Mostrar mensagens com a etiqueta doces/compotas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta doces/compotas. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, setembro 23, 2015

COMPOTA DE PERA




Esta receita já tem uns 4 meses de rascunho. :) altura de lhe dar luz...Apareceram cá por casa umas pêras, daquelas que tem bicharocos, ou seja: das que se fala muito agora as orgânicas. Resolvi fazer uma compota, pois comer a fruta e ainda engolir algum bicharoco, não é mesmo a minha praia. :) Vamos ver como fiz.


Descasquei e retirei os caroços das pêras, que depois de trabalho feito (despidas) pesavam 1 kg. Coloquei numa panela, juntei 800 g de açúcar amarelo, 1 pau de canela e a casca de 1 limão. Levei ao lume e deixei cozer as pêras e fazer uma calda, nessa altura retirei as cascas e pau de canela, com a varinha mágica passei as pêras até fazer um puré. Depois levei de novo a compota ao lume até voltar a ferver e fazer o ponto de estrada o que foi rápido (só o tempo de levantar fervura). Coloquei dentro de frascos esterilizados. E deu 3 frascos que ao fim deste tempo, já desapareceram, entre a minha casa e a do filho...Não vale a pena dizer que ficou brutal. :)

"Devemos efectuar campanhas de silêncio contra as chamadas fofocas, cultivando orações e pensamentos caridosos e optimistas, em favor da nossa união e da nossa paz em geral."

(Chico Xavier)

quarta-feira, agosto 26, 2015

DOCE DE AMEIXAS COM TOMATE




Este doce já está em rascunho há uns 3 meses, aliás este doce já era (desapareceu). Tinha umas ameixas vermelhas que apareceram cá por casa ditas biológicas (sem químicos), uns tomates (coração de boi) igualmente sem químicos. ;) Como sabem agora (ou há um tempinho atrás, pois agora parece que chegou o Outono, que eu infelizmente tenho que levar com ele, ainda não consegui ser milionária e andar sempre atrás do calor e sol, o que resumindo os dois ingredientes quer dizer VERÃO que eu a-d-o-r-o) e acontece a todas, com o calor a fruta amadurece mais depressa. Resolvi juntar as duas maravilhas e fazer um doce/compota que diga-se de passagem saiu uma delicia. 


Ingredientes:
-400 g de ameixas vermelhas peladas e sem caroço
-600 g de tomate maduro pelado (deixo as grainhas, se preferirem retiram)
-800 g de açúcar amarelo
-2 paus de canela
-2 estrelas de anis

Coloquei os ingredientes dentro de uma panela de sopa, envolvi muito bem e levei ao lume (médio) deixei cozinhar. Quando cozinhado e reduzido, retirei os paus de canela e estrelas de anis e com ajuda da varinha-mágica passei. Levei de novo ao lume, só o tempo de deixar ferver. Deitei a mistura dentro dos frascos esterilizados (deu 3).

"Quando mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar."


(Friedrich Nietzsche)

quinta-feira, maio 28, 2015

DOCE DE CEREJA




Adoro cerejas. Chegou a minha casa uma quantidade enorme de cerejas, chamadas as cerejas de Resende. Resolvi fazer doce de cereja, já tinha feito aqui. Vamos ver como fiz.


Ingredientes:
-1,200 kg de cerejas descaroçadas
-1 kg de açúcar amarelo
-3 estrelas de anis
-2 paus de canela
-casca de limão

Coloquei a fruta, açúcar, estrelas de anis e paus de canela, e cascas de limão numa panela da sopa e levei ao lume. Deixei ferver até fazer ponto de estrada. Ao fim desse tempo retirei os paus de canela, estrelas de anis e cascas, com a varinha-mágica passei a fruta. Deixei levantar fervura de novo e retirei do lume. Deitei o doce em frascos esterilizados. Deu 3 frascos.

Notas: Uma nova dica para esterilizar os frascos, mas se não vos interessar, coloquem no canto Ok? Deitei água a ferver nos frascos e tampas (as tampas coloco numa tigela). Depois despejo a água e coloco os frascos num tabuleiro de ir ao forno, com a ajuda de uma pinça faço o mesmo às tampas e levo o tabuleiro ao forno previamente aquecido a 180ºC, durante 10 minutos. Evapora a humidade dos frascos. :) Mas cuidado a retirar os frascos do forno, não se queimem.

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."

(Albert Einstein)

segunda-feira, abril 20, 2015

TRAVESSEIROS COM DOCE DE OVOS E GILA



Apeteceu-me fazer uns folhados doces. Resolvi o problema: fiz. 😎 Fiz um doce de ovos onde juntei o meu doce de chila/gila. Vamos ver como fiz. A simplicidade no seu melhor.



Ingredientes:
-doce de ovos
-2 rolos de massa folhada do LIDL (a única que gosto, usem ao vosso gosto, tem que ser é retangular)
-doce de gila/chila (à volta de 300 g)
-canela


Doce de ovos:
-6 gemas
-250 g de açúcar
-100 ml de água
-1 vagem de baunilha

Coloco um tacho ao lume com a água, açúcar e a vagem de baunilha. Deixo fazer o ponto de pérola (leve), depois retiro o tacho do lume e deixo arrefecer um pouco. Quando morno retiro a vagem e juntei as gemas batidas e envolvi muito bem com a vara de arames, levo de novo ao lume até cozer as gemas e fazer o ponto de estrada.

No tacho onde fiz o doce de ovos, juntei o doce de gila, separei bem os fios e levei ao lume só para envolver bem. Deixei arrefecer. Abri os rolos de massa folhada e cortei cada em 6 partes iguais. No meio coloquei o recheio e polvilhei com canela enrolei um lado e pincelei a ponta com água fria, colei a outra ponta. (A água é só para ajudar a colar a massa para não abrir enquanto está no forno a folhar). Coloquei os folhados num tabuleiro forrado com papel-vegetal e pincelei os travesseiros com água fria. Levei o tabuleiro ao forno pré-aquecido a 200ºC o tempo de alourar e folhar. Depois polvilhei com açúcar em pó.


"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade."

(Martha Medeiros)

segunda-feira, abril 13, 2015

BOLO DE AMÊNDOA



Um bolo, que pela sua textura, só pode ser um bolo conventual. O que eu adoro.


 Venho eu com um bolo conventual, agora que o pessoal anda todo numa de "sem açúcares" é sementes de tudo e mais alguma coisa, é comidas light é bolos light, é tudo light, que a mim o que mais me parece é que as cabeças do pessoal já estão light, de tanta burrice. Como muito bem sabemos há muito pessoal de carneiradas! Não sou diferente do resto do pessoal, mas detesto mesmo as ditas carneiradas. Sempre fui de ir pelo meu bom ou mau senso, nem sei! Há dias encontrei alpista no Celeiro, na prateleira onde estão os pacotes de sementes, eu sei que é uma semente, mas toda a vida comprei alpista para os meus canários, não me vejo a partilhar a sua comida/alpista com eles. :) Penso que devemos comer de tudo um pouco, ou seja tudo o que passa o Q.B. é que faz mal. Detesto ações extremas.

Desde que me conheço, sempre bebi leite, sou do tempo que ia com a minha saudosa mãe, às vaquinhas/vacas buscar o leite. Apesar de viver na cidade, a Amadora eram só quintas, ainda  não tinha sido promovida a Cidade, o que foi num ano muito importante para mim, 1979 o ano do nascimento da minha filha. Adorava o cheiro do leite, adorava quando a minha mãe fervia o leite e ficava aquela nata por cima, eu e o meu irmão adorávamos comer a mesma à colherada, já a minha irmã não. Ensinei os meus filhos a gostarem de leite, sempre com a mesma conversa que fazia bem, que era preciso beber leite etc. Para quê? Para chegar aos 56 anos, ler e ouvir que o leite faz mal? Estupidez total. Já está mais que provado, que o que faz bem hoje, faz mal amanhã e o inverso igualmente. Agora deixar de beber leite, não deixo, mesmo sabendo que o leite que bebo hoje não tem nada a ver com o que bebia em criança. Se faz mal? Já fez em 56 anos, que se lixe a informação. Agora devem pensar: tanta conversa, para passar uma receita tão simples, mas, podem crer que é grandiosa em sabor. Vamos lá à receita que saiu do meu livro de Cozinha de Portugal Trás-os-Montes de Maria Odette Cortes Valente.


