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quarta-feira, outubro 12, 2016

EMPADÃO DE ARROZ COM O RESTO DAS CARNES DO COZIDO À PORTUGUESA





Num dia de Agosto fiz cozido à Portuguesa, não ligando ao calor, não ligando a que seja uma comida de Inverno (que detesto). Apeteceu e fiz. Mas como todos sabemos, muito pouco que se faça é um prato que sobra imenso, pelo menos na minha casa. Das carnes que sobrou resolvi fazer um empadão, mas não de batata e sim de arroz.


Desfiei a carne e retirei todas as gorduras (o que eram inexistentes), mas tirei os nervos, cortei o chouriço de carne em bocados pequenos. Reservei. Num tacho coloquei uma cebola picada, 1 folha de louro e azeite. Levei o tacho ao lume a cozinhar a cebola até a mesma murchar (nunca deixo alourar) nessa altura juntei 100 ml de polpa de tomate e envolvi muito bem. Adicionei a carne e chouriço e em lume brando mexi só mesmo para envolver. Reguei com 50 ml de vinho branco, em lume brando deixei harmonizar sabores, no final rectifiquei o sal (pouco em causa a carne e chouriço já terem sal) e temperei com pimenta preta moída na hora e juntei um molho de coentros picados, envolvi já com o lume apagado.

Fiz o arroz na água de cozer as hortaliças e enchidos, por isso o sabor deste arroz ficou uma delicia. Num tabuleiro de barro coloquei uma camada de arroz, a carne e cobri com o resto de arroz. Levei ao forno a 180ºC o tempo de alourar o arroz (é o tempo de harmonizar sabores dentro do tabuleiro).

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"A gargalhada é o sol que varre o inverno do rosto humano."


(Victor Hugo)

quarta-feira, agosto 10, 2016

RISOTTO DE POLVO E PIMENTO




Há muito que não fazia risotto, resolvi fazer um de polvo com pimento vermelho, que lhe deu um toque todo especial. Vamos ver como fiz.


Ingredientes do risotto:

-1,5 l de caldo de cozer o polvo
-3 colheres de sopa de azeite
-1 cebola picada
-3 dentes de alho picados
-300 g de arroz de risotto (usei o Arborio)
-150 ml de vinho branco
-1 colher de sopa de manteiga
-1 pimento vermelho cortado em cubinhos
-1 polvo congelado pequeno (800 g)
-queijo parmesão acabado de ralar Pargimiano Reggiano D.O.P. Galbani
-sal marinho

Primeiro cozi o polvo, como era pequeno nem precisei de panela de pressão. Como precisava do caldo, resolvi cozer o polvo com uma cebola e meio alho francês. Quando cozido, reservei o caldo (1,5 l) e cortei o mesmo em bocadinhos. Num tacho colocoquei o azeite e a cebola. Quando ficou translúcida juntei os alhos deixei só harmonizar sabores. Juntei o arroz, e fui sempre mexendo, quando começa a fritar «cripitar» (mas, nunca deixar ganhar cor)  começa a ficar translúcido e já absorveu sabores. Nessa altura juntei o vinho e continuei sempre a mexer (ui, que aroma). Quando o vinho evaporou fui juntando caldo reservado quente (pouquinho de cada vez) e nunca juntar antes do anterior ter sido absorvido. Juntei o pimento e envolvi Temperei com sal marinho e fui sempre mexendo e juntando o caldo até o arroz estar macio, antes de juntar o último caldo juntei o polvo e deixei só mesmo o tempo de harmonizar sabores.. Retirei o tacho do lume e juntei a manteiga envolvi. Servi com o queijo Pargimiano Reggiano D.O.P. Galbani.

"A luz viaja mais rápido que o som. Por isso algumas pessoas parecem brilhantes até você ouvi-las falando..."

(Bárbara Coré)

quarta-feira, fevereiro 03, 2016

ARROZ DE PATO COM CHOURIÇO E PRESUNTO



A minha filha adora arroz de pato. Mas como ela diz: gosta de pato rechonchudinho (gordo, grande) :) gosta de comer arroz do dito, mas que encontre a carne. Há pessoal que faz o dito arroz, não interessa a quantidade de pessoas que vão sentar se à mesa é sempre um pato. O pato depois de cozido, retirar peles e afins fica em nada, por isso nunca compro um pato que tenha menos de 2,5 Kg. O meu saudoso pai adorava o meu arroz de pato, na altura quando fazia e os meus pais iam estar presentes, comprava sempre dois patos. Fazia um tabuleiro grande. Agora, resolvi fazer uma receita da minha Bíblia "O livro de Pantangruel" vamos ver com é.

Ingredientes:
-400 g de arroz (uso sempre o basmatti)
-1 pato
-250 g de presunto
-1 chouriço
-1 cebola
-6 grãos de pimenta (usei preta)
-manteiga e sal q.b.

Cozem-se o pato, o presunto e o chouriço em água temperada com sal marinho, a cebola e a pimenta. Escorre-se, reserva-se a água, corta-se o pato em pedaços o chouriço em rodelas e o presunto em tiras. Retiram-se os ossos  e peles ao pato, que se desfia grosseiramente. Coze-se o arroz no forno em meio litro de água que se escorreu e coou. Espalha-se metade de arroz num tabuleiro untado de ir ao forno e à mesa, cobre-se com bocados de pato, as rodelas de chouriço e as tiras de presunto e cobre-se completamente com o resto de arroz. Leva-se de novo ao forno para corar rapidamente, a fim de o arroz não ficar tostado.Querendo, pode borrifar-se o arroz com salpicos de água da cozedura, antes de o meter pela segunda vez no forno. Eu passei essa parte e pincelei com uma gema como fiz sempre.

Já tenho aqui e aqui o arroz de pato.

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"Lembra-te sempre: cada dia nasce de um novo amanhecer."

