segunda-feira, abril 16, 2012

SOPA DE GRÃO COM ESPINAFRES



Sopa, seja Inverno ou Verão, faço sempre! Sopa de grão já tenho no blog só que esta como fiz de maneira diferente, resolvi partilhar!

Ingredientes:
-1/2 l de grão
-1 molho de espinafres bebé
-1 cebola picada
-2 dentes de alho picados
-1 folha de louro
-1 mão-cheia de cotovelos
-azeite
-sal marinho
-pimenta preta moída na altura

Cozi o grão e reservei. Também reservei a água de cozer o mesmo. Na panela coloquei a cebola, os dentes de alho e azeite. Deixei cozinhar a cebola até ficar translúcida, juntei o grão, e a água de cozer o mesmo, (excepto uma concha do mesmo). Com a varinha mágica passei. Juntei a folha de louro e temperei com o sal marinho e a pimenta. Quando levantou fervura juntei os cotovelos e o grão que tinha reservado, e mexi muito bem. Quando a massa está quase cozida, juntei os espinafres previamente lavados, envolvi muito bem e quando levanta fervura é só o tempo de cozer os (espinafres) o que é "vapt-vupt" como sabem,ok? Assim se come uma sopa deliciosa e rápida. Massa na sopa o filho adora.


"A essência da vida é andar para a frente;
sem possibilidade de fazer ou intentar marcha a trás.
Na realidade, a vida é uma rua de sentido único."

[Agatha Christie]

domingo, abril 15, 2012

PERCEPÇÃO [SARA FARINHA]



Este livro a minha filha ganhou num desafio. Quando chegou eu pedi para dar uma vistas de olhos, ok, depois de devidamente "cheirado" lá dou eu a minha espreitadela, e fiquei muito curiosa de ler. Pedi logo:- A mãe pode ler? Claro que sim! Respondeu a minha filha. Gostei e muito! Quem me conhece se o ler sabe o porquê, de me ter agrado tanto a leitura deste livro. Obrigada filha, por me dares oportunidade de ser tua mãe! Obrigada Sara Farinha por escrever um romance com um tema tão verdadeiro e actual infelizmente escondido por muitos....

"Joana cedo descobriu que os estados emocionais dos outros toldavam o seu raciocínio e moldavam o seu comportamento.

Em busca duma vida anónima, Joana esconde-se em Londres, procurando ignorar a maldição que a impede de viver numa vida normal. É aí que a sua vida se cruza com a de Mark, um arqueólogo americano que viaja pelo mundo à procura de outros Sensitivos como ele. Joana relutantemente aceita a amizade de Mark, acabando por encontrar nele o seu maior aliado na aprendizagem sobre a vivência de um Sensitivo.

As capacidades crescentes de Joana atraem as atenções não só de Mark como do Convénio, uma organização ilegal que pretende reunir sob o seu domínio todos os Sensitivos. É apenas quando a sua melhor amiga é posta em perigo, que Joana descobre que a sua maldição pode ser um dom e que a vida ultrapassa todos os seus receios e expectativas."

[Sara Farinha]

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sexta-feira, abril 13, 2012

MOUSSE DE CHOCOLATE COM GELADO DE NATAS

Pronto! Apetecia-me uma sobremesa com chocolate, e como há muito não fazia mousse de chocolate resolvi o problema, fui para a cozinha fazer a dita. Coloquei nas tigelas (neste caso nos copos) e levei ao frigorífico, ao fim de 5 horas servi com uma bola de gelado de natas, e polvilhado com amêndoas laminadas e levemente torradas, ok? Fantástico... Mas quem quiser ousar faça o gelado de pistácio e polvilhe com o dito, claro, sem sal ok?

Mousse de chocolate:

Ingredientes
-10 ovos
-10 colheres de sopa de açúcar
-500 gr de chocolate preto Cacao Sampaka (claro, cada qual usa a sua marca preferida)
-3 colheres de sopa de manteiga

Bato as gemas com o açúcar até estar um mistura esbranquiçada. Junto o chocolate derretido com a manteiga em banho-maria (eu na mousse nunca derreto o dito no micro-ondas, podem crer que faz toda a diferencia) envolvo muito bem. Entretanto tinha já batido as claras em semi-castelo (nunca em castelo) estilo quando começam a ficar "esbranquiçadas" e envolvo no preparado anterior muito bem. Deito numa tigela e levo ao frigorífico. Nunca sirvo antes de pelo menos 6 horas de frio.
 
Receita de gelado de natas:

Ingredientes:
-2 gemas
-80 g de açúcar
-500 ml de natas
-1 lata de leite condensado
-raspa de uma vagem de baunilha
Bati as gemas com o açúcar até ficar uma mistura espumosa e esbranquiçada. Juntei o leite condensado e a raspa da vagem de baunilha.  Envolvi muito bem! Depois foi juntar as natas batidas "quase" em chantilly e envolver muito bem sem bater. Verter o preparado na sorveteira a trabalhar. Ao fim de 35 minutos tinha o gelado pronto para me deliciar.

