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quinta-feira, janeiro 12, 2017

RISSÓIS DE POLVO DICA#15



Passa-se meses que não faço fritos na minha casa e não os comemos, sempre foi assim, gosto, mas nãogosto de fazer. Mas na quadra do Natal, se quisermos colocar as verdadeiras iguarias na mesa, não podemos fugir deles (fritos). Eu e os meus filhos somos muito tradicionais nesta quadra, posso fazer algo de novo para colocar na mesa, mas os doces tradicionais nunca faltam, o que tenho que fazer fritos, rabanadas, sonhos, coscorões, azevias e tudo o que pertence.😂 Com os restos de comida salgada que sobra, sempre fiz 👉roupa velha 👉empadão e outras comidas (aproveitamentos) que tenho no blog. Este ano com o 👉polvo à lagareiro que sobrou (3 pernocas grandes)  fiz estes rissóis que deram 20, aqui na foto estão 8, os restantes congelei. Primeiro cortei as pernocas em bocadinhos e reservei. Vamos ver como fiz.

Ingredientes massa:
-1 chávena de água
-1 1/2de farinha 
-1 c. de sopa de manteiga
-1 casca de limão

Num tacho coloquei a água, casca do limão e a manteiga, quando levantou fervura retirei a casca e deitei a farinha de uma vez só. Mexi energicamente até se soltar das paredes e fundo do tacho, deixei mais um pouco. Depois passei a massa para a bancada da cozinha (não precisa de farinha) e coloquei as mãos na massa até a sentir sedosa. Quem não aguenta a temperatura da massa quente deixa descansar um pouco (arrefecer) e depois amassa, não altera em nada a textura da massa, não tenham problemas. Depois é esticar a massa fina (eu gosto bem fina) cortar rodelas colocar o recheio fechar, fazer até a massa e recheio terminar. Passar por ovo batido e pão ralado. Deixo sempre descansar um pouco no frigorífico (1 hora) (se são para consumir no dia) senão congelo.


Recheio :molho bechamel
-1 cebola pequena picada
-1 c. de sopa cheia de manteiga
-2 c. de sopa cheias de farinha
-água de cozer o polvo q.b. (até encontrar a textura, peço desculpas mas não medi)
-sal marinho
-noz moscada ralada na altura
-pimenta preta moída na altura
-polvo cortado em bocadinhos pequenos

Num tacho coloquei a cebola e manteiga, em lume brando até a cebola murchar nessa altura tempero com o sal, e mexo bem, junto a farinha e volto a envolver, vou adicionando a água de cozer o polvo (tinha congelada) pouco a pouco até obter a textura do béchamel, juntei o polvo temperei com a noz moscada a pimenta e envolvi muito bem. Reservei até arrefecer.

Nota: Quando faço polvo, gosto sempre de congelar a água que se forma (quem me segue sabe que cozo o polvo sem água na panela de pressão, a água que se forma é a própria que o polvo deita. Aproveito essa água às vezes para fazer um arroz com as cabeças do polvo que nunca asso, e congelo.

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quinta-feira, outubro 20, 2016

PASTEIS DE MASSA TENRA DE BACALHAU





Estava com vontade de pasteis de massa tenra, na véspera fiz bacalhau cozido com grão, aproveitei e cozi mais uma boa posta de bacalhau e reservei a água de cozer o dito (coei). A receita é a da minha saudosa mãe, para mim os melhores do Universo e arredores, mas sei que o que as nossas mães fazem é sempre o melhor, mas os da minha mãe (volto a escrever) eram os melhores, fazendo tudo a olho, mas a experiência era do melhor. Vamos ver como fiz.


Massa
-300 g de farinha Branca de Neve
-2 colheres de sopa de manteiga
-1 colher de sopa de azeite
-sal
-200 ml de água

Fiz a massa, na banca da cozinha, deitei a farinha Branca de Neve [uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands] com o sal e fiz um buraco no meio deitei a manteiga e azeite e fui mexendo com as pontas dos dedos até estar tudo muito bem envolvido. Fui deitando a água e envolvendo sempre com as mãos foi mesmo "deitar a mão na massa" como gosto. :) Quando estava tudo muito bem envolvido fui amassando até achar que a massa tinha a textura que a minha mãe me disse. Reservei durante uma hora. Depois foi esticar a massa com o rolo até ficar fina e colocar uma colher de sobremesa de recheio cobrir com a massa e cortar com o corta massas ou uma chávena. Depois é levar a fritar em óleo (utilizei o óleo de amendoim) até estar lourinho.

Recheio:
Retirei peles e espinhas do bacalhau e desfiei. Reservei. Num tacho coloquei uma cebola picada com 2 c. de sopa de manteiga. Quando a cebola estava translúcida, adicionei 2 c. de sopa de farinha Branca de Neve [uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands] e envolvi energicamente, fui juntando a água reservada de cozer o bacalhau até ter uma textura de bechamel.  Juntei duas gemas batidas, adicionei o bacalhau desfiado e reservado e um molho de salsa picada envolvi ao lume. Temperei com noz-moscada e pimenta preta moída na hora. Rectifiquei o sal, mas ter em atenção que o molho bechamel do recheio foi feito com a água de cozer o bacalhau. Para o meu gosto, nem acrescentei mais sal.

P.S. Servi com um arroz de tomate, que todo o pessoal sabe fazer, a receita já se encontra no blog e uma salada verde.

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quinta-feira, agosto 04, 2016

PATANISCAS DE BACALHAU




Num dia que estava com umas saudades que doía. Mas doía mesmo. Lembrar-me dos sabores que só a minha saudosa mãe podia transmitir. Passado 8 anos da partida do meu pai, e 4 anos da partida da minha mãe, há dias, que bolas, dói mesmo. Continua a doer as saudades, eu sei que há pessoal que diz que a vida continua, e temos que levar a vida com alegria, as tristezas ficam para trás, eu era uma dessas pessoas, mas a idade e vida me ensinou: temos que levar a vida, ela continua com certeza, basta que DEUS me dá esse privilégio que é o acordar todos os dias para continuar a minha estrada da vida, só tenho a agradecer, mas não posso mudar a minha maneira de sentir a vida: Continuo a ter muitas saudades dos meus pais e digo: enquanto os tinha fisicamente comigo, nunca me passou se quer pelo pensamento as saudades que iria ter deles e a falta que me fariam. Achamos (achava) que o tempo cura tudo, uma grande treta, cura o que não interessa ou presta, agora o que é a nossa essência, essa fica marcada como se de uma tatuagem fosse, só que invisível (gravado no coração) AMO-VOS meus pais.❥ ❥ ❥

 Neste dia resolvi "tentar" de novo fazer as pataniscas da minha mãe. Eu sei que há imensas receitas, e que cada um diz que as suas são as melhores, acredito, mas para mim, pataniscas, só mesmo as da minha saudosa mãe, não há nem havia como as dela (ingredientes tudo a olho a minha mãe tinha as medidas nas mãos, nunca na minha vida vi a minha mãe utilizar uma balança, ou seja a balança que desde que me conheço por gente estava em cima do frigorifíco). Neste dia que foi um dia do mês de Junho, fui para a cozinha, tinha bacalhau de molho há dois dias para congelar, olhei para ele com os sacos na mão, e senti uma vontade enorme das pataniscas da minha mãe. Nunca consegui fazer iguais ou parecidas, e não sou só eu a dizer, mas neste dia de Junho do ano 2016, a minha saudosa mãe "esteve comigo", senti, que ao fazer o polme estava a lembrar-me deste dia as dicas que ela tão bem me transmitiu. Pela primeira vez os meus filhos disseram: Mãe, estão boas, parecem as pataniscas da avó. Coloquei as postas de bacalhau em sacos e congelei, mas deixei duas generosas posta para fazer as pataniscas, não pode ser só farinha, água e ovos. 😃 Vamos ver como fiz.


