segunda-feira, março 14, 2016

BOLINHOS DE COCO DE ARCOS




Uns bolinhos que são brutais, para "amantes" de coco, são os tais. :) A receita saltou do meu livro "Cozinha Regional Portuguesa" de Maria Odete Cortes Valente. Vamos à dita que é o que vos interessa. :)


Ingredientes:
-130 g de coco ralado (usei 230 g)
-160 g de açúcar
-2 ovos

Batem-se os ovos até ficarem esbranquiçadas. Vão-se misturando ao coco, que já deve estar envolvido com o açúcar. Mexe-se e deixa-se repousar de um dia para o outro. Fazem-se uns bolinhos do feitio de croquetes, que vão ao forno a cozer em tabuleiro polvilhado com farinha. Forno quente para ficarem louros.

P.S. Deixar a descansar no frigorífico.


Nota: Utilizei 230 g de coco, foi a quantidade que achei necessária. Penso que talvez seja por ter usado ovos XL, se usarem ovos pequenos com certeza que as 130 g que a receita pede deve ser suficiente. No meu forno a temperatura foi de 180ºC, e forrei o tabuleiro com papel vegetal, não usei a farinha como a receita pede. Deu 20 bolinhos.

"Não exijas dos outros qualidades que ainda não possuem."

(Chico Xavier)

sexta-feira, março 11, 2016

BOLO DE LIMÃO RECHEADO COM LEMON CURD E COBERTO COM BUTTERCREAM





Limões, não faltam cá em casa. Quando chegam, é  às carradas.  Há que dar uso. Resolvi fazer um bolo para o fim de semana (nós) sim, que o fim de semana não come bolo. 😎 Ficou uma delicia, foi o que a minha filha disse. Vamos ver como fiz. A receita do bolo já tinha feito aqui no aniversário da filha.

Ingredientes: bolo
-2 chávenas de farinha
-1 chávena de açúcar amarelo
-150 g de manteiga (amolecida) (usei sem sal)
-4 colheres de sopa de leite
-4 ovos grandes
-1 c. de chá de baunilha líquida)
-1 colher de chá de fermento
-raspas de 2 limões

Começar por misturar o leite (morno), os ovos e a baunilha. Bater bem. À parte misturar a farinha, o açúcar, o fermento e as raspas de limão. Bater tudo muito bem. Adicionar a manteiga amolecida e ir juntando à mistura aos poucos até ficar tudo bem ligado.
Levei a cozer a forno pré-aquecido a 180ºC, em forma untada e polvilhada de farinha. Levou 50 minutos.


Ingredientes lemon curd:

-3 limões grandes (sumo e casca)
-300 g de açúcar
-3 c. de sopa de manteiga
-3 ovos

Levar o tacho ao lume com o sumo e raspa dos limões, açúcar e manteiga. Mexer muito bem até estar tudo bem misturado. Numa tigela bate os ovos, e deita uma concha do preparado de limão na tigela dos ovos e mexe energicamente para não cozer os ovos, depois deita a mistura dos ovos devagar no tacho ao lume sempre a mexer com a vara de arames, até cozer os ovos e engrossar. Nota: esta receita é daqui.


Buttercream
-250 g de manteiga
-2 chávenas de açúcar em pó
-1 c. de chá de baunilha liquida
-100 g de queijo creme
-100 ml de natas para bater

Bati a manteiga com a baunilha numa batedeira em velocidade baixa. Fui adicionando o açúcar em pó aos poucos, quando estava bem envolvido, adicionei o queijo creme e continuei a bater até encontrar a mistura homogénea. Nessa altura fui juntando as natas frias sem deixar de bater com a batedeira a uma velocidade média até o creme ficar fofo.


Montagem:
Depois de frio cortei o bolo em 3 partes. Coloquei o creme num saco pasteleiro. Coloquei uma parte do bolo no prato e coloquei curd de limão no meio do bolo deixei as bordas para colocar o Buttercream com a ajuda do saco pasteleiro (fiz um circulo). Coloquei a segunda parte do bolo e fiz o mesmo processo descrito anteriormente. Coloquei a ultima parte do bolo e cobri com o restante creme que alisei e retirei o excesso de creme. O alisar, foi mais complicado, tenho que comprar um prato giratório, mas como eu digo: quando não se tem cão, caçasse com gato, o que até me sai muito bem, mesmo sem pratito giratório. :)

P.S. Já tinha feito aqui o Buttercream de chocolate.

"Em estado de dúvida, suspende o juízo." 😎

(Pitágoras)


quarta-feira, março 09, 2016

QUEQUES DE MARACUJÁ




Uns queques, que estão em rascunho há mais de um Ano. Chegou a altura de verem a luz do dia (blog). :) São de uma simplicidade que dói, e sabor igualmente. Vamos ver como fiz.

Ingredientes:
-2 chávenas de farinha
-1 chávena de açúcar amarelo
-150g de manteiga sem sal
-130 ml de polpa de maracujá (sem sementes)
-4 ovos
-1 colher de chá de fermento


Bati com a batedeira os ovos,  a polpa de maracujá e açúcar até fazer uma mistura homogénea. Juntei a farinha com o fermento e continuei a bater. Adicionei a manteiga derretida e envolvi muito bem na mistura. Deitei a mesma nas formas de papel previamente colocadas nas formas dos queques. Levei ao forno previamente aquecido a 180ºC. No meu forno levou 30 minutos, já sabem o teste do palito. Deu 18 queques.

"Viva o hoje,
pois o ontem já se foi
e o amanhã talvez não venha."

(Antoine de Saint-Exupéry)

segunda-feira, março 07, 2016

FEIJOADA




Feijoadas, é daqueles comeres que a filha adora e o filho idem. São comidas reconfortantes. Com a "tanga" de tempo que tem estado, (volta Verão, que estás perdoado, aliás nem nunca te castiguei, pois adoro-te) :) resolvi fazer. Só que faço quase sempre com couve lombarda, mas tinha chegado cá a casa, umas couves e uns espigos, que resolvi alterar. Vou dizer como fiz as quantidades cada qual sabe as suas necessidades ok?



Ingredientes:
-carne de porco da pá
-chispe
-rabo de porco
-orelha 
-entremeada
-chouriço de porco preto (era o que tinha em casa, usem o que preferirem)
-farinheira
-feijão encarnado de lata (usem o de lata ou cozam, eu quando estou com pressa, uso de lata)
-couve e espigos
-cebola (1 grande ou 2 médias)
-1 folha de louro
-azeite
-sal marinho
-2 c. de sopa de polpa de tomate
-piripiri

Primeiro de tudo lavei muito bem o chispe, o rabo e a orelha. Fiz a depilação (não, não foi de cera e sim de gilete) mas não satisfeita ainda passo no lume, não vá ficar algum pelito. A orelha, é um Carnaval a lavar a dita, mas que fica desencardida ai isso fica. :) Depois de tudo limpinho tempero as carnes com sal marinho e deixo no mínimo 5 horas. Depois sacudo bem o sal e levo as carnes a cozer numa panela com água, junto com a carne de porco da pá. Vou retirando conforme estão cozidas e reservo. Quando cozidas, parto em bocados e reservo a água da sua cozedura. Num tacho coloco cebola picada, louro, o chouriço cortado às rodelas, azeite, e levo o tacho ao lume até a cebola murchar. Adiciono a polpa de tomate e um pouco da água das carnes reservada. Juntei a couve e espigos e deixei cozinhar, depois junto as carnes e envolvo nessa altura juntei mais um pouco da água das carnes. Adicionei um pouco de piripiri e envolvi. Numa tigela coloco a farinheira sem pele e desfeita num pouco do caldo da cozedura anterior e reservo. Adicionei o feijão às carnes e hortaliça, envolvi bem e deixei harmonizar sabores, nessa altura juntei a mistura reservada da farinheira e envolvi muito bem, deixei levantar fervura e que os sabores dançassem um chá-chá-chá. :) Rectificar o sal nessa altura, eu não utilizei mais sal, além do que a água tinha cozido as carnes salgadas, chouriço e farinheira, para mim mais que suficiente, mas cada um sabe dos seus gostos. Assim ficou uma feijoada à minha maneira brutal.

"Procure descobrir o seu caminho na vida.
Ninguém é responsável por nosso destino, a não ser nós mesmos."

(Chico Xavier)

sexta-feira, março 04, 2016

COOKIES DE AVEIA COM PEPITAS DE CHOCOLATE





Uns cookies bolachas o que quiserem, mas que são uma maravilha, são! Uma receita do meu livro "Paixão pelo Chocolate". Vamos ver a receita, que é o que vos interessa. :)


Ingredientes:
-50 g de ovo (1)
-120 g de manteiga amolecida (usei sem sal)
-70 g de farinha (usei farinha de trigo integral)
-300 g de flocos de aveia
-200 g de açúcar amarelo (utilizei 150 g)
-150 g de pepitas de chocolate (utilizei chocolate negro/preto 74% de cacau Lindt partido aos bocados pequenos)
-1 g de bicarbonato
-1 pitada de sal


1. Aqueça o forno a 190ºC e forre um tabuleiro com papel vegetal.
2. Bata a manteiga com o açúcar até obter uma mistura homogénea e cremosa adicione o ovo e continue a bater. Peneire a farinha com o bicarbonato e o sal e junte à mistura anterior, mexendo bem. Junte a aveia e as pepitas (juntei o chocolate).
3. Com uma colher de sopa humedecida, disponha a massa em pequenos montes sobre o tabuleiro.
4. Leve ao forno durante 10 ou 12 minutos, até os cookies ficarem dourados.

P.S. Comentário do meu provador oficial (filho): Brutais.


Notas: Tenho "quase" sempre estas pepitas de chocolate em casa, mas quando não tenho, só utilizo o chocolate negro partido.

"O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre."

(Waldemar Valle Martins)

quarta-feira, março 02, 2016

PAI, 8 ANOS SE PASSARAM, MAS A DOR CONTINUA...



Pai, 8 anos se passaram desde que nos deixaste fisicamente. O tempo como sempre ouvi dizer, serve para atenuar a dor, só se for para as pessoas que não amamos, pois para aquelas que amamos como o teu caso meu PAI, a dor continua e no alto dos meus 57 anos digo: Continua a doer, continuo a sentir a tua falta, continuo a sentir falta das nossas teimosias, que por termos o feitio tão parecido, discordávamos e refilávamos, e eu na minha ignorância (a da idade) tinha que ter sempre razão. Sabes? Aprendi muito com a tua doença e partida. Senti e sinto que te amava/amo mais que alguma vez imaginava. Pai, sinto muito a tua falta. Até um dia meu pai, amo-te.

Notas: Esta foto tem 49 anos, o meu saudoso pai a festejar um novo ano, onde a minha saudosa mãe também estava presente . A qualidade da foto não está boa, mas continuo a dizer tinha/tenho uns pais lindos.

Como é que se Esquece Alguém que se Ama?
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

segunda-feira, fevereiro 29, 2016

MOUSSE DE PERA ABACATE E CHOCOLATE




O meu filho comeu uma mousse de chocolate feita pelo R. que disse-me logo:- Mãe, tens que fazer é brutal, é com pera abacate. Eu já há muito que vejo na blogosfera, a mousse de pera abacate com chocolate, ok, nunca me despertou grande interesse...mas agora foi diferente, foi o filho a dizer, e pedir. Aí fico logo de antenas no ar. :) Disse-lhe: Pede a receita ao R. para a mãe fazer e para a semana levo a mousse para sobremesa.  Vamos ver como me foi passada a receita. As quantidades tripliquei, mas vou colocar as medidas, e depois cada um faz à sua medida.


Ingredientes:
-1 pera abacate madura
-2 c. de sopa de cacau
-2 c. de sopa de mel
-1 pitada de sal (usei flor-de-sal)
-1 pitada de canela
-raspa de 1 laranja

Coloquei a polpa do abacate e restantes ingredientes no processador de alimentos e misturei até obter um creme. Deitei nestes copinhos de iogurte que falei aqui, e polvilhei com pistácios sem sal.

Notas: A mousse do R. estava polvilhada com nozes, eu preferi com os pistácios,e também disse que se pode colocar chocolate negro/preto. Eu juntei 100 g de chocolate negro/preto 74% de cacau Lindt derretido em banho-maria e adicionei junto dos restantes ingredientes no processador.

"É erro vulgar confundir o desejar com o querer. O desejo mede os obstáculos; a vontade vence-os."


(Alexandre Herculano)

sexta-feira, fevereiro 26, 2016

MADALENAS COM LEMON CURD




Esta receita saltou do meu livro "PAIXÃO PELO CHOCOLATE" só que o recheio era compota de maçã, eu resolvi aromatizar a massa com casca de limão ralado, e recheei com lemon curd, o que não me arrependi nada. Deu 12 Madalenas. Vamos à receita.


Ingredientes para as madalenas:
-200 g de chocolate negro/preto
-20 g de cacau em pó
-150 g de ovo
-150 g de manteiga amolecida
-375 g de farinha (usei 290 g de farinha)
-185 g de açúcar (usei amarelo)
-125 ml de leite


1. Aqueça o forno a 200 ºC e disponha sobre o respectivo tabuleiro formas de papel frisado.

2. Derreta o chocolate em banho-maria, deixe-o arrefecer um pouco e adicione-lhe a manteiga. Junte o açúcar e mexa até obter uma mistura homogénea.

3. Peneire a farinha com o cacau e adicione-os cuidadosamente ao preparado anterior. Junte depois o leite e, de seguida os ovos ligeiramente batidos. A massa não deve ter uma aparência lisa, mas sim um pouco grumosa.

4. Distribua a massa pelas formas e leve-a a cozer durante 15 minutos. Pique uma das madalenas com um palito para verificar se está cozido.

5. Corte a parte superior das madalenas, de maneira a obter uma espécie de chapéu. Coloque um pouco de recheio escolhido sobre a parte inferior e cubra com a parte que cortou.

6. Polvilhe com açúcar em pó e sirva.

Notas: utilizei só 290 g de farinha, em principio quando li a receita achei farinha a mais para os ingredientes, então pesei 300 g e mais 75 g caso eu estivesse errada.  Peneirei o cacau com as 300 g, e nem utilizei tudo. Fui adicionando e encontrei a textura nas 290 g.

"Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."


(Fernando Pessoa)

quarta-feira, fevereiro 24, 2016

PARGO NO FORNO



O filho vinha jantar, eu perguntei-lhe o que queria para comer? Ao qual respondeu: peixe. Resolvi fazer Pargo no forno. Vamos ver como fiz.


Num tabuleiro de barro coloquei uma camada de cebola cortada às rodelas e dentes de alho laminados. Coloquei o Pargo devidamente arranjado, batatas doces cortadas em rodelas que previamente dei uma cozedura, e meia dúzia de batatinhas primor que também levou uma cozedura prévia. Polvilhei com salsa picada sal marinho, colorau e pimenta preta moída na hora. Reguei com azeite e salpiquei com uns pingos de vinho branco. Levei a assar no forno a 200ºC.

Notas: Esta salsa tinha sido apanhada e oferecida, o que adorei pois cheirava a salsa mesmo e o sabor deu um toque muito especial ao peixe. Não sei se vos acontece, mas a mim sim, ou então sou a eterna chatinha, mas hoje em dia, não era como antigamente (não, não estou a falar que ofereciam a salsa e que hoje temos que comprar) estou sim a falar nas grandes superficies, tenho que cheirar, e cheirar mas mesmo assim, não cheira a nada, trago e sei que é salsa pelo feitio da folha, e isso aplicasse aos coentros também. Fazer um molho à espanhola com esta salsa que utilizei, devia ser regressar aos tempos da minha infância. Lembrei-me tarde demais...a salsa já era. :)

"Aprendi com as primaveras a deixar-me corta e a voltar sempre inteira."

(Cecília Meireles)

segunda-feira, fevereiro 22, 2016

WAFFLES COM NUTELLA



A minha filha esteve com uma gripe, então o fim de semana de Carnaval, foi passado no quentinho do lar com os mimos todos da mãe. :) Na Sexta à noite pede-me crepes para o pequeno almoço de Sábado. A mãe eu, o que não faço pelos meus filhos: Tudo. Às 8 horas quando se levantou já tinha a mesa de pequeno almoço com o crepes, vários acompanhamentos (à vontade da freguesa). Depois a falarmos eu comentei que a ouvi tossir 3 vezes de noite (sim, não me interessa a idade dos filhos, são meus filhos e eu sou daquelas mães sempre atenta, eles acima de tudo e todos). Apanhou logo a deixa e pediu-me xarope de cenoura, tinha saudades quando era criança e eu fazia-lhe. Nem foi tarde, nem foi cedo, cenouras, descascador, mandolina e açúcar mascavado e voilá saiu um xarope de cenoura, que desapareceu primeiro as cenoritas que propriamente o xarope. :) (Re)lembrei os meus tempos de criança, quando a minha saudosa mãe me fazia esse xarope, e como eu adorava comer a cenoura. Se foi do xarope ou cenoura nem sei, sei que nessa noite só tossiu uma vez, o que foi bom. No Domingo, sua majestade (Vivi, minha filha) não satisfeita, disse que tinha saudades de comer um Waffle com Nutella, ainda me desafiou para irmos até à Costa de Caparica comer o dito, o tempo até estava lindo, um sol radioso, mas eu sendo uma mãe chatinha, preferi prevenir e ela estar mais um dia em casa, então disse-lhe: A mãe faz para o lanche. Assim sairam estes Waffles a receita saltou do meu livro "Crepes, Panquecas e Waffles" de Caroline Bergerot. Vamos ver como fiz.


Ingredientes:
-4 ovos
-2 chávenas de farinha
-2 c. de chá de fermento em pó
-1 pitada de sal
-2 c. de sopa de açúcar
-1 c. de chá de baunilha (usei liquida)
-3 c. de sopa bem cheias de manteiga derretida
-2 chávenas de leite


Primeiro bati as claras em castelo e reservei. Numa tigela bati as gemas com o açúcar até ficar uma mistura homogénea. Adicionei a baunilha e a manteiga derretida e misturei bem. Juntei o leite e continuei a misturar. Depois acrescentei os secos (farinha, fermento e sal), e misturei muito bem. Envolvi a massa anterior nas claras em castelo sem bater, só mesmo a envolver. Depois já sabem, é aquecer a máquina do Waffles e fazer.  Depois foi cobrir com Nutella como ela gosta. Claro, que não deu só os que estão na foto. Deu 20 que devidamente embrulhados em papel vegetal e depois prata congelo. Quando apetece, é só retirar e colocar mesmo congelado na máquina aquecida, e tem-se sempre a qualquer hora ou dia os Waffles. Assim faço há anos, o mesmo com os crepes,  e quem me deu a dica foi o meu tio aqui. Assim sua majestade, (minha filha) comeu os Waffles carregados de Nutella, a minha filha disse logo, se é para comer que seja em grande (bem recheados de Nutella). :) Gulosa.


"Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade." 

(Georges Bernanos)

sexta-feira, fevereiro 19, 2016

BOLO ANÃO




Já tinha feito aqui o bolo anão amarelo (glacê), da minha Bíblia Pantagruel, mas também disse que preferia, e que o bolo ficava mais bonito sem o glacê. Aqui está a prova, só alterei a laranja cristalizada, não tinha e onde costumo comprar a Tremoceira também não tinha, então utilizei a abóbora que tinha sobrado do Natal.


Sobre o fundo da foto, é um pano de cozinha que um casal amigo do meu filho trouxeram da Nova Zelândia, onde foram passar férias. O P. e a A. lembraram-se da mãe do amigo. :) Quando cheguei a casa do filho e ele me dá o presente, fiquei feliz, adorei, mas o filho dá logo o recado que a A. e o P. deram, é para usar...Nem pensar nisso. Usar sim em algo que fique, o caso de mandar emoldurar, só que para minha infelicidade, não tenho parede de cozinha que dê para colocar um quadro deste tamanho. Não quer dizer que num futuro não possa vir a ter uma cozinha maior, mas por agora é o que tenho. Mas guardar na gaveta, também não quero, acho um desperdício, então resolvi mandar colocar num tabuleiro e com vidro por cima. :) Achei o máximo a receita da Pavlova toda escrita, que como sabem: Pavlova é uma receita que foi feita em homenagem a uma bailarina russa de nome: Anna Matveievna (Pavlovna) Pavlova, é uma sobremesa neozelandesa. Aliás como já tinha dito aqui. Só digo: Obrigada meus queridos, por se lembrarem de mim e terem o cuidado de escolher algo tão grandioso. Adorei!



Ingredientes:
-90 g de farinha de arroz
-35 g de farinha Maizena (amido de milho)
-125 g de açúcar (usei amarelo)
-125 g de manteiga
-3 ovos
-2 c. de sopa de casca de laranja cristalizada picada (neste dia não tinha, e resolvi utilizar abóbora verde e branca que tinha sobrado do Natal)
-1/2 c. de café de baunilha em pó (usei liquida)
-1 c. de chá de fermento em pó


Batem-se as gemas primeiro com o açúcar e a baunilha e depois a manteiga derretida em banho-maria. Adicionam-se aos poucos, as farinhas peneiradas com o fermento, batendo continuamente até fazer bolhas. Liga-se-lhe a casca de laranja picada (neste caso, foi abóbora cristalizada) e envolve-se suavemente nas claras em castelo, sem bater. Coze-se em forno moderado em forma untada e polvilhada com pão ralado. Deixa-se arrefecer sobre uma grelha. Quando frio polvilhei com açúcar em pó.

"Viver é desenhar sem borracha."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, fevereiro 17, 2016

SARDINHAS DESFEITAS COM ALHO [ENTRADA/PETISCO]




Para uma entrada, ou mesa de petiscos é uma maravilha. Simples e eficaz. Vamos ver como fiz. Vou colocar a quantidade para uma lata de sardinha de conserva, se precisarem de mais quantidade, é duplicar os ingredientes.



Ingredientes:
-1 lata de sardinha de conserva
-1 c. de sopa bem cheia de manteiga sem sal
-sumo de limão (quantidade ao gosto de cada)
-pimenta-preta moída na altura
-1 cebola pequena picada
-3 dentes de alho picados
-1 c. de sopa de mostarda Dijon

Desfiz as sardinhas com um garfo e juntei a manteiga, o sumo do limão, a mostarda, os dentes de alho e a cebola temperei com a pimenta-preta. Envolvi tudo muito bem até fazer uma pasta uniforme. Servi com pão torrado na altura.

"Os infelizes são ingratos; isso faz parte da infelicidade deles."

(Victor Hugo)  :)

segunda-feira, fevereiro 15, 2016

BOLO ANÃO AMARELO



Um bolo da minha Bíblia da Pantagruel.  Ando numa de Pantagruel mesmo. Tenho mais de sessenta livros de culinária, fascículos (que a minha saudosa mãe, guardava todas as semanas que saia nas revistas) aí então tenho mais de 2 centenas, mas agora estou a dar o devido valor à minha Bíblia que me acompanha há mais de 18 anos.  Este bolo diz que é anão, mas de "anão" não tem nada,  para mim é grandioso de sabor. Vamos ver como fiz.


Ingredientes:
-90 g de farinha de arroz
-35 g de farinha Maizena (amido de milho)
-125 g de açúcar (usei amarelo)
-125 g de manteiga
-3 ovos
-2 c. de sopa de casca de laranja cristalizada picada
-1/2 c. de café de baunilha em pó (usei liquida)
-1 c. de chá de fermento em pó
-Glacê de açúcar *nº3007

Batem-se as gemas primeiro com o açúcar e a baunilha e depois a manteiga derretida em banho-maria. Adicionam-se aos poucos, as farinhas peneiradas com o fermento, batendo continuamente até fazer bolhas. Liga-se-lhe a casca de laranja picada e envolve-se suavemente nas claras em castelo, sem bater. Coze-se em forno moderado em forma untada e polvilhada com pão ralado. Deixa-se arrefecer sobre uma grelha e cobre-se com o glacê colorido com uma pitada de corante amarelo que se desfaz em pingos de água (usei corante de gel, e utilizei leite para desfazer)


*3007 Glacê de açúcar 1
-2 claras de ovos (usei 1 clara)
-1 c.de sopa de leite (usei meia )
-sumo de limão q.b.
-açúcar em pó (icing sugar) q.b.

Bati a clara em castelo e juntei o leite (com o corante desenvolvido) e acúcar em pó suficiente para obter uma papa consistente, que se aromatiza com sumo de limão, batendo bem.

Nota: A filha gostou do glacê, eu nem tanto. Numa próxima vez que faça, vai ficar sem cobertura, achei o bolo muito mais bonito sem a dita, além que o sabor do bolo para mim, ganha sem o glacê.

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"É erro vulgar confundir o desejo com o querer. O desejo mede os obstáculos; a vontade vence-os."

(Alexandre Herculano)