sexta-feira, agosto 31, 2012

MUSEU DO AUTOMOVEL ANTIGO









Fui ao Museu do Automóvel Antigo em Oeiras com a minha filha tratar de um assunto. Nunca tinha ido, mas quando entrei, senti uma sensação que não consigo descrever, ou talvez sim. Sabem aquela sensação que tínhamos em criança quando recebíamos o brinquedo que tínhamos pedido?? Pois, para mim foi superior, foi uma lufada de beleza que doeu, quando passei por aquelas belezas para me dirigir ao escritório percorreu-me um arrepio. Depois de ter sido excelentemente atendida, pela jovem Margarida, no escritório encontrava-se o Sr. Dionísio, começamos a conversar, sobre o Museu, sobre a história do mesmo, e no estado que se encontra o País. Quem me conhece sabe que eu adoro falar, mas falar com pessoas cultas e com tanta história para contar, fico estilo "esponja" quero mais, quero absorver.

Na nossa conversa o Sr. Dionísio leva-me a uma biblioteca  onde tinha fascículos todos encadernados que a maioria foi oferecido ao Museu, o cheiro, a essência daquele lugar é mágico. Tive o privilégio, pois fui presenteada pela simpatia do Sr. Dionísio e sua companhia a explicar-me a história do mesmo e dos carros. Tirei fotos, enquanto ouvia e conversava estive quase num conto de fadas, pois senti a energia daquelas obras de arte. Entrar naqueles carros e sentir o cheiro do couro, dos estofos dos carros, ui, sublime. Quando me despedi do Sr. Dionísio fui presenteada com um "beija mão", chegar aos 53 anos e ter o privilégio pela primeira vez de algo tão bonito,  como eu digo: não é para quem quer é para quem pode. :) Quem nunca visitou o Museu recomendo. Brevemente vai haver uma exposição de Porches, espero que na altura o filho esteja em Portugal, pois é a marca que o filho adora e é fã. Agora ver e sentir a energia da marca deve ser sublime. O Sr. Dionísio ficou com o meu mail e combinamos sempre que houver uma nova exposição avisa-me para eu ir ver. Mas ainda tenho que voltar, pois a Sidecar do filho vai ficar guardada naquele lugar mágico, por uns dias.

Nota: tenho que agradecer a gentileza do Sr. Dionísio, pois foi um dia mágico, para eu guardar na minha essência. Tenho muita pena de não colocar as fotos todas que tirei, mas terei oportunidade de futuras postagens. Pois gostava de partilhar com os meus seguidore/a(s) tanta beleza (os outros carros).

P.S. Tive autorização de colocar as fotos que tirei e colocar o nome do Sr. Dionísio no meu blogue, pois também falamos do mesmo. O nome é que chega só Dionísio, ok?

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"A arte é a auto-expressão lutando para ser absoluta."

[Fernando Pessoa]

quarta-feira, agosto 29, 2012

SOBREMESA RÁPIDA [OU PINHA DOURADA]




Um dia estava eu descansada a ler um livro quando a minha filha diz:-Mãe liga a televisão na SIC para veres, no programa Boa Tarde vai lá uma atriz cozinhar. Ok, liguei, só para ver o que a filha dizia, pois sinceramente estes programas da manhã ou tarde nunca vejo, pois são programas que eu acho deprimentes, gostam de explorar o ser humano, é só desgraças, nunca me identifiquei com os mesmos. Quando os meus saudosos pais eram vivos, e estavam em minha casa ou eu ia a casa deles, estavam sempre a ver, e claro que eu tinha que passar os olhos e ouvir mesmo não gostando. Daí quando recebi o convite para ir à SIC ao programa da Júlia Pinheiro eu não ter aceite. Mas esta história toda porquê? Então a atriz cozinhou uma espécie de migas, que para mim não tinha ciência nenhuma, e tinha uma sobremesa para fazer, mas o tempo já não deu para fazer a mesma, mas explicou, e nessa altura, fez-se luz, relembrei uma época quando eu era criança.

Quando eu era criança os meus pais recebiam muitos amigos em casa, na da Amadora ou na das Covas de Ferro. A minha mãe cozinhava para muita gente sempre com gosto, pois gostava muito. Sempre foi uma cozinheira de mão cheia. Mas doceira nunca foi dos "dreams" dela. Lembro-me da minha mãe fazer bolos, e de eu rapar a tigela com a minha irmã. Como ela era mais nova, eu passava-lhe à frente, pois ela rapava com uma colher de chá e eu já estava munida com uma de sopa, claro, depois ouvia ela a regatear, Belinha comeste mais...(sorrisos) já a minha avó dizia: "com papas e bolos se enganam os tolos".

Mas nunca me lembro da minha mãe fazer algum bolo que me ficasse na memória a não ser o bolo de bolacha. O arroz doce da minha mãe, sim, era divino, o meu provador oficial (filho) quando eu fazia, ou faço dizia/diz, está delicioso mãe, mas o da avó é/era melhor. A avó faz/fazia melhor o arroz doce e tu o leite-creme. Mas recordo-me de umas argolinhas de canela que a minha mãe fazia, quando eu era criança, que eram uma delicia. Quando ela dizia que ia fazer eu puxava logo do banco para ajudar. Era pequena, aliás sempre me lembro de estar em cima do banco quando a minha mãe estava na cozinha. Essas argolinhas, levava farinha, açúcar manteiga, ovos e canela, depois de fazer as argolinhas, fritava as mesmas e passava por açúcar com canela. A casa ficava com cheiro a Natal como os meus filhos dizem. Agora as medidas nunca soube, pois a minha mãe sempre fez tudo a olho. Por isso não gostava de fazer doçaria, pois a mesma é preciso ter mais cuidado na precisão das medidas e a minha mãe não tinha paciência para tal. Também com 3 filhos com diferencias de idade de ano e meio era obra.
Talvez daí a minha sempre curiosidade de fazer doces, e não só, pois sempre estava na cozinha ajudar a minha mãe. Com 9 anos fiz os meus primeiros bolinhos de coco. Depois pedia à minha mãe se deixava que eu fizesse um bolo, por vezes ela dizia:- Não Belinha vais estragar ingredientes...ok,  quando o pessoal ia todo dormir, eu também fazia de conta que ia, deixava passar um bocado e levantava-me, e lá ia Isabelita para a cozinha, fechava a porta da mesma e fazia o bolo que a minha mãe não me tinha deixado fazer, mas a bater as claras à mão para não fazer barulho, com a batedeira. Não posso dizer que as claras ficavam bem batidas, pois eu tinha 9 ou 10 anos, mas o bolo ficava bom. Depois colocava no forno e ficava ao pé do mesmo há espera que cozesse, com o palito sempre na mão. Abria sei lá quantas vezes o forno, pois não tinha vidro naquela altura. Quando cozido retirava e colocava o bolo num prato, depois já me ia deitar consolada, tinha feito um bolo.

No outro dia quando a minha mãe acordava ria-se e dizia: Belinha, és tramada. É verdade, a minha mãe tinha razão! Quando digo que uma das minhas paixões é cozinhar é verdade, já vem desde tenra idade, quando a minha mãe ia com o meu pai para fora, eu ficava a tomar conta da casa (comida). A minha avó paterna morava connosco, mas não gostava de cozinhar, e como trabalhava no Palácio Foz, refilava logo com a minha mãe: pois, eu é que tenho que ter o trabalho agora. Eu como nunca gostei de discussões, dizia logo à minha mãe: mãe eu faço pode ir descansada. E tinha uns 11 ou 12 anos. A minha mãe deixava o frigorífico cheio e deixava dinheiro para o pão ou para o que fosse preciso comprar. Eu ficava noutra dimensão, fazia o comer antes de ir para a escola, e sempre me "desenrasquei". O meu irmão gostava muito quando eu fazia o comer, pois eu ia sempre procurar receitas no meu caderninho, e ele gostava muito das receitas que eu fazia. Dizia logo à minha mãe a Belinha fez umas receitas muito boas.

Agora os meus seguidores/as estão a pensar, mas esta história toda para quê? Então é assim, voltando atrás, quando os meus pais recebiam as visitas que por vezes eram 12 ou 15 pessoas a minha mãe fazia o comer, mas as sobremesas o meu pai ia ao Colóquiouma pastelaria que era no nosso prédio comprar. Mas isso para mim não era novidade nenhuma pois eu tinha isso diariamente, bastava descer as escadas e comprar. Mas quando vinha um casal que moravam em Vila Franca de Xira a senhora que não me lembro já do nome trazia sempre uma sobremesa que eu adorava. Ao estar a ver o programa a atriz explicou a receita da sobremesa que me fez voltar no tempo da minha infância, e fui direitinha logo para o meu laboratório (cozinha). Vamos lá à receita fácil e simplesmente deliciosa.



Ingredientes:
-6 ovos
-açúcar 100 g +6 c. de sopa

Bater as claras em castelo e juntar açúcar até fazer um merengue. Já sabem a textura do merengue é, voltarem a tigela e não deitar nada, ok, fica firme mesmo. Colocar num tabuleiro ao gosto e com um garfo fazer uns picos estilo "Evereste" :) levar ao forno pré-aquecido a 140ºC, até dourar por cima. Entretanto enquanto o suspiro esteve no forno fazer um doce de ovos com as seis gemas, seis colheres de (sopa) de açúcar e 4 colheres de (sopa) de água. Levar ao lume sempre em lume brando até fazer ponto de estrada. Depois é deitar por cima do merengue. Quando frio leva ao frigorífico, é uma sobremesa para se comer fresca. Pode-se servir com morangos ou amêndoas laminada e levemente torradas. Eu servi simples pois era assim que eu tinha na minha memória. Simplesmente brutalíssimo utilizando o termo do meu filho, que não provou mas era o que diria.


"O que mais me impressiona nos fracos é que eles precisam humilhar os outros, para sentirem-se fortes."

[Mahatma Gandhi]


segunda-feira, agosto 27, 2012

MUNFFINS COM AMORAS E QUEIJO DE CABRA


Esta receita retirei daqui! Como disse aqui, desde que o meu filho não está em Portugal, a vontade de cozinhar, acho, acho não, tenho a certeza, foi com ele. O meu provador oficial é ele, e não estando, as comidas é só estilo "comida de mulheres", mas sabendo eu, o que o filho é apreciador, sei que ele gostava/gosta e muito destes munffins. São uns munffins salgados, são fantásticos para servir como uma entrada. Para mim e filha serviu como refeição. Alterei o queijo de minas, pelo nosso maravilhoso queijo de cabra, e alterei os morangos por amoras pois estamos na altura das mesmas e a Isabel adora chinchadas, e já tenho bastantes congeladas. Sou mesmo uma mulher muito diferente. Os grandes prazeres que a vida me dá este é um deles, comer a fruta das árvores, as amoras das silvas, sim, não lavo, quando é para mim. Oiço logo a filha: mãe, não comas antes de lavar, ok, a Isabel limpa a fruta à blusa e come, as amoras coloco dentro de um tupperware que levo dentro dum saco para esse fim, mas vou apanhando e comendo também ao mesmo tempo, mas essas já não limpo à blusa para não estragar a mesma com nódoas que depois não saem nem com sabão azul e branco. Agora deixando de conversas vamos à receita, pois é o que vos interessa.

Bati 2 ovos com a batedeira, juntei 2,5 dl, de leite. Bati tudo muito bem. Juntei 100 g de manteiga derretida continuei a bater e juntei uma colher de (café) rasa de sal. Peneirei 250 g de farinha com uma colher de (sobremesa) de fermento em pó. Juntei a farinha com o fermento à mistura anterior dos líquidos.

Untei pequenas formas de munffins (queques) e polvilhei com farinha. Distribui uma camada de massa pelas formas juntei umas amoras (lavadas) pelas mesmas e queijo de cabra cortado aos bocadinhos. Distribui nova camada de massa de modo a tapar a fruta e queijo. Levei ao forno pré-aquecido a 200ºC, no meu forno levou 20 minutos, mas já sabem o teste do palito ok? Servi com curgete grelhada e tomate cereja temperado com flor de sal e azeite extra virgem e só.


*"Uns queriam um emprego melhor; outros, um emprego...
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, apenas uma refeição...
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver...
Uns queriam ter pais mais esclarecidos; outros, apenas ter pais...
Uns queriam ter olhos claros; outros, apenas enxergar...
Uns queriam ter voz bonita; outros apenas falar...
Uns queriam o silêncio; outros, ouvir...
Uns queriam um sapato novo; outros, ter pés...
Uns queriam um carro; outros, andar...
Uns queriam o supérfluo...
Outros, apenas o necessário..."*

[Chico Xavier]

quarta-feira, agosto 22, 2012

FRANGO À AMERICANA



Estou numa do meu livro da 👉Pantagruel, já o tenho há longos anos (1997) mas talvez nunca tenha prestado a devida atenção que merece. Agora depois de sair o novo Livro de Pantagruel de Garfo e Faca à Volta do Mundo, ao qual estive perto de duas horas na FNAC do Chiado, a cheirar, e pesquisar, pois ia com grande interesse de adquirir o livro. Mas ao fim desse tempo, não dei os tais €26 pelo livro. Um livro muito interessante, bonito, mas sinceramente não me encantou para ter vontade de comprar. Pela 1º vez saí da FNAC sem aquele sentimento de culpa de não deixar um livro de culinária acompanhar-me. Era só mais um livro. Quem não tenha nenhum dos livros acho interessante. Daí o meu interesse de andar a reler este livro que me acompanha há uns tempinhos, mas que tem estado muito em descanso, agora estou a começar a dar-lhe uso. Resolvi fazer esta receita de frango. Vamos à receita:

Ingredientes:
-1 frango de 1 Kg em pedaços (usei metade dum frango do Campo)
-2 colheres de (sopa) de farinha (usei uma)
-125 gr de margarina (usei 60 gr de manteiga)
-paprika ou colorau doce, água, pimenta e sal q.b. 2 colheres de (sopa) de água (usei sal marinho, paprika, 1 colher de (sopa) de água e pimenta-preta moída na hora)


Peneira-se a farinha com uma pitada de paprika, tempera-se com o sal e a pimenta. Envolvem-se bem na mistura os pedaços de frango e deixam-se enxugar por completo sobre uma grelha. Derrete-se a gordura num tacho e, quando estiver muito quente, fregem-se primeiro as partes do frango mais carnudas e, logo que estiverem loiras, junta-se os restantes bocados. O tacho tem que ser grande para os pedaços não ficarem sobrepostos. Quando começarem a corar, reduz-se o lume e revolvem-se, sem nunca os picar (utilizem uma pinça de cozinha). Juntam-se a água, tapa-se hermeticamente e deixa-se estufar em calor muito brando durante 40 a 50 minutos, sacudindo o tacho volta e meia. Destapa-se nos últimos 10 minutos e tornam-se a saltear os pedaços, para ficarem bem estaladiços.

  Servi com umas batatas salteadas com alecrim. Que faço assim: lavo as batatas muito bem lavadas, depois cozo com sal marinho. Depois de cozidas corto em quartos e salteio numa frigideira com um fiozinho de azeite (pouco) e temperei com pimenta preta moída na altura e esfarelei uma pernada de alecrim depois de lavado, que tenho sempre na minha pequena-horta. Não posso dizer o comentário do meu provador oficial(filho), pois ele não se encontra em Portugal, mas a opinião da filha:está fantástico, eu gostei e muito do sabor e textura do frango.


"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota."

[Theodore Roosevelt]

segunda-feira, agosto 20, 2012

GELADO DE SPECULOOS





Quando recebi a encomenda das bolachas Speculoos, a Sandra disse: que fazer um gelado com estas bolachas era uma maravilha. Passou-me uma receita com iogurte, mas eu preferi fazer com a minha base de gelados, sendo eu uma "surtada" pelos mesmos, também gosto muito da cremosidade nos ditos. O meu provador oficial (filho) disse: brutalíssimo...

Nota: o meu filho ainda se encontrava em Portugal... o filho, é mesmo um homem do mundo!

Ingredientes:
-4 gemas
-100 g de açúcar branco (fino)
-125 g de bolachas Speculoos (moídas grosseiramente)
-600 ml de natas batidas "quase" em chantilly

Primeiro coloquei as bolachas num saco de plástico e "catrapúm" com o rolo da massa. Não utilizei a 1,2,3, porque não queria que as mesmas ficassem em pó e sim que se encontrasse bocados de bolacha no gelado. Numa tigela bati as gemas com o açúcar até ficar uma mistura esbranquiçada. Juntei a mistura das bolachas envolvi muito bem. Depois foi juntar as natas batidas e envolver sempre com delicadeza sem bater. Quando bem envolvido, deitei a mistura na sorveteira a trabalhar durante 25 minutos. Servi o gelado acompanhado com bolachas...


"Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo."


[Hermann Hesse]

sexta-feira, agosto 17, 2012

JANQUIZINHOS OU CARAPAUS DE GATO FRITOS COM AÇORDA DE TOMATE



Eu na minha encarnação anterior devo ter sido uma gata, pois sempre gostei foi do peixe que as pessoas diziam que era para o gato. Exemplo: chicharro, sarda, cavala, carapaus de gato e sei lá mais o quê! O único peixe que nunca gostei desde pequena é pescada, para mim sempre foi um peixe assim para o insosso, e não pensem que me estou a referir ao sal e sim ao sabor. Mas na casa dos meus pais sempre a minha mãe fazia pois era um peixe que agradava a todos excepto à Isabelita...:), eu dizia logo à minha mãe: não quero. Não estando o meu filho em Portugal, como sabem quem me segue, peixe não é dos "dreams" dos filhos. Mas numa das minhas idas ao mercado, vi os carapaus e resolvi comprar 250 gr para fazer para mim com uma açorda de tomate, pois adoro. Essa é outra, na minha anterior encarnação devo ter sido uma gata Alentejana.:) Vamos à receita simples mas com um sabor que dói como eu muito bem digo.

Arranjei os carapaus que ao "destripa-los" agarro nos olhitos do mesmo e puxo para baixo com as tripas. Ao retirar os olhitos é só para não "escorripichar" o azeite quando estou a fritar. Mas se gostarem que os carapauzitos fiquem com melhor apresentação deixem os olhitos, só que depois ficam com o fogão mais sujito ok? Depois de arranjados e lavados tempero com sal marinho. Ao fim de duas horas, sacudo o excesso de sal e em papel de cozinha seco os carapaus que depois envolvo em farinha de milho e frito em azeite com um alho descascado dentro. (O alho dentro do azeite é só para não queimar o mesmo). Quando lourinhos escorro e deixo descansar os lindinhos em papel de cozinha.