(Chico Xavier)


quinta-feira, janeiro 21, 2016

ARROZ DE BACALHAU À MODA DA PIEDADE


Mais uma receita da minha Bíblia Pantagruel. Como já disse, as 1001 maneiras de fazer o bacalhau, já foram ultrapassadas há muito. Mas também como já li que o fiel amigo está em vias de haver muito menos, é melhor não se (re)inventar mais maneiras de se fazer o dito.  Daqui a pouco com tantas interdições, não vamos ter o que comer. Sim, se formos nos (re)lembrar as noticias de há uns anos, que começaram com vacas loucas, peste suína, gripe das aves, gripe suína etc. Mas como sempre, estive me lixando para as noticias, pois o que hoje faz mal, amanhã já faz bem, e o inverso também. Por isso enquanto houver bacalhau como, e não me interessa nada do que leio. Só não consigo é comer nem dar aos meus, peixe de aquacultura. Há um tempo uma pessoa disse me que não sabia quando o peixe era de aquacultura, aliás nem notava a diferencia. Ok, já para não falar do sabor, basta ver o preço foi o que lhe respondi, pois achei de uma grande ignorância o que tinha acabado de ouvir. Mas cada um come o que prefere. Eu entre comer esse dito peixe de farinhas e comer o congelado, prefiro o congelado a anos de luz. Mas vamos lá à receita que é o que vos interessa.


Ingredientes:
-400 g de arroz (usei carolino)
-2 postas de bacalhau
-3 cebolas médias picadas
-4 dentes de alhos picados
-2 c. de sopa de azeite
-água, salsa, sal marinho e pimenta (usei preta) q.b.


Coze-se o bacalhau em 1/2 L de água, escorre-se, limpa-se de peles e espinhas e dividi-se em lascas. Mede-se a água que restou da cozedura e acrescenta-se com água simples até fazer 1/2L. Deita-se num tacho, junta-se as cebolas, o bacalhau, os alhos, um ramo de salsa e o azeite, tempera-se com sal e pimenta moída na ocasião (usei preta), (deita~se o arroz, rectifica-se de sal, mexe-se e coze-se no forno ou na panela de pressão. Cozi no forno num alguidar de barro para arroz.

"O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre."

(Waldemar Valle Martins)

segunda-feira, maio 04, 2015

CARNE GUISADA COM ARROZ E ESPIGOS



Como disse aqui, chegou a minha casa uns legumes da quinta do L. Enquanto tive couves e espigos foi fazer "quase" todos os dias para acompanhamentos, sopas ou misturados em arroz que eu simplesmente adoro! Neste dia pensei fazer carne guisada com massa. Abri o frigorífico e vi um saco com resto de espigos, dei logo a volta. :) De massa passou a arroz. Parece a história que a minha saudosa mãe contava, e que eu adorava ouvir.

Era uma vez um macaco que queria ir para a escola, mas muitos meninos faziam troça dele porque tinha um rabo comprido. Então ele resolveu ir ao barbeiro e pedir para lhe cortarem o rabo. O barbeiro perguntou se tinha a certeza, e como o macaco respondeu que sim, o barbeiro, trás! Cortou-lhe o rabo com uma navalha.

No outro dia, quando o macaco chegou à escola, os meninos riram-se por ele ter o rabo cortado, e chamaram-lhe “o macaco do rabo cortado”. Então, resolveu ir ao barbeiro buscar o seu rabo, mas o barbeiro disse-lhe que já não tinha o rabo, que tinha ido para o lixo. Então o macaco ficou furioso, pegou na navalha do barbeiro e fugiu com ela.

Na rua encontrou uma varina que o viu com a navalha na mão e lhe disse: “ó macaquinho, para que queres tu essa navalha? Não te serve para nada! A mim é que fazia falta para eu amanhar o meu peixe”. O macaco deu-lhe razão e entregou-lhe a navalha. Mas mais tarde, começou a sentir fome e
para descascar uma maçã, precisou da navalha. Foi ter com a varina e pediu a navalha, mas a navalha estava partida. Então ficou furioso e levou a canastra das sardinhas da varina.

Quando ia na rua com a canastra de sardinhas, encontrou o padeiro, que lhe disse: “olha coitado, vais tão carregado com as sardinhas, se quiseres eu guardo essa canastra na minha casa.” E assim foi. Agora o macaco sentia-se mais à vontade e podia ir de um lado para o outro, sem ter de transportar as sardinhas. Mas um tempo depois, começou a ter fome. O peixe dava-lhe jeito para comer e por isso resolveu ir buscá-lo a casa do padeiro. Mas o padeiro, com a família, tinha comido as sardinhas. Então furioso, tirou um saco de farinha ao padeiro.

Quando ia pelo caminho com o saco de farinha, encontrou a senhora professora que lhe pediu a farinha para fazer uns bolinhos. Como o macaco não sabia fazer bolinhos com a farinha, deu a farinha à senhora professora. Mais tarde, quando voltou a ter fome, resolveu ir ter com a senhora professora e pedir-lhe alguns bolinhos. Mas os bolinhos já tinham sido todos comidos. Ninguém tinha guardado uns bolinhos para oferecer ao macaco. Então ficou furioso e roubou uma menina da senhora professora.

Só que, para espanto do macaco, a menina começou a chorar. Teve pena da menina e foi levá-la à mãe. Para que é que quereria uma menina? Mas mais tarde, quando chegou a casa e viu tudo desarrumado, pensou que a menina poderia trabalhar para ele e ajudá-lo a limpar e a arrumar a casa e por isso resolveu ir buscá-la. Quando foi buscar a menina, a mãe não lha deu, claro, e então, furioso, levou–lhe a camisa do marido que estava pendurada na corda da roupa.

No caminho, encontrou o músico com uma viola que lhe pediu a camisa. Como a camisa do músico já estava muito velhinha o macaco deu-lhe a camisa. Mas o músico quando foi para casa vestir a camisa, ela rompeu-se, e teve de a deitar fora. Quando chegou a noite e o macaco sentiu frio, quis a camisa de volta, mas o músico já não a tinha porque a camisa tinha–se rompido. Então, tirou a viola ao músico e fugiu.

O macaco subiu então para cima do telhado e cantou:

"Do rabo fiz navalha,
da navalha fiz sardinha,
da sardinha fiz farinha,
da farinha fiz menina,
da menina fiz camisa,
da camisa fiz viola,
e eu vou para Angola".