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"ELEGÂNCIA"

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigada.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detecta-la n...as pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detecta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível deteta-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição.
Sobrenome, joias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.
É elegante a gentileza...
Atitudes gentis, falam mais que mil imagens.
Abrir a porta para alguém... é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.
Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação,
Mas tentar imita-la é improdutivo.
A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura."

[Martha Medeiros]

quarta-feira, abril 11, 2012

RISOTTO DE FEIJÃO BRANCO COM ALECRIM




Na minha ida à Makro, encontro sempre peixe de mar, a um preço para mim mais justo do que encontro nas praças ou grandes superfícies... Santa paciência, mas não consigo comer os ditos de «viveiro» e nem estou aí, para o que pensem ou que digam: que é pretensão minha.  Claro quando vi estas douradas com um tamanho para grelhar, pensei logo comprar duas para mim, mas no caminho de casa pensei: hummm e se em vez de grelhar fritar e acompanhar um risotto! Ok, se pensei muito melhor fiz. O peixito já vinha devidamente arranjado, pois é uma das coisas que eu admiro, é a simpatia e o tempo de espera é "nulo" naquela superfície. Temperei com sal marinho, Depois do devido tempo sacudi o (sal) e sequei com papel de cozinha (era o que a minha mãe fazia sempre que fritava peixe, quando eu era criança lembro-me de não haver papel de cozinha e a (minha mãe) fazia com um pano de cozinha. Depois passei por farinha de milho fina e fritei em azeite. Quando frito deixei escorrer em (papel de cozinha). Agora digo: simplesmente uma pequena (grande) maravilha, o risotto e o meu peixito....


Ingredientes do risotto:

-1,5 l de caldo de legumes (já sabem caseiro)
-3 colheres de sopa de azeite
-1 cebola picada
-3 dentes de alho picados
-300 g de arroz de risotto (usei o Arborio)
-150 ml de vinho branco
-1 colher de sopa de manteiga
-2 colheres de sopa de rosmaninho fresco e picado (do meu canteiro de ervas aromáticas)
-1 chávena de feijão branco cozido (usei de lata)
-queijo parmesão acabado de ralar
-sal marinho

Num tacho coloco o azeite e a cebola. Quando está translúcida junto os alhos deixo só harmonizar sabores. Junto o arroz e o rosmaninho, vou sempre mexendo, quando começa a fritar «cripitar» (mas, nunca deixar ganhar cor) passado uns 2 minutos começa a ficar translúcido e já absorveu sabores. Nessa altura juntei o vinho e continuei sempre a mexer (ui, que aroma). Quando o vinho evaporou fui juntando caldo de legumes quente (pouquinho de cada vez) e nunca juntar antes do anterior ter sido absorvido. Temperei com sal marinho e fui sempre mexendo e juntando o caldo até o arroz estar macio, é, nesta altura que juntei o feijão e envolvi bem. Retirei o tacho do lume e juntei a manteiga e o queijo parmesão. Este risotto acompanhou o meu peixinho e os filhos acompanharam com uns bifes na grelha....


"Não tenho medo de tempestades, pois elas me ensinam a navegar."

[Louisa May Alcott]

segunda-feira, abril 09, 2012

QUEQUES CELESTIAIS DE CHOCOLATE



 Mais uma receita que retirei do meu livro "Bolos para a família" que é uma pequena (grande) delícia...

Estes queques estão a transbordar de chocolate e são facílimos de preparar. Para uma experiência única em termos de chocolate, os queques devem ser comidos acabados de sair do forno.


Ingredientes:

-75g de manteiga
-75g de chocolate preto (com cerca de 50 por cento de cacau)
-75g de chocolate de leite
-50g de chocolate branco
-100g de natas azedas
-50 ml de leite
-50g de açúcar mascavado claro ou de açúcar amarelo claro refinado (usei mascavado)
-2 ovos grandes
-175g de farinha de trigo
-2 colheres de (sopa) de cacau em pó
-1 colher de (sopa) de fermento em pó
-1 pitada de sal
-1 colher de (sopa) de açúcar demerara

"1 tabuleiro com 6 concavidades forradas com formas de papel plissado para queques
Total:6 bolinhos (a minha opinião, dá perfeitamente para 12, pois eu fiz 6 como a receita pede mas tive que colocar formas de papel gigantes...)"

Aquecer previamente o forno à temperatura de 200º C.

Derreter a manteiga numa caçarola pequena e deixar arrefecer ligeiramente (usei o micro-ondas).

Partir os três tipos de chocolate em pedaços pequenos.

Num tigelão, bater as natas azedas, o leite, o açúcar mascavado, os ovos e a manteiga derretida, com um batedor de arame.

Peneirar a farinha, o cacau e o fermento em pó para dentro do tigelão. Acrescentar o sal e os chocolates em pedaços. Com uma colher grande de metal, misturar todos esses ingredientes até ficarem bem combinados, mas sem mexer de mais.

