terça-feira, julho 19, 2016

BOLO DE LARANJA


Bolos de laranja? Já existe no blog várias receitas, esta é mais uma, simples, mas brutal. Estava num dia de nostalgia, o que melhor para passar a dita, se não ir para o meu laboratório (cozinha). Fui, mas entretanto faltava um livro para escolher a receita de um bolo simples, olhei para este livro, que me acompanha desde os nove anos, um livro que a minha saudosa mãe me ofereceu. Memórias boas, a história deste livro, é simples, na rua onde morávamos havia uma padaria (ainda existe) daquelas que abria às 5,30 da manhã, fechava para o almoço e só voltava a abrir às cinco da tarde, tinha/tem uma balança daquelas (que eu adorava ter) em inox, tinha um prato redondo que seria onde se colocaria o pão, e num outro prato quadrado colocaria-se os pesos. Pesar o pão? Nunca vi, mas a balança era para esse fim. Mas continuando, eu gostava muito de ir às compras com a minha mãe, nesse dia foi buscar o pão, e claro eu também tinha que ir. :) Chegamos lá e estava a senhora que vendia o pão a ver este (o dela) livro "O meu livro de Pastelaria" da Vaqueiro, enquanto a minha mãe conversava eu pedi se podia ver o livro, ao qual tive autorização. :) Sentei-me numa prateleira de pedra mármore, que as montras tinham para colocar o pão (mas nunca estava pão nessas montras) pelo menos nesta. Então nesse dia a Belinha (eu Isabel) servi de bibelot. :) Mas a minha mãe viu que eu estava encantada com o livro e pediu à Senhora da padaria se fazia o favor de comprar um  (tinha comprado numa papelaria perto se sua casa) nessa mesma tarde tive o meu livro. Quando eu escrevo que que o meu primeiro livro foi o "Doze Meses de Cozinha", não enganei ninguém, foi o primeiro livro que pedi. "O meu livro de Pastelaria" da Vaqueiro, a minha mãe ofereceu-me sem pedir. :) Quando me viu tão interessada no livro e sabendo o que eu gostava de fazer bolos (mãe sabe) ofereceu-me, que feliz fiquei, cheirei o livro e nessa mesma noite fiz este bolo de laranja, enquanto todos dormiam, eu sai da cama e fui para a cozinha, fechei a porta e fiz o bolo. :) De manhã quando a minha mãe chegou à cozinha e chamou:-Belinhaaaaaaaaa, ui, vi logo que ia ralhar. Ralhou (em causa eu ligar o forno, sem ela presente, explicou que era perigoso, e eu deixar a caixa da farinha suja e farinha espalhada na bancada da cozinha). Mas foi um ralhar tranquilo, ela conhecia-me e calculou logo que eu estava ansiosa para fazer alguma receita do livro, não esquecendo que eu tinha 9 anos na altura. Eu disse: Está bem mãe, não torno a fazer, mas voltei, a minha curiosidade de fazer e aprender, mesmo que fosse por mim era maior, mas nunca mais deixei a caixa e bancada suja de farinha.:)) Muitos dias quando a minha mãe chegava à cozinha, já estava um bolinho em cima da mesa. Um livro que tem o cheiro da minha infância, um livro cheio de cruzinhas (o livro tinha/tem umas folhas escrito: que utensílios se precisa para pastelaria, então eu colocava uma cruz dos utensílios que não tinha e que precisava) :))) ui tantas cruzes, um livro muito usado, cheio de manchas amarelas, cheio de nódoas, cheio de muito AMOR, pois foi/é o tratamento que levou e leva. A minha essência.