Entretanto fiz a minha açorda (migas) de tomate. Num tacho coloquei uma cebola pequena picada e 3 dentes de alho também picados. Reguei com um fio de azeite levei ao lume até a cebola estar translúcida. Nesse momento juntei 2 tomates médios pelados e cortado em cubos, deixei murchar os mesmos sempre em lume baixo. Juntei 2 fatias de pão Alentejano amolecido em água e envolvi muito bem, temperei com sal marinho e juntei um molho de coentros picados, envolvi para harmonizar sabores. Nessa altura desliguei o lume, e juntei um ovo. Foi só envolver o ovo. Servi de seguida com os carapaus. Foi só deliciar-me. Como muito bem diz Oscar Wilde "os meus gostos são simples, gosto o melhor de tudo.."


"O mundo pertence aos optimistas: os pessimistas são meros espectadores."

[Eisenhower]

segunda-feira, agosto 13, 2012

PIZZA COM CEBOLA E ANCHOVAS




Pizza para os filhos é uma perdição

Para a massa:
-200 g de requeijão
-5 colheres de sopa de azeite
-1 colher de chá rasa de sal
-1 ovo grande
-250 g de farinha
Para a guarnição:
 -o meu molho de tomate (que tenho sempre feito e congelado)
-100 g de filetes de anchova
-2 cebolas roxas descascadas e cortadas às rodelas finas
-azeite
-pimenta preta moída na altura
-orégãos)
-azeitonas pretas descaroçadas
-1 bola de mozarella

Primeiro preparei a massa. Numa tigela deita o requeijão, ovo, sal e o azeite e com uma vara de arames mistura tudo muito bem. Depois junta a farinha e aqui, claro, já tem que ser com as mão a amassar a massa muito bem. Deixei de repouso enquanto preparava a guarnição.

Entretanto lavei as anchovas com água fria e cortei-as ao meio na vertical. Numa frigideira aqueci 3 colheres de (sopa) de azeite e juntei as cebolas, temperei com sal e pimenta preta. Fui mexendo sempre em lume brando até "murcharem". Aqueci o forno a (200ºC,) untei o tabuleiro da pizza, em seguida polvilho a bancada com farinha e estico a massa, onde depois forro o tabuleiro. Pico com um garfo. Cobri com o meu molho de tomate e distribui as cebolas e anchovas, nos intervalos coloquei as azeitonas. Cortei a bola de mozarella e deitei por cima da pizza. Reguei com um fio de azeite e polvilhei com os orégãos... Comentário do meu provador oficial(filho): brutalíssimo... (ainda estava em Portugal)

Nota: já sabem, que tenho outras pizzas no blog com outras massas.

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"A vingança procede sempre da fraqueza da alma, que não é capaz de suportar as injúrias."


[François La Rochefoucauld]

quarta-feira, agosto 08, 2012

SALADA FRESCA DE GRÃO



Numa tigela coloquei o conteúdo de uma lata de grão cozido (escorrido), juntei 4 tomates rijos vermelhos sem sementes e cortados aos bocadinhos. Uma cebola picada, as folhas de um molho de salsa picadas, uma lata de atum, temperei com sal e pimenta-preta moída na altura, reguei com azeite e vinagre bálsamico q.b. Envolvi muito bem, para harmonizar sabores. Coloquei a mistura num tupperware e foi descansar tranquilamente para o frigorífico até à nossa volta da praia. A praia estava brutal, e a salada brutalíssima, utilizando um termo do meu filho que tenho muitas saudades...

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"O maior problema e o único que nos deve preocupar é vivermos felizes."

[Voltaire]

sexta-feira, agosto 03, 2012

CAVALA COZIDA À MODA ALGARVIA



Esta receita foi o Dr. Fernando, que me passou. Era o almoço dele um dia que estávamos no Facebook, eu fiquei logo curiosa, quando ele me diz que vai almoçar cavala com orégãos. Sendo cavala um dos peixes que adoro desde que me conheço, Pedi logo a receita, ao qual me explicou muito bem explicadinha...:) pensei logo fazer no dia seguinte, mas não consegui encontrar cavalas grandes nem no mercado da Charneca de Caparica nem no mercado da Costa da Caparica. Mas como tinha que ir à MAKRO resolvi esperar para comprar lá. No meu tempo de criança as pessoas tinham vergonha de comprar este peixe quando o compravam diziam que era para o gato, mas gato nem vê-lo, pois o seu preço era muito baixo. Hoje o preço nem precisam de inventar gatos, pois o preço nem é baixo. Comprei a 9€, o que convenhamos que de barato nem tem nada. Trouxe uma cavala grande para mim. Vamos lá à receita.

 A cavala já vinha  arranjada e sem cabeça e cortada em duas postas, barriga/rabo. Temperei com sal marinho, esteve em sal durante 5 horas. É um peixe que para realçar o seu verdadeiro gosto, tem que estar no mínimo 4 horas em sal. Coloquei ao lume um tacho com água, sal marinho, duas pernadas de orégãos, e uma cebola descascada. Quando levantou fervura juntei uma batata descascada (pode ser com casca). Quando de novo começa a água a ferver juntei a cavala sacudida do excesso de sal e deixei cozinhar. A poucos minutos do fim da cozedura juntei brócolos. Servi de seguida e deliciei-me.

Notas: em 53 anos nunca tinha comido Cavala cozida com orégãos, simplesmente adorei. O Dr. Fernando disse que é uma receita Algarvia, e tendo os Algarvios o costume de usar muito orégãos nas suas receitas. Eu nunca postei a minha caldeirada, mas eu na caldeirada coloco sempre três pernadas de orégãos, e aprendi também com pessoal Algarvio quando numas férias em 1992 quando as passei em Vilamoura. Agora só tenho que dizer: um muito obrigada Fernando (Dr.) só profissionalmente...:)


"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido."

[Dalai Lama]

quarta-feira, agosto 01, 2012

BOLO DE AMÊNDOA [FUZETA]





Mais uma receita retirada do meu livro de Pantagruel. Estava num dia com apetite de amêndoa, mas sem apetite de ter muito trabalho para confeccionar algo. Eu sei, é um contrassenso, mas eu sou mesmo uma mulher assim. Para mais sem o meu provador oficial (filho) presente, parece que a vontade de cozinhar fugiu por magia. Tenho a filha, mas ela desde que não seja peixe diz a tudo o que eu faça: mãe está maravilhoso. Filha adorável, nunca quer desagradar a mãe, mas o filho nas provas é sincero, se gosta, gosta, senão gosta também o diz, e como gosta de cozinhar até dava dicas o que podia melhorar ou não. Eu sei, estou nostálgica, as saudades do filho são enormes, apesar de falar e vê-lo pelo Skipe, mas falta-me o cheiro dele o abraço. Mas estando o filho feliz, só tenho que estar feliz também. Podem crer que estou feliz, mas bolas também não sou de ferro, nem tenho que me fazer de tal. Tenho imensas saudades e pronto. Vamos à receita que é o que vos interessa.




Ingredientes:
-1/2 kg. de açúcar  (utilizo 300 g de açúcar de açúcar amarelo)
-150 gr. de amêndoa moída
-6 ovos
-manteiga para untar q.b.

Misturam-se muito bem primeiro o açúcar com a amêndoa e depois ligeiramente com os ovos já batidos. Divide-se em duas partes iguais e vaza-se metade numa forma e metade noutra, previamente untadas com manteiga. Levam-se a forno brando durante aproximadamente 20 minutos, desenformam-se e unem-se imediatamente, juntando os fundos um ao outro, que passam a ser o meio do bolo.

Nota: Quando fiz este bolo pela primeira vez utilizei a quantidade de açúcar que a receita pede, mas depois só utilizo 300 g de açúcar amarelo, e podem crer que é mais que suficiente.


"A inveja é o resultado daquilo que gostaríamos de ter,
mas não tivemos a capacidade de conseguir."

[Dieison Brito]

segunda-feira, julho 30, 2012

FILETES DE PEIXE ESPADA PRETO COM BANANA



Já sabem que peixe não é dos "dreams" dos filhos, mas quando é sem espinhas até "marcha" bem! A mãe (eu) como sabe, nunca fui uma mãe de obrigar os meus filhos a comerem o que não gostavam. Com o andar do tempo eles próprios, começaram a gostar de ingredientes que antes diziam: não gosto, mesmo sem provarem.
Hoje posso dizer: que gostam de tudo, excepto peixe, a filha come mas não pode ter espinhas,(peixe sem espinhas, não há). O filho já vai gostando de peixe, mas também diz: o problema do peixe é as espinhas. Quando até está a saber bem, tem logo que aparecer uma espinha para atrapalhar :)!

Então claro, que os filetes são os preferidos dos filhos e eu faço a vontade. Quando vou à MAKRO, nesse dia é peixe na certa para a refeição. Adoramos filetes de peixe espada preto. Mas fiz um agridoce, e como o meu filho é fã, resolvi ir para o meu laboratório (cozinha). Temperei os filetes com sal marinho, pimenta-preta moída na hora, alhos picadinhos, louro e limão. Deixei nesta marinada durante 4 horas. Ao fim desse tempo retiro os filetes da marinada, e numa frigideira com um fio de azeite, "selo" os filetes. É fritar de ambos os lados, mas estilo "vapt-vupt". Depois coloco os filetes num pirex e cubro com uma banana cortada ao meio. Polvilho com pão-ralado, e coloco uma noz de manteiga por cima.  Vai ao forno pré-aquecido a 200ºC, até gratinar. Servi com puré de ervilhas. Quando fiz esta receita ainda ouvi o comentário do filho: brutal, agora é só saudades que começam a doer e muito. AMO-TE.

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"Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira."

[Che Guevara]

quarta-feira, julho 25, 2012

ERVILHAS GUISADAS COMO EU GOSTO



Apetecia-me ervilhas, mas não as tradicionais com os ovos escalfados. Resolvi fazer uma pequena pesquisa no meu 👉livro da Pantagruel a 49ª edição do ano de 1997. Fiquei encantada com a simplicidade desta receita e muito curiosa com o seu sabor. Resolvi ir para o meu laboratório (cozinha) fazer as mesmas. Só que não servi com ovos estrelados e fiambre como pede a receita, e sim com um ovo escalfado à parte. Surpreendeu e muito pela positiva.

Ingredientes:
-3 Kg de ervilhas (usei 1 Kg de ervilhas)
-100 g de toucinho em falhas (usei uma tira cortada em cubinhos, mas não sei a precisão do peso)
-1 cebola grande e alho, de cada, 1 (usei uma cebola média)
-salsa picada um ramo
-açúcar, 6 c. de chá (usei 2 c. de chá)
-água, sal, fiambre, ovos e manteiga q.b.

Acompanhamento: ovos e fiambre

Derrete-se o toucinho num tacho de barro, juntam-se a cebola, o alho e a salsa bem picados e deixa-se refogar em lume brando sem deixar escurecer. Juntam-se as ervilhas e mexem-se durante 5 minutos para absorver o refogado. Deita-se água, devendo ficar quase cobertas, o açúcar e sal, tapam-se e deixam-se ferver em lume brando até cozerem. Quando estiverem quase prontas, têm de fervinhar destapadas até o molho engrossar. Deitam-se numa guisadeira, e podem-se acompanhar-se com ovos estrelados em manteiga e guarnecem-se com rolos de fiambre.


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"A mudança é uma constante, o sinal do renascimento, o ovo da fénix."


[Christina Baldwin]

segunda-feira, julho 23, 2012

TARTE MALUCA [CRAZY PIE]






Mais uma receita da minha amiga Manuela. Uma tarte simples de se fazer. O cheirinho que fica a perfumar a casa é de outra dimensão. Sabor igualmente brutalíssimo como disse o meu provador oficial (filho). Esta sobremesa ainda provou.
 Vamos à receita:

Ingredientes: 
-4 ovos
-1 colher de (sobremesa) de aroma de baunilha liquida (uso Vahiné)
-100 g de coco
-200 g de açúcar
-100 g de farinha
-50 g de manteiga (derretida)

Numa tigela bate os ovos com o açúcar, junta a baunilha e a manteiga, bate tudo com a vara de arames, depois junta o coco, e envolve de seguida a farinha. Envolve tudo muito bem e deita numa tarteira de pirex sem untar. Vai a forno pré-aquecido a 180ºC, até estar cozinhada (no meu forno levou 25 minutos)

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"Para saber quem somos, basta que se observe o que fizemos da nossa vida. Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. O que você diz - com todo respeito - é apenas o que você diz. "


[Martha Medeiros]

sexta-feira, julho 20, 2012

QUICHE DE COURGETE, BERINGELA E BACON



Esta quiche, foi feita num daqueles dias que tinha-me esquecido de descongelar algo para fazer. Mas tinha que deixar o jantar pronto, resolvi fazer uma quiche. Quem me segue sabe perfeitamente que adoro colocar a mão na massa, mas tenho sempre congeladas aquelas massas de compra, quebrada, folhada e massa filó. Depois de congelar, já não ligo às datas de terminar o prazo. O que são excelentes para uma pressa o caso deste dia. Depois de tirar a massa do congelador, ao fim de 15/20 minutos está pronta a usar. Vamos à receita.

 Untei uma tarteira e forrei com massa quebrada. Piquei com o garfo o fundo. Reservei. Num tacho coloquei uma cebola picada, uma folha de louro, é uma fatia de bacon cortada aos cubinhos, regado com azeite, sempre em lume brando, deixei cozinhar até a cebola ficar translúcida. Juntei 3 tomates médios maduros pelados e cortado aos bocados, envolvi e deixei murchar o tomate, juntei uma courgete grande cortada aos quartos com casca (previamente lavada) uma beringela igualmente cortada e com casca. temperei com uma colher (sobremesa) de oregãos, 1 colher de café de açúcar (em causa está a acidez do tomate), pimenta-preta moída na hora e sal marinho. Borrifei com um pouco de vinho branco e deixei cozinhar sempre em lume brando até cozinhar e reduzir o molho. Reservei.

Fiz o molho bechamel:Num tacho coloquei uma colher de sopa de manteiga, quando derretida deito uma colher de sopa de farinha e mexo enérgicamente com a vara de arames e vou juntado leite aos poucos até ter a textura do meu agrado. Tempero com sal, pimenta-preta moída na hora e noz-moscada. Na tarteira coloquei a mistura da courgete que tinha reservada, escorrida do molho,e sem a folha de louro, e cubri com o molho bechamel. Levei a forno pré-aquecido a 180ºC, até a massa quebrada estar cozida e o molho gratinado. O que é rápido. Foi servido com uma salada verde. Agora fotos do empratamento, não ouve desta vez, os filhos nem se lembraram ,ok, eu também nem tinha pedido...(sorrisos) e ouve fotos da quiche inteira, porque eu tirei.


"Para que levar a vida tão a sério, se a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos."

[Bob Marley]

quarta-feira, julho 18, 2012

SIDECAR KMZ/URAL K 750



No início de Junho chegou  esta moto do filho, vindo directamente da Polónia. Vinha embrulhada estilo rebuçado, o camião que a trouxe deixou-a na porta da minha garagem.
A mota em questão é uma Kmz/ural k750 de 1963. A mota foi restaurada ao detalhe como se pode comprovar pelas fotos. O meu filho entretanto teve uma oportunidade e saiu do país, pelo que neste momento está a vender a mota. A mota está em processo de legalização, indo receber matrícula de época aquando pronta. Qualquer coisa contactem-me por email se souberem de alguém que a possa querer. O filho deixou-me uma procuração para tratar de tudo.

Nota: as fotos, ainda foram tiradas na Polónia.

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segunda-feira, julho 16, 2012

TARTE DE AMEIXAS COM ALFAZEMA [MIMINHOS] #7









Como disse aqui, já tenho um carinho muito grande pela Sandra. Há uns 3/4 meses que enviou-me esta receita, fiquei curiosa de fazer, mas não conhecia as bolachas Speculoos, andei há procura nos superes todos e nada de Speculoos. Mandei um e-mail a perguntar se podia alterar as bolachas ou se me explicava qual o sabor das bolachas. Onde me disse: que as bolachas eram Belgas e o seu sabor era canela e caramelo. Disse: para eu passar pelo Corte Inglês, que lá concerteza havia. Mas mais uma vez a minha visita saiu "gorada" pois por Sepulcoos, ninguém sabia. Ok, disse à Sandra, e ela disse logo para eu lhe dar a minha morada, que me enviava no correio. Eu então agradeci e pedi o Nib: para fazer a transferência mal a Sandra soubesse a despesa de bolachas e portes. A Sandra só me respondeu: o coração dela não tinha Nib: eu não disse mais nada perante uma resposta destas, só tive que dar a morada, e agradecer o carinho. Entretanto a Sandra envia as bolachas, e abre o seu blogue , onde coloca uma foto das bolachas Speculoos (Lotus), quando eu vejo a foto, vou logo ao Jumbo do Forum Almada e encontro as benditas bolachas, compro logo, mas a Sandra já tinha enviado as dela com uma carta acompanhar. Depois de ler a carta, pensei! Bendito dia 11 de Novembro de 2007 que fiz o meu blogue, sou uma mulher sortuda, e que estou constantemente a ser presenteada com carinho de pessoas fantásticas, algumas conheço outras não. Ao fim destes quatro anos e uns meses, muito se passou na minha vida, umas coisas menos boas, e outras boas, mas a vida é feita mesmo dos dois lados da medalha. Mas temos que ter sabedoria para fazer uma triagem, e crescermos com as situações menos boas (é com essas que eu cresço), e aproveitar e saborear as situações boas, e tentar arrumar as anteriores no armário.
 Servi a tarte com gelado (sorvete) de limão foi o sabor que o meu filho escolheu, para "casar" com a tarte. Agora vamos à receita, que o meu provador oficial (filho) disse: brutalíssimo...

Ingredientes:
-1,5 kg ameixa vermelha
-50 g manteiga
-100 g açúcar (eu costumo utilizar mascavado) (foi o que eu utilizei)
-3 c. de sopa de vinagre balsâmico
-1 c. sopa de folhas de alfazema
-massa folhada
-bolachas Speculoos

Aquecer a manteiga numa frigideira e juntar as ameixas sem caroço, o açúcar e o vinagre e deixar ferventar uns minutos em lume forte, baixar o lume e deixar ferver alguns minutos até a fruta ficar em compota. Forrar uma forma de tarte com a massa folhada e cobrir com as bolachas inteiras. Verter as ameixas por cima, distribuir as folhas de alfazema sobre as ameixas. Cozer no forno aquecido a 180°C uns 25 minutos Deixar arrefecer e saborear. Aqui está uma tarte simples, servida com um dos teus
gelados deve ficar magnifica.

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"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."

[Mahatma Gandhi]

sexta-feira, julho 13, 2012

MEXILHÕES COM LEGUMES NO WOK


Quando vou à MAKRO de Palmela, vou sempre com o pensamento do mexilhão deles em vácuo que para mim é simplesmente uma maravilha. Mas desta vez  não havia. Mas o desejo de comer era muito, sendo o único marisco que gosto, fiquei assim para o desiludida, mas também não era crise. Continuei com as compras, e como deixo sempre para último o peixe, surpresa tinha lá uns sacos de mexilhão que até eram granditos, e pensei: lá vai a Isabel ter que limpar os bichinhos, mas merece a pena. O que eu achava um desperdício era vir para casa sem os mesmos, pois só recebiam no dia a seguir e não ia voltar lá só pelos mesmos, há que poupar o gasóleo e a vida não está para brincarmos. Agora vamos à receita.


Limpei e cozi os mexilhões. Retirei as cascas e reservei o miolo. No Wok deitei um fiozinho de azeite, quando quente, salteei o conteúdo de um  saco de mistura Chinesa de vegetais. Enquanto os legumes iam salteando (6/8 minutos) juntei uma colher de molho de soja e pimenta preta moída na altura, envolvi os mexilhões reservados  nos legumes, só mesmo o tempo para harmonizar sabores. Servi de seguida, foi o meu jantar e da filha, o filho não gosta de mexilhões. Ficou uma mistura fantástica. Podem servir como uma entrada, para mim como disse anteriormente serviu como entrada, e jantar. E que bem que soube...

Nota: não, não me esqueci do sal, mas os mexilhões para mim já sabiam ao "meu" mar, com o molho de soja, achei o tempero mais que suficiente, pelo menos para mim. Mas cada qual faz ao seu gosto. Eu não provo a comida, pois os aromas que vão largando é mais que suficiente para saber se está bom de sal ou não.

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"O carácter é como uma árvore e a reputação como sua sombra. A sombra é o que nós pensamos dela; a árvore é a coisa real."

[Abraham Lincoln]

quarta-feira, julho 11, 2012

PARABÉNS ISABEL


Ontem dia 10, foi mais um dia especial na minha caminhada da vida. O concretizar de mais um sonho."Querer é poder", e fazer. Eu nunca me fico pelo querer, pois se quero algo na minha vida, vou à luta, e foi o que fiz. Ao fim de muito trabalho, pois nada se consegue sem o mesmo, consegui! Como eu digo: Deus é meu amigo, pois dá-me tudo, que acha que eu mereço.

Meus pais, onde estiverem, a minha vitória é para vocês, e para os meus filhos. Obrigada.

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"Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer."

[Mahatma Gandhi]

segunda-feira, julho 09, 2012

PORCO COM VAQUEIRO SABORES#29#




Como sabem a Vaqueiro enviou-me uns produtos, já fiz bife, frango e só faltava o porco. Não inprovizei, pois pelas receitas anteriores notei nos sabores acentuados da Vaqueiro Sabores que não necessita de se acrescentar muito mais. Num tabuleiro coloquei uma cebola cortada às rodelas finas, 3 dentes de alho laminados e alecrim (da minha mini-horta) esfarelado. coloquei uma peça de porco da parte da rabadilha (uma das partes que gosto bastante) toda untada com a Vaqueiro Sabores Porco, que já vem com o tempero (alho, pimentão, louro e alecrim), polvilhei com um pouco de sal marinho. Borrifei com vinho branco, levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, fui regando com o molho que se formou. A meio da cozedura juntei umas batatinhas novas e envolvi no molho.

Nota: como disse anteriormente, para quem não goste de cozinhar ou nem saiba, ou está com pressa a Vaqueiro Sabores é bastante agradável.

P.S. Tenho que agradecer mais uma vez à Vaqueiro, o ter tido o cuidado de se lembrar de mim: um muito obrigada!

 

"Não há nada que não se consiga com a força de vontade, a bondade e, principalmente, com o amor."


[Marcus Cícero]

sábado, julho 07, 2012

PANNACOTTA DE HORTELÃ COM MOLHO DE FIGOS










Quem me passou esta receita foi a minha amiga Manuela. Quem lhe passou foi a sua amiga Teresa, e assim anda uma receita de mão em mão. A partilha é um acto (ato) bonito, e esta receita é simplesmente sublime. Como todo/a (s) sabem já fiz Panna cotta, mas nunca é demais, pois é das sobremesas mais simples mas nunca deixa de ser magistral. Vamos à receita

Para a Pannacotta:

-2 latas de leite condensado (ou uma grande)
-2 latas de leite normal (ou uma grande)
-2 pacotes de natas
-1 ramo de hortelã (da minha mini-horta)
-14 folhas de gelatina branca

Para o molho:

-500g de figos
-150g de açúcar

Demolhar as folhas de gelatina em água fria.

Num tacho colocar as natas, o leite, o leite condensado, juntar o ramo de hortelã e deixar levantar fervura. Fora do lume, retirar a hortelã e acrescentar a gelatina espremida.

Passar uma forma, por água fria e colocar o preparado. Vai ao frigorífico solidificar.

Lavam-se os figos e descascam-se. Vão ao lume com o açúcar, deixam-se ferver aproximadamente 10 m e trituram-se. Está pronto a decorar a Panna Cotta. Pode-se decorar com folhas de hortelã.

Notas: Panna Cotta é natas cozidas. Esta receita está alterada, pois leva leite e leite condensado, mas podem crer que ficou brutalíssimo como o meu provador oficial (filho), disse.
Os figos não os lavei, pois além de tirar a casca, era para ir ao lume, o que achei desnecessário a lavagem dos ditos. E eu toda a minha vida comi os figos directamente da figueira, (chinchada) pois assim é que me sabe bem os figos. Se comprar, estragam-se, pois é raríssimo comer, pois o sabor para mim não é o mesmo.

Relembro-me que os meus pais tinham uma casa nas Covas de Ferro, e quando íamos lá passar o fim-de-semana no terreno ao lado da nossa casa havia uma figueira, pois era ver a Isabel, mal chegava empoleirada na mesma. Nunca me espalhei de nenhuma árvore e podem crer, mesmo com 53 anos não tenho nenhum problema de subir às mesmas para apanhar fruta, o sabor é o mesmo de quando eu era criança, além que a sensação de liberdade, é de outra dimensão, ok, pelo menos para mim...

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(A minha mini-horta de hortelã)

"Para cultivar a sabedoria, é preciso força interior. Sem crescimento interno, é difícil conquistar a autoconfiança e a coragem necessárias. Sem elas, nossa vida se complica. O impossível torna-se possível com a força de vontade."

[Dalai Lama]

quarta-feira, julho 04, 2012

LASANHA DE BACALHAU E ESPINAFRES


Resolvi fazer lasanha de bacalhau. O fiel amigo não é dos "dreams" dos filhos, mas como gostam de lasanha resolvi esconder o dito :).

Cozi um molho de espinafres com sal marinho, depois de cozidos ecoei e reservei.
Lasquei duas boas postas de bacalhau demolhado. Retirei peles e espinhas. Num tacho deitei duas cebolas médias cortadas em rodelas bem finas, 4 dentes de alho descascados e laminados, reguei com um fio de azeite e deixei até a cebola ficar translúcida, juntei o bacalhau envolvi e temperei com sal marinho e pimenta preta moída na hora. É só deixar harmonizar sabores, o que é rápido. Reservei.

Entretanto fiz o molho bechamel. Num tacho coloquei a manteiga, quando derretida juntei a farinha, e envolvo energicamente para envolver e não ficar com grumos. Vou juntando o leite sempre a mexer com a vara de arames até ter a textura que gosto (nem muito grosso nem muito liquido) tempero com sal, pimenta-preta e noz-moscada ralada na hora. A massa da lasanha só gosto da marca pré-cozida Divella, mas cada um usa a que gostar mais,ok?

Montagem da lasanha: num tabuleiro coloco uma camada de bechamel, depois coloco as placas de massa (previamente demolhadas em água quente, estilo vap-vupt), coloquei uma camada da mistura de bacalhau, depois foi de espinafres e de seguida cobri com o molho bechamel. Voltei a colocar massa, bacalhau, espinafres, bechamel e acabei com a massa. Cobri a superfície toda com molho bechamel, e não utilizei queijo.
Levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, até ficar gratinado, o que é rápido (estilo 15/18 minutos) a massa está cozinhada. Agora o comentário do filho, apesar de não ser apreciador do fiel: está bom! O comentário da filha: coloca pouco no prato...(sorrisos) não gosta mesmo do fiel. Agora o meu comentário: brutalíssimo....pois, mas eu adoro o fiel, (sorrisos)...

Nota: eu ao passar a massa por água quente é para cozer mais rápido a mesma. Mas já sabem senão vos interessar a minha dica, façam como costumam fazer e esqueçam o que eu escrevi,ok? Agora o molho bechamel, não coloquei medidas pois eu faço a olho e conforme a quantidade que preciso, o que neste caso, fiz mais. Mas para terem uma ideia é uma colher de (sopa) de farinha para cada uma de manteiga, o leite é irem sempre juntando devagarinho e envolver enérgicamente com a vara de arames até ter a textura do vosso agrado,ok? Ah, e nunca esquecer de temperar com sal, pimenta e noz-moscada. Se precisarem de mais alguma dica, é só dizer. Mas também se quiserem utilizar a de pacotes estão à vontade, eu não utilizo, pois quem me segue sabe que eu gosto do que é caseiro.


"Nunca desista de seus sonhos, aprenda a levantar depois de cair, pare de chorar e tome uma atitude por que não temos tempo para nos arrepender."

[Jeniffer Evelin Almeida de Carvalho]

segunda-feira, julho 02, 2012

POLVITOS URUGUAYOS





Esta sobremesa fantástica é da Sandra uma amiga do Facebook, e minha seguidora do blogue, já somos amigas desde que eu estou na rede FB, trocamos vários e-mails e já fiz receitas da Sandra. É daquelas pessoas que sem conhecer pessoalmente nutro um carinho muito especial pela Sandra. Este ano, se tudo correr como a Sandra espera virá passar férias ao Algarve, e já lhe disse, que ia ter com ela para a conhecer. Pois a Sandra é Portuguesa, mas vive em Alicante. Agora fez um blogue que eu gostava que os meus seguidores visitassem e dessem uma força, pois todos nós sabemos o que é "gatinhar". certo? Então vamos lá a dar uma força à nossa compatriota, ok? O nome do seu cantinho chama-se: Sabores às cores. Foi de lá que saltou esta sobremesa.

Nota: eu só fiz metade da receita, pois não tenho uma familia numerosa como a Sandra, e não fiz num tabuleiro e sim numa tigela. O comentário do filho: brutalíssimo, o sabor e as várias texturas da sobremesa.

(não queria traduzir o nome porque acho a versão espanhola muito divertida, mas em português dá ‘Pózinhos uruguaios’ Esta receita foi-me dada por uma senhora uruguaia. Explicou-me que se pode fazer de várias maneiras (ver as notas depois da receita). Há já um tempo que me apetecia fazer, para mudar dos nossos ‘clássicos’ com leite condensado, mas como só me deu as quantidades aproximadas, inspirei-me de uma receita ilustrada (fantástico) quase igual de Polvitos que encontrei num blogue, mas fiz as camadas com mais leite condensado.

1 frasco de ‘dulce de leche’ (eu pus 2 latas pequenas de leite condensado)
1 litro de nata
2 a 3 pacotes de bolacha Maria ou Digestive (eu pus 2 pacotes de Digestive)
8 a 10 suspiros dos grandes
Umas 3 colheres de sopa de manteiga
1. Cozer o leite condensado 2 horas em banho maria. Deixar arrefecer.
2. Triturar parte das bolachas, misturá-las com a manteiga e cobrir com esta massa, uma travessa alta com uma boa camada
3. Triturar mais bolacha e juntar suspiros desfeitos à mão, de maneira a ficarem alguns bocados maiores. Misturar bem e cobrir o fundo das bolachas com uma camada fina desta mistura.
4. Agora, uma camada de leite condensado cozido (dulce de leche en uruguay)
5. A seguir, uma camada de natas bem batidas.
6. Repetir as camadas de bolacha misturada com os suspiros, leite condensado cozido e outra vez nata.
7. Terminar com uma camada de bolacha/suspiro.
8. Enfeitar com bocadinhos de suspiro desfeito.

Notas:
- Hà quem prepare esta sobremesa numa forma de mola, para servir tipo bolo;
- Às vezes substitui a metade da quantidade de natas por queijo tipo Philadelphia (fiz o teste numa tigelinha à parte e acho que até gosto mais) A mistura fica mais consistente.

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"Tu escolhes, recolhes, eleges,
atrais, buscas, expulsas, modificas tudo
aquilo que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a chave
de teus atos e atitudes...
São as fontes de atração e repulsão
na tua jornada vivência."

[Chico Xavier]