Ingredientes:
-400 g de açúcar (usei 300g de açúcar amarelo escuro)
-9 ovos
-250 g de miolo de amêndoa
-100 g de doce de chila (usei 200g do meu doce)


Bati os ovos inteiros com o açúcar, juntei a amêndoa moída com pele e o doce de chila envolvi muito bem. Deitei a mistura numa forma de bolo Inglês untada e forrada com papel vegetal também untado. Levei a cozer a forno pré-aquecido a 180ºC.
Notas: usei a forma de bolo Inglês, mas arrependi-me. Penso que com uma forma redonda coze muito mais rápido. O bolo ficou com 3 camadas, uma pudim, outra com a amêndoa e a chila(fiapos) e uma crosta na superfície de brandar aos céus...

"Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.
Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito...
A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..."
Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões."


(Padre Fábio de Melo)

sexta-feira, março 20, 2015

BOLACHAS RECHEADAS COM DOCE DE GROSELHAS




Fui ao El Corte Inglês com a filha, como disse aqui! Chegamos mais cedo, então fui fazer a minha passagem "obrigatória"  ao Club Del Gourmet um espaço que adoro visitar entre outros produtos, trouxe a farinha de amêndoa e o doce de groselhas e resolvi fazer estas bolachas. Já tinha feito estas, mas fiz umas alterações


Ingredientes:
-200 g de farinha de amêndoa
-50g de farinha de trigo
-100 g de manteiga
-100 g de açúcar
-1 pitada de sal
-3 gemas de ovo
-doce de groselhas (mas pode ser um doce ao vosso gosto)
-açúcar em pó q.b.


Misturei a manteiga com as farinhas, o açúcar, o sal e as gemas. Quando bem misturado estendi a massa e cortei-a em rodelas com a ajuda de um corta-bolachas redondo.(O tamanho é ao vosso gosto). Com um corta- bolachas mais pequeno retirei o centro a metade das bolachinhas (usei o corta-bolachas estrela) usem ao vosso gosto. Levei a cozer a 180ºC. Num tabuleiro forrado com papel vegetal. Depois de cozidas, deixei arrefecer as bolachas numa rede. As bolachas com o corte no meio e as estrelinhas (o interior das bolachas, não desperdicei, levei ao forno também) polvilhei com açúcar em pó. No centro das bolachas inteiras coloquei uma colher de chá de doce de groselhas. Coloquei a outra bolacha cortada no centro. Pode sair um pouco de doce.  Deu 14 bolachas recheadas, e 14 estrelinhas (interior da bolacha).

"Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro."
(Confúcio)

sexta-feira, novembro 21, 2014

BOLO FOLHADO COM OVOS MOLES E DOCE DE CHILA (GILA)



Resolvi improvisar. :) Bolo Rei adoro, os meus filhos idem. O filho vinha jantar, pensei fazer peixe grelhado, precisava de um doce (adoçar a boca aos filhos). :) Ah  pois é, o filho até já gosta bastante de peixe, a filha é que não consigo convencer. Continua a torcer o nariz. Mas, voltando ao bolo rei, resolvi fazer um folhado. Tenho sempre massa folhada fresca do LIDL (a massa folhada que gosto) na arca como já informei no patamar das "dicas". Doce de chila (gila) tenho sempre todo o ano. Já moram algumas abóboras gilas na minha garagem para fazer mais doce. :) Para este tamanho de bolo utilizei 2 rolos de massa folhada. Vamos ver como fiz.



Ingredientes:
-2 massas folhadas frescas
-ovos moles
-doce de gila
-amêndoa sem pele picada
-cerejas cristalizadas
-açúcar em pó q.b.
-1 gema



Ovos Moles:
-300 g de açúcar
-água
-3 gemas + 1 ovo

Coloco o açúcar no tacho e cubro o mesmo com água. Deixo ferver até ficar um ponto de pérola fino, quando atingido o ponto retiro o tacho do lume e deixo arrefecer. Quando frio junto as gemas batidas com o ovo, envolvo muito bem com a vara de arames e levo ao lume até engrossar (cozinhar os ovos) o que é rápido. Assim temos um creme de ovos moles caseiro (se é que posso ter a pretensão de dizer tal, pois os ovos vêm do Hipermercado. :)


Retirei as massas folhadas do congelador. Fiz os ovos moles e deixei arrefecer. Abri a 1º massa e coloquei o doce de gila  numa ponta da massa toda a largura da mesma. Cobri o doce de gila com ovos moles. Enrolei a massa (estilo torta recheada) cortei em bocados que coloquei num tabuleiro forrado com papel vegetal. Com os bocados fui dando o jeito do bolo rei (redondo). Fiz o mesmo à 2º massa folhada e completei o bolo.  Pincelei o bolo com a gema batida. Coloquei as cerejas e polvilhei com a amêndoa. Levei ao forno pré-aquecido a 200ºC, até alourar. Depois de frio polvilhei com açúcar em pó. Comentário do meu provador oficial (filho): brutal!

