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segunda-feira, novembro 23, 2020

EMPADÃO DE ARROZ COM RECHEIO DO COZIDO À PORTUGUESA

 



Tinha feito 👉Cozido à Portuguesa fingido, mas fingido ou não é uma comida que sobra sempre, pelo menos na minha casa é assim! Deitar fora, nunca, nunca foi a minha maneira de estar na vida, assim me ensinou a minha saudosa Mãe. Resolvi separar as carnes e restante, além que guardei a água de cozer as farinheiras, na arca. Então o resto das carnes, chouriço, salchichas frescas, e farinheira saiu este empadão, em vez com batata fiz com arroz. Primeiro de tudo fiz uma 👉sopa de cozido. Depois fiz o arroz na água de cozer as farinheiras (eu digo farinheiras, pois compro sempre mais que uma (3) para o caso de alguma rebentar, por vezes sim outras não, o caso deste dia)😎 Fiz o arroz, fiz com arroz Basmatti. É sempre 1 de arroz para 2 de água, já sabem que cada um sabe as suas necessidades, e neste caso de arroz de cozer na água que cozeu as farinheiras, eu só rectifiquei o sal no fim, em causa o sal das mesmas.


Ingredientes:

-restos de carne, salchichas, chouriço do cozido desfiadas

-resto das farinheiras sem pele e desfeitas

-1 cebola picada

-azeite

-folha de louro

-3 c. de sopa de polpa de tomate

-1 pouco de água reservada de cozer as farinheiras

Num tacho coloquei a cebola, folha de louro com um fio de azeite, levei o tacho ao lume sempre em lume brando, quando a cebola começou a ficar translúcida, adicionei a polpa de tomate e envolvi bem, nessa altura juntei a carne, salchichas, chouriço desfiadas, e adicionei um pouco da água de cozer as farinheiras reservada, quando começou a ferver adicionei o resto das farinheiras, envolvi bem, e deixei os sabores harmonizarem dentro do tacho, só temperei com um pouco de pimenta preta moída na altura, o sal não utilizei, para mim estava óptimo (o sal das carnes, enchidos e água de cozer as farinheiras, mais que suficiente) mas, claro, cada um sabe do seu palato. Depois foi só montar o empadão, num tabuleiro cobri o fundo com arroz, depois coloquei a carne que cobriu todo o arroz colocado anteriormente, e voltei a cobrir com o arroz. Coloquei umas fatias de chouriço de carne picante por cima e levei ao forno até alourar a superficie. Servi de seguida.

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"O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente." 

 (Mahatma Gandhi)

segunda-feira, outubro 23, 2017

RISSÓIS DE CARNE




Num Domingo que o filho veio almoçar, fiz um Cozido à Portuguesa, um dos pratos preferidos do filho. Mas como todos sabemos é uma comida que sobra sempre, e na minha casa eu faço sempre comida para um batalhão o que foi o caso. Sobrou bastante, mas não apetecia andar a comer cozido toda a semana. Resolvi logo no dia, fiz uma sopa de cozido. As carnes desfiei, eliminei ossos e qualquer gordura (o que era inexistentes) (pois nunca faço cozido com carnes com gorduras, o filho detesta, dai eu dizer sempre que é cozido fingido, as carnes que uso é sempre o lombo de porco e entrecosto da parte mais magra, claro, os enchidos esses são todos os que o cozido leva e mais alguns)😂 Num tupperware coloquei uma parte de carne desfiada com o resto de chouriço de carne, seria para fazer um empadão, ou uma lasanha, saiu uma lasanha. Noutra caixa coloquei o resto da carne a pensar nuns rissóis e congelei. Aqui estão eles, e neste dia ainda deu para uns croquetes que brevemente colocarei no blog. A receita deu 21 rissóis.


Ingredientes massa:
-1 chávena de água
-1 1/2 de farinha 
-1 c. de sopa de manteiga
-1 casca de limão

Num tacho coloquei a água, casca do limão e a manteiga, quando levantou fervura retirei a casca e deitei a farinha de uma vez só. Mexi energicamente até se soltar das paredes e fundo do tacho, deixei mais um pouco. Depois passei a massa para a bancada da cozinha (não precisa de farinha) e coloquei as mãos na massa até a sentir sedosa. Quem não aguenta a temperatura da massa quente deixa descansar um pouco (arrefecer) e depois amassa, não altera em nada a textura da massa, não tenham problemas. Depois é esticar a massa fina (eu gosto bem fina) cortar rodelas colocar o recheio fechar, fazer até a massa e recheio terminar. Passar por ovo batido e pão ralado. Deixo sempre descansar um pouco no frigorífico (1 hora) antes de fritar (se são para consumir no dia) senão congelo.

Recheio :molho bechamel
-1 cebola pequena picada
-1 c. de sopa cheia de manteiga
-2 c. de sopa cheias de farinha
-água q.b.
-sal marinho
-noz moscada ralada na altura
-pimenta preta moída na altura
-carne do cozido que piquei

Num tacho coloquei a cebola e manteiga, em lume brando até a cebola murchar nessa altura tempero com o sal, e mexo bem, junto a farinha e volto a envolver, vou adicionando a água pouco a pouco até obter a textura do béchamel, juntei a carne temperei com a noz moscada a pimenta e envolvi muito bem. Reservei até arrefecer.

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sexta-feira, março 14, 2014

RANCHO


No Natal fiz o peru recheado, apesar de estar brutal sobrou muito, aliás como é normal. Mas deitar comida fora não, não muito obrigada, faço "reciclagem" e o meu pessoal nunca reclamou, não é por o País estar em crise, mas sempre fui assim. Acho um pecado estragar comida enquanto tantas pessoas passam fome no Mundo, agora nem precisamos de sair de Portugal, pois as notícias diárias assim comentam. Passa-se fome em Portugal infelizmente. Primeiro reservei o resto do recheio. Eliminei peles e ossos ao bichito, bolas, sobrou muito peru. No Natal trinchou-se o peru mas comeu-se só a parte do peito. Mas continuando, vi que os restos dariam para duas refeições. Uma fiz empadão de restos do recheio com peru à mistura. Ficou fantástico, pois cá em casa os meus filhos gostam é empadão com os restos das carnes que sobram do cozido à Portuguesa, neste caso foi os restos do peru, mas vai dar "quase" ao mesmo. Eles não são apreciadores de empadão com carne picada:). O meu filho no início de Dezembro foi fazer a cirurgia de mais um dente sizo (e lá vão 3) :( na véspera fiz cozido à Portuguesa, pois nos próximos dias só podia comer comida mole. Mas quem cozinha sabe que muito pouco cozido que façamos, sobra sempre, aí não esfarelei a carne e piquei-a na 1,2,3, pois pensei fazer um empadão para uma das refeições que o filho tinha que comer (comida mole). Bem, mas voltando ao peru que eu já não podia ver o bichinho à minha frente. Depois do empadão que a receita já se encontra no blog, resolvi fazer um "estilo" de rancho muito apreciado por cá. Vamos ver como fiz.

Num tacho coloquei uma cebola picada com azeite deixei cozinhar em lume brando até murchar a cebola (translúcida), nessa altura juntei uma colher de sopa de massa de pimentão, mexi muito bem e juntei os restos de peru, envolvi bem. Juntei uma colher de chá de cominhos moídos na altura, e deixei em lume brando, depois juntei água, quando levantou fervura juntei uma mão-cheia de massa de cotovelinhos mexi e deixei cozinhar sempre em lume brando. Depois foi juntar grão (foi de lata) e envolvi, temperei com sal marinho (ter em atenção ao sal da massa de pimentão) e pimenta-preta moída na hora. Deixei sempre em lume brando só o tempo de harmonizar sabores...

Temos casas maiores mas famílias menores,
mais conforto, e menos tempo.
Temos mais diplomas e menos bom-senso;
mais conhecimento, e menos juízo;
mais remédios e menos saúde.
Fomos até a Lua e voltamos,
mas temos dificuldades de atravessar a rua
para conhecer os novos vizinhos.
Nós crescemos em quantidade,
mas encolhemos em qualidade.

(Dalai Lama)

terça-feira, março 14, 2017

PASTEIS DE MASSA TENRA DE PERU




Tinha assado um peito de peru recheado, sobrou e resolvi logo desfiar e reservar. Não gostamos de peru requentado, já por si é uma carne seca, então "requentado" não gostamos mesmo. Passado dois dias, sem imaginação para o jantar, abri o frigorífico, e estava a caixa de Tupperware com o resto do peru, resolvi ali logo o jantar fazer uns pasteis de massa tenra que adoramos, e que me trouxe à memória, quando eu era pequena (o que já lá vai meio século). :D Domingo em casa dos meus pais, era dia de Cozido à Portuguesa, segunda era dia de pasteis de massa tenra com os restos das carnes ou empadão. Como eu adorava, estar a ver a minha saudosa mãe com a sua grande experiência a faze-los. Primeiro fazia sempre o recheio e reservava. Sempre tudo a olho, o mesmo se passava com a massa, sempre vi uma balança em cima do frigorífico, desde que me conheço como gente, mas nunca vi a minha mãe utilizar, era tudo a olho, a massa ela sabia perfeitamente a textura, para quê balanças ou medidas? Disso-me muito mais tarde, quando eu pedi a receita. Estás ao pé da mãe e vês, é verdade que passei a minha infância e não só ao pé da minha mãe na cozinha, na cozinha dela e mais tarde nas minhas cozinhas, estávamos sempre as duas, mas podem crer, para mim, não havia nem há pasteis de massa tenra iguais ao da minha saudosa mãe, desfaziam-se na boca, de tão fininha que a massa ficava, esticava que via-se à transparência. Mas pronto, também sejamos honestos, a paciência que eu via na minha mãe a esticar a massa, eu não a tenho, penso que não seja só isso, mas ajuda muito. Obrigada minha mãe por tão preciosas memórias e ensinamentos. Estão todas guardadas na minha essência. ❥❥


Massa
-300 g de farinha Branca de Neve
-2 colheres de sopa de manteiga
-1 colher de sopa de azeite
-sal
-200 ml de água

Fiz a massa, na banca da cozinha, deitei a farinha Branca de Neve [uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands] com o sal e fiz um buraco no meio deitei a manteiga e azeite e fui mexendo com as pontas dos dedos até estar tudo muito bem envolvido. Fui deitando a água e envolvendo sempre com as mãos foi mesmo "deitar a mão na massa" como gosto. :) Quando estava tudo muito bem envolvido fui amassando até achar que a massa tinha a textura que a minha mãe me disse. Reservei durante uma hora. Depois foi esticar a massa com o rolo até ficar fina e colocar uma colher de sobremesa de recheio cobrir com a massa e cortar com o corta massas ou uma chávena. Depois é levar a fritar em óleo (utilizei o óleo de amendoim) até estar lourinho.

Recheio:
-restos de peru assado (usem a carne que preferirem)
-1 cebola picada
-2 c. de sopa bem cheias de farinha
-2 gemas
-salsa
-leite
-flor de sal
-pimenta preta moída
-noz-moscada
-azeite

Num tacho piquei uma cebola  e reguei com um fio de azeite, e levei a lume brando a cozinhar a cebola. Quando estava translúcida deitei a farinha e mexi muito bem , fui adicionando um pouco de leite e fazendo o molho bechamel. Juntei a carne e as gemas batidas salsa picada, pimenta e noz-moscada e rectifiquei o sal (ter em atenção, quando as carnes são sobras, o caso desta que já tinha sal). Envolvi muito bem até harmonizar os sabores. Reservei.

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segunda-feira, fevereiro 27, 2012

SOPA DE COZIDO À PORTUGUESA



Cá em casa da Isabel tudo se aproveita, nada se deita fora! Tinha feito cozido à portuguesa(fingido) já sabem, o meu é sempre, pois só utilizo os ingredientes que os filhos e eu gostamos. Sobrou, batatas, cenouras, nabo e couve. Levei ao lume a panela com a água de cozer os legumes, as carnes, enchidos (excepto a água onde cozeu os chouriços de sangue). Juntei os (legumes) que tinha sobrado e deixei ferver. Com a varinha mágica (ou não), passei a sopa, deixei no lume e quando de novo começou a ferver juntei massa de cotovelinhos, e o resto do chouriço de carne e morcela cortado às rodelas, e deixei cozer a massa. Servi a sopa a acompanhar com uns pastei de massa tenra que fiz com o resto de carne que sobrou! Um jantar de sobras mas deveras uma delicia mesmo...

Notas: não utilizei sal, pois a água já tinha o (sal) do cozido!


"Não reclames, nem te faças de vitima;
Antes de tudo, analisa e observa;
A MUDANÇA ESTÁ EM TUAS MÃOS,
Reprograma tuas metas,
Busca o bem e viverás melhor,
EMBORA NINGUÉM POSSA VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO,
QUALQUER UM PODE COMEÇAR AGORA E FAZER UM NOVO FIM!!!"

[Chico Xavier]

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sexta-feira, janeiro 13, 2012

SOPA DE BETERRABA





Esta sopa de beterraba é uma sopa que o meu filho diz: comeu muito na Polónia...! Disse-me que a meio da manhã/tarde ou quando apetece, servem a sopa a acompanhar um pastel. Estilo como alguns portugueses fazem a meio da manhã ou tarde bebem um café e um pastel, na Polónia servem muito esta sopa e também acompanhar as refeições, e sempre em caneca. Claro, sendo a mãe (eu) uma curiosa pedi-lhe logo para fazer, ao qual ele acedeu logo ao meu pedido. Como eu tinha um resto de carne de vaca que tinha sobrado do Cozido à Portuguesa que tinha feito na véspera, resolvi fazer uns pasteis de massa tenra para acompanhar. Para mim e filhos serviu como um jantar, simples pois não se comeu só um pastel. Vou passar a receita como o meu filho me passou! Mas vou dizer como ele fez ok?

Ingredientes:
4 beterrabas pequenas, cortar ou ralar  (ralador) com malha grossa. Cozinhe as beterrabas em 1 litro de água (mais ou menos), adicionar folha de louro, 1 cenoura, 1 salsa, 1 cebola, 3 grãos pimenta e cozinhe as beterrabas até ficarem macias. drenar.

argamassa de farinha de trigo 1 colher de (sobremesa)
creme de leite 2 colheres de sopa 
 Amargar com suco de limão ou vinagre, ou borsch do pacote

 :)

Depois de os legumes estarem cozidos e as beterrabas já terem drenado bem os seus sucos, Ecoou o líquido para o tacho de novo. Numa tigela dissolveu a farinha com um pouco do (líquido) e juntou no tacho com o restante dito. Juntou o creme de leite (natas) e envolveu tudo muito bem até ferver, depois foi temperando com um pouco de sal e vinagre, até estar ao gosto! O que colocou 1 colher de sopa e meia de (vinagre). Colocou-se nas canecas e serviu-se de seguida.

Nota:Os legumes servem só mesmo para dar o gosto/cor pois não se come. Agora adorei o termo do meu filho "argamassa" deve pensar que está na construção,(sorrisos) agora quem foi a provadora oficial fui eu, simplesmente brutalíssimo... Agora "borsch de pacote" é um estilo das nossas sopas de pacotes...

"Nossos filhos não são nossos. Eles são filhos da vida ansiando pela vida."


[Friedrich Nietzsche]

terça-feira, abril 10, 2018

LOMBO DE PORCO RECHEADO COM ALHEIRA



Lombo de porco, uma das carnes muito consumidas cá por casa, uma carne mais seca, que os filhos sempre gostaram, não o meu caso, eu adoro carne com gorduras, faz mal? Faz sim senhora, mas como a minha saudosa mãe sempre disse: Perdoa o mal que faz pelo bem que sabe.😍 Este lombo saiu num Sábado que o filho vinha jantar e que resolvi fazer 👉cozido à Portuguesa, um dos comeres preferidos dele, mas, claro que à sempre um mas, a minha nora não gosta de cozido à Portuguesas, claro que não vou deixar de agradar ao filho (dar-lhe a comida que adora), faço outro prato para ela e neste caso para mim, pois comemos as duas.😉 Vamos ver a simplicidade no seu melhor.


Ingredientes:
-1 lombo de porco
-1 alheira
-pimentão fumado q.b.
-pimenta preta moída na altura
-sal marinho q.b.
.4 c. de sopa de azeite virgem
-60 ml de vinho branco

No talho pedi para abrir o lombo para ser recheado. Retirei a pele da alheira e barrei a carne que fui enrolando estilo "torta". Atei a mesma com cordel de cozinha, coloquei num tabuleiro de barro, batatas pequenas descascadas à volta, polvilhei com pimentão fumado, sal marinho, pimenta preta moída na altura, o azeite e reguei com o vinho branco. Levei o tabuleiro ao forno a 190ºC,  durante a cozedura fui regando com o molho que se formou. Servi com uma salada verde.

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"A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta."

(Buda)

quinta-feira, agosto 28, 2014

ARGOLINHAS (DA MINHA MÃE)




Estava daqueles dias nostálgica, com uma enorme saudade dos meus pais. Na véspera tinha estado a falar com o meu filho sobre o meu pai, sobre situações que enquanto somos novos e temos a "mania" que sabemos tudo. Com o caminhar na estrada da vida comprovamos que estávamos enganados (enganada, eu). :( Mas como disse, estava com saudades, aliás as saudades não me abandonam. A vida vai-se levando, mas há sempre um vazio, eu continuo com esse vazio. Não vos quero chatear com as minhas nostalgias, mas já disse várias vezes a minha mãe era uma cozinheira de mão cheia, tudo o que ela fazia era um manjar dos Deuses, mas nunca foi muito de doces, na minha memória não tenho grandes lembranças, a não ser do doce de tomate da minha mãe que era de se comer ajoelhada, do arroz doce, bolo de bolacha, fatias paridas e destas argolinhas que desde que me conheço por gente que via a minha mãe fazer. Era uma alegria quando eu via a minha mãe a separar os ingredientes e vê-la a colocar a farinha em monte na bancada, só podia ser as argolinhas ou os famosos pasteis de massa tenra que a minha mãe fazia. Mas se na véspera não tinha sido cozido à portuguesa nem carne estufada (sim, ela fazia os pasteis com a carne que sobrava) só podia ser as argolinhas, e a Belinha (eu) pequena que mal chegava à banca da cozinha ia logo buscar o meu banquinho  para a ajudar a minha mãe, ela dava-me massa para eu esticar ou enrolar o caso destas argolinhas. Nunca vi a minha mãe pesar ingredientes tinha uma balança de cozinha mas nem sei se alguma vez pesou alguma coisa, depois a balança desapareceu (com certeza deu) a minha mãe fazia tudo a olho, a experiência já era mais que muita. Quando fiz o blog de culinária, ouve um dia que lhe pedi: mãe dê-me a receita das argolinhas que a mãe faz! A minha mãe disse logo a receita mas sem quantidades. :) Ok mas e as quantidades mãe? A mãe faz tudo a olho, tens que estar ao pé de mim e ires pesando ou medindo para saberes as quantidades. Tudo bem. Só que entretanto o  meu pai adoeceu, nem nunca mais me lembrei das argolinhas, depois foi a partida dele e logo de seguida a doença da minha mãe que as argolinhas ficaram esquecidas no tempo. Neste dia de nostalgia, lembrei-me já tinha falado com a minha filha destas argolinhas, nem foi tarde nem foi cedo, fui para a cozinha e fui fazer, as quantidades fiz as minhas, a maneira de executar foi como a minha mãe fazia.



Na banca da cozinha coloquei a farinha 300g com uma colher de café mal cheia de fermento. Fiz um buraco no meio onde coloquei 50 g de manteiga amolecida e um ovo. Fui envolvendo com as mãos onde fui juntando leite pouco a pouco (ao todo 3 colheres de sopa) para fazer uma massa homogénea, ainda juntei mais duas colheres de sopa de farinha até encontrar a tal textura da massa, sem se pegar às mãos e banca. Fiz rolinhos de massa que depois uni com um "estilo" de laço. Levei a fritar em óleo quente até aloirarem. Escorri em papel de cozinha e depois foi envolver em açúcar e canela. As argolinhas da minha mãe ficavam todas do mesmo tamanho, tal era a sua destreza com a massa, as minhas ficaram de vários tamanhos. O importante, tive um "momento" com a minha mãe, onde está deve-se ter rido com a minha falta de jeito a fazer os lacinhos. Obrigada mãe.

"Saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos."

(Bob Marley)
 

quarta-feira, novembro 08, 2017

CROQUETES DE CARNE




Neste 👉dia resolvi também fazer croquetes, com a carne que sobrou do cozido, ficaram uns croquetes deliciosos. Fritos não gosto muito de fazer, aliás é raro. Mas de vez em quando, gosto de fazer uns rissóis, croquetes ou pastei de 👉massa tenra, principalmente para aproveitar carne, peixe, bacalhau, polvo, leitão ou o que tiver sobrado. Como já tenho 👉aqui! Vamos à simplicidade no seu melhor como eu sempre disse e digo.


Ingredientes:
-250 g de carne de porco cozida (sobrou do cozido à Portuguesa)
-3 c. de sopa de manteiga
-1 folha de louro
-1 cebola pequena
-60g de farinha Branca de Neve
-1,5dl de leite
-2 ovos
-sal marinho
-pimenta preta moída na altura
-noz moscada ralada na altura
-pão ralado
-óleo girasol

Num tacho coloquei a manteiga, a cebola picada e o louro e deixei cozinhar em lume brando até a mesma ficar translúcida. Quando a cebola estiva cozinhada, juntei a farinha Branca de Neve [uma Marca de Excelência, distinguida com o selo Superbrands] e mexi até estar tudo bem ligado. Mexendo sempre, sobre lume brando, adicionei, o leite bem quente. Continuei a mexer até descolar do fundo. Juntei a carne (que piquei) e temperei com o sal marinho moído, a pimenta e noz moscada. Continuei a mexer até estar tudo bem envolvido. Fora do lume adicionei o ovo batido mexendo bem. Levei o tacho de novo ao lume e sempre a mexer até a mistura se descolar do fundo do tacho. Deitei a mistura num tabuleiro e deixei arrefecer. Depois moldei os croquetes e passei-os por ovo e pão ralado. Fritei em óleo bem quente, depois de fritos coloquei-os em papel de cozinha.

Nota: Na altura que se passa os croquetes em ovo e pão ralado, podem ser congelados se não forem para consumir no dia. Eu fritei metade a outra metade congelei.

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sexta-feira, janeiro 08, 2016

QUICHE DE CARNE E BROCULOS




Tinha congelada umas fatias de lombo de porco cozido, que tinha sobrado de um cozido à portuguesa. Quando sobra carne do cozido (o que é sempre) faço empadão, lasanha, roupa velha e o que a imaginação ditar na altura. Se não, congelo, o caso desta carne que serviu para fazer esta quiche, que ficou brutal dito pelo meu provador oficial (filho). Não utilizei ovos nem natas. As natas substitui por queijo Quark. Vamos ver como fiz.


Untei uma tarteira e forrei com uma massa quebrada de compra. Reservei. Num tacho coloquei uma cebola picada, um pouco de chouriço de carne cortado aos bocados pequenos uma folha de louro e reguei com azeite. Levei ao lume até murchar a cebola e o chouriço largar os seus sucos. Juntei 1 colher de sopa de farinha de trigo integral e envolvi muito bem. Adicionei leite até ficar um estilo de béchamel, temperei com sal marinho, pimenta preta moída na altura e noz-moscada ralada na altura, envolvi e juntei a carne desfiada e raminhos de brócolos cozidos. Adicionei uma embalagem de queijo Quark (250 g), envolvi e rectifiquei os temperos, deixei harmonizar sabores em lume brando. Deitei a mistura na forma previamente forrada com a massa quebrada e o fundo picada com um garfo. Levei ao forno a 180ºC, o tempo de cozer a massa quebrada e alourar.

"Não viva para que sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida"

(Bob Marley)

quarta-feira, maio 19, 2021

CROQUETES DE ARROZ E QUEIJO

 



Tinha feito Cozido à Portuguesa, e como todos sabemos sobra sempre, pelo menos na minha casa acontece sempre. Além das carnes que congelo sempre para depois fazer croquetes, feijoada, empadão etc... Desta vez com o arroz resolvi fazer uns croquetes, que em muito boa hora os fiz.


Ingredientes:

-arroz cozido

-queijo ralado (ralei uns restos de queijos secos, usem o que vos der mais jeito)

-1 cebola pequena picada

-1 c. de sopa de farinha

-1 c. de sopa de manteiga

-leite q.b.

-coêntros  (ou outra erva aromática ao gosto)

-sal marinho q.b.

-pimenta preta moída na altura q.b.

-1 ovo

-pão ralado q.b.

Num tacho coloquei, a cebola e a manteiga, em lume brando deixei a cebola ficar translúcia, nessa altura adicionei a farinha e envolvi bem, fui adicionando o leite aos poucos, até obter um creme cremoso. Juntei o arroz , queijo ralado e os coêