos e regam-se generosamente com azeite.

Nota: Eu alterei a salsa por coentros. Já sabem que a qualidade de um excelente azeite faz toda a diferencia ok?
 
P.S. Obrigada Sandra pela deliciosa receita. A repetir. Como o meu provador oficial (filho) diria se gostasse destes petiscos: brutalíssimo...

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"Vou-lhe dizer um grande segredo. Não espere o juízo final. Ele realiza-se todos os dias."
 
(Albert Camus)