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segunda-feira, novembro 21, 2016

ERVILHAS COM ENTRECOSTO E FARINHEIRA




Ervilhas, há muitas receitas⇦ no blog, estas ficaram um pouco diferentes, mas uma delicia.


Ingredientes:
-700 g de entrecosto
-1 tira generosa de entremeada
-1 morcela
-1 farinheira
-1 chouriço de carne picante
-800 g de ervilhas congeladas
-1 molho de coentros
-1 cebola
-2 folhas de louro
-3 c. de sopa de polpa de tomate
-sal marinho
-pimenta de cayenne
-azeite
-1/2 copo de vinho branco
-ovos (coloco 2 por pessoa)

Num tacho grande coloco a cebola picada o louro, o chouriço de carne picante cortado às rodelas e rego com azeite. Levo o tacho ao lume (sempre em lume brando) até a cebola ficar translúcida. Junto a polpa de tomate e envolvo bem. Adiciono o entrecosto e entremeada cortado em bocados, rego com o vinho branco. Mexo e deixo evaporar o álcool. Tempero com sal. Deixo cozinhar a carne sempre em lume brando e vou acrescentando pinguinhas de água quando necessário (nunca deixo a carne a "nadar" prefiro estar sempre por perto e ir mexendo e acrescentando a água). Quando a carne está cozinhada, retiro uma concha de sopa do caldo e coloco numa tigela, junto a farinheira sem pele e esfarelada, com a ajuda de um garfo, vou mexendo até a farinheira estar desfeita, o que é rápido com o caldo quente.  Junto as ervilhas e morcela cortada às rodelas, envolvo muito bem (as ervilhas sendo congeladas ainda deitam água, mas se for preciso pode-se adicionar um pouco.  Tempero com um pouco de pimenta Cayenne e envolvo e deixo cozinhar as ervilhas,  o que é rápido, nessa altura adiciono a "papa" da farinheira e o molho de coentros picados grosseiramente, envolvo muito bem, junto os ovos tapo o tacho e deixo cozinhar os ditos e apurar durante 5 minutos. Servi com uma salada de alface iceberg.

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"Não te preocupes tanto com o que acham de ti. Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre tu revelas.
O que te salva não é o que os outros andam achando, mas é o que Deus sabe a teu respeito."


(Padre Fábio de Melo)

quarta-feira, outubro 12, 2016

EMPADÃO DE ARROZ COM O RESTO DAS CARNES DO COZIDO À PORTUGUESA





Num dia de Agosto fiz cozido à Portuguesa, não ligando ao calor, não ligando a que seja uma comida de Inverno (que detesto). Apeteceu e fiz. Mas como todos sabemos, muito pouco que se faça é um prato que sobra imenso, pelo menos na minha casa. Das carnes que sobrou resolvi fazer um empadão, mas não de batata e sim de arroz.


Desfiei a carne e retirei todas as gorduras (o que eram inexistentes), mas tirei os nervos, cortei o chouriço de carne em bocados pequenos. Reservei. Num tacho coloquei uma cebola picada, 1 folha de louro e azeite. Levei o tacho ao lume a cozinhar a cebola até a mesma murchar (nunca deixo alourar) nessa altura juntei 100 ml de polpa de tomate e envolvi muito bem. Adicionei a carne e chouriço e em lume brando mexi só mesmo para envolver. Reguei com 50 ml de vinho branco, em lume brando deixei harmonizar sabores, no final rectifiquei o sal (pouco em causa a carne e chouriço já terem sal) e temperei com pimenta preta moída na hora e juntei um molho de coentros picados, envolvi já com o lume apagado.

Fiz o arroz na água de cozer as hortaliças e enchidos, por isso o sabor deste arroz ficou uma delicia. Num tabuleiro de barro coloquei uma camada de arroz, a carne e cobri com o resto de arroz. Levei ao forno a 180ºC o tempo de alourar o arroz (é o tempo de harmonizar sabores dentro do tabuleiro).

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"A gargalhada é o sol que varre o inverno do rosto humano."


(Victor Hugo)

sexta-feira, junho 17, 2016

LOMBINHO DE PORCO COM MEL, MOSTARDA E ALECRIM




Uns lombinhos de porco que ficaram uma delicia. Vamos ver como fiz!


Temperei os lombinhos com flor de sal e pimenta-preta moída na hora. Reservei durante meia hora, ao fim desse tempo, na assadeira (que ia assar os lombinhos) coloquei 2 c. de sopa de mostarda Dijon, 2 c. de sopa de mel e 2 c. de sopa de alecrim picado na hora, envolvi muito bem a mistura. Envolvi os lombinhos na mistura e deixei os mesmos na assadeira, reguei com um fio de azeite e borrifei com um pouco de vinho do Porto. Deixei repousar durante uma hora. Levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, mais ou menos 40 minutos e ir regando com o próprio molho. Desliguei o forno e deixei repousar uns 10 minutos dentro do forno, antes de tirar a assadeira e fatiar. Servi com puré de ervilhas com batata-doce laranja.

P.S. Este puré já tenho no blog mas com a batata normal. Mas cá em casa agora só uso a batata-doce é raro utilizar a outra. Lembro-me em miúda sempre adorei batata-doce, e lembro-me da minha saudosa mãe assar no forno com casca, onde eu gostava delas até frias de um dia para o outro. Na minha memória só me lembro de haver batatas-doces no tempo das castanhas, pelo menos em Lisboa, não sei, se nas outras zonas do País havia. Hoje há batatas-doces todo o ano, quando era miúda só me lembro das ditas  amarelas, hoje além dessas, elas são brancas, laranjas, roxas. :) As minhas preferidas e dos filhos continuam a ser as amarelas, o preço é que dói um pouco. O mais barato que consigo é a €1,99, de resto compro a €2,49 Jumbo ou a €2,99 aqui perto de minha casa. Quando sei de alguma promoção de algum Super, vou-me abastecer logo. O cesto das batatas, passou a ser o cesto das batatas-doces cá em casa. Sempre gostei aliás adorei as ditas, os filhos até há uns anos atrás torciam o nariz, mas persistente, (re)eduquei-os a gostarem e hoje é só as que consomem.

"Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho."


(Clarice Lispector)

quarta-feira, abril 13, 2016

LOMBO DE PORCO RECHEADO COM BACON E AMEIXAS


Uma receita que já tem um tempinho em rascunho. Chegou a altura de ver a luz do dia. :) O meu filho adora lombo de porco recheado. Ia almoçar com o filho resolvi fazer o lombo que ficou brutal! Palavras do meu provador oficial (filho). Servi com arroz frito e uma salada verde. Vamos ver como fiz.

No talho pedi para abrirem o lombo, pois era para rechear. Numa tigela coquei 10 ameixas sem caroço de molho (hidratarem) em 100 ml de vinho do Porto. Numa tábua de cozinha coloquei o lombo aberto e cobri com as fatias de bacon. Espalhei as ameixas hidratadas e enrolei o lombo como se faz às tortas, mas com cuidado para não deixar "fugir" as ameixas. :) Prendi e apertei o rolo com cordel de cozinha. Numa tigela coloquei 1 c. de sopa de massa de pimentão, 1 c. de sopa de azeite e umas pedras de sal marinho (muito pouco, ter em questão o sal da massa de pimentão e do bacon) e envolvi muito bem a mistura. Coloquei o lombo num tabuleiro de barro e pincelei com a mistura feita. Reguei com o vinho do Porto que serviu para hidratar as ameixas. Tapei o tabuleiro com papel-vegetal e levei ao forno pré-aquecido a 130ºC, durante 1 hora, ao fim desse tempo retirei o papel e aumentei o forno para os 200ºC, e deixei o tempo necessário para acabar a cozedura e alourar.

"Sorria, e a existência inteira sorri para você. Grite e insulte, e a existência inteira grita e o insulta. E você é a causa de tudo isso; você cria o processo inteiro. A existência é neutra; ela simplesmente reflecte, é um espelho."


(Osho)

quarta-feira, março 30, 2016

FABADA ASTURIANA [FEIJOADA ESPANHOLA]





A fazer uma limpeza ao interior dos armários e móveis (não sei se vos acontece, a mim sim, mas as loiças (copos) que não estão a uso diariamente, ficam baços, e eu sendo uma eterna chatinha, faço limpeza mesmo ao que não se vê neste caso dentro dos móveis e armários. Depois é limpar copo por copo, o que leva umas boas horas, se não um dia, à quantidade de loiça que tenho. Foi num desses dias que vi os copos da Sidra que comprei quando fui às Astúrias ( Picos da Europa), de férias no ano 1995. Eu a partir loiça é mágico, parece que tenho buracos nas mãos, mas estes copos são tão frágeis e nem com a mudança para esta minha casa, parti algum, outros e loiça, partiram-se estes não. :) Mas ao  limpar os copos (re) lembrei a tão afamada fabada Asturiana, que comemos quando as nossas férias a tão precioso lugar. Não fiquei encantada, pois penso que a "nossa" feijoada, ganha aos pontos, o mesmo não se passou com as Astúrias que adorei. O leite, a manteiga que comia ao pequeno-almoço era de um sabor brutal. O leite e manteiga quando cheguei a Portugal, encontrei na Makro de Alfragide comecei a comprar, era/é umas garrafas de 1,5 L  mais tarde o Continente também começou a ter, o nome é Asturiana, mas quando abriu o ECI, só mesmo lá é que se encontra, como o feijão para fazer a fabada, mas não me apeteceu ir para Lisboa para satisfazer um desejo. Resolvi fazer com a "nossa" feijoca. O meu tio espanhol, explicou-me uma vez, que a fabada era tudo cozido, já a feijoada Portuguesa também os ingredientes são cozidos, mas são transformados num guisado. Vou dizer como fiz, as quantidades, cada um faça a vossa.


Ingredientes:
-feijoca
-1 tira de toucinho (entremeada)
-1 tira generosa de bacon fumado
-chouriço de carne picante (usei chouriço picante da zona de Cinfães)
-morcela (não de arroz)
-sal marinho
-açafrão em farripas
-pimenta cayenne (usem o picante ao vosso gosto, ou nem usem, fica ao vosso gosto)


Demolhei a feijoca e temperei o toucinho (entremeada) com sal marinho. Deixei de um dia para o outro. Num tacho largo, coloquei o feijão, o toucinho, o bacon, o chouriço e a morcela, e cobri dois dedos acima dos ingredientes com água. Levei ao lume a cozer, com a escumadeira fui eliminando a espuma que se forma na superfície. Ao fim de 40 minutos fui retirando os chouriços e carne que estivesse cozida, reservei e deixei o feijão continuar a cozer na água com o sabor e gordura que os enchidos e carnes largaram. Nessa altura adicionei o açafrão esfarelado e a pimenta cayenne e envolvi bem, deixei continuar a cozinhar em lume brando, para os sabores se misturarem. Quando o feijão estava cozido, adicionei as carnes cortadas em pequenos pedaços e enchidos cortados em rodelas largas e rectificar o sal. Não utilizei mais sal, pois o dos enchidos, bacon e do sal marinho da entremeada, para mim mais que suficiente, mas cada um sabe dos seus gostos. Deixar o tempo de harmonizar sabores.