(história retirada da net)

.
Receita!

Cortei um bocado de carne de porco (pá) em bocados. Reservei. Num tacho coloquei uma cebola picada, uma folha de louro e azeite. Levei ao lume até murchar a cebola. Juntei 1 c. de sopa de polpa de tomate, envolvi e juntei a carne. Em lume brando deixei refogar a carne juntado golinhos de água, sempre que precisava (nunca deixar a carne a nadar). Quando a carne estava a começar a ficar mais macia, juntei 200 ml de vinho tinto. Na altura que começou a ferver, juntei água suficiente para cozer o arroz e juntei os espigos previamente lavados, temperei com sal marinho e pimenta preta moída na altura. Deixei levantar fervura e juntei o arroz envolvi muito bem e deixei cozinhar até o arroz estar "quase" nessa altura apago o lume e tapo o tacho. O arroz acaba de cozer.

"O mundo pertence a quem se atreve, e a vida é muito para ser insignificante."
 
(Charles Chaplin)


terça-feira, abril 14, 2015

LULAS RECHEADAS À POVEIRO COM ARROZ DE ESPIGOS



Esta receita saltou do meu livro Cozinha de Portugal "Entre Douro e Minho" de Maria Odette Valente.


Ingredientes:
-12 lulas pequenas (usei 800 g congeladas)
-4 ovos (usei 2)
-1 c. de sopa de vinagre
-1 ramo de salsa (usei coentros)
-1 cebola
-1 dl de azeite
-farinha(usei farinha de milho)
-sal e pimenta
-azeite para fritar

Arranjam-se as lulas e cozem-se em água temperada com sal e vinagre. Depois de cozidas tiram-se-lhes os olhos, as cabeças e os tentáculos. Cortam-se estes em bocadinhos. Colocam-se os tentáculos e as cabeças já cortadas numa tigela, misturam-se com 3 ovos (usei 1) e a salsa picada (coentros) e envolve-se muito bem. Com a cebola picada e o azeite faz-se um refogado a ficar louro (nunca deixo ficar louro, deixo só o tempo de murchar a cebola) temperei com sal marinho e pimenta-preta e misturei os tentáculos das lulas batidos com os ovos (ovo). Envolvi muito bem até estar o ovo cozinhado. Recheei as lulas com a mistura e fechei com um palito. Passei as mesmas por farinha de milho e depois por ovo batido e fritei em azeite. Servi acompanhar um arroz de espigos de couve biológicos que chegaram da quinta do L. Vamos ver como fiz.



Num tacho coloquei uma cebola picada e reguei com azeite. Levei ao lume até a cebola murchar. Juntei 1 colher de sopa de polpa de tomate envolvi e juntei a água (o dobro do arroz) temperei com sal marinho e juntei os espigos. Quando começou a ferver juntei o arroz envolvi e deixei cozinhar. Quando o arroz está "quase" apago o lume e tapo o tacho, para o arroz acabar de cozer e não ficar espapaçado.

"O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos."

(Lao-Tsé)

segunda-feira, fevereiro 09, 2015

ARROZ DE POLVO


Arroz de polvo é muito apreciado pelos filhos. Faço bastante por cá apesar de não colocar no blog, por vezes, penso que não preciso de colocar tudo, pois o pessoal sabe fazer um excelente arroz de polvo, certo? Mas na ausência do blog recebi 2 e-mails a perguntarem-me como se faz o arroz de polvo, ou antes como é que faço o meu. Ok, vamos lá ver como faço, simples.

Primeiro cozo o polvo na panela de pressão sem água e sem sal. Lavo, e corto as pontas das pernitas do polvo coloco, o bichito na panela de pressão o mesmo na cozedura vai largando água e cozer na própria, o que o sabor fica excelente. Vejo muitas dicas de cozer o polvo para ficar manteiga (tenro) sem parecer pastilha elástica. Eu faço sempre assim há mais de 30 anos, nunca me dei mal, e este Natal cozi um com 7 kg para fazer à lagareiro, pois os filhos não dispensam na mesa de Natal, o bacalhau, passam... :)
 Também está aqui polvo à lagareiro com castanhas.


Depois de cozido, reservo a água de cozer e corto em bocados o polvo. Pico uma cebola (média) 2 dentes de alho e coloco num tacho com uma folha de louro, rego com azeite e levo ao lume até a cebola murchar. Nessa altura junto o polvo e a água de cozer o polvo tempero com um pouco de sal marinho e deixo levantar fervura. Quando começa e ferver junto o arroz (neste caso foi basmatti, mas usem ao vosso gosto) envolvo e deixo cozinhar até ficar al-dente. Nessa altura desligo o fogão e deixo acabar de cozinhar com o tacho tapado. Sirvo de seguida com coentros picados.

P.S. A água é sempre o dobro do arroz, se for preciso juntam água, pois no caso de cozerem o polvo como digo, a água reservada é pouca.

"Mantenha a calma ainda que outros se desesperem,
pois é na serenidade que se vence as tribulações."
 
(Helgir Girodo)
 

sábado, janeiro 03, 2015

ARROZ DOCE COM GELADO CARTE D`OR CRÈME BRÛLÉE EM VEZ DE CANELA


Neste dia adorei o arroz doce com o gelado da Carte D`or Créme Brulée. Foi a 1º receita que fiz na minha casa, o filho vinha jantar e até era peixe, resolvi logo a sobremesa. O filho, adora arroz doce, mas o meu que não coloco ovos e sim leite creme. Mas nesta receita tinha que fazer o tradicional arroz doce com ovos. Comentário do filho: -Mãe, é o primeiro arroz doce com ovos que gosto. :) Arroz doce feito pela mãezinha só podia...gostou da mistura dos sabores do arroz doce com o gelado. Vou fazer as receitas (sobremesas) executadas no Workshop.