Cozi as postas de bacalhau, depois de cozido, retirei peles e espinhas e esfarelei o bacalhau. Reservei.
Misturei a farinha (5 c. de sopa bem cheias) (sempre foi a farinha que a minha mãe usou) o sal e a pimenta e juntei a água de cozer o bacalhau (coada) até fazer uma mistura homogénea (não pode ficar liquida). Juntei uma cebola muito bem picada e envolvi muito bem. Fui adicionando os ovos um a um, batendo bem entre cada adição (3 ovos grandes). Depois juntei o bacalhau reservado, 1 c. de sopa de azeite, um molho de salsa picada, e fui batendo até a massa fazer bolhas. Rectifiquei o sal e pimenta. Fritei em azeite colheradas da massa, fui virando e escorri em papel absorvente. Servi acompanhado com um arroz de tomate. A receita já se encontra no blog. Obrigada minha mãe por tão preciosos ensinamentos que só mesmo uma mãe consegue.❥

segunda-feira, novembro 23, 2015

PATANISCAS DE CHERNE




As saudades que tenho da minha mãe, as saudades que tenho de comer o que ela tão bem sabia fazer. Eu muito me esforce, nunca consigo chegar aos sabores que tenho na minha memória. Não sou mulher de fritos, nunca gostei de os fazer, mas sempre adorei comer os fritos da minha mãe, que me sabiam pela vida. Sempre que ia a casa dos meus pais, a minha mãe tinha o cuidado de ter sempre uns mimos que sabia que eu gostava. Resolvi fazer pataniscas (receita como via a minha mãe fazer) mas que ficou muito aquém das que a minha mãe fazia. Até o meu  provador oficial (filho) disse:- Mãe, as da avó... eu sei. 😔

Ingredientes:
-2 postas de cherne cozido limpo de espinhas e peles.
-160 ml de água (de cozer o peixe fria.)
-1 cebola pequena picada.
-4 colheres de (sopa) bem cheias de farinha.
-2 ovos grandes.
-1 colher de (sobremesa) de azeite.
-sal e pimenta

Preparação:

Misturei a farinha o sal e a pimenta e juntei a água. Envolvi muito bem com a colher de pau. Juntei a cebola e fui deitando um ovo de cada vez batendo entre cada adição. Quando bem batido esta mistura, juntei o peixe, a salsa, o azeite e fui batendo com a colher até fazer bolinhas está pronto para fritar colheradas em azeite quente. Fui virando e quando estão lourinhas escorri em papel de cozinha. Servi com um arroz de tomate que qualquer um/a sabe fazer, e uma salada verde.

"Ausência física, ausência da voz e do cheiro, das risada e do piscar de olhos, saudade do amor que ficará na lembrança e em algumas fotos."

(Martha Medeiros)

quarta-feira, setembro 30, 2015

FOFINHOS DE PEIXE [PESCADA]




Quando vou almoçar a casa do filho, levo sempre o almoço já feito e tento sempre fazer o que lhe agrada ou apetece. Às vezes ele diz o que quer, mas outras vezes "apanho no ar" o que ele gostaria e faço. O caso destes fofinhos. O filho, tinha falado que tinha saudades dos mimos da avó, e que eu nunca faço. :( Tem toda a razão. Mas para mim, só mesmos os da minha mãe é que me sabiam bem, tudo o que ela fazia, eu nunca consigo chegar lhe, muito me esforce. Mas fui ao meu livro da Pantagruel, e escolhi uns fofinhos de peixe. Acompanhou um arroz de tomate e uma salada. Logo que li a receita vi o bater as claras, ok, nunca na minha vida vi a minha saudosa mãe bater as claras para juntar aos fofos, pataniscas ou seja: pasteis. Mas fiz a receita como indicava. O filho, quando abriu o tupperware, até os olhos brilharam. Mas quando comeu, a desilusão também acompanhou: disse logo:- Mãe, os da avó eram fofos e secos estes não. Numa próxima vou tentar fazer como via a minha mãe fazer e deixar-me de receitas de livros, pois o que temos na memória nunca vou conseguir, mas se "tentar" fazer como via a minha mãe fazer "talvez" me aproxime. Talvez! Vamos ver como fiz estes do livro Pantagruel:


Ingredientes:
-200 g de farinha
-2 ovos
-2 dl de leite
-sal e pimenta
-3 postas de pescada cozida sem pele e espinhas às lascas
-salsa foi opção minha

 Desfiz a farinha no leite, pouco a pouco, juntei as gemas, temperei com sal e pimenta e bati bem com uma colher de pau. Adicionei a salsa picada. Juntei as claras em castelo e envolvi levemente sem bater. Juntei o peixe e envolvi. Fritei em azeite, em lume brando, deitando às colherada de sopa da mistura. Voltam-se para fritar do outro lado, e escorre em papel absorvente.

"Volte seu rosto sempre em direcção ao sol e então as sombras ficarão para trás..."

(Provérbio Chinês)

quarta-feira, fevereiro 27, 2013

RISSÓIS DE LEITÃO


O filho quando chegou no dia 24 de Dezembro, vinha com apetites de comer leitão, mas ele só gosta do da Bairrada, para não nos deslocar tão longe, fomos comer o leitão à Quinta do Conde ao Restaurante Manjar do Norte. Quem seja apreciador do afamado bichinho, merece a pena deslocar-se ao sitio, pois é mesmo uma verdadeira maravilha. Estaladiço até mais não, a parte das costelas que é a parte que mais gosto, bem, comi, tenho uma leve impressão que nunca tinha comido tanto leitão de uma só vez. Mas, esta história toda para quê? Pois, mas mesmo assim sobrou leitão, pois vem muito bem aviado. Pedi para embrulhar, pois era as partes que tem mais carne, mas não gostamos tanto. Pensei fazer uns rissóis, já há muito que não fazia, pois fritos não é dos meus "dreams", passo meses sem fazer fritos, mas esta carne não se podia desperdiçar, além que eu não gosto, de estragar, nem deitar fora comida. Vamos à receita que faço há anos, e que na altura, retirei do meu livro"Doze Meses de Cozinha".

Ingredientes da massa:
-1 chávena bem cheia de farinha
-1/2 chávena de leite
-1/2 chávena de água
-1 colher de (sopa) de manteiga
-sal

Levei o tacho ao lume com o leite, a água, a manteiga e uma pitada de sal. Quando levanta fervura, deitei de uma só vez, a farinha e, mexendo sempre com uma colher de pau, deixei cozer a massa até se despegar do fundo do tacho, formando uma bola. Retirei do lume e coloquei a massa sobre a pedra da bancada, coloquei as mãos na massa e fui trabalhando a massa até arrefecer. Depois estendi a massa com o rolo e coloquei montinhos do recheio de bechamel com leitão. Dobrei a massa e cortei. Passei os rissóis por ovo batido e pão ralado, e fritei em óleo bem quente.

Entretanto fiz o molho bechamel. Num tacho coloquei a manteiga, quando derretida juntei a farinha, e envolvo enérgicamente para envolver e não ficar com grumos. Vou juntando o leite sempre a mexer com a vara de arames até ter a textura que gosto (nem muito grosso nem muito liquido) tempero com sal, pimenta-preta moída na altura e noz-moscada ralada na hora. Depois juntei o leitão desfiado, sem peles e gorduras, e juntei um pouco de pimenta cayena ao gosto de cada! Servi com um arroz de ervilhas e uma salada verde.

Nota: As quantidades da massa dá para 12 rissóis, o molho: a quantidade é uma colher de sopa de manteiga para uma de farinha, mas já sabem cada qual sabe as quantidades necessárias das suas casas ok?

________Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.________________


Buda

domingo, março 25, 2012

PATANISCAS DE CHERNE COM ARROZ DE TOMATE



Este mês é um (mês) triste. A minha saudosa mãe fazia anos. Estava a pensar nos mimos que a minha mãe fazia me sempre, quando sabia que eu ia lá a casa. A ultima vez, foi em Julho, foi uns croquetes de carne, que eu nem coloquei no blog, pois eu não sabia como ela fazia, e as quantidades a minha (mãe) não me conseguiu especificar. Mas, foi os (últimos) pois a partir daí, deixou de ter vontade ou força, pois o «bicho» "acordou" como eu lhe dizia: é verdade, a minha mãe nunca gostou da palavra da doença Cancro, gostava mais que eu dissesse: -mãe, não faça isso para o (bicho) não acordar eu ralhava sempre com ela e dizia:- a mãe não pode fazer isto, pois não se pode cansar nem estar no fogão tanto tempo ok, teimosa como ela era, nunca ligava ao que eu dizia! Na altura, dizia sempre:-a mãe não faz mais ok, até à próxima! Mas as saudades, fazem-me recordar os sabores que sei que não os vou ter mais. Mesmo eu a fazer, o sabor para mim, é sempre diferente, e não sou só eu, até os meus filhos. O meu filho, a comer, disse:-mãe estão excelentes, mas, os da avó, eu sei o que ele sentiu! Pois é o mesmo que eu sinto. Mas, deixando-me de estórias vamos à receita. Tinha duas postas de cherne, resolvi fazer as pataniscas com o dito.

Ingredientes:
-2 postas de cherne cozido limpo de espinhas e peles.
-160 ml de água (de cozer o cherne fria.)
-1 cebola pequena picadinha.
-4 colheres de (sopa) bem cheias de farinha.
-2 ovos grandes.
-1 colher de (sobremesa) de azeite.
-sal e pimenta
-salsa


Preparação:

Misturei a farinha o sal e a pimenta e juntei a água. Envolvi muito bem com a colher de pau. Juntei a cebola e fui deitando um ovo de cada vez batendo entre cada adição. Quando bem batido esta mistura, juntei o peixe, a salsa, o azeite e vai batendo com a colher até fazer bolinhas está pronto para fritar colheradas em óleo quente. Fui virando e quando estão loirinhas escorri em papel de cozinha. Servi com um arroz de tomate que qualquer um/a sabe fazer, e uma salada verde.

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"Saber não basta, devemos aplicar. Desejar não basta, devemos fazer."

[Goethe]

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

SOPA DE COZIDO À PORTUGUESA



Cá em casa da Isabel tudo se aproveita, nada se deita fora! Tinha feito cozido à portuguesa(fingido) já sabem, o meu é sempre, pois só utilizo os ingredientes que os filhos e eu gostamos. Sobrou, batatas, cenouras, nabo e couve. Levei ao lume a panela com a água de cozer os legumes, as carnes, enchidos (excepto a água onde cozeu os chouriços de sangue). Juntei os (legumes) que tinha sobrado e deixei ferver. Com a varinha mágica (ou não), passei a sopa, deixei no lume e quando de novo começou a ferver juntei massa de cotovelinhos, e o resto do chouriço de carne e morcela cortado às rodelas, e deixei cozer a massa. Servi a sopa a acompanhar com uns pastei de massa tenra que fiz com o resto de carne que sobrou! Um jantar de sobras mas deveras uma delicia mesmo...

Notas: não utilizei sal, pois a água já tinha o (sal) do cozido!


"Não reclames, nem te faças de vitima;
Antes de tudo, analisa e observa;
A MUDANÇA ESTÁ EM TUAS MÃOS,
Reprograma tuas metas,
Busca o bem e viverás melhor,
EMBORA NINGUÉM POSSA VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO,
QUALQUER UM PODE COMEÇAR AGORA E FAZER UM NOVO FIM!!!"