Nota: Não utilizei outros frutos secos ou cristalizados, mas podem dar asas à vossa imaginação. Assim, fiz um "estilo" de bolo rei (só no feitio). Podem enrolar os rolos da massa recheada sem cortar em bocados. Eu ao cortar, foi mais para dar o estilo do bolo rei (rustico).

"A beleza ideal está na simplicidade calma e serena."
(Johann Goethe)

segunda-feira, outubro 20, 2014

MARMELADA BRANCA DE ODIVELAS



Estamos na altura do marmelo e de fazer 👉 Marmelada. Sou sincera, nunca foi muito dos meus "dreams". Mas sempre fiz, o meu saudoso pai gostava, então eu fazia sempre para levar. O meu filho quando era mais novo até gostava com pão e queijo (nunca só a marmelada). Há uma semana mais ou menos ouvi falar da marmelada branca. Fui pesquisar e dei com a receita da marmelada branca de Odivelas, e que não é mais que um doce conventual. Pois a tradicional marmelada o açúcar é sempre o peso da fruta, aqui nesta receita é o dobro. O açúcar depois dos quadrados secos (se possível ao sol, venha ele) é que faz com que a marmelada fique mais branca e seca.


A receita retirei daqui: Se quiserem saber a história da marmelada de Odivelas, abram o link ok?


"Vão-se esbrugando os marmelos e deitando-os em água fria. Põe-se a ferver em lume brando, estando bem cozidos se passam por peneira. Para 1kg de massa 2kg de açúcar em ponto alto de sorte que deitando uma pinga n´agua coalhe; tira-se o tacho do lume e se lhe deita a massa muito bem desfeita com a colher, torna ao lume até levantar empolas. Tira-se para fora e se bate até esfriar, para se pôr em pratos a secar."

Vamos ver como fiz: Comprei só 800 g de marmelos (casca verde). Depois de descascados e retirar os caroços fiquei com 400 g de marmelos, mais que suficiente para fazer a experiencia. Quando estava a fazer, vi que a maneira é igual à receita do Alexandre, só difere a quantidade do açúcar e recipiente onde se coloca


Ingredientes:

-400 g de marmelos descascados e sem caroços
-800 g de açúcar
-200 ml de água de cozer os marmelos (coada)

Cortei os marmelos em quartos e coloquei-os numa tigela com água fria. Fui descascando os quartos da fruta e retirando o caroço, mas colocava de novo dentro da tigela de água fria. Passei-os por várias águas e coloquei a fruta num tacho cobertos com água fria. Levei o tacho a lume brando até a fruta estar bem cozida. Quando a fruta estava cozinhada reservei 200 ml da água. Passei a fruta por uma peneira com a ajuda de um garfo (parte mais chata). Coloquei de novo o tacho ao lume com o açúcar e a água reservada e deixei ferver até encontrar o ponto de pérola. Nessa altura juntei o polme da fruta passada pela peneira e reservada, envolvi muito bem com a vara de arames. Fui sempre mexendo até começar a ferver de novo. Retirei o tacho do lume e com a vara de arames fui batendo a marmelada, convém até a mistura estar fria. Deitei a mistura num tabuleiro de pyrex quadrado previamente esterilizado. Deixei de um dia para o outro. Na banca da cozinha coloquei uma folha de papel vegetal e virei o pyrex com a marmelada. Cortei quadrados (mais ou menos) e coloquei-os em papel vegetal. Agora é esperar, o tal do Verão (sol) que dizem que vem, para secar. :) Deu 32 quadrados.

Nota: O Natal está quase à porta, que tal pensarem em começar a fazer os vossos presentes personalizados. Estes quadrados de marmelada branca de Odivelas, um doce conventual, depois de secos colocados em caixinhas ou embrulhados em papel vegetal e depois em celofane e dentro de um cesto escolhido por vocês, fica interessante. É só uma ideia ok?