Distribuir a massa pelas formas de queques. Polvilhar cada bolinho com uma pitada de açúcar demerara. Levar ao forno pré-aquecido durante 20 minutos - decorrido este tempo, já terão crescido, embora ainda não estejam muito bem cozidos no meio. Continuarão a cozer enquanto arrefecem.

Notas: agora uma dica coloquem a massa dividida por 12 formas, pois a massa é bastante para 6, tive que usar as formas de papel maxi, e ficaram uns queques enormes, não é que não se coma perfeitamente um queque deste tamanho a transbordar de chocolate, mas que fica mais bonitinhos ficam, pelo menos para o meu gosto! Ah, e ia-me esquecendo de um pormenor importantíssimo... sabem o que é estar a comer um queque de chocolate e trincar chocolate? Não, não sabem, ok, então experimentem estes, a massa por dentro fica estilo Petit-Gateau, mas agora com quadrados de chocolate à mistura, para quem é "amante" de chocolate como é o meu caso e dos filhos, o sabor até dói....


"Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem?"

Confúcio

P.S. Eu respondo por mim: sinto-me com 25 anos e nunca com 53...(sorrisos)

sexta-feira, abril 06, 2012

HAMBURGER TROPICAL







Hamburger, os filhos gostam e muito! Apesar de nunca ter postado, não é que não faça. Então resolvi fazer assim: numa tigela coloquei a carne picada de vaca, porco e de peru 1 cebola picada, 1 colher de (sopa) de azeite, sal marinho (pouco) e pimenta-preta moída na altura. Envolvo os ingredientes todos e faço os ditos, reservo durante 20 minutos. Depois numa frigideira antiaderente deixo aquecer bem e coloco os hambúrgueres, deixo selar de ambos os lados a carne, o que é rápido. Serve só para a carne ficar com os seus próprios sucos. Depois num pyrex coloco os ditos, por cima coloco uma rodela de tomate e cubro com uma fatia de queijo (neste caso foi queijo de cabra curado) e levei ao forno pré-aquecido a 200ºC, só o tempo de derreter o queijo. Servi com puré de batata, que fiz assim: cozi as batatas com sal marinho e uma folha de louro. Quando cozidas, escorri e passei com o passe-vite ( uma daquelas coisas que damos à manivela e esmaga as batatas) (sorrisos). Quando esmagadas juntei 1 colher de (sopa) bem cheia de manteiga envolvi e fui deitando natas até ter uma textura cremoso, retifiquei o sal e temperei com pimenta preta moída na hora e ralei um pouco de noz-moscada. Envolvi tudo muito bem. Comentário do meu provador oficial: brutalíssimo...

Nota: não coloquei quantidades, pois cada qual sabe as suas necessidades ok? Em relação ao queijo usem um ao vosso gosto.

P.S. Esta receita retirei do meu 1º caderninho :) pois, voltei no tempo ao "auge" da minha carreira (quando era nova)... é bom demais voltar a fazer receitas que eu fazia em criança.

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"Não julgueis; somos todos pecadores."

[William Shakespeare]

«É uma grande verdade! Já a minha avó dizia: "atire a primeira pedra quem não têm telhados de vidro", infelizmente todos nós temos. Mas é muito triste quando vejo o pessoal a apontar o dedo. Não, não sou melhor nem pior que ninguém! Sou só diferente, pois sou eu e só....»

quarta-feira, abril 04, 2012

LOIRINHAS





O frasco dos biscoitos/bolachas cá em casa convém ter sempre conteúdo :) pois senão, é ver os filhos de vez em quando a caminho dele, se está vazio o coração da mãe (eu) Isabel fica apertado. Pois, é uma falha minha, e o que não desejo de todo é ter falhas com os meus filhos! Como sempre disse: posso ter falhado na vida, como todas as pessoas. Agora como mãe, nunca falhei nem espero falhar. Vamos lá à receita que retirei num dos muito livros de cozinha que me acompanha há largos anos, "O Livro De Pantagruel" e que dito pelo meu provador oficial (filho) são: brutalíssimas....


Ingredientes:
-225g de farinha
-100g de margarina (usei manteiga)
-100g de açúcar
-1 ovo ligeiramente batido
-1/2 c. de (café) de baunilha em pó
-1/2 c. de (café) de fermento em pó
-leite ou ovo e açúcar para polvilhar q.b.(usei leite)
Peneira-se a farinha com o fermento e amassa-se rapidamente com os outros elementos. Põe-se a massa sobre a pedra da mesa bastante enfarinhada e abaixa-se, batendo com a palma da mão. Enfarinha-se por cima e estende-se com o rolo, deixando-a de grossura média. Cortam-se rodelas com o corta bolachas, pincelam-se com leite o ovo batido (usei leite), polvilham-se com açúcar e dispõem-se no tabuleiro do forno levemente untado (usei papel vegetal) e levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 12 minutos. Já sabem, cada um sabe do seu forno. Mas é o tempo de ficarem loirinhas ok? Não as deixem apanhar nenhum escaldão!

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"Propor mudanças faz sentido quando o crescimento é a meta."