Ingredientes arroz doce:
-100 g de arroz carolino
-175 g de açúcar (usei só 130 g)
-4 dl leite meio gordo
-2 gemas de ovo
-casca de limão (sem a parte branca)
-1 pitada de sal marinho
-gelado Carte D`or créme brulée

Aquecer 1,5 dl de água com a casca do limão e o sal. Quando levantar fervura adicionar o arroz deixando cozer lentamente. Quando a água desaparece, adicionar o leite e passado 10 minutos o açúcar. Deixar cozer muito lentamente até o arroz estar cremoso e bem cozido. Retirar do lume e juntar as gemas batidas, envolver rápido e bem. Colocar em taças e servir com bola de gelado Carte D`Or créme brulée.

P.S. Cortei no açúcar do arroz, pois como era para ser acompanhado com o gelado Carte D`Or créme brulée, para mim já é doce o suficiente.



"O ano já começou, as festas acabaram e os planos e projetos estão fresquinhos ainda, então esta na hora de ter atitudes e começar trabalhar."
(Paulo Batista dos Santos)


quarta-feira, novembro 19, 2014

ARROZ DE MEXILHÃO


Quem me segue sabe que não gosto de marisco. Só gosto de mexilhão, lapas e ligueirão ou seja o marisco do pobre, e que felicidade a minha. 😎 Quando era criança o meu pai conhecia o dono do Restaurante Espelho D `Água na zona de Belém. Há 50/45 anos atrás era um restaurante e marisqueira muito consagrado, hoje já nem sei. O meu pai levava-nos muito lá a jantar, principalmente quando tinha cá pessoal do Norte ou outros amigos pois sendo amigo do dono, pensava que não seria enganado nas refeições. Havia semanas que era quase diariamente. Eu, nunca comia marisco, queria sempre o bitoque deles que naquela altura há mais de 45 anos atrás era de se comer ajoelhada, o molho hum, ainda tenho na memória. Depois, o que eu adorava era ir andar de barcos com os meus irmãos no lago. Nostalgia. Mas isto tudo porquê? É que há pessoal que fica com cara de parva/o quando digo que não gosto. Parece que é crime, ou então pensam que é "in" ser-se apreciador, ainda não me debrucei sobre o assunto para perceber. 😎 Pois é isso mesmo que pensaram, assunto que não me interessa. A minha filha gosta de marisco e come, o filho, também não é apreciador e ainda bem, pois é alérgico a algum marisco. Mas grande estória (história) para dizer como fiz o meu arrozito de mexilhão, então vamos lá.


Ingredientes:
-1 kg de mexilhão (comprei em vácuo na MAKRO) um mexilhão que está aberto e cada bichito está em meia casca e água. Ou seja para mim gosto, sabe a mar.
-150 g de arroz (usei agulha, usem o que gostam)
-1 cebola
-3 dentes de alho
-1/2 pimento verde
-1 folha de louro
-1 ramo de coentros
-3 tomates maduros
-1 dl de azeite
-sal marinho
-80 ml de vinho-branco

Piquei a cebola, e os dentes de alho, juntei a folha de louro, cortei o pimento e quadrados pequenos e levei ao lume com o azeite. Quando a cebola estava a  murchar juntei os tomates pelados e cortados em cubos. Deixei apurar em lume brando. Nessa altura juntei o mexilhão com as cascas e borrifei com o vinho-branco, deixei cozinhar, depois retirei as cascas, juntei o triplo de água do arroz (medem por uma tigela ok?) Quando começou a ferver temperei com sal marinho e juntei o arroz e os coentros, mexi e deixei cozinhar, mexer de vez em quando. Quando estava al dente desliguei o lume e tapei. Acabou de cozinhar. Servi polvilhado com mais coentros. Eu e filha adoramos.


"Nunca é cedo para uma gentileza,
porque nunca se sabe quando
poderá ser tarde demais."

(Ralph Waldo Emerson)

terça-feira, junho 10, 2014

RISOTTO COM SALSICHAS


Há um tempo desde que li algures a dica do Jamie Oliver, que o faço. Quando sobra molho da carne estufada coloco a mesma num tupperware e congelo. É fantástico para risotto.

Ingredientes para o risotto:

-1,5 l de caldo de carne (neste caso foi o resto do molho que tinha congelado ao qual acrescentei água para perfazer a quantidade que precisava).
-3 colheres de (sopa) de azeite virgem extra
-1 cebola picada miudinho
-2 dentes de alho picados
-300 gr de arroz de risotto
-150 ml de vinho branco
-sal marinho
-4 salsichas frescas de peru
-1 colher de (sopa) de manteiga


Num tacho coloquei a cebola, os dentes de alho e o azeite. Levei a lume brando. Quando começou a murchar juntei o arroz fui sempre mexendo. Passado um minuto começou a ficar translúcido. Juntei o vinho branco e continuei sempre a mexer (o aroma nesta altura é divino). O sabor forte do álcool vai evaporar-se e deixar no arroz uma essência saborosa. Quando o arroz absorveu o vinho juntei uma concha de caldo de carne quente e as salsichas sem pele e desfeitas. Fui sempre mexendo e juntando o caldo. Nunca junto mais caldo antes de o arroz ter absorvido o anterior. Deixei só mesmo acabar de cozer. Desliguei o lume e juntei a manteiga. Servi de seguida.

 
"Perder, dói! Não adianta dizer NÃO SOFRA, NÃO CHORE; só não podemos ficar parados no tempo chorando nossa dor diante das nossas percas."
 
(Lya Luft)

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

ARROZ DE CABIDELA À MODA DE MONÇÃO


Arroz de cabidela, adoooro! Mas tenho que saber de onde vem o sangue da galinha 😎. Não sou capaz de comer cabidela em restaurantes, nem comprar o sangue que os talhos vendem com as galinhas. Ok, eu sei, eu sei, sou a eterna chatinha, mas sou assim e prontes...

Agora já tenho galinhas caseiras a chegar a minha casa da quinta/quintal do senhor R. Desta vez chegou uma com mais de 3 kg, mas que linda galinha.😍

Resolvi fazer metade da galinha de cabidela com o sangue que trazia. Mas resolvi consultar a minha Biblía "O livro de Pantagruel". Vamos ver como fiz, ou como manda a receita, pois executei tal e qual.


Ingredientes: 
-250 g de arroz 
-1 frango em pedaços (usei meia galinha caseira) 
 -100 g de presunto 
-2 cebolas médias 
-2 dentes de alho 
 -manteiga e vinagre, 1 c. de sopa de cada 
 -2 colheres de sopa de banha 
 -3 colheres de sopa de azeite 
 -14 dl de água fervente 
-salsa, sal marinho e pimenta q.b. 


A minha galinha vinha com o sangue já com o vinagre como se quer . Salteei a galinha na banha e na manteiga com o alho e uma cebola cortada às rodelas, remexendo constantemente. Adicionei o presunto cortado em pedacinhos, temperei com sal e pimenta e, depois de a ave alourar, cobri com um pouco de água fervente, e deixei ferver em lume brando até cozer. Refoguei no azeite a outra cebola picada. Assim que ela ficou translúcida juntei a restante água fervente, salsa picada e o arroz e meti o tacho no forno pré-aquecido a 180ºC. Quando está meio cozido, adicionei, o vinagre (1 c. de sopa) o sangue e com um garfo envolvi muito bem no arroz. Juntei a galinha reservada com a cebola e alho, dei uma envolvidela e levei de novo ao forno para acabar de cozer o arroz. Servi de seguida.

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_________Integridade é continuar sendo o mesmo quando ninguém está presente.___________

(Érica Marina)

segunda-feira, janeiro 20, 2014

ARROZ COM CHOURIÇO DE MOIRA E COUVE LOMBARDO



Costumo ir à Feira de Coina, para comprar presunto, enchidos, alheiras etc. Vou sempre ao mesmo sitio uma "senhora" barraca "Fumeiros de Castro Daire". Vou à feira só mesmo para comprar o que escrevi mais atrás, compramos a metade do preço das grandes superfícies mas a qualidade é superior, ok? Para mim esta empresa é de confiança, pois conheço os donos já há uns anitos. ha, e compro sempre as lindas das farturas, mas, lambuzo-me logo com uma alí (açúcar por todo o lado, mas que delícia. 😋Ah pois, feira sem fartura não é feira 😎. Trago sempre o chouriço de moira que assado, adoro. Desta vez resolvi fazer um arrozito todo catita 😎 que ficou uma delícia, só não ouvi a opinião do filho. Vamos ver como fiz.


Coloquei um chouriço de moira num tacho e cobri com água, levei ao lume a cozer. Ao fim de 5 a 8 minutos de ferver deitei a água que cozeu o chouriço fora. Voltei a colocar o chouriço com água ao lume, mas agora espetei-o com um garfo (ai, coitadito, mas era para ele largar os sucos :) ). Deixei ferver durante mais dez minutos. Retirei o chouriço e reservei a água da cozedura. No tacho coloquei uma cebola picada, um dente de alho picado, uma folha de louro e reguei com azeite, levei ao lume a refogar em lume brando, o tempo da cebola ficar translúcida. Nessa altura juntei a água reservada (de cozer o chouriço) e deixei levantar fervura, juntei couve lombarda cortada grosseiramente em juliana, temperei com sal marinho, e deixei de novo levantar fervura. Juntei o arroz e envolvi muito bem, deixei cozinhar. A meio da cozedura juntei o chouriço de moira cortado às rodelas e voltei a envolver, deixei cozinhar até o arroz estar al dente. Nessa altura apago o lume dou uma "envolvidela" e tapo o tacho, para o arroz acabar de cozer e apurar.´

Nota Apesar dos chouriços serem um "pecado" de bom, ao cozer na primeira água e ao deitar a água fora, é só porque não sei que tripas usam, se fossem caseiros, como já comi muito na minha vida, aí utilizo a 1º água ok? Se vocês são dessas pessoas previligidas (os) aproveitem a 1º água, e aí concerteza "quase" que não precissam usar sal. A água é sempre o dobro do arroz.

Mudem dos 18 para os 30, mudem dos 30 para os 50, mudem, porque desconfiado a gente tem que ficar de quem não muda jamais. São tantas as informações e vivências que absorvemos durante uma única vida que é impossível que elas não nos façam refletir e alterar nossa rota. Infeliz de quem passa a vida toda sendo fiel ao que os outros pensam a seu respeito.

(Martha Medeiros)

segunda-feira, setembro 30, 2013

PEITO DE FRANGO COM ÉCHALOTES EM PAPELOTE




Simples, rápido e simplesmente delicioso. Mas, já com uns meses em rascunho.😎


Em quadrados de papel de alumínio coloquei um quadrado de papel vegetal, coloquei o peito de frango limpo de peles e qualquer gordura. Coloquei échalotes descascadas à volta temperei com sal marinho pimenta preta moída na altura, e deitei por cima uma malagueta fresca limpa de sementes picada finamente. Reguei com uma colher de sobremesa de azeite. Fechei os papelotes e levei ao forno pré-aquecido a 200ºC, durante 30 minutos o tempo de eu fazer um risotto, com especiarias muito simples mas que o filho adorou.


As coisas mais simples da vida são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las.

(Paulo Coelho)

quarta-feira, setembro 11, 2013

ROLO DE CARNE [MAIS UM]




Rolo de carne os filhos gostam, seja como for. Vamos ver como fiz!

Numa tigela coloquei 1 kg de carne picada (metade porco, metade vaca). Juntei uma carcaça demolhada no leite (espremida), azeitonas pretas cortadas grosseiramente, um molho de salsa picada, 1 cebola picada, 1 ovo. Temperei com sal marinho e pimenta-preta moída na altura. Com as mãos amassei a carne com os ingredientes até estar tudo muito bem envolvido. Na banca coloquei uma folha de papel vegetal, polvilhado com pão-ralado. Coloquei a carne e espalmei até ficar (estilo uma torta pronta a ser enrolada) cobri com fatias de queijo Limiano, e enrolei o rolo de carne com a ajuda do papel vegetal e coloquei o rolo num tabuleiro untado de azeite. Polvilhei com pão-ralado e levei ao forno a 180ºC até cozer. O que se vê espetando um espeto e não sair liquido rosado. Servi com um arroz de brócolos, que fiz assim:

Num tacho coloquei cebola picada, um dente de alho picado, uma folha de louro e reguei com azeite. Levei o tacho ao lume, até murchar a cebola, nessa altura juntei água, e temperei com sal marinho. Quando levantou fervura juntei os raminhos dos brócolos devidamente lavados e o arroz, mexi, e tapei o tacho, deixar cozinhar até o arroz estar al dent. As medidas, não coloquei, pois cada um sabe das suas necessidades, mas, eu no arroz quando quero, que o arroz fique soltinho, é 1 medida de arroz para 2 de água, quando quero que o mesmo fique caldoso, é 1 de arroz para 3 de água. Ah, e apago sempre o lume quando está quase (al dent), pois o mesmo continua a cozer quando se desliga o fogão, e uma coisa que detesto é arroz espapaçado.

________Não ousar é perder-se.___________

(Soren Kierkergaard)

sábado, julho 20, 2013

FILETES DE CAVALAS, COM ARROZ DE CENOURA E COÊNTROS



Estes filetes de cavalas, já tinha em rascunho. Agora com as noticias do peixe (cavalas) morto nas praias da Costa de Caparica. Até me arrepiou... só mesmo de gentinha, para fazer isto (largar o peixe que não lhes dá dinheiro). Um vómito completo, se estas pessoas que fizeram isto tivessem sentimentos saberiam que neste momento em Portugal se passa fome. Não seria muito mais bonito, oferecerem o peixe a instituições, que com certeza agradeciam. Mas, isso dá trabalho, e somos um Povo, que trabalhar só fora do País. Depois vêem os pescadores dizerem que ganham pouco, etc. Mas depois catrapúm, deitam fora peixe que encheria a barriga a muita gente. Enfim... Para mim, esta embarcação teria que levar uma Coima, e não seria pequena, talvez, na próxima vez, pensassem duas ou três vezes antes de fazer o mesmo. Mas, como somos um País de brandos costumes, dizem que limpam as praias, e lá seguem o seu caminho. Escusado será dizer, que apesar da minha praia, não ser uma das afetadas, passado dois dias ainda andavam restos de peixitos depenicados pelas gaivotas, pois as bichinhas nesses dias ficaram com uma barrigada, sem trabalho nenhum. Segue para bingo. Um dia quando cheguei a casa da minha praia, disse para a minha filha: -Bolas, parece que alguma melga me mordeu na mão, ok, passei Fesnitil, e lá vi que parecia mesmo picadas de melgas, mas, não dei importância. Nas notícias da noite lá vejo a noticias que a praia de Carcavelos estava interdita a banhos por causa das águas provocarem uma alergia em causa estava as micro-algas, até aqui tudo bem, pois eu na minha praia tinha vistos algas (não, as micro-algas) e até apanhei algumas e apertei as mesmas (eram daquelas de bolinhas) que eu adorava rebentar as mesmas quando era miúda, agora de miúda não tenho nada, mas gostei da sensação de rebentar as bolinhas das alguinhas, daí eu ter ficado com a dita comichão (alergia). Mas, não foi nada que o Fenistil, ou o gel de Aloé não tratasse. O mais engraçado, é que nas noticias era só nas praias da linha, agora passado dois dias começa a circular a notícia que nas praias da Costa também estavam interditas, mas pela minha experiência chegaram atrasadas três dias. Mas, não pensem que deixei de ir à praia e tomar banho, o que depois do alerta, como por magia, não tive alergias nenhuma. (Gargalhada) ...Como a economia  do País está em alta à que afastar os turistas das praias, só mesmo neste País. Eu, continuo a ir à praia e tomar banho, e estou-me lixando para as notícias...


Bem, depois de desabafar a minha azia, vou dizer como fiz as minhas adoradas cavalas que comprei numa ida ao Jumbo, e quem me segue  no blog ou conhece, sabe que para mim, sardas, cavalas, é um manjar dos Deuses, adoro!



Pedi na peixaria para arranjar as cavalas e retirar as espinhas para fazer uns filetes. Temperei os mesmos com sal marinho, alhos picados, louro e reguei com limão (bastante). Ao fim de cinco horas retirei os filetes dessa marinada e passei os mesmos por farinha de milho, depois por ovo batido e por pão-ralado. Levei a fritar os filetes numa frigideira com azeite quente. Deixei fritar os mesmos até estarem douradinhos. Deixei-os repousar em papel de cozinha. Para acompanhar esta iguaria, fiz um arroz de cenoura com coentros que ficou uma delicia. Como fiz o arroz: Num tacho coloquei uma cebola pequena picada, 2 dentes de alhos igualmente picados, reguei com azeite e levei a lume médio só o tempo de murchar a cebola, juntei as cenouras cortadas em laminas e deixei mais um pouco em lume mínimo. Depois juntei o arroz, e deixei fritar o mesmo, Juntei a água (o dobro do arroz) e temperei com sal marinho. Envolvi tudo muito bem, e deixei cozinhar, quando estava quase, juntei um molho de coentros picados. Apaguei o lume e tapei o tacho, o que acabou de cozer o arroz.

______Não há quem não cometa erros, e grandes homens cometem grandes erros._________

Paulo Francis

segunda-feira, fevereiro 18, 2013

ARROZ DE POLVO NO FORNO


Cozi um polvo. Depois de cortar as pontas dos tentáculos catrapúm, dentro da panela de pressão, fecha-se coloca-se o pipo, depois de começar a apitar é entre 20 a 30 minutos conforme o tamanho do polvo. Deixa-se arrefecer, abre-se a panela retira-se o polvo e corta-se ao bocados. Reserva-se. A água também se reserva. Num tacho de barro coloquei uma cebola picada, dois dentes de alho igualmente picado e reguei com azeite, levei ao lume até a cebola ficar translúcida, nessa altura juntei um pimento verde lavado e sem sementes cortado em tiras. Envolvi muito bem sempre em lume brando. Quando comecei a ver o pimento a murchar (largar os seus sabores) juntei o polvo, um molho de coentros picados, e o arroz (carolino), envolvi deixei só um pouco até o arroz estar "quase" frito e juntei a água de cozer o polvo, envolvi muito bem, temperei com sal marinho, e levei o tacho ao forno pré-aquecido a 180ºC, até o arroz estar cozinhado.

Notas: eu sempre cozi o polvo assim sem água e sal, pois o mesmo vai largar a sua própria água e sal, e é nessa mesma água que coze. Daí eu cortar os tentáculos. Mas cada qual tem a sua maneira de cozer o bichinho ok? A água de cozer este arroz é sempre duas medidas e meia para uma de arroz ok? Agora as quantidades, já sabem cada um sabe as de sua casa.

_________Perca com classe, vença com ousadia, por que o mundo pertence a que se atreve.____________


Charles Chaplin

segunda-feira, janeiro 28, 2013

ARROZ DE PATO COM COUVE E VINHO TINTO



Ofereceram-me umas couves Portuguesas (filhas) pois eram pequenas  só mesmo as folhas de dentro. Pensei logo seguir para o laboratório (cozinha) para fazer um arroz de pato. Vamos lá à receita.

Limpar um pato e cozer em água e sal marinho. Quando cozido, retirar ossos, cartilagens e peles, e desfiar o bichinho. Reservar. A água da sua cozedura também se reserva. Num tacho coloquei as folhas de couve lavadas e cobri com água de cozer o pato e juntei um copo de vinho tinto, juntei umas pedrinhas de sal marinho. Depois de cozidas reservei as couves e a sua água da cozedura. Entretanto medi a água de cozer as couves (com o vinho) e juntei mais água de cozer o pato, 3 de água para 1 de arroz. Levei um tacho ao lume com uma cebola picada, 3 dentes de alho picados, 1 folha de louro e regado com azeite. Quando a cebola está translúcida, juntei o pato desfiado reservado as couves e a água reservada das cozeduras, quando levantou fervura juntei o arroz (carolino). Retifiquei, o sal e temperei com um pouco de pimenta Cayene. Quando o arroz está al dente desliguei o lume e tapei o tacho. O tempo para harmonizar sabores e acabar de cozer o arroz sem ficar espapaçado.

Notas: eu no meu arroz de pato utilizo sempre o arroz Basmatti, mas neste estilo de arroz que gosto que fique cremoso, só utilizo o arroz Carolino, pois é o que gosto! Agora sobre a opinião do meu pessoal. A minha filha, que é uma doida por arroz de pato disse:-Mãe, está bom, mas, gosto muito mais do teu arroz de pato. O meu filho e meu provador oficial disse:-Mãe, gosto, mas de pato prefiro o teu arroz, pois do mesmo, gosto do sabor do chouriço e a textura do arroz (solto). Agora eu: gostei e muito, o arroz ficou com a textura de um rissotto, além que o vinho tinto deu-lhe um "quase" sabor de cabidela que eu adoro, mas sou só eu, daí talvez os meus filhos não terem ficado fãs deste arroz. Mas, eu fiquei e muito.

P.S. Eu usei estas couves pois eram caseiras sem químicos, mas usem a qualidade que mais lhes agradar, ok? Mas, experimentem pois vão gostar, e quem for fã de cabidela, vai adorar, e quem não é fã e nem experimenta a cabidela pois faz-lhe impressão o sangue, tem aqui uma boa maneira de saborear um sabor muito parecido, não se esqueçam que eu disse: parecido, ok?


"As coisas mais simples da vida são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las."

Paulo Coelho

sexta-feira, junho 29, 2012

FRANGO NO FORNO COM VAQUEIRO IDEAL PARA AVES#28#


 Como já disse aqui: a Vaqueiro desafiou-me. Quem me segue sabe que não sou mulher de fugir a desafios. Aceito desde que me agrade.


Ingredientes:

-1 frango do campo
-Vaqueiro ideal para aves (tomilho, limão e alho)
-sal marinho
-1 queijo Chèvre
-3 colheres de (sopa) de Vinho do Porto

Limpei o frango, que dizem ser do campo, eu finjo que acredito, pago por tal, mas desde que os frangos que eu compro no talho ou supermercado são criados em aviários podem ser diferentes dos  frangos ditos (normais) até pode ser de 7 estrelas, para mim de campo não têm nada. Pois para mim campo é "ar livre" e se as avezinhas estão presas, ora bolas para o campo. Mas continuando, cortei às rodelas o queijo Chèvre, e separei a pele do frango com cuidado sem furar. Enfiei o queijo pelo frango todo, apertei o bichinho (estilo miminho) para o próprio queijo ficar bem agarrado à carne do frango e pele. Depois untei o frango todo com a Vaqueiro ideal para aves. Coloquei num tabuleiro untado com a mesma Vaqueiro, polvilhei com sal marinho e borrifei com o Vinho do Porto. Foi a forno pré-aquecido a 180ºC até o frango estar loirinho e cozinhado. Servi com um risotto de espinafres...

Nota: a Vaqueiro dá um sabor agradável...

Risotto de espinafres:

Ingredientes:

-meio molho de espinafres
-1,5 l de caldo (usei o de cozer os espinafres)
-1 cebola média
-3 dentes de alho
-300 g de arroz arborio
-200 ml de vinho branco
-sal marinho
-Vaqueiro liquida
-queijo parmesão ralado

Cozi os espinafres com sal marinho. Claro depois de arranjados e muito bem lavados. Quando cozidos ecoei à volta de litro e meio dessa água. Reservei. No liquidificador coloquei os espinafres e fiz uma papa que reservei. Num tacho piquei a cebola e juntei o azeite, levei ao lume até a cebola ficar translúcida. Juntei os alhos picados e deixei só harmonizar sem alourar. Juntei o arroz e deixei fritar, sempre a mexer. Quando começa a ficar translúcido junto de uma só vez o vinho e vou mexendo sempre, junto a papa dos espinafres e vou mexendo. Agora, foi ir juntando aos poucos o caldo quente da cozedura dos espinafres. Nunca juntar caldo antes do anterior estar absorvido. Quando está quase no ponto retifica o sal (não esquecer do sal do caldo). Quando pronto é colocar o parmesão ralado e envolver. Servir de seguida.
 