"Todos são Arquitectos do destino, vivendo nestas paredes de tempo, então não se lamente pelo passado. Ele não voltará de novo."

(Henry Wadsworth Longfellow)

quarta-feira, setembro 17, 2014

DOCE DE TOMATE



Doce de tomate transporta-me para a memória e sabores de infância. Quando era criança, recordo no Verão a minha saudosa mãe estar horas na cozinha a fazer o doce de tomate, aqueles aromas que emanavam a casa e escada, ainda estão gravados na minha essência. Saudades? Cada vez mais, não de ser criança (não tenho) mas sim da minha mãe. Continuo a sentir-me órfã, pois não é por ter 55 anos que esse sentimento me abandona, a falta dos meus pais? Sinto. O tempo passa, mas as saudades não diminuem, cada vez tenho mais. Mas esta conversa não vos interessa. (Senão ainda me escrevem a perguntar se o blog é de culinária ou lamúrias) como já aconteceu. :) Santa ignorância. O blog é meu e muito meu, e já disse: escrevo o que me vai na alma, se agrada, ótimo, senão "azarito" eu não mudo. Mudando de assunto, vou dizer como fiz o meu doce de tomate que era como a minha mãe fazia, há pessoal que tira as sementes, colocam especiarias, etc. Eu gosto da simplicidade nas compotas, e só. Vamos à receita tal e qual eu via a minha mãe fazer.

Chegaram a minha casa uma quantidade de tomates biológicos (caseiros sem químicos, a não ser os da atmosfera) :) sim, já não tenho idade para acreditar em Pai Natal.

Ingredientes:
-2 kg de tomate maduro pelado com sementes (se quiserem tirar as mesmas estão à vontade)
-2 kg de açúcar amarelo (se quiserem utilizar menos estão também à vontade)
-1 pau de canela partido ao meio.

Levei os ingredientes ao lume numa panela de sopa. Fui mexendo até encontrar o ponto de estrada no doce. Deitei o doce em frascos esterilizados.

Nota: Ao fazer o doce na panela, como sabem é um doce que enquanto está a cozer sobe, e se for num tacho por vezes vem fora. Agora a quantidade do açúcar, eu nunca retiro quantidade, é sempre a mesma da fruta. Sempre soube que o açúcar além de dar a textura ao doce é um conservante, por isso o doce da minha mãe aguentava um ano sem frigorifico, pois ela guardava  os frascos de doce em cima do armário da cozinha, o vermelho do doce contrastava com o vermelho das cortinas da cozinha. Eram aos quadradinhos vermelho e branco. Saudades...

"Ausência física, ausência da voz e do cheiro, das risadas e do piscar de olhos, saudade da amizade que ficará na lembrança e em algumas fotos."

(Martha Medeiros)

domingo, maio 11, 2014

PUDINS DE DOCE DE ALPERCE



Ao visitar o cantinho da minha amiga Sandra, achei muito interessante estes pudins. Fui logo para o meu laboratório (cozinha) fazer. Utilizei doce de alperce e iogurte Grego natural ligeiro da marca Milbona do LIDL. Quem me segue já sabe que eu já dei a dica destes iogurtes.

O meu encontro com a Sandra!


Ingredientes:

-375 gr de doce de manga (utilizei doce de alperce)
-4 ovos
-150 ml de iogurte de cabra (utilizei iogurte Grego natural ligeiro)

Bater os ovos com o iogurte.
Juntar o doce, misturar bem.
Distribuir o creme por 4 tigelas untadas com manteiga ou azeite.
Levar ao forno pré-aquecido a 180°C e deixar cozer 30 a 40 minutos até o pudim ficar bem dourado.

Notas: Uns pudins diferentes, em sabor e textura.

"A vida vista de perto é uma tragédia, mas vista de longe é uma comédia."
(Charles Chaplin)

terça-feira, abril 29, 2014

BOLO DE GINJAS HOLANDÊS [ANIVERSÁRIO DA FILHA]



Abril, é o Mês da minha felicidade: o nascimento dos meus filhos :) na terça-feira dia 22, foi o aniversário do filho. Dia 28 é o aniversário da minha filha. Escolher os bolos de aniversário, já começa a ser um pouco complicado. Se há pessoas que fazem sempre o mesmo bolo, por vezes só alteram os enfeites. Eu sou mesmo muito eu, gosto sempre de surpreender :). Escolhi este bolo que retirei do meu livro «As 100 Mais Famosas Sobremesas do Mundo» do País de Holanda. Um livro que me acompanha há 16 anos. Ao fim de 35 anos o 1º dia mais feliz da minha vida, continuo a dizer: Obrigada filha, por me escolheres e deixar ser tua mãe! Amo-te minha filha.