Quando a minha mãe partiu eu a arrumar a casa dos meus pais encontrei este livro "boa cozinha todos os dias" da Vaqueiro, escrito por Francine Dupré. O livro anterior também é escrito pela mesma. Quando tive o meu livro "Doze Meses de Cozinha" de Maria de Lurdes Modesto, uma cliente da minha loja explicou me que Francine Dupré, não era mais que a própria Maria de Lurdes Modesto, que eu adorava ver os programas na televisão, o contrário de muitas outras pessoas. Em Portugal, como a cozinha francesa tinha muito prestígio na altura, escolheram um nome feminino francês: Francine Dupré. A mania dos Portugueses, o que é de fora é que é bom, enfim. Só conheci este livrinho à minha saudosa mãe, mas ela era uma cozinheira de mão cheia, não precisava de livros de culinária para aprender. Obrigada minha mãe.




Vamos lá à receita que é o que vos interessa:



Ingredientes:
-150 g de Vaqueiro (usei manteiga sem sal)
-150 g de açúcar (usei amarelo)
-150 g de farinha Branca de Neve
-3 ovos
-1 c. de sopa de fermento em pó
-1 laranja


Bata a Vaqueiro (manteiga) muito bem com o açúcar até obter um creme esbranquiçado. Adicione a raspa da laranja inteira e o sumo de metade. Junte os ovos um a um, batendo bem entre cada adição. Por fim, junte a farinha peneirada com o fermento. Unte uma forma com Vaqueiro (manteiga) e polvilhe com farinha (polvilhei com pão-ralado). Deite o preparado na forma e leve a cozer a 180ºC, durante 20 minutos. (O teste do palito)
Desenforme o bolo e regue com sumo de laranja a que juntou açúcar a seu gosto.

Notas: Desenformei o bolo e voltei a colocar o mesmo na forma. Reguei com o sumo a qual adicionei 1 c. de sopa de açúcar e mexi até sentir que o açúcar estava bem desenvolvido.


P.S. Utilizei a farinha Branca de Neve,[uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands] foi a farinha que toda a minha vida vi a minha saudosa mãe utilizar tive que usar a mesma, para o bolo ter toda a sua essência.


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segunda-feira, julho 18, 2016

BERINGELA RECHEADA COM PEIXE, LEGUMES E CARIL




Beringela? Gostamos, resolvi rechear com lombinhos de pescada e legumes. Vamos ver como fiz,muito simples.


Abri as beringelas ao meio e retirei o interior com a ajuda de uma colher. Num work coloquei uma cebola cortada em meias luas, e reguei com 2 c. de sopa de azeite, quando a cebola começou a murchar juntei o recheio das beringelas cortado aos bocados, raminhos de bróculos, raminhos de couve-flor, uma mão-cheia de couves de bruxelas e 1 pimento amarelo sem sementes cortado em tiras temperei com um pouco de sal marinho, deixei cozinhar. Quando estava os legumes al dente juntei os lombinhos inteiros de pescada (cozidos à parte) adicionei 1 c. de café de caril, 1 c. de café de açafrão das índias e uma pitada de pimenta cayenna envolvi com cuidado e deixei o tempo de harmonizar sabores. Recheei as beringelas com a mistura e coloquei-as em folhas de papel vegetal que fechei em papelotes. Levei as beringelas num tabuleiro ao forno pré-aquecido a 180º C, o tempo de cozer a beringela (25 minutos) ao fim desse tempo abri os papelotes e coloquei queijo mozzarella maxi Galbani às rodelas e levei de novo ao forno os papelotes abertos o tempo de gratinar o queijo.

Notas: As quantidades, cada um sabe das suas necessidades...

"Tudo o que você sente, você se torna.
É de sua responsabilidade. Cada pessoa vem a este mundo com um destino específico - ele ou ela tem algo a cumprir,
alguma mensagem que tem de ser entregue,um trabalho que tem de ser concluído.
Você não está aqui por acidente - você está aqui de forma significativa.
Há um propósito por trás de você.
O conjunto tem a intenção de fazer algo através de você.
Encontre êxtase dentro de si mesmo. O que você está procurando é você.
O amor não é um relacionamento, o amor é um estado de ser."

(Osho)

sexta-feira, julho 15, 2016

GELADO DE CHOCOLATE TWIX



Como disse aqui, no dia que fiz este gelado foi um dia de "acabar" com uns chocolates Twix que andavam na gaveta (dos chocolates) esquecidos. No Verão, gosto de ter a gaveta dos ditos vazia, gosto que ela apanhe ar. 😎 Apesar de achar que a gaveta fica feia (vazia) ela é tão lindinha, no tempo mais fresco, sempre recheada, mas tinha que ser. Saiu um gelado brutal. Vamos ver como fiz.


Ingredientes:

-80 g de açúcar
-4 gemas de ovo (as claras servem para fazer Pavlova, bolos sem gemas ou então congelem)
-400 ml de natas
-3 chocolates Twix (derretidos em banho-maria)

Deitei o açúcar e gemas numa tigela e bati até obter um creme amarelo-claro. Numa segunda tigela bati as natas em "quase" chantilly que envolvi na mistura das gemas sem bater. Deitei a mistura na sorveteira a trabalhar, ao fim de 25 minutos adicionar os chocolates Twix  e deixar envolver durante 2 minutos. Servir de seguida ou guardar.

Nota: Quem não tem sorveteira, faz a mistura do chocolate quando junta as natas batidas. Deita num caixa e leva ao congelador, e vai batendo com um garfo (sem tirar o gelado da caixa) de meia em meia hora, até a mistura estar com a consistência de gelado. O bater o gelado, é para não ganhar cristais de gelo. E com este perfaz a bonita quantia de 144 receitas de gelados no blog. Viva para mim.😇

"Prometer é de graça. Cumprir tem um preço..."

(Bárbara Coré)


P.S. Em 57 anos nunca ninguém me ouviu dizer a palavra "prometo" ou "juro". O mesmo ensinei os filhos, para mim a promessa, é um negócio, (eu dou se receber) o que vai contra, o que eu acredito:"DEUS". Jurar? Se não acreditam em mim, também são pessoas que não merecem o meu precioso tempo. Canto! 🙏

quinta-feira, julho 14, 2016

SUPERBRANDS

Recebi um convite para fazer uma parceria com a #Superbrands, achei interessante, depois de conversar via email e telefónica: aceitei. Partilho ainda as 36 Marcas de Excelência de 2015!

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KNORR

Dia 5 tive um dia muito "rico" a convite da #Knorr, começou bem cedo eu a sair de casa. Às 10 h estávamos a chegar ao locar escolhido para o grande encontro: #Casa dos Patudos-Museu de Alpiarça. A comunicação social, e representantes da grande empresa #Monliz, e Knorr estavam há nossa espera com um delicioso Welcome coffee no jardim.  Desfrutamos com a calma que o momento pedia, com a visão de tão majestoso espaço #(o museu). Depois seguiu-se a visita ao  maior campo de pimentos da Península Ibérica, muito provavelmente até da Europa. Tem 65 hectares, deste campo da ‪#‎Monliz‬.  Os pimentos para os caldos Knorr, saem desta imensidão de campo tão delicadamente tratado como se fosse um "bebé", como muito bem nos explicou o Engº, deu-nos autorização, para entrar-mos dentro do terreno (com cuidado, para não danificar o bebé (pimentos) ) eu não entrei, fiquei-me pela estrada, com medo das cobras, que este ano, é uma fartura de notícias que leio e na minha zona na semana anterior deste tão magnifico dia, atravessou-se uma na estrada, não, não passei por cima com o carro, não por cuidado, mas por ter ficado incrédula com tal visão (brrrrrrrrr arrepiei e arrepio só de ver ou pensar em tal ser). Dai as minhas fotos foram tiradas com o iPhone, e sem muito cuidado, (em tirar bonitas fotos). Peço desculpas aos meus seguidores, mas a Isabel, tudo o que rasteja, ui, "há pernas para que te quero."


Knorr acaba de lançar o projecto “Naturalmente Knorr”, que visa desvendar a origem dos ingredientes utilizados pela marca e dar a conhecer o caminho que os mesmos percorrem, até se transformarem nos produtos que encontramos no supermercado.
A apresentação do projecto consistiu numa visita ao maior campo de produção de pimentos da Península Ibérica, onde a empresa Monliz produz pimentos de origem sustentável para Knorr. Seguiu-se o workshop “O que está dentro de um cubo Knorr?”, onde a nutricionista Helena Cid falou sobre a desidratação, processo natural que consiste em retirar a água a alimentos frescos e que é utilizado pela marca para conservar os ingredientes que utiliza, mantendo todas as suas propriedades nutricionais.
Por último, assistiu-se ao vivo à confecção manual do Tempero Knorr Alho, Louro e Pimentão que foi seguidamente utilizado pelo Chef Pedro Gaspar num delicioso pica-pau que a audiência pôde provar.
Estava então percorrido o caminho “da natureza até à mesa”, caminho esse que a marca quer partilhar com todos os consumidores, através do site que foi especificamente desenvolvido para o projeto.

Para Sónia Pargana, responsável pela marca Knorr, “O projecto “Naturalmente Knorr” surge da vontade e necessidade de explicar aos consumidores portugueses, e sobretudo à geração mais jovem, de onde vêm os ingredientes utilizados em Knorr, quais os cuidados que são tidos aquando da sua produção, no que respeita a sustentabilidade, e, por fim, como são conservados os ingredientes e como são feitos os produtos que comercializamos.”
A sustentabilidade é uma das grandes preocupações desta marca da Unilever Jerónimo Martins. Knorr promove a agricultura sustentável e promove a protecção do meio ambiente, através de cuidados como a promoção da biodiversidade, a redução do consumo de água e a diminuição da emissão de gases com efeito de estufa.

A marca acredita que a receita para o sabor dos seus produtos começa nos campos e, por isso, tem um objectivo bastante ambicioso: chegar a 100% de ingredientes de origem sustentável, já em 2020, sendo que, actualmente, 92% dos 13 vegetais e ervas aromáticas que mais utiliza já são de origem sustentável.

Estudo internacional da Knorr sobre ingredientes de origem sustentável.
Os resultados de um estudo feito recentemente para a marca Knorr, demonstraram que quase dois terços (64%) dos consumidores Europeus acreditam que os legumes cultivados de forma sustentável têm um sabor melhor.

Este estudo representativo contou com a participação de mais de 12.000 consumidores de seis países europeus (França, Polónia, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Holanda) que foram questionados sobre o consumo e a utilização de ingredientes de origem sustentável.

Os resultados foram bastante motivadores para Knorr, que, tal como já referido, acredita que a agricultura sustentável traz benefícios significativos tanto para os consumidores como para o meio ambiente e reflecte essa crença na escolha dos ingredientes que utiliza nos seus produtos.



Depois da visita ao campo dos pimentos, voltamos de novo ao lindo museu, onde nos esperava um Coffee break de novo no magnifico jardim.


Seguiu-se para o Workshop "O que está dentro do caldo Knorr" no auditório do museu, com o chef Pedro Gaspar, deste momento, não tirei fotos, gostei de estar a usufruir do momento e atenção. Depois seguiu-se o almoço desenhado pelos chefs Carlos Madeira e Pedro Gaspar, na lindíssima cozinha do museu, que foi preparada nesse dia para o almoço. Estar a almoçar num espaço com tanta história e essência, é mágico.

                                      (Imagem retirada da net)
Conheci várias pessoas muito interessantes e bonitas, tive uma grande empatia logo, com a #Fátima Moura do Conversas à mesa.  Um dia inesquecível. Um muito obrigada à #Knorr, por tão gentil convite e que junto com a #Monliz Alpiarça nos recebeu tão, mas mesmo tão bem, mesmo!

quarta-feira, julho 13, 2016

BOLO DE BANANA





Como todos sabemos como a fruta agora no Verão amadurece muito depressa. Já expliquei aqui, que eu sou a eterna chatinha. :) Mas voltando à fruta que é mesmo o que interessa, tinha bananas assim para o murcho, deitar fora "népia", não é comigo, resolvi o problema das bananas (ou meu, o deitar fora) foram para dentro de um bolo. :) Neste bolo as bananas tem que ser bem maduras, estilo" ninguém olha para elas de tão feinhas", mas ficam lindas no bolo. :) Mais um que fica no patamar bolo 2 ovos.


Ingredientes:
-2 chávenas de farinha
-1 chávena de açúcar amarelo
-2 colheres de (chá) de fermento
-1 colher de (chá)de bicarbonato
-1 colher de( chá )de sal
-meia chávena de manteiga(a temperatura ambiente)
-meia chávena de leite azedo(leite azedo faz-se com uma colher de sopa de vinagre e junta-se ao leite)e reserva
-1 chávena de banana esmagada
-2 ovos grandes
Coloca todos os ingredientes secos, numa taça e junta a manteiga, metade do leite azedo e a banana. Bater durante 1 minuto. Juntar os ovos inteiros e o resto do leite. Bater mais 1 minuto. Vazar para a forma previamente untada e polvilhada de pão ralado.Vai ao forno a 180ºC, durante 45 minutos(o teste do palito). O bolo fica com uma textura húmida.

"A virtude da vida não está em fazer aquilo que se gosta, e sim gostar daquilo que se faz. Por isso seja forte, não como as ondas que tudo destrói, mas como as pedras que tudo suporta!"

(Clarice Lispector)

segunda-feira, julho 11, 2016

BOLACHAS DE CANELA E ANIS





Bolachas/biscoitos/cookies o que seja, já são muitas as receitas aqui no blog, mas como estou sempre a fazer vai continuar a aparecer por aqui. :) Estas bolachas  ficaram uma delícia, além que o cheiro que perfumou a minha casa, foi de outra dimensão. Carimbei com estes carimbos, que é o que não falta cá por casa, são "carimbos". ;) Vamos ver como fiz.


Ingredientes:
-125 g de açúcar
-1 ovo
-1 c. de chá de canela
-1 c. de café de anis moído
-40 g de manteiga sem sal
-280 g de farinha


Deitei todos os ingredientes para uma tigela (excepto a farinha) e misturei tudo muito bem. Fui adicionando a farinha aos poucos  e envolvendo muito bem (com as mãos) até obter uma massa homogénea. Estendi a massa com a ajuda do rolo e fui cortando com o corta bolachas (se não tiverem utilizem um copo, ou o que vos der mais jeito). Depois coloquei as bolachas num tabuleiro forrado com papel-vegetal e foi carimbar. :)))) Levei o tabuleiro com as bolachas ao forno pré-aquecido a 180ºC, no meu forno levou 12 minutos.

"Na caminhada da vida, sempre há muitos desafios, surpresas, tristezas e alegrias. A vida é feita assim… Às vezes nos deparamos com situações que nos afligem, nos fazem sentir, e até mesmo chorar… Mais saiba por certo, que a cada momento da vida, cada lágrima caída, cada sorriso dado, estará tudo anotado no diário de Deus… E pode ter certeza que em nenhum segundo, ele esqueceu de anotar. Anotou suas lutas, seus choros, mas com um detalhe, ele não esqueceu de anotar o dia de sua vitória! Então deixa lhe dizer: não desista de seus projectos e sonhos, porque mesmo antes de eles serem projectados por você, já foram projectado e anotado por Deus!!!"

(Bárbara Coré)


Eu acredito!

PARABÉNS AOS CAMPEÕES 🇵🇹🇵🇹🇵🇹 #EURO 2016

(Imagem retirada do Facebook da Vogue Portugal)

Grande Orgulho de pertencer a este País pequeno em tamanho, mas grandioso em beleza e não só! Obrigada selecção! Já que tinha que escolher uma imagem da net, escolhi uma com glamour (os nossos campeões numa capa da revista Vogue Portugal).

"Campeões não são feitos em academias. Campeões são feitos de algo que eles têm profundamente dentro de si — um desejo, um sonho, uma visão."


(Muhammad Ali)

sexta-feira, julho 08, 2016

CHOCO FRITO [À SETUBALENSE]





Como já escrevi por aqui, o meu pessoal gosta muito de choco, seja de que maneira for. Já temos ido a Setúbal para comer o dito. Resolvi fazer em casa com uma salada de favas. As favas são das congeladas, já passou o tempo que eu comia as favas na época, a minha saudosa mãe tinha sempre o trabalho de descascar quilos de favas que uma senhora amiga trazia da sua quinta e lhe oferecia. Quando o meu pai estava entre nós a minha mãe fazia favas com fartura para mim e o meu pai, nós os dois adorava-mos/adoro, o que a minha mãe detestava, mas nunca deixou de nos mimar. Quando o meu pai partiu, nunca mais comi favas em casa da minha mãe, ela tinha o cuidado de descascar para eu trazer para minha casa. Eu em miúda adorava descascar favas ervilhas, estava sempre  ajudar a minha mãe, cresci (tinha que ser), ok, hoje não tenho paciência, faço e como, mas desde 2011, as últimas que comi descascadas pela minha mãe, só como congeladas, seja favas ou ervilhas, não compro para descascar. O caso destas que comprei para fazer a salada. São diferentes? São, sim senhora, mas paciência. Vamos ver como fiz o choco e salada.


Comprei um choco que tinha perto de 1800 kg, pedi para o limparem, e cortarem para fritar (tiras). Temperei com sal marinho, pimenta branca, um pouco de piri-piri, folhas de louro esfareladas, dentes de alho picados e reguei com sumo de limão.  Deixei  harmonizar sabores durante 2 horas. Fiz a salada cozi 800 g de favas baby temperadas com sal marinho, 1 folha de louro. Quando cozidas (rápido) escorri e deixei arrefecer. Numa tigela coloquei as favas, 1 cebola pequena picada, 3 dentes de alho picados, 1 molho de coentros picados, temperei com pimenta preta moída na hora, reguei com azeite extra virgem, e vinagre de cidra, envolvi muito bem, e levei a salada ao frigorífico para ficar fresca e harmonizar sabores. Entretanto passado as duas horas do choco ter sido temperado, retirei as tiras e sacudi os dentes de alho picados e enxuguei as tiras com papel de cozinha. Passei as tiras por farinha de milho (fina) e fritei em azeite. Escorri as tiras em papel absorvente (cozinha) Depois foi servir com a salada de favas e deliciarmos-nos, os meus filhos adoraram. :) 

"A pessoa que pouco sabe, pensa que tudo o que sabe é importante e, por isso, quer contá-lo a todos. A pessoa que sabe muito, sabe que ainda há muito mais a saber, por isso só fala quando é necessário e, quando nada lhe é perguntado, permanece em silêncio."

(Jean-Jacques Rousseau)

quinta-feira, julho 07, 2016

BROWNIE DE CHOCOLATE COM TWIX






Um brownie que saiu uma delicia. Só mesmo para "amantes" de chocolate como eu e filhos. :) Tinha cá por casa 5 chocolates Twix, que resolvi o problema deles (chocolates). Utilizei 2 neste brownie e os outros 3 saltaram para um gelado. ;) O gelado? Fica para outra história, hoje vamos ver como fiz este brownie.