**Se pensar é o destino do ser humano, continuar sonhando é o seu grande desafio. E isto, é lógico, implica em trajetórias com riscos, em vitórias, com muitas lutas, e não poucos obstáculos pelo caminho. Apesar de tudo, seja ousado. Liberte sua criatividade. E NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS, pois eles transformarão sua vida em uma grande aventura.**

[Augusto Cury]

quarta-feira, março 28, 2012

FRANGO DO CAMPO GUISADO COM GRELOS DE COUVE E ARROZ



 Ofereceram-me um frango do campo que o que me disseram: tens aqui um frango pica-no-chão e uns grelos de couve muito "lindinhos". Gosto mais de nabiça, mas como desperdiçar, não é comigo, pois se há algo que me deixa "furibunda" é deitar comida fora, há que aproveitar tudo. Adorei o termo (pica no chão) pois não ouvia este termo há mais de 43/4 anos, pois a primeira vez que ouvi, foi numa ida com os meus pais à fabrica que era em Oliveira de Azeméis. O que me fez muita confusão na altura, sendo eu criança nem queria comer, depois é que a minha mãe me explicou, o porquê do termo, e a Isabel lá "fingio" que comeu! Pois fiquei com medo desse nome e com pena das galinhitas. Estava habituada de ir com a minha mãe ao talho comprar os frangos, e como criança devia pensar, que aquilo não se matava, apareciam ali por "obra da graça Espírito Santo". :) Podem crer que a Isabel só há poucos anos para cá é que come galinha ou frango do campo. Fiquei traumatizada e com peninha dos bichinhos que nunca mais quis. Bem, deixando de histórias, era para fazer o frango frito, e um arroz de grelos para acompanhar, ok, mas estava naqueles dias: fritos, não, mas não mesmo!

Então resolvi partir o frango em bocados. Reservei. Num tacho coloquei uma cebola picada com azeite. Quando a cebola ficou translúcida juntei o frango e deixei selar a «avezinha» sempre em lume "esperto" fui virando, depois juntei 4 tomates maduros pelados e cortado aos bocado. Envolvi muito bem, mas aí já em lume baixo. O tomate foi misturando os seus próprios sucos com o frango. Temperei com sal marinho e juntei um pouco de água, e foi guisando sempre em lume baixo. Fui sempre vendo se precisava mais de água, pois eu gosto que o frango vá cozinhando sempre com pouco liquido e nunca a nadar como numa piscina! Claro, que temos que estar mais atento(a)s ao lume, mas prefiro. Pois o gosto nem se compara! Quando cozinhado, juntei os grelos de couve previamente lavados (como convém) e juntei o dobro da água do arroz! Pois o liquido que já tinha é mais que suficiente para ficar como gostamos (caldoso). Depois de levantar fervura juntei o arroz e retifiquei o sal. Nesta receita usei o arroz carolino, pois para mim é o arroz perfeito para este tipo de pratos.

Nota: cada um/a usa o arroz que mais gosta! As quantidades não coloquei, pois cada um sabe as suas necessidades ok?

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"RECEITA DE PÁSCOA"


Ingredientes

Alegria

Paciência
Paz
Perdão
Perseverança
Vontade de ser feliz

Modo de fazer

Misture no recipiente bem lavado da sua alma, chocolate, mais perdão e alegria.
Deixe calmamente em banho-maria até que todas as mágoas e rancores sejam depurados.
Espere esfriar um pouco, salpicando perseverança e paciência e despeje nos dois lados do coração.
Prepare o seu bombom predileto com recheios de paz e vontade de ser feliz.
Desenforme as duas partes moldadas no coração, coloque dentro os bombons, embrulhe com um papel transparente de amizade verdejante e luzente de esperança.
Amarre com fitas prateadas de carinho e mande muitos, muitos para quem não te entende também...
É tempo de redenção.

[Equipe SESICOMAR - Abril2011]

domingo, março 25, 2012

PATANISCAS DE CHERNE COM ARROZ DE TOMATE



Este mês é um (mês) triste. A minha saudosa mãe fazia anos. Estava a pensar nos mimos que a minha mãe fazia me sempre, quando sabia que eu ia lá a casa. A ultima vez, foi em Julho, foi uns croquetes de carne, que eu nem coloquei no blog, pois eu não sabia como ela fazia, e as quantidades a minha (mãe) não me conseguiu especificar. Mas, foi os (últimos) pois a partir daí, deixou de ter vontade ou força, pois o «bicho» "acordou" como eu lhe dizia: é verdade, a minha mãe nunca gostou da palavra da doença Cancro, gostava mais que eu dissesse: -mãe, não faça isso para o (bicho) não acordar eu ralhava sempre com ela e dizia:- a mãe não pode fazer isto, pois não se pode cansar nem estar no fogão tanto tempo ok, teimosa como ela era, nunca ligava ao que eu dizia! Na altura, dizia sempre:-a mãe não faz mais ok, até à próxima! Mas as saudades, fazem-me recordar os sabores que sei que não os vou ter mais. Mesmo eu a fazer, o sabor para mim, é sempre diferente, e não sou só eu, até os meus filhos. O meu filho, a comer, disse:-mãe estão excelentes, mas, os da avó, eu sei o que ele sentiu! Pois é o mesmo que eu sinto. Mas, deixando-me de estórias vamos à receita. Tinha duas postas de cherne, resolvi fazer as pataniscas com o dito.

Ingredientes:
-2 postas de cherne cozido limpo de espinhas e peles.
-160 ml de água (de cozer o cherne fria.)
-1 cebola pequena picadinha.
-4 colheres de (sopa) bem cheias de farinha.
-2 ovos grandes.
-1 colher de (sobremesa) de azeite.
-sal e pimenta
-salsa


Preparação:

Misturei a farinha o sal e a pimenta e juntei a água. Envolvi muito bem com a colher de pau. Juntei a cebola e fui deitando um ovo de cada vez batendo entre cada adição. Quando bem batido esta mistura, juntei o peixe, a salsa, o azeite e vai batendo com a colher até fazer bolinhas está pronto para fritar colheradas em óleo quente. Fui virando e quando estão loirinhas escorri em papel de cozinha. Servi com um arroz de tomate que qualquer um/a sabe fazer, e uma salada verde.

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"Saber não basta, devemos aplicar. Desejar não basta, devemos fazer."

[Goethe]