P.S. Quando estivemos nas Astúrias o filho nem provou a fabada (ainda estava na idade que sem provar dizia: não gosto) :) e eu nunca fui mãe de obrigar os filhos a comerem seja o que fosse. Pensava, quando chegar o tempo vão aprender a gostar. Mais uma vez o (tempo) deu-me razão, o filho hoje é um grande apreciador de feijoadas, e esta comeu e disse: Brutal.

Eu quando digo: que nunca obriguei os meus filhos a comerem algo que não queriam ou diziam que não gostavam, não estou a dizer que sou melhor mãe ou pior mãe que as outras. Só nunca compreendi aquelas mães que obrigavam (tinha uma amiga que o fazia) os filhos a comer algo, e se não comessem ao almoço, o prato passava para o lanche, jantar, e se fosse preciso para o pequeno-almoço e assim andava um prato com a comida fria o requentada, que a mim me dava vómitos quanto mais a uma criança. Nunca fui de gostar nada que me obrigassem, então se eu não gostava, porquê obrigar os filhos a fazer algo que eu detestava. Já a minha avó dizia:" não faças aos outros aquilo que não gostas que te façam a ti".

"A Saudade"
A saudade é o que faz as coisas pararem no Tempo.

(Mario Quintana)

segunda-feira, março 07, 2016

FEIJOADA




Feijoadas, é daqueles comeres que a filha adora e o filho idem. São comidas reconfortantes. Com a "tanga" de tempo que tem estado, (volta Verão, que estás perdoado, aliás nem nunca te castiguei, pois adoro-te) :) resolvi fazer. Só que faço quase sempre com couve lombarda, mas tinha chegado cá a casa, umas couves e uns espigos, que resolvi alterar. Vou dizer como fiz as quantidades cada qual sabe as suas necessidades ok?



Ingredientes:
-carne de porco da pá
-chispe
-rabo de porco
-orelha 
-entremeada
-chouriço de porco preto (era o que tinha em casa, usem o que preferirem)
-farinheira
-feijão encarnado de lata (usem o de lata ou cozam, eu quando estou com pressa, uso de lata)
-couve e espigos
-cebola (1 grande ou 2 médias)
-1 folha de louro
-azeite
-sal marinho
-2 c. de sopa de polpa de tomate
-piripiri

Primeiro de tudo lavei muito bem o chispe, o rabo e a orelha. Fiz a depilação (não, não foi de cera e sim de gilete) mas não satisfeita ainda passo no lume, não vá ficar algum pelito. A orelha, é um Carnaval a lavar a dita, mas que fica desencardida ai isso fica. :) Depois de tudo limpinho tempero as carnes com sal marinho e deixo no mínimo 5 horas. Depois sacudo bem o sal e levo as carnes a cozer numa panela com água, junto com a carne de porco da pá. Vou retirando conforme estão cozidas e reservo. Quando cozidas, parto em bocados e reservo a água da sua cozedura. Num tacho coloco cebola picada, louro, o chouriço cortado às rodelas, azeite, e levo o tacho ao lume até a cebola murchar. Adiciono a polpa de tomate e um pouco da água das carnes reservada. Juntei a couve e espigos e deixei cozinhar, depois junto as carnes e envolvo nessa altura juntei mais um pouco da água das carnes. Adicionei um pouco de piripiri e envolvi. Numa tigela coloco a farinheira sem pele e desfeita num pouco do caldo da cozedura anterior e reservo. Adicionei o feijão às carnes e hortaliça, envolvi bem e deixei harmonizar sabores, nessa altura juntei a mistura reservada da farinheira e envolvi muito bem, deixei levantar fervura e que os sabores dançassem um chá-chá-chá. :) Rectificar o sal nessa altura, eu não utilizei mais sal, além do que a água tinha cozido as carnes salgadas, chouriço e farinheira, para mim mais que suficiente, mas cada um sabe dos seus gostos. Assim ficou uma feijoada à minha maneira brutal.

"Procure descobrir o seu caminho na vida.
Ninguém é responsável por nosso destino, a não ser nós mesmos."

(Chico Xavier)

segunda-feira, fevereiro 08, 2016

LOMBO DE PORCO COM COMINHOS E HARISSA


Como o filho gosta e muito de lombo de porco, resolvi fazer, mas inovar (se é que há algo para inovar) mas seguindo para bingo, vamos ver como fiz.