[Chico Xavier]

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sexta-feira, janeiro 13, 2012

SOPA DE BETERRABA





Esta sopa de beterraba é uma sopa que o meu filho diz: comeu muito na Polónia...! Disse-me que a meio da manhã/tarde ou quando apetece, servem a sopa a acompanhar um pastel. Estilo como alguns portugueses fazem a meio da manhã ou tarde bebem um café e um pastel, na Polónia servem muito esta sopa e também acompanhar as refeições, e sempre em caneca. Claro, sendo a mãe (eu) uma curiosa pedi-lhe logo para fazer, ao qual ele acedeu logo ao meu pedido. Como eu tinha um resto de carne de vaca que tinha sobrado do Cozido à Portuguesa que tinha feito na véspera, resolvi fazer uns pasteis de massa tenra para acompanhar. Para mim e filhos serviu como um jantar, simples pois não se comeu só um pastel. Vou passar a receita como o meu filho me passou! Mas vou dizer como ele fez ok?

Ingredientes:
4 beterrabas pequenas, cortar ou ralar  (ralador) com malha grossa. Cozinhe as beterrabas em 1 litro de água (mais ou menos), adicionar folha de louro, 1 cenoura, 1 salsa, 1 cebola, 3 grãos pimenta e cozinhe as beterrabas até ficarem macias. drenar.

argamassa de farinha de trigo 1 colher de (sobremesa)
creme de leite 2 colheres de sopa 
 Amargar com suco de limão ou vinagre, ou borsch do pacote

 :)

Depois de os legumes estarem cozidos e as beterrabas já terem drenado bem os seus sucos, Ecoou o líquido para o tacho de novo. Numa tigela dissolveu a farinha com um pouco do (líquido) e juntou no tacho com o restante dito. Juntou o creme de leite (natas) e envolveu tudo muito bem até ferver, depois foi temperando com um pouco de sal e vinagre, até estar ao gosto! O que colocou 1 colher de sopa e meia de (vinagre). Colocou-se nas canecas e serviu-se de seguida.

Nota:Os legumes servem só mesmo para dar o gosto/cor pois não se come. Agora adorei o termo do meu filho "argamassa" deve pensar que está na construção,(sorrisos) agora quem foi a provadora oficial fui eu, simplesmente brutalíssimo... Agora "borsch de pacote" é um estilo das nossas sopas de pacotes...

"Nossos filhos não são nossos. Eles são filhos da vida ansiando pela vida."


[Friedrich Nietzsche]

sexta-feira, setembro 11, 2009

FOFOS DE BACALHAU DA MINHA MÃE E, ARROZ NO FORNO MEU #6



A minha mãe, naqueles dias que está mais animada (sem dores). Muito, gosta de ir para a cozinha, fazer aqueles mimos que ela sabe que eu adoro!!! Que só mesmo ela mos pode oferecer. Quando chego a casa da minha mãe lá tem ela um Tupperware com petiscos. Que neste caso foi uns fofinhos deliciosos de bacalhau que a minha mãe fez, e explicou-me como fez.

 Desfez 1 colher de sopa de farinha com 3 colheres de sopa de água. Quando desfeito juntou 2 ovos e bateu muito bem. Juntou uma boa posta de bacalhau crua e esfarelada sem peles nem espinhas. O "esfarelado" a minha mãe coloca o dito num pano de cozinha e dobra o pano e com as mãos vai esfregando, depois do bacalhau estar como ela quer junta ao preparado anterior e tempera com sal e pimenta e frita colheradas deste preparo. Depois de frito é escorrer em papel absorvente, é parecido com as pataniscas,pataniscas. Mas, tem outro sabor diferente mas igualmente divino. Claro que a filha depois teve que fazer um arroz para acompanhar que fiz assim.

Ingredientes:
-cebola
-arroz
-azeite
-1 ramo de salsa
-1 salpicão de Trás-os-Montes ( eu tinha congelado, pode usar o que quiser)
-caldo de carne
-sal e pimenta
Primeiro de tudo, como sabem eu não gosto de nada industrializado e fiz o caldo de carne cozendo o salpicão, junto com metade da cebola picada e a salsa picada. Reservei desse caldo o dobro do arroz. (Claro! Coando e retirar no passador de rede a salsa e a cebola)e deixar junto com o caldo reservado. No tacho de barro do arroz deitei o salpicão cortado às rodelas o resto da cebola cortada às rodelas e o arroz. Depois deitei o caldo a ferver que tinha reservado e levei ao forno pré-aquecido a (180ºC) durante 15 minutos. Claro depois foi só me deliciar...