Ingredientes:
-100 g de chocolate preto (usei Valrhona)
-1 ovo
-30 g de manteiga (usei sem sal)
-65 g de farinha
-1 c. de chá de fermento em pó
-50 g de açúcar em pó
-1 pitada de sal
-2 chocolates Twix (usem o que vos agradar mais)

Derreti a manteiga com o chocolate preto em banho-maria. Deitei a mistura numa tigela, e juntei o ovo, o açúcar a farinha peneirada com o fermento e sal. Envolvi muito bem até ter uma mistura homogénea (utilizei a espátula para envolver). Deitei a mistura num tabuleiro (28 cm X 15 cm) untado e forrado com papel vegetal e de novo untado. Cortei os chocolates Twix em bocados e coloquei por cima. Levei ao forno pré-aquecido a 180ºC.  Depois de frio cortei em quadrados?!?!?

"Tenho meus limites. O primeiro deles é meu amor-próprio."

(Clarice Lispector)

quarta-feira, julho 06, 2016

GELADO DE PÊSSEGO PARAGUAYO




Não vou dizer "mais do mesmo" quem me segue, sabe ao que me refiro. Quem caiu agora aqui, basta carregar (etiquetas gelados) e ver a quantidade dos ditos postados, para perceber, ao que me referia. :) É isso, estar a escrever/ler sempre o mesmo também cansa, pelo menos a mim. Verão? Calor? A-D-O-R-O, para mim saltava todas as outras estações do ano. :) Só tem um senão, a fruta, amadurece muito depressa, e por vezes não conseguimos dar vazão. Sou uma eterna chatinha, adoro ter sempre a fruteira cheia com variedade de fruta, o frigorífico repleto com as variedades que pedem frio, podia comprar menos quantidade é verdade, mas como disse atrás (sou chatinha) adoro olhar para uma fruteira e estar "bonita", e depois chateia-me andar a comprar só o que se come no dia ou penso que se come, mas deitar fora também detesto, então quando vejo que a fruta está a amadurecer, faço crumble da fruta que preciso de despachar, batidos etc. Tinha comprado pêssegos paraguayo, gostamos bastante e estavam firmes no toque, mas no dia seguinte, ui, já estavam bem maduros, resolvi logo dar-lhes outro fim, saiu um gelado, gelado de pêssego já está no blog, mas o sabor desta qualidade é muito diferente, e o gelado ficou brutal. Vamos ver como fiz.


Ingredientes:
-1 Kg de pêssegos paraguayo descascado e sem o carocito
-130 g de açúcar
-4 gemas de ovo (as claras serve para fazer Pavlova bolos só com claras ou então congelem)
-400 ml de natas

Numa tigela coloquei os pêssegos e metade do açúcar. Com a varinha mágica, mágica? Reduzi a puré. Deitei o restante açúcar e gemas noutra tigela e bati até obter um creme amarelo-claro. Numa terceira tigela bati as natas em chantilly. Juntei a mistura dos pêssegos ao creme das gemas envolvi, quando a mistura estava homogénea, juntei as natas batidas e envolvi sem nunca bater. Deitei a mistura na sorveteira a trabalhar. levou 25 minutos. Brutal!

"Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim."

(Clarice Lispector)

segunda-feira, julho 04, 2016

PENNE GRATINADO NO FORNO COM MOZZARELLA


Uma receita de massa que é uma delícia. Massa gostamos e muito. A ideia tirei do livro da Galbani, fiz só as minhas alterações. Vamos ver como fiz.


Ingredientes:
Parmigiano Reggiano D.O.P. Galbani ralado q.b.
-350 g de penne

Deixe cozinhar a massa em lume alto durante cerca de 15 minutos. Cozi  massa até ficar al dente e cortei a Mozzarella em fatias finas. Escorri a massa e coloquei-a num pírex untado com um pouco de azeite. Cubri a massa com o Mozzarella, colocando em seguida o molho de tomate e finalizei com uma leve camada de Parmigiano Reggiano D.O.P.
Levei ao forno pré-aquecido a 200 ºC durante 10 minutos até que a Mozzarella fique completamente derretida, formando com o molho de tomate, um molho denso e perfumado. :) Servir de seguida.

Molho de tomate:
Ingredientes:
-1 cebola picada
-4 dentes de alhos picados
-1 lata de tomate grande todo esmagado (ou 1 kg de tomate maduro, pelado em água quente)
-1 colher de (café) de açúcar «para tirar a acidez do tomate»
-1 colher de(café) de sal
-1 colher de (sopa) de mangericão seco
-1 colher de (sopa) de oregãos secos
-1 dl de azeite
-1,5 dl de vinho branco
Coloca tudo num tacho e vai a lume brando durante 35 minutos. Quando pronto é só passar com a varinha. Depois é usar ou guardar em Tupperwares no congelador.

Notas: eu tenho sempre este molho congelado em caixas, quando preciso é só descongelar.

sexta-feira, julho 01, 2016

BOLO SALOIO




Já expliquei aqui, o ter sempre bolos deste estilo (simples) cá em casa: a filha. :) Mais um bolo da minha 👉bíblia Pantagruel, um bolo brutal, e o cheirinho que perfumou a casa (canela) que delicia. Um bolo que fica no patamar de "bolos de 2 ovos", este livro tem mais receitas com esta quantidade, daí eu ter "aberto" uma etiqueta, muito mais simples para quem me segue. É só carregar. :)



Ingredientes:
-240 g de farinha
-230 g de açúcar amarelo (utilizei 180 g)
-30 g de manteiga (utilizei 50 g)
-20 g de banha (não utilizei)
-2 1/2 dl de leite
-2 ovos
-1 c. de chá de canela em pó
-1c. de sopa de fermento em pó
-1 c. de café de sal
-raspa de 1 limão

Amolecem-se a manteiga e a banha (só utilizei manteiga) em banho-maria e batem-se com os ovos, o açúcar, a raspa de limão, a canela e o sal. Juntam-se o leite e a farinha peneirada com o fermento, aos poucos e alternadamente, batendo sempre até fazer bolhas. Coze-se em forma untada com banha (untei com manteiga) em forno moderado. 160ºC (forma com 26 cm de diâmetro e 9 cm de altura). No meu forno levou 50 minutos, cada um sabe do seu forno. O teste do palito é óptimo para este bolo.

"Não se iluda com palavras. Apaixone-se por ATITUDES!" 👌

(Luiza Valeriano)


P.S. Palavras o vento leva (já a minha avó o dizia).

I.M.

quarta-feira, junho 29, 2016

BOLOS DE COCO COBERTOS COM CHOCOLATE




A simplicidade no seu melhor. Uma maneira diferente de fazer estes bolinhos, só alterei as quantidades, e em vez de forminhas de papel utilizei um tabuleiro. Mas se preferirem em forminhas rende muito mais. No tabuleiro deu 16.


Ingredientes:
-200 g de coco
-150 g de açúcar
-4 ovos

Cobertura de chocolate:
-100 g de chocolate preto (usei Valrhona)
-1 c. de sopa de manteiga sem sal

Numa tigela misturar o coco, açúcar e os ovos batidos, envolver bem a mistura. Colocar a mistura num tabuleiro (o meu foi um tabuleiro com as medidas 28X15) forrado com papel vegetal. Alisar a superfície com  a ajuda de uma espátula, ou o que tiverem à mão e lhes der mais jeito. ;) Levei ao forno pré-aquecido a 180ºC  o tempo de cozer (quando a superfície ficar loura). Deixa arrefecer no tabuleiro. Depois é desenformar e cortar em quadrados ou rectângulos (o caso dos meus). Derrete o chocolate com a manteiga em banho-maria, quando derretido agarrei nos rectângulos e mergulhei-os (a superfície) no chocolate. Coloquei em cima de uma rede, para arrefecer o chocolate e endurecer. Se preferirem com a ajuda de uma colher, faca ou o que vos der mais jeito cubram com o chocolate os bolos.

"Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo."


(Buda)