Aqui podem ter uma ideia dos bolos de aniversário que fiz, desde que tenho blog. Mas não pensem que antes de ter blog eu fazia sempre o mesmo bolo, não! Sempre gostei de surpreender.



Massa folhada, chantilly e gingas: uma combinação perfeita.

Ainda não foi provado que a origem deste bolo se situe nos Países Baixos. No entanto, a única certeza que temos é que já faz parte do conjunto de receitas de doces de todo o mundo.


Ingredientes:

-400 g de massa folhada, congelada (usei 3 rolos de massa folhada fresca do LIDL)

Para o recheio:

-1 boião de ginjas, com calda (450 g de peso escorrido da fruta)
-1 pitada de canela
-100 g de açúcar
-3 colheres de sopa de Maizena
-7,5 dl de natas


 












   (Recebi a Maizena aqui)

Para o glacé:

-50 g de doce de groselha
-80 g de fondant ou de glacé de claras

Além disso:

1 forma de mola com fundo móvel com 26 cm de diâmetro

É  aconselhável que a massa folhada não aumente demasiado de volume.  Com  a bancada polvilhada de farinha com o rolo, tenda cada uma das partes da massa a obter uma base redonda com 28 cm de diâmetro. Coloque essas bases em tabuleiros revestidos de papel vegetal. Com um garfo, pique as bases repetidamente. Deixe descansar durante 30 minutos. Leve-as ao forno previamente aquecido (220º C) durante 10 a 12 minutos, até que adquiram um tom dourado. Durante a cozedura, essas bases vão encolher ligeiramente, de forma a agora já consigam cobrir os 26 cm de diâmetro da forma de mola com fundo móvel. Se faltar massa ajuste as bases à forma, cortando os rebordos que sobrar. Ferva a calda juntamente com a canela e metade da quantidade de açúcar. Desfaça a maisena num pouco de água, junte a esta calda e deixe ferver. Agora, adicione as gingas e deixe arrefecer. Coloque 12 de parte. Bata as natas com o resto do açúcar. Monte o bolo. Coloque a massa na forma, revestindo-a ligeiramente com chantilly. Com um saco de pasteleiro (bico redondo nº 12) forme em cima 4 anéis de chantilly. Com cuidado, coloque as gingas por entre os anéis de chantilly. Por cima, deposite a segunda base da massa e pressione ligeiramente. Agora, espalhe uma camada de chantilly até à borda superior da forma de mola com fundo móvel. Alise com todo o cuidado. Lentamente, retire o aro da forma. Alise, então as bordas laterais do bolo. Cubra-o com uma fina camada de chantilly. Com o doce muito quente barre a parte da última base de massa, deixe secar e, logo de seguida espalhe uma camada de fondant.  Deixe secar o glacé. Com uma faca grande e humedecida corte o bolo em várias fatias.

Nota: O  glacé fiz assim: bati uma clara de ovo até ficar espumosa, nessa altura juntei 100 g de açúcar em pó, e com a vara de arames envolvi muito bem. Juntei sumo de limão (2 c. de sopa) e envolvi de novo muito bem. Depois pincelei  a ultima base de massa folhada que já tinha anteriormente pincelado com o doce de groselha e com uma faca fiz os cortes das fatias, onde depois com a ajuda do saco pasteleiro fiz uma roseta em cada fatia e coloquei uma ginga antes reservada.

P.S. Comentário do meu provador oficial (filho) brutalíssimo...:)


                              (A minha filha no dia que fez 4 anos)

"A minha felicidade é saber que os meus filhos são felizes!Isso me basta!"

(Michelle Meneses)


sexta-feira, janeiro 17, 2014

BOLO CHIQUITA [MEU ANIVERSÁRIO]



Há pessoas que fazem sempre o mesmo bolo para os aniversários. Sou diferente (ai, como adoro ser :)). Os bolos dos filhos e o meu têm de ser diferentes de ano para ano. Quem me segue sabe que assim tem sido. Agora também digo, para quem tem mais de uma centena de bolos postado, começa a ser difícil a escolha, mas encontro sempre algo nas minhas pesquisas dos meus adorados livros :). Este retirei da coleção de livros "Cozinha de Portugal Algarve" de Maria Odette Cortes Valente. Um bolo que ao ler a receita "babei" amêndoa e doce de gila, o que melhor que estes ingredientes para o meu bolo de aniversário? Um bolo da zona de (Bensafrim). Na receita original não pedia para cobrir o bolo, mas eu resolvi cobrir com ovos moles, ai, ai, é tão bom esta cobertura...:) ah, e nota final do meu provador oficial (filho): Brutal! Vamos à receita.



Ingredientes:

-500 g de miolo de amêndoa
-4 ovos
-250 g de açúcar
-200 g de chila (usei 300 g do meu adorado doce gila)
-25 g de farinha
-raspa da casca de um limão

Deitei numa tigela os ovos inteiros, o açúcar, a amêndoa moída grosseiramente com casca, a raspa da casca do limão e farinha. Envolve-se tudo sem bater. Deitei metade da mistura numa forma untada com manteiga forrada com papel vegetal e de novo untada com manteiga. Cobri com o doce gila e por cima deitei a restante mistura. Levei ao forno pré-aquecido a 180ºC. Até cozer o bolo. A receita pedia um tabuleiro, mas como a Isabel é do contra :) fui de forma de bolo Inglês. Depois de frio retirei o bolo da forma e cobri com ovos moles.

Ovos Moles:

-300 g de açúcar
-água
-3 gemas + 1 ovo

Coloco o açúcar no tacho e cubro o mesmo com água. Deixo ferver até ficar um ponto de pérola fino, quando atingido o ponto retiro o tacho do lume e deixo arrefecer. Quando frio junto as gemas batidas com o ovo, envolvo muito bem com a vara de arames e levo ao lume até engrossar (cozinhar os ovos) o que é rápido. Assim temos um creme de ovos moles caseiro (se é que posso ter a pretensão de dizer tal, pois os ovos vêm do Hipermercado :).

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.

(Augusto Branco)

sábado, outubro 12, 2013

DOCE DE AMEIXAS


Comprei umas ameixas brancas com uma cara linda, eram Nacionais, mas, mal comi uma, ui, arrepiei-me até à terceira encarnação. (Não estou a brincar, pois acredito, ok??) Meu Deus, aquilo sabia a tudo menos a ameixas, e ao preço que foi fiquei revoltada... Primeiro, eram Nacionais (claro, que todos os Portugueses sabem que a nossa fruta é ou era da melhor), segundo, pago muito mais pela fruta Nacional, do que pelas Estrangeiras, e terceira e não menos importante, sou uma mulher, que detesto deitar comida fora, faço reciclagem de comida, pois para mim é anti-natura deitar comida fora quando sabemos, que há pessoas a passar fome. Não, não é pelo País estar em crise, sempre fui assim! Então resolvi fazer um doce/compota, deu 3 frascos iguais ao que aparece na foto. Vamos ver como fiz:

Numa tigela coloquei 1,5 kg de ameixas brancas, cobri com água a ferver, e foi "vap-vupt" passei as mesmas para uma segunda tigela com água fria, o que ao fazer este processo, as ameixas fiquem com a pele toda aberta, só temos que puxar a pele, nem precisamos de facas para descascar as ditas. Retirei os caroços. Num tacho coloquei a fruta, e juntei 1 kg de açúcar branco, envolvi tudo muito bem e levei a lume brando, para cozinhar as ameixas. Quando comecei a ver que estavam, com o esmagador das batatas esmaguei a fruta (deixando bocados). Juntei uma mão-cheia de passas brancas grandes sem grainhas, e deixei harmonizar os sabores, até fazer ponto de estrada. Desliguei o lume, e deitei o doce/compota, em frascos anteriormente esterlizados. Simples, e delicioso.

Notas: Se quiserem descascar as ameixas em vez do processo da água estejam à vontade, cada qual faz como acha melhor, ok? Agora, sobre o açúcar, eu coloco sempre o peso igual, de fruta e açúcar, nunca corto no açúcar, aqui cortei, pois além de tirar os caroços à fruta (peso) ainda ia juntar as passas, que como todos sabemos são doces, certo?

_______Às vezes os problemas são sinais de que chegou a hora de o guerreiro iniciar uma nova batalha._______

(Roberto Shinyashiki)