Nota: eu não coloquei quantidades porque cada qual é que sabe as que necessita na sua casa e eu fiz a olho (o sal e a pimenta coloca quando ferve o caldo de carne que vai juntar ao arroz) claro! Nunca esquecer do sal do salpicão..

P.S. Simplesmente obrigada "MÃE"

quarta-feira, julho 22, 2009

MAIS UM MIMO DA MÃE [PASTÉIS DE BACALHAU]#5




A minha mãe sabe que tudo o que ela faz para mim é do melhor. Eu sou muito ligada aos (sabores, cheiros) da minha infância, assim como consegui transmitir aos meus filhos esses "sentidos". Hoje a minha mãe tinha análises, claro, eram 6,20 da manhã já estava na Amadora para ir buscar a minha mãe, para irmos para o hospital. Quando lá chego já a minha mãe tinha feito pasteis de bacalhau. Sem ela saber, o que andava a apetecer-me os pasteis dela. Fez-me a surpresa, ok, é transmissão de pensamentos?  Não eu chamo: "AMOR" de mãe que só quem o é, é que sabe do que eu estou a falar. Eu não vou colocar as medidas (faz tudo a olho) e sim como a minha mãe faz.
Coze as batatas e bacalhau.Depois de cozido retira espinhas e peles do bacalhau e reserva. As batatas passa pelo passe-vite. Junta o bacalhau às batatas passadas. Envolve tudo muito bem. Junta uma cebola picada e salsa picada (tudo muito miúdo) volta a envolver. Depois vai juntando os ovos inteiros até fazer a consistência que ela acha (claro que tem muito a ver com o tipo de batata). Tempera com sal e pimenta e reserva um pouco antes de fritar. Depois já sabem é fritar. Vão fazendo os pasteis com duas colheres de sopa.

Notas: Obrigada mãe, simplesmente...

quinta-feira, abril 16, 2009

PASTEIS DE MASSA TENRA DA MINHA MÃE





Foi a primeira vez que me aventurei a fazer os pasteis de massa tenra. Eu a comer os da minha mãe era escusado fazer porque sabia que nunquinha ia ficar igual aos dela. Simplesmente divinos. Mas como eu agora quero os segredos todos dela. Falei e perguntei como é que fazia!!!
Claro ela é como a filha é a olho (sorrisos)"ou a filha como ela. Mas explicou-me e eu tentei fazer e não é que me saiu muito bem mesmo. Um dos segredos é que eu quando era pequena via a minha mãe a passar a carne com o passe-vite, claro que não saia nada por baixo. Eu achava estranho porque ela tinha uma máquina daquelas que se colocava nas bancas e porquê é que não passava a carne por ali? Pronto está desvendado o mistério não gostava que o recheio fica-se desfeito e com o passe-vite ficava os fiarpos da carne.
Claro que a minha mãe fazia com qualquer carne que sobra-se. Vamos lá á receita da minha mãe que para mim é fabulosa e eu nem fui ver em livros fiz como ela me disse...se é a verdadeira ou não!!! Não me interessa mesmo, é da minha mãe e prontes...

Ingredientes:
Massa (claro eu pesei a farinha)
-300 g de farinha
-2 colheres de sopa de manteiga
-1 colher de sopa de azeite
-sal
-200ml de água

Recheio:
Cozi um bocado de carne de vaca com sal. Reservei a água. Desfiei a carne e fiz como a minha mãe me ensinou no passe-vite. Como vêem na foto, a carne não ficou desfeita como se fizéssemos na 1-2-3-.
 Num tacho piquei uma cebola com um pouco de manteiga (2 c. de sopa) levei a lume brando a cozinhar a cebola, quando estava translúcida, deitei 2 c. de sopa de farinha cheias e mexi muito bem, fui juntando a água que reservei da cozedura da carne e fazendo o molho bechamel. Juntei a carne e 2 gemas batidas salsa picada, pimenta, sal e noz-moscada. Envolvi muito bem até harmonizar os sabores. Reservei. 

Fiz a massa, na banca deitei a farinha com o sal e fiz um buraco no meio deitei a manteiga e azeite e fui mexendo com as pontas dos dedos até estar tudo muito bem envolvido. Fui deitando a água e envolvendo sempre com as mão foi mesmo "deitar a mão na massa" como gosto. :) Quando estava tudo muito bem envolvido fui amassando até achar que a massa tinha a textura que a minha mãe me disse. Reservei durante uma hora. Depois foi esticar a massa com o rolo até ficar fina e colocar uma colher de sobremesa de recheio cobrir com a massa e cortar com o corta massas ou uma chávena, que sinceramente é o que prefiro. Depois é levar a fritar até estar louros.

domingo, abril 05, 2009

PATANISCAS DE BACALHAU DA MINHA MÃE COM ARROZ DE COÊNTROS #3


A minha mãe fez-me uma surpresa.❤ Quando lá cheguei a casa às 6,30 h da manhã, para irmos ao Hospital, fazer os marcadores para ver se dava para fazer a Quimio já tinha um Tupperware de pataniscas ainda quentes. Chama-se AMOR de MÃE.❤ Eu só gosto mesmo das pataniscas dela. Pronto podem haver iguais mas melhores que as dela não existe, pelo menos para mim. Lá vim eu toda contente com a caixa das ditas.😍 Pensei logo fazer um arroz para acompanhar e resolvi fazer o arroz de coentros.

Fiz assim piquei uma cebola 2 dentes de alho e juntei azeite vai ao lume até a cebola estar translúcida. Junta uma chávena de arroz e um bom molho de coentros picados e deixa fritar. Quando frito junta o dobro da água e tempera com sal ao gosto e deixa cozinhar. Depois, foi só deliciar-me com o petisco da minha mãe. A receita das pataniscas já se encontra aqui.

P.S. Mimo de MÃE sabe a colo, que preciso.❤


domingo, agosto 17, 2008

PATANISCAS DE BACALHAU COM ARROZ DE FEIJÃO #2

Eu nunca faço as pataniscas, porque para mim, as da minha mãe é que são boas! Agora com ela doente, como a tenho ao pé de mim. Pedi-lhe: mãe faça-me pataniscas para eu ver como faz. A mãe senta-se e diz como é e eu vou fazendo. E assim foi, vamos à receita.



Ingredientes:
-3 postas de bacalhau limpo de espinhas e peles.
-300 ml de água de cozer o bacalhau fria.
-1 cebola pequena picadinha.
-6 colheres de (sopa) cheias de farinha.
-3 ovos grandes.
-1 colher de (chá) de azeite.
-sal e pimenta
-salsa

Preparação:
Mistura a farinha o sal e a pimenta e junta a água. Mistura muito bem com a colher de pau. Junta a cebola e vai deitando um ovo de cada vez batendo entre cada adição. Quando já juntou os 3 ovos e bateu muito bem junta o bacalhau e a salsa o azeite e vai batendo com a colher até fazer bolinhas está pronto para fritar colheradas em óleo quente. Vai virando e quando estão loirinhas escorre em papel de cozinha (a minha mãe em casa dela é com papel pardo que compra). Claro fui eu que fiz mas a minha mãe estava sentada e eu colocava a taça ao pé dela para ela ver a textura da massa. Claro  que ficaram mesmo as pataniscas da minha mãe.  Servi com arroz de feijão e salada.



Ingredientes:
-1 lata de feijão encarnado.
-1 cebola.
-2 xícaras de arroz.
-4 xícaras de água.
-2 folhas de louro.
-azeite.
-sal

Preparação:
Num tacho pica a cebola e junta o louro e o azeite. Vai a cozinhar até estar translúcido. Quando a cebola está cozinhada junta a água e o feijão e deixa cozinhar até começar a ferver. Junta o arroz e retifica o sal. Apaga o lume quando o arroz está naquele ponto. Que é para ficar molhadinho como gostamos.