Cortei um lombo de 1,200 kg em cubos e coloquei dentro de um saco de plástico grande (de congelar) adicionei sal marinho (não muito, é ao gosto, eu utilizando ervas aromáticas ou especiarias, é quase nulo a quantidade que utilizo), 1 c. de sobremesa de cominhos em pó, 1 c. de chá de Harissa,  1 c. de sobremesa de coentros em grão que moí na altura e pimenta preta moída na altura. Envolvi muito bem (dei uns abanões ao saco) :) e deixei descansar durante 1 hora. Ao fim desse tempo deitei 2 c. de sopa de azeite num tacho grande quando quente juntei os cubos, e deixei selar a carne (fui virando), quando os cubos de carne estavam louros retirei e reservei. No tacho que selei a carne juntei uma cebola cortada às rodelas e deixei cozinhar até estarem translúcidas mas castanhas (pelo tempero da carne) :) e adicionei um copo de vinho branco, envolvi e adicionei a carne reservada, envolvi muito bem e deitei a mesma com o molho num caçoilo de barro preto que levei ao forno a 180ºC, durante 1 hora.

Notas: Peço imensa desculpa, de não haver fotos no prato, mas o caçoilo foi para casa do filho, e fico sem tempo e vontades de fotos. Mas estou a partilhar, pois as fotos não fazendo jus à receita, quem me segue merece a partilha. :)


"Orar, não é pedir!
  Orar é a respiração da Alma!"

   (Mahatma Gandhi)

segunda-feira, novembro 09, 2015

HAMBÚRGUER DE PORCO EM BOLO DO CACO COM CEBOLA CARAMELIZADA. A ACOMPANHAR BATATAS -DOCES FRITAS NO FORNO ÀS RODELAS




Fui com a filha ao Almada Forum fazer umas compras, aquelas coisas que qualquer mulher adora: mimarmos-nos. 😍 Depois fomos almoçar, quando acabamos fui ao Jumbo buscar umas coisas que precisava, e pensar no jantar 😉 bem, jantar não apetecia àquela hora, mas tinha que ser... Vi o bolo do caco e nem foi tarde, nem foi cedo pensei logo: vai sair jantar de mulher. 😊 Mandei embrulhar 2 bolos de caco. Fui ao talho e pedi para picar 1 lombinho de porco. Pronto, o principal já estava para o nosso jantar. Vamos ver como fiz.


Comecei por temperar a carne. Coloquei a carne numa tigela e temperei com sal marinho, uma pitada de alecrim moído e pimenta preta. Envolvi tudo muito bem e fiz duas bolas, reservei no frigorífico. Numa frigideira coloquei um fio de azeite e deitei uma cebola às rodelas, em lume brando deixei murchar a mesma. Nessa altura em lume alto juntei uma colher de sopa de açúcar mascavado e envolvi muito bem, deixei os sabores se juntarem e temperei com umas pedrinhas (pouco) de sal marinho, quando o açúcar estava a caramelizar juntei 2 colheres de sopa de vinagre balsâmico e envolvi muito bem, deixei evaporar e reservei. Os hambúrgueres achatei as bolas da carne reservadas com as mãos para lhes dar aquele aspecto de hambúrguer, mas ficou alto como gostamos. Levei os hambúrgueres a grelhar numa chapa, selei primeiro a carne em lume alto, depois fui grelhando em lume lume médio até a carne estar cozinhada. Abri os bolos do caco e aqueci na chapa dos hambúrgueres, depois foi montar os mesmos. Aqueci a cebola caramelizada, no bolo do caco, coloquei o hambúrguer, depois espalhei a cebola caramelizada com um pouco do molho e coloquei rúcula, coloquei o topo do bolo do caco e pronto a servir com umas batatas-doces às rodelas que tinha feito previamente.


Batatas: Lavei 2 batatas doces com casca muito bem. Enxuguei e com a ajuda da minha mandolina que me acompanha há 39 anos, fiz as batatas em rodelas finas. Em papel de cozinha enxuguei bem as rodelas e coloquei dentro de uma tigela. Com o processador fiz um pó (sal marinho pouco, colorau 2 pernadas de alecrim fresco esfarelado e pimenta-preta em grão) que envolvi muito bem as rodelas. Coloquei as rodelas em tabuleiros forrados com papel-vegetal levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, a meio da cozedura virei uma a uma. Não deixem alourar muito, se não queimam. Depois de frias é que ficam estaladiças ok?

P.S. Hambúrguer para mim e filhos tem que ser de carne picada na hora, aqueles hambúrgueres que os talhos vendem, mesmo sendo o meu talho de confiança não compro, é como a carne picada. Depois, também não gostamos de "folhinhas" de hambúrgueres, apesar de ter o modelador da Tupperware (nem sei se é assim que se chama) há mais de 25 anos com as devidas caixas redondas que se encaixam umas nas outras e no final tapa-se com a tampa para se congelar. Na altura comprei dois conjuntos que era para congelar os hambúrgueres, mas ao falar com o meu médico e dos filhos, ele na altura disse-me que nunca se deve congelar carne picada, ok, nem questionei, pois se é Deus no Céu e Dr. Antunes na Terra, para quê questionar. Nunca mais congelei. Tenho um bibelot. 😎


"Eu aprendi muito mais com os meus erros do que com meus acertos."

(Thomas Edison)


terça-feira, outubro 06, 2015

LOMBO DE PORCO COM ALECRIM



Esta carne, nunca mais via a luz do dia. :) Já está em rascunho há mais de ano e meio, chegou a altura. Lombo de porco o meu filho adora e tem que ser da parte menos gorda. Este lombo era para o filho, resolvi fazer um tempero simples e delicioso.