[João Victor Rocha]

segunda-feira, abril 02, 2012

ENCHIDOS NA FRIGIDEIRA



Já tinha feito uma entrada com morcela e ananás . Mas esta parecida diferente encantou-me por levar farinheira que eu e filhos simplesmente adoramos. Retirei esta receita do meu livro "Cozinha rápida Vaqueiro", ok, simplesmente brutalíssimo, dito pelo meu provador oficial (filho). Vamos à receita.



Ingredientes:
-1 morcela
-1 farinheira
-2 dentes de alho
-1 lata de ananás
-60g de Vaqueiro (usei azeite e manteiga)
-3 colheres de sopa de açúcar

 Enquanto derrete metade da Vaqueiro numa frigideira, (usei duas colheres de (sopa) de azeite), corte os enchidos em pedaços. Deite-os na frigideira, junte-lhes 2 dentes de alhos esmagados e deixe fritar.
Noutra frigideira, derreta a restante Vaqueiro (usei manteiga) e junte o ananás escorrido, e cortado. Polvilhe com açúcar e frite até começar a caramelizar. Se quiser, borrife com rum ou vinho do Porto.( Borrifei com vinho do Porto).
Sirva o ananás a acompanhar os enchidos. Uma entrada brutalíssima como o meu provador oficial(filho) disse....

Nota: eu ao utilizar manteiga e azeite, é porque só utilizo essas gorduras nos meus cozinhados, peço imensas desculpas à Vaqueiro! (Sorrisos)

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"Faça desta Páscoa, a tua Páscoa. Faça desta ressurreição, tua ressurreição. Nunca se entregue, pois é somente a cada adversidade que poderemos vislumbrar uma nova oportunidade."

[Ivan Teorilang]

domingo, abril 01, 2012

DOCE DE ABÓBORA EM CUBOS


 A minha amiga Eliete deu-me a provar uns cubos de abóbora doce que a sua mãe tinha feito! O que eu achei uma delicia. Claro, que me disse: que no Brasil, deixam a abóbora devidamente arranjada coberta com água e cal! Ok, eu perguntei: cal? -Sim Isabel, cal!
 Acreditei, pois ela explicou-me como se faz, mas eu resolvi fazer à minha maneira e prescindi do cal. Claro, escusado será dizer, que no final não fica a mesma coisa, mas eu resolvi fazer. Num tacho deitei a abóbora devidamente arranjada e cortada em cubos. Juntei o peso da abóbora em açúcar amarelo, 1 dl de água e 4 paus de canela partidos ao meio. Levei a lume brando e fui mexendo sempre com muito cuidado, para não desfazer os cubos(pois o interesse neste doce, é esse mesmo, encontrar a abóbora inteira) e fui cozinhando sempre em lume brando. Quando achei que estava com a consistência. Apaguei o lume, deixei arrefecer e coloquei em frascos esterilizados.

Notas: para quem gosta de queijo fresco ou requeijão com doce de abóbora, experimentem fazer assim! Fica de outra dimensão, pois a textura da abóbora fica muito diferente e junto ao queijo, ui, ui, nem vos digo nada... 

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P.S. Ao procurar uma citação para colocar hoje na minha postagem, encontrei este texto do Miguel Esteves Cardoso, que simplesmente adorei e que acho uma "grande" verdade. Além que me identifico e muito... mete-me um pouco de confusão as pessoas dizerem tenho muitos amigos. Eu, ou porque sou muito diferente do resto do pessoal, ou sou muito esquisita, ou se calhar nem valho nada. Mas amizade para mim, têm muito significado e, digo: tenho pouco/a(s) amigos no meu percurso de vida, mas são de grande qualidade! Depois claro tenho conhecido/a(s), que é isso que a maioria das pessoas eu acho que confundem amizades/conhecidos...uma citação de [Oscar Wilde] "os meus gostos, são simples, gosto o melhor de tudo!" Mas que me identifico em tudo na minha vida. Que se entenda que o "melhor" para mim, não será o mais caro ok? E sim a qualidade e, isso reporta muito bem as minhas amizades....


"O que Distingue um Amigo Verdadeiro"

Não se pode ter muitos amigos. Mesmo que se queira, mesmo que se conheçam pessoas de quem apetece ser amiga, não se pode ter muitos amigos. Ou melhor: nunca se pode ser bom amigo de muitas pessoas. Ou melhor: amigo. A preocupação da alma e a ocupação do espaço, o tempo que se pode passar e a atenção que se pode dar — todas estas coisas são finitas e têm de ser partilhadas. Não chegam para mais de um, dois, três, quatro, cinco amigos. É preciso saber partilhar o que temos com eles e não se pode dividir uma coisa já de si pequena (nós) por muitas pessoas.

Os amigos, como acontece com os amantes, também têm de ser escolhidos. Pode custar-nos não ter tempo nem vida para se ser amigo de alguém de quem se gosta, mas esse é um dos custos da amizade. O que é bom sai caro. A tendência automática é para ter um máximo de amigos ou mesmo ser amigo de toda a gente. Trata-se de uma espécie de promiscuidade, para não dizer a pior. Não se pode ser amigo de todas as pessoas de que se gosta. Às vezes, para se ser amigo de alguém, chega a ser preciso ser-se inimigo de quem se gosta.

Em Portugal, a amizade leva-se a sério e pratica-se bem. É uma coisa à qual se dedica tempo, nervosismo, exaltação. A amizade é vista, e é verdade, como o único sentimento indispensável. No entanto, existe uma mentalidade Speedy González, toda «Hey gringo, my friend», que vê em cada ser humano um «amigo». Todos conhecemos o género — é o «gajo porreiro», que se «dá bem com toda a gente». E o «amigalhaço». E tem, naturalmente, dezenas de amigos e de amigas, centenas de amiguinhos, camaradas, compinchas, cúmplices, correligionários, colegas e outras coisas começadas por c.

Os amigalhaços são mais detestáveis que os piores inimigos. Os nossos inimigos, ao menos, não nos traem. Odeiam-nos lealmente. Mas um amigalhaço, que é amigo de muitos pares de inimigos e passa o tempo a tentar conciliar posições e personalidades irreconciliáveis, é sempre um traidor. Para mais, pífio e arrependido. Para se ser um bom amigo, têm de herdar-se, de coração inteiro, os amigos e os inimigos da outra pessoa. E fácil estar sempre do lado de quem se julga ter razão. O que distingue um amigo verdadeiro é ser capaz de estar ao nosso lado quando nós não temos razão. O amigalhaço, em contrapartida, é o modelo mais mole e vira-casacas da moderação. Diz: «Eu sou muito amigo dele, mas tenho de reconhecer que ele é um sacana.» Como se pode ser amigo de um sacana? Os amigos são, por definição, as melhores pessoas do mundo, as mais interessantes e as mais geniais. Os amigos não podem ser maus. A lealdade é a qualidade mais importante de uma amizade. E claro que é difícil ser inteiramente leal, mas tem de se ser.

[Miguel Esteves Cardoso], in 'Os Meus Problemas'

sexta-feira, março 30, 2012

BISCOITOS DELICIOSOS


Mais uma receita do meu livro "
Doze meses de cozinha". Ando numa de baú, sim, (baú), pois tendo sido este o meu primeiro livro de cozinha e sendo um livro que me acompanha há muitos anos! Já é um livrinho um pouco idoso, mas só um pouco :). Esta é mais uma receita, como eu costumo dizer: pela sua simplicidade até dói! Vamos à receita.



Ingredientes: dá 24 biscoitos

-125g de açúcar
-125g de manteiga ou margarina (usei manteiga)
-1 ovo
-250g de farinha
-1 colher (de chá) de fermento
-1 gema
-amêndoas(24)

Bati o açúcar com a manteiga. Juntei em seguida o ovo e a farinha peneirada com o fermento. Amassei e, depois destes ingredientes muito bem ligados, formei bolinhas do tamanho de uma noz. No meio de cada um coloquei uma amêndoa pelada. Pincelei com gema de ovo e levei ao forno pré-aquecido a 160º num tabuleiro forrado com papel vegetal! Levou 15 minutos no meu forno. Cada um sabe do seu forno ok?


"CONFIE SEMPRE"

Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda Que Os Teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima De ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera Com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança Em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação Da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.

[Chico Xavier]

quarta-feira, março 28, 2012

FRANGO DO CAMPO GUISADO COM GRELOS DE COUVE E ARROZ



 Ofereceram-me um frango do campo que o que me disseram: tens aqui um frango pica-no-chão e uns grelos de couve muito "lindinhos". Gosto mais de nabiça, mas como desperdiçar, não é comigo, pois se há algo que me deixa "furibunda" é deitar comida fora, há que aproveitar tudo. Adorei o termo (pica no chão) pois não ouvia este termo há mais de 43/4 anos, pois a primeira vez que ouvi, foi numa ida com os meus pais à fabrica que era em Oliveira de Azeméis. O que me fez muita confusão na altura, sendo eu criança nem queria comer, depois é que a minha mãe me explicou, o porquê do termo, e a Isabel lá "fingio" que comeu! Pois fiquei com medo desse nome e com pena das galinhitas. Estava habituada de ir com a minha mãe ao talho comprar os frangos, e como criança devia pensar, que aquilo não se matava, apareciam ali por "obra da graça Espírito Santo". :) Podem crer que a Isabel só há poucos anos para cá é que come galinha ou frango do campo. Fiquei traumatizada e com peninha dos bichinhos que nunca mais quis. Bem, deixando de histórias, era para fazer o frango frito, e um arroz de grelos para acompanhar, ok, mas estava naqueles dias: fritos, não, mas não mesmo!

Então resolvi partir o frango em bocados. Reservei. Num tacho coloquei uma cebola picada com azeite. Quando a cebola ficou translúcida juntei o frango e deixei selar a «avezinha» sempre em lume "esperto" fui virando, depois juntei 4 tomates maduros pelados e cortado aos bocado. Envolvi muito bem, mas aí já em lume baixo. O tomate foi misturando os seus próprios sucos com o frango. Temperei com sal marinho e juntei um pouco de água, e foi guisando sempre em lume baixo. Fui sempre vendo se precisava mais de água, pois eu gosto que o frango vá cozinhando sempre com pouco liquido e nunca a nadar como numa piscina! Claro, que temos que estar mais atento(a)s ao lume, mas prefiro. Pois o gosto nem se compara! Quando cozinhado, juntei os grelos de couve previamente lavados (como convém) e juntei o dobro da água do arroz! Pois o liquido que já tinha é mais que suficiente para ficar como gostamos (caldoso). Depois de levantar fervura juntei o arroz e retifiquei o sal. Nesta receita usei o arroz carolino, pois para mim é o arroz perfeito para este tipo de pratos.

Nota: cada um/a usa o arroz que mais gosta! As quantidades não coloquei, pois cada um sabe as suas necessidades ok?

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"RECEITA DE PÁSCOA"


Ingredientes

Alegria

Paciência
Paz
Perdão
Perseverança
Vontade de ser feliz

Modo de fazer

Misture no recipiente bem lavado da sua alma, chocolate, mais perdão e alegria.
Deixe calmamente em banho-maria até que todas as mágoas e rancores sejam depurados.
Espere esfriar um pouco, salpicando perseverança e paciência e despeje nos dois lados do coração.
Prepare o seu bombom predileto com recheios de paz e vontade de ser feliz.
Desenforme as duas partes moldadas no coração, coloque dentro os bombons, embrulhe com um papel transparente de amizade verdejante e luzente de esperança.
Amarre com fitas prateadas de carinho e mande muitos, muitos para quem não te entende também...
É tempo de redenção.

[Equipe SESICOMAR - Abril2011]

segunda-feira, março 26, 2012

PAVLOVA COM MORANGO



Tinha 3 claras congeladas que tinha sobrado, duma sobremesa. Como já disse em vários postes, tenho o costume de congelar as claras, quando as sobremesas só pedem gemas, como é o caso de gelados. Coloco sempre dentro de caixas da Tupperware pequenas em quantidade de 3 por cada caixa, assim quando preciso, é só deixar descongelar e servir-me. Mas, desta vez pensei! Sim, pensei, porque não parece, mas a Isabel pensa, e pensa muito bem! E se fizesse 2 pavlovas, com estas claras e com as 3 claras que me ia sobrar do creme pasteleiro. Nem pensei mais fui logo para o meu laboratório (cozinha) fazer a receita. Aqui em baixo deixo a receita de uma (pavlova) mas já sabem fazem duas, ok?

Pavlova:

Ingredientes:
-3 claras
-170 g de açúcar
-1 colher de (sobremesa) de vinagre
-1 colher de (sobremesa) de maisena

Bati as claras em castelo, quando batidas juntei metade do açúcar e voltei a bater até fazer picos. Juntei o resto do açúcar, farinha e o vinagre e envolvi muito bem com a vara de arames sem bater. Untei com manteiga um tabuleiro (daqueles de bolachas/biscoitos, sem laterais) e deitei o merengue no meio. Com uma colher de (sopa) fui espalhando até fazer um circulo. Levei ao forno a 150ºC, durante 1 hora. Ao fim desse tempo desliguei o forno e deixei o merengue arrefecer dentro do (forno).
 
Nota: ao fazerem o 2 merengue, tenham o cuidado de deixar, mais ou menos com o mesmo diâmetro, mas se por acaso, algum deles ficar um pouco maior, não há crise, é só colocarem o de maior (diâmetro) na base, ok?
 
Receita de creme pasteleiro:

Ingredientes:
-30 g de farinha
-100 g de açúcar
-1/4 l de leite
-3 gemas de ovo
-1 pitada de essência de baunilha

Com o batedor de varas de arames ou (fovet) como agora tem a mania de chamar. Para mim como sempre chamei vara de arames é assim que vai continuar a ser. Bati as gemas com o açúcar até ficarem esbranquiçadas. Envolvi de seguida a farinha junto com a baunilha e depois o leite quente. Levei ao lume batendo sempre com a vara de arames até levantar fervura e "ops" um creme pasteleiro caseiro e simples de se fazer, ok, pelo menos para mim.

Precisamos:
-600g de morangos lavados
-600 ml de natas batidas em chantilly

Agora vamos à montagem do pavlova. Num prato coloquei uma pavlova, depois coloquei o creme pasteleiro frio, sem deixar chegar às bordas. Cobri com morangos laminados, chantilly. Coloquei a outra (pavlova) por cima. Cobri com chantilly, mas não deixei chegar às bordas. Polvilhei com morangos picados aos quadradinhos e reguei com um polme que fiz com 7 morangos no liquidificador. Comentário do meu provador oficial (filho): brutalíssimo....



"Ser Páscoa"

É ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento,
É dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida depois da morte.

[Texto tirado da net "Desconheço o Autor" ]

domingo, março 25, 2012

DESEJO UMA SANTA PÁSCOA!


Venho desejar uma Santa Páscoa a todos os meus seguidores, e também aquelas pessoas que passam pelo meu cantinho em silêncio. Um muito obrigada por me acompanharem!

P.S. Como não podia deixar de ser a acompanhar este meu poste vêm uma história minha, de quando eu tinha 8 anos. Na escola primária, na altura da Páscoa, a professora naquele ano pediu para levar-mos amêndoas, papel celofane, e fitas, para fazermos um trabalho. Eu sem saber o que iríamos fazer fui com a minha mãe comprar, as amêndoas tipo francês e o papel, lembro-me que escolhi, branco/transparente e rosa. As fitas comprei verde. Lá foi a Isabel toda contente para a escola, pois eu adorava tudo o que fosse trabalhos manuais, pois não sei porquê, esses mesmos ficavam sempre em exposição. Ou talvez até saiba, sempre tive jeito, e tinha gosto, o gosto é dos "genes" pois o meu pai era uma pessoa com muito gosto, estava muito à frente no tempo. Então, fiz uns arranjos de flores, que ficaram tão bonitinhos na altura, que ficaram na escola mais uma vez em exposição. Quando cheguei a casa, fui de novo comprar material e resolvi fazer os raminhos para oferecer às minhas avós.  Hoje lembrei-me, em vez de colocar uma imagem ou vídeo para voz desejar uma Santa Páscoa, pensei: nesta face da minha infância, e acho que em vez de se oferecer aqueles saquinhos de amêndoas, se podermos personalizar, é muito mais bonito, além que o sentido da oferta têm muito mais significado, ok, pelo menos para mim. Comprei o papel amêndoas tipo francês, a fita já cá tinha em casa. As cores do papel escolhi as mesmas da minha infância (transparente e rosa). Cortei o papel em quadrados todos iguais (utilizam uma régua para medir ok?) No papel transparente coloquei as amêndoas rosas, no rosa, coloquei as brancas, depois atam com uma fita dão um laço e é só abrir o celofane em baixo para ficar fofinho. Dá para oferecer, enfeitar as mesas, ou simplesmente fazerem o que quiserem, com eles. (Sorrisos) quem têm filhos pequenos é giro eles próprios fazerem para oferecer, pois é uma oferta feita por eles próprios...

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"Faça desta Páscoa, a tua Páscoa. Faça desta ressurreição, tua ressurreição. Nunca se entregue, pois é somente a cada adversidade que poderemos vislumbrar uma nova oportunidade."

[Ivan Teorilang]

PATANISCAS DE CHERNE COM ARROZ DE TOMATE



Este mês é um (mês) triste. A minha saudosa mãe fazia anos. Estava a pensar nos mimos que a minha mãe fazia me sempre, quando sabia que eu ia lá a casa. A ultima vez, foi em Julho, foi uns croquetes de carne, que eu nem coloquei no blog, pois eu não sabia como ela fazia, e as quantidades a minha (mãe) não me conseguiu especificar. Mas, foi os (últimos) pois a partir daí, deixou de ter vontade ou força, pois o «bicho» "acordou" como eu lhe dizia: é verdade, a minha mãe nunca gostou da palavra da doença Cancro, gostava mais que eu dissesse: -mãe, não faça isso para o (bicho) não acordar eu ralhava sempre com ela e dizia:- a mãe não pode fazer isto, pois não se pode cansar nem estar no fogão tanto tempo ok, teimosa como ela era, nunca ligava ao que eu dizia! Na altura, dizia sempre:-a mãe não faz mais ok, até à próxima! Mas as saudades, fazem-me recordar os sabores que sei que não os vou ter mais. Mesmo eu a fazer, o sabor para mim, é sempre diferente, e não sou só eu, até os meus filhos. O meu filho, a comer, disse:-mãe estão excelentes, mas, os da avó, eu sei o que ele sentiu! Pois é o mesmo que eu sinto. Mas, deixando-me de estórias vamos à receita. Tinha duas postas de cherne, resolvi fazer as pataniscas com o dito.

Ingredientes:
-2 postas de cherne cozido limpo de espinhas e peles.
-160 ml de água (de cozer o cherne fria.)
-1 cebola pequena picadinha.
-4 colheres de (sopa) bem cheias de farinha.
-2 ovos grandes.
-1 colher de (sobremesa) de azeite.
-sal e pimenta
-salsa


Preparação:

Misturei a farinha o sal e a pimenta e juntei a água. Envolvi muito bem com a colher de pau. Juntei a cebola e fui deitando um ovo de cada vez batendo entre cada adição. Quando bem batido esta mistura, juntei o peixe, a salsa, o azeite e vai batendo com a colher até fazer bolinhas está pronto para fritar colheradas em óleo quente. Fui virando e quando estão loirinhas escorri em papel de cozinha. Servi com um arroz de tomate que qualquer um/a sabe fazer, e uma salada verde.

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"Saber não basta, devemos aplicar. Desejar não basta, devemos fazer."

[Goethe]

sexta-feira, março 23, 2012

TORTA COM RECHEIO DE DOCE DE OVOS, AMÊNDOA E CHILA (GILA)


Já há muito que não fazia esta torta! Quando digo há muito, é mesmo. Pelo menos há uns 12 anos. A precisão do tempo é porque foi o tempo que mudei de casa, daí eu não me esquecer. Era uma torta que eu fazia muito quando os filhos eram mais pequenos. Esta receita da torta é do meu livro "Doze meses de Cozinha", é daquelas tortas que ficam sempre direitas :). Quem tem problema de enrolar tortas, o que não é o meu caso! Nunca tive problema nenhum de fazer o enrolamento da ditas. Esta é facil. É uma torta que podem rechear com doces. Eu faço este recheio pois em causa está os filhos gostarem de doces/compotas, mas não em bolos ou tortas. Vamos à receita da torta que é mesmo o que vos interessa...

Ingredientes:
-4 ovos
-100 g de açúcar
-4 colheres de (sopa) de farinha
-açúcar (para enrolar a torta)
Bati as gemas com o açúcar até obter um creme fofo e esbranquiçado.
 À parte, bati as claras em castelo bem firme e adicionei-as cuidadosamente ao preparado anterior, alternando com a farinha peneirada.
Deitei a massa num tabuleiro untado e forrado com papel vegetal untado e polvilhado com farinha. Levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 15 minutos. Num papel vegetal polvilhado com açúcar, desenformei a torta e barrei com o doce de ovos com amêndoa e gila. Depois é ir enrolando e apertando para ficar uma torta/direita,ok?

Doce de ovos
-3 gemas
-120 g de açúcar
-50 ml de água
-1 vagem de baunilha
-100g de miolo de amêndoa moído com casca (facultativo)
-150g de doce de abóbora  chila (gila) (facultativo)
 Coloquei um tacho ao lume com a água, açúcar e a vagem de baunilha. Deixo fazer o ponto de pérola (leve), depois retiro o tacho do lume e deixei arrefecer um pouco. Quando frio juntei as gemas batidas e envolvi muito bem com a vara de arames, levo de novo ao lume até cozer as gemas e fazer o ponto de estrada, nessa altura juntei o miolo da amêndoa e a chila (gila) e envolvi muito bem ainda ao lume, o que é rápido. Retiro o tacho do lume e reservei até arrefecer.

Notas: eu coloquei o miolo de amêndoa  e o meu doce de gila que tenho sempre em casa. Pois quando acaba é ver a  Isabel a fazer mais. Pois é dos doces que nunca podem faltar na minha casa, este e o doce de abóbora menina, pois os filhos adoram o doce de abóbora com requeijão ou queijo fresco. 


"O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência."

[Henry Ford]

quarta-feira, março 21, 2012

SOPA DE TOMATE À ITALIANA



Esta sopa simplesmente divina retirei do meu livro "Cozinha rápida da Vaqueiro". Um livro que me foi oferecido, num desafio que ganhei! Vamos à receita.

Ingredientes:
-1 fatia de abóbora (300g)
-500g tomate maduro (ou uma lata de tomate em pedaços) usei tomate maduro
-1 cebola picada
-3 dentes de alho
-Vaqueiro com azeite (usei azeite, que me perdoe a Vaqueiro, mas é a gordura que eu uso)
- mais ou menos 1 l de água
-100 g de massa miúda (conchas ou cotovelos)
-sal (marinho)
-folhas de manjericão (fresco)

Deite a cebola picada e os dentes de alhos esmagados numa panela: junte um bom naco de Vaqueiro com azeite(usei 1 dl de azeite) e leve ao lume.
Entretanto, e no caso de optar por tomate fresco, escalde-os com água a ferver e tire-lhe a pele e as grainhas (deixei as grainhas). Junte-o à cebola e alho.
Tire a casca à abóbora, corte-a em bocados e deite também na panela. Tape e deixe suar cerca de 10 minutos. Reduza a puré com a varinha mágica e regue com a água a ferver. Logo que retome fervura, junte a massa, tempere com sal e deixe cozer mais 10 minutos.
Se tiver manjericão fresco, lave e pique umas quantas folhas e junte à sopa um pouco antes da massa estar cozida. Caso contrário, polvilhar com uma pitada de manjericão seco, oregãos ou outra erva aromática do seu agrado. Comentário do meu provador oficial (filho): brutalíssimo...

Nota: eu coloquei folhas de manjericão, pois tenho a minha pequena horta na varanda com ervas aromáticas.

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"Quando uma porta se fecha outra se abre; mas nós quase sempre olhamos tanto e de maneira tão arrependida para a que se fechou, que não vemos aquelas que foram abertas para nós."

[Alexander Graham Bell]

Grande verdade! Como muito a minha avó dizia:"fecha-se uma porta abre-se uma janela." Eu então digo:" fecha-se uma porta abre-se uma caixa de bombons", é preciso é estarmos atentos aos sinais...