No fundo de um tabuleiro de barro coloquei 2 dentes de alho picados 1 folha de louro esfarelado e uma pernada de alecrim também esfarelado. Coloquei o lombo no tabuleiro e temperei o mesmo por cima temperei com sal marinho, pimenta-preta moída na hora e reguei com 2 colheres de sopa de azeite, borrifei com um pouco de vinho branco. Levei ao forno a 120ºC. durante uma hora ao fim desse tempo voltei o lombo e aumentei o calor do forno para 180º até acabar de assar o lombo. Foi servido com batatas assadas e uma salada verde.

"Quanto maiores somos em humildade, tanto mais próximos estamos da grandeza."

(Rabindranath Tagore)

segunda-feira, junho 29, 2015

EMPADÃO



Empadão, adoro! Aliás desde que me conheço por gente que assim é. Então se for com "restos" da carne do cozido, ainda melhor. Quando era criança, no dia que a minha mãe fazia cozido, eu ficava logo a pensar no dia a seguir, pois sabia que uma das refeições seria empadão ou pasteis de massa tenra, o que a minha saudosa mãe fazia na perfeição. Como fiz cozido à Portuguesa no dia que o filho veio jantar, mesmo fingido, ou pouca a quantidade que façamos é uma comida que sobra sempre muito, pelo menos na minha casa, o que neste dia não foi exceção. A filha sempre adorou empadão, há um tempo para cá, deixou de lhe agradar (haja paciência). Mas a mim apetecia-me, e não fui de modas, alterei o sabor do puré (o que ela agora diz não gostar, simples pois quando é com azeitonas já gosta), bolas, mãe tem paciência até mais não. Vamos ver como fiz este, que até comeu sem eu ouvir: não quero muito.

Desfiei a carne e retirei todas as gorduras (o que eram inexistentes), mas tirei os nervos, cortei o chouriço de carne em bocados pequenos. Reservei. Num tacho coloquei uma cebola picada, 1 folha de louro e azeite. Levei o tacho ao lume a cozinhar a cebola até a mesma murchar (nunca deixo alourar) nessa altura juntei 100 ml de polpa de tomate e envolvi muito bem. Adicionei a carne e chouriço e em lume brando mexi só mesmo para envolver. Reguei com 50 ml de vinho branco, em lume brando deixei harmonizar sabores, no final retifiquei o sal (em causa a carne e chouriço já terem sal) e temperei com pimenta preta moída na hora e juntei um molho de coentros picados, envolvi já com o lume apagado. Fiz um puré normal, quando terminei o puré juntei coentros picados e envolvi.

Montagem: Num tabuleiro de barro cobri o fundo com puré, depois foi cobrir com a mistura da carne (mas não escorro totalmente o molho (grosso) gosto do empadão húmido) e voltei a cobrir com o resto do puré de batata. Bati uma gema e pincelei a superfície, com um garfo fiz uns enfeites. Levei ao forno até alourar o ovo. Servi com uma salada verde.

"Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela."
(Paulo Coelho)

segunda-feira, maio 04, 2015

CARNE GUISADA COM ARROZ E ESPIGOS



Como disse aqui, chegou a minha casa uns legumes da quinta do L. Enquanto tive couves e espigos foi fazer "quase" todos os dias para acompanhamentos, sopas ou misturados em arroz que eu simplesmente adoro! Neste dia pensei fazer carne guisada com massa. Abri o frigorífico e vi um saco com resto de espigos, dei logo a volta. :) De massa passou a arroz. Parece a história que a minha saudosa mãe contava, e que eu adorava ouvir.

Era uma vez um macaco que queria ir para a escola, mas muitos meninos faziam troça dele porque tinha um rabo comprido. Então ele resolveu ir ao barbeiro e pedir para lhe cortarem o rabo. O barbeiro perguntou se tinha a certeza, e como o macaco respondeu que sim, o barbeiro, trás! Cortou-lhe o rabo com uma navalha.

No outro dia, quando o macaco chegou à escola, os meninos riram-se por ele ter o rabo cortado, e chamaram-lhe “o macaco do rabo cortado”. Então, resolveu ir ao barbeiro buscar o seu rabo, mas o barbeiro disse-lhe que já não tinha o rabo, que tinha ido para o lixo. Então o macaco ficou furioso, pegou na navalha do barbeiro e fugiu com ela.

Na rua encontrou uma varina que o viu com a navalha na mão e lhe disse: “ó macaquinho, para que queres tu essa navalha? Não te serve para nada! A mim é que fazia falta para eu amanhar o meu peixe”. O macaco deu-lhe razão e entregou-lhe a navalha. Mas mais tarde, começou a sentir fome e
para descascar uma maçã, precisou da navalha. Foi ter com a varina e pediu a navalha, mas a navalha estava partida. Então ficou furioso e levou a canastra das sardinhas da varina.

Quando ia na rua com a canastra de sardinhas, encontrou o padeiro, que lhe disse: “olha coitado, vais tão carregado com as sardinhas, se quiseres eu guardo essa canastra na minha casa.” E assim foi. Agora o macaco sentia-se mais à vontade e podia ir de um lado para o outro, sem ter de transportar as sardinhas. Mas um tempo depois, começou a ter fome. O peixe dava-lhe jeito para comer e por isso resolveu ir buscá-lo a casa do padeiro. Mas o padeiro, com a família, tinha comido as sardinhas. Então furioso, tirou um saco de farinha ao padeiro.

Quando ia pelo caminho com o saco de farinha, encontrou a senhora professora que lhe pediu a farinha para fazer uns bolinhos. Como o macaco não sabia fazer bolinhos com a farinha, deu a farinha à senhora professora. Mais tarde, quando voltou a ter fome, resolveu ir ter com a senhora professora e pedir-lhe alguns bolinhos. Mas os bolinhos já tinham sido todos comidos. Ninguém tinha guardado uns bolinhos para oferecer ao macaco. Então ficou furioso e roubou uma menina da senhora professora.

Só que, para espanto do macaco, a menina começou a chorar. Teve pena da menina e foi levá-la à mãe. Para que é que quereria uma menina? Mas mais tarde, quando chegou a casa e viu tudo desarrumado, pensou que a menina poderia trabalhar para ele e ajudá-lo a limpar e a arrumar a casa e por isso resolveu ir buscá-la. Quando foi buscar a menina, a mãe não lha deu, claro, e então, furioso, levou–lhe a camisa do marido que estava pendurada na corda da roupa.

No caminho, encontrou o músico com uma viola que lhe pediu a camisa. Como a camisa do músico já estava muito velhinha o macaco deu-lhe a camisa. Mas o músico quando foi para casa vestir a camisa, ela rompeu-se, e teve de a deitar fora. Quando chegou a noite e o macaco sentiu frio, quis a camisa de volta, mas o músico já não a tinha porque a camisa tinha–se rompido. Então, tirou a viola ao músico e fugiu.

O macaco subiu então para cima do telhado e cantou:

"Do rabo fiz navalha,
da navalha fiz sardinha,
da sardinha fiz farinha,
da farinha fiz menina,
da menina fiz camisa,
da camisa fiz viola,
e eu vou para Angola".


(história retirada da net)

.
Receita!

Cortei um bocado de carne de porco (pá) em bocados. Reservei. Num tacho coloquei uma cebola picada, uma folha de louro e azeite. Levei ao lume até murchar a cebola. Juntei 1 c. de sopa de polpa de tomate, envolvi e juntei a carne. Em lume brando deixei refogar a carne juntado golinhos de água, sempre que precisava (nunca deixar a carne a nadar). Quando a carne estava a começar a ficar mais macia, juntei 200 ml de vinho tinto. Na altura que começou a ferver, juntei água suficiente para cozer o arroz e juntei os espigos previamente lavados, temperei com sal marinho e pimenta preta moída na altura. Deixei levantar fervura e juntei o arroz envolvi muito bem e deixei cozinhar até o arroz estar "quase" nessa altura apago o lume e tapo o tacho. O arroz acaba de cozer.

"O mundo pertence a quem se atreve, e a vida é muito para ser insignificante."
 
(Charles Chaplin)


quinta-feira, abril 16, 2015

COSTELETAS




Umas costeletas que ficaram deliciosas, e o acompanhamento igualmente.



Cozi umas folhas de couve galega biológicas que chegaram da quinta do L. e umas batatas com água e sal marinho. Escorri e reservei. Numa frigideira coloquei 3 dentes de alho picados e azeite. Deixei "estalar" os alhos e juntei as batatas cortadas em cubos e as folhas da couve, temperei com pimenta-preta moída na altura e retifiquei o sal. Salteei até as batatas estarem louras. Reservei.

Barrei as costeletas com uns dentes de alho pisados, com sal marinho e pimenta-preta moída na hora. Numa chapa grelhei as costeletas (sem deixar passar do ponto, só mesmo selar os sucos). Coloquei uma colher de sopa de Vaqueiro sabor a manteiga numa frigideira, juntei uma cebola nova média picada, 2 dentes de alho, uma folha de louro, e juntei 2 tomates maduros pelados e picados grosseiramente. Deixei cozinhar em lume brando, juntei as costeletas e deixei harmonizar sabores. Servi acompanhar as couves e batatas salteadas e reservadas.

Notas: O sal e pimenta para mim, mais que suficiente o do tempero das costeletas, mas se quiserem retificar o mesmo no fim, já sabem o vosso gosto é que prevalece e não o meu ok?


"Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."
 
(Fernando Pessoa)

quinta-feira, fevereiro 26, 2015

CARNE GUISADA COM MASSA




Carne guisada, gostamos, seja com batatas ou massa. Resolvi fazer com um chouriço de carne picante que é brutal da zona de Cinfães. Vamos ver como fiz este guisado reconfortante.



Coloquei uma cebola picada num tacho, com uma folha de louro, 10 rodelas de chouriço de carne picante e azeite. Levei a lume brando e deixei refogar (até a cebola ficar translúcida)e o chouriço largar os seus sucos. Juntei o conteúdo de uma lata de tomate triturado das pequenas, sempre em lume brando deixei harmonizar sabores. Juntei carne de porco ao cubos (usei lombo) e juntei um pouco de água, temperei com sal marinho. Deixei a carne cozinhar sempre em lume brando. Fui juntando água conforme era preciso, (nunca deixar a carne a tomar banho de piscina). Quando a carne estava cozinhada, juntei água suficiente para cozinhar a massa e retifiquei o tempero. Quando levantou fervura juntei espirais de cores e deixei cozinhar até estar al dente, nessa altura desligo o lume e tapo o tacho (acabar de cozinhar). Adoro coentros, no final polvilhei com coentros picados, pois para mim coentros vai bem com tudo. Simples, mas delicioso.

"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver."

(Dalai Lama)

P.S. Um pensamento que partilho muitas vezes, além de gostar e muito de Dalai Lama, concordo em absoluto com a mensagem. :)

quarta-feira, fevereiro 04, 2015

PÁ DE PORCO NO FORNO


Mais uma receita com mais de 1 ano em rascunho, é o que faz estar numa de "faxina" ao blog. :)Porco é uma das minhas carnes preferidas, apesar de gostar mais de peixe. Pá de porco, uma das partes do bicharoco mais gostosa para fazer no forno. Comprei uma peça que pedi para desossar. Vamos ver como fiz.

 No meu almofariz coloquei 5 dentes de alho descascados, sal marinho, pimenta preta em grão, 1 c. de sobremesa de cominhos e 3 c. de sopa de azeite. Moí tudo até fazer uma pasta que barrei a carne toda, coloquei a mesma dentro de um saco de plástico que fechei bem e foi dormir para dentro do frigorífico até ao dia seguinte. Depois retirei dentro do saco e coloquei a carne num tabuleiro de barro, borrifei com um pouco de vinho branco e levei ao forno previamente aquecido a 180ºC. Enquanto assava fui regando com o molho que se formava. Servi acompanhado com este feijão.


"O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso."

(Mario Quintana)

terça-feira, janeiro 13, 2015

PERU RECHEADO

Como os filhos não gostam de cabrito nem borrego, no Natal faço o peru recheado que gostam. Esta receita já tinha feito no ano passado aqui! Foi aprovado, este ano fiz a mesma receita.


 
Ingredientes:
-1 peru
-manteiga
-150 g de bacon fumado
-300 g de carne de porco picada
-4 salsichas frescas
-1 carcaça/papo-seco (ou outro pão que gostem)
-leite para demolhar o pão
-1 ovo
-pickles (usei meio frasco dos pequenos)
-150 g de azeitonas pretas sem caroço
-1 cebola média
-sal marinho
-pimenta-preta moída na altura

 
Limpei o peru como habitualmente. Na picadora piquei o bacon, azeitonas e pickles. Numa tigela coloquei a carne picada, as salsichas, o bacon, azeitonas e os pickles. Misturei muito bem e reservei. Num tacho coloquei a cebola picada com 50 g de manteiga, levei o tacho a lume brando, até a cebola ficar translúcida, nessa altura juntei a mistura que tinha reservado, envolvi tudo muito bem e deixei sempre em lume brando cozinhar a carne e harmonizar sabores. Juntei o pão demolhado e espremido e o ovo batido, temperei com sal e a pimenta e envolvi tudo muito bem e deixei cozinhar o ovo o que é rápido. Entretanto separei a pele do peito do peru com as mãos, sempre com cuidado para não romper. Introduzi a mistura no peito e o que restou coloquei no interior. Cozi o papo do bichinho, e a parte inferior, ou seja todos os buraquitos, para a mistura não fugir enquanto o bicho assava. No tabuleiro do forno, coloquei o bicho deitado sobre uma das asas (ok, ia dormir) e reguei com a restante manteiga derretida. Levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, ao fim de 40 minutos mais ao menos virei o bicho e coloquei-o a descansar (assar) sobre a outra asa. Ao fim de outros 40 minutos virei o bichinho de papo para cima (estilo a bronzear-se na praia) e reguei com o molho que se formou. Deixei assar e sempre a regar com o molho. Quando assado (ao fim de 3 horas) retirei o molho que se formou, e juntei uma colher de sobremesa de maizena e levei ao lume a engrossar. Servi o bicho com batatas assadas à parte com ervas de Provence, e couves de Bruxelas salteadas com bacon, o molho foi servido numa molheira.
 
Couves de Bruxelas salteadas : Lavei muito bem as couves e retirei alguma folha amarela. Cozi-as em água e sal marinho (10 minutos) ao fim desse tempo escorri as mesmas e reservei. Numa frigideira coloquei bacon cortado em cubos miúdo, e juntei uma c. de sobremesa de azeite. Em lume brando deixei o bacon largar a sua própria gordura, juntei as couves e temperei com pimenta preta. Envolvi bem. Quando as couves estavam salteadas aumentei o lume, e juntei uma c. de sopa de vinagre balsâmico, envolvi muito bem e deixei só o tempo de harmonizar sabores.

"Me faço explicar pelo que penso, me faço conduzir pelo que sinto."
 
(Desconhecido)

segunda-feira, novembro 17, 2014

ROJÕES



Rojões, adoro desde sempre. Quando era miúda, um fabricante do meu pai de Oliveira de Azeméis quando vinha a Lisboa trazia sempre, os tão afamados rojões. Sei que havia um molho, nunca toquei, pois ouvi a palavra sangue, foi mágico disse logo: não gosto, não quero e nem provei. :) Vamos ver como fiz.
 

Cortei a carne de porco aos bocados (uma peça do lombo). Coloquei a mesma numa tigela, juntei 5 dentes de alho picados, 1 folha de louro, 1 ramo de salsa, 2 c. de chá de cominhos, 1 c. de chá de colorau, sal marinho, pimenta-preta moída na hora e reguei com vinho-branco. Envolvi muito bem tapei e levei ao frigorifico de um dia para o outro. Numa frigideira grande coloquei banha e fritei os rojões (primeiro ficam brancos, mas logo que o vinho se evapore ficam douradinhos como se quer. Servi com puré de couve-flor e couve salteada.


Notas: As folhas de couve que vem agarradas à couve-flor? Eu gosto. Vejo o pessoal nas grandes superfícies a retirar as folhas todas, para quando pesarem a mesma, esta pesar menos. Eu sou o contrário, escolho sempre uma couve-flor com bastantes folhas, mesmo que estejam "quase" só os talos, mas adoro essas mesmas folhas/talos cozidas (os), ou salteadas (os). :) Cozi a couve-flor, quando cozida com um esmagador de batatas esmaguei, temperei com  flor-de-sal, pimenta-preta moída na hora, noz-moscada e um fiozinho de azeite, levei o puré ao lume até secar e ficar homogéneo. Retirei os rojões da frigideira e reservei. No molho que fiz os rojões deitei as folhas e talos de couve bem lavados e envolvi muito bem. Deixei cozinhar (saltear) com a frigideira tapada.

"Em caráter, em comportamento e em todas as coisas, a suprema excelência está na simplicidade."
 
(Henry Longfellow)

quarta-feira, outubro 29, 2014

ENTRECOSTO NO FORNO COM ALECRIM E MALAGUETA VERMELHA


Mais uma receita que estava em rascunho há meses. Entrecosto de porco, adoro. Tinha uma peça do bichinho resolvi cortar às tiras, e fiz um molho para envolver. Numa tigela juntei 2 c. de sopa de azeite, 1 c. de sopa de massa de pimentão, esfarelei uma pernada de alecrim, sal (pouco) e pimenta preta moída na altura. envolvi as tiras nesse preparo. Coloquei num tabuleiro de barro e cortei tiras de uma malagueta vermelha sem sementes e deitei por cima da carne. Salpiquei com vinho branco, juntei mais 2 pernadas de alecrim, e levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, ao fim de 20 minutos virei as tiras e juntei umas batatinhas novas e envolvi no molho. Ao longo da cozedura fui regando com o próprio molho. Servi com uma salada de agrião!

Notas: mais simples e delicioso, não há!

"Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir teus erros."
(Confúcio)

terça-feira, outubro 21, 2014

BIFANAS EM VINHA D`ALHOS EM BOLO DO CACO




Como já disse aqui, bolo do caco passou a ser visita na minha casa. Neste dia, que fui ver Jorge Palma, comi na feira de Corroios bifanas em vinha d`alhos em bolo do caco. Só que o bolo de caco era todo barrado com manteiga de alhos como tenho a receita aqui. Em casa não fiz com a manteiga.



Ingredientes:
-bifanas q.b.
-sal marinho
-2 dentes de alho
-pimenta preta moída na altura
-2 folhas de louro
-150 ml de vinho branco
-1 c. de sopa de vinagre de cidra
-1 c. de sopa bem cheia de banha
-bolo do caco q.b.

Cortei bifanas em tiras, temperei com sal marinho, pimenta-preta moída na altura, louro, vinho branco e o vinagre. Deixei no tempero 4 horas. Ao fim desse tempo fritei a carne com a banha, quando estava cozinhadas, juntei o liquido reservado da vinha d`alhos e deixei harmonizar sabores e reduzir. O bolo do caco aberto e aquecido na chapa, reguei com um pouco de molho e coloquei a carne e coloquei a outra parte do bolo do caco. Servi com batatas doces fritas em óleo de amendoim.

Notas: Bolo do Caco alem do Continente, também se vende no Jumbo do Fórum Almada, na zona da padaria. Se quiserem quantidades ou para congelar e terem sempre o mesmo em casa, peçam no balcão do pão. Se tiverem a sorte que eu tive e serem atendidos por uma funcionária 5*, perguntei se o pão dava para congelar ao qual me disse logo que não, pois tinha sido descongelado, não convinha ser de novo congelado. Podia era arranjar-me congelados ok, fixe. :) E eu que pensava que o bolo do caco era feito na padaria do Jumbo. :) Tansinha (eu).



"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
acreditar nos sonhos que se têem
ou que os seus planos nunca vão dar certo
ou que você nunca vais ser alguém..."


(Renato Russo)

quarta-feira, setembro 24, 2014

CARNE DE PORCO NO FORNO COM MEL E CARIL



Tinha uma peça de carne de porco, que resolvi fazer com caril no forno. Vamos ver como fiz.



Numa tigela coloquei 2 c. de sopa de massa de caril, 80 ml de mel, 60 ml de molho teriyaki, 2 c. de sopa de óleo de amendoim. Mexi muito bem a mistura e coloquei a peça de porco ao qual envolvi muito bem e reservei durante 6 horas. Depois coloquei a peça num tabuleiro e reguei por cima com a mistura que esteve a marinar. Levei ao forno a 180ºC. Fui sempre virando a peça ao longo da cozedura. O filho que adora estes sabores, disse logo: brutal. :)

P.S. Não esqueci o sal. Não precisa ok?

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."
 
(Charles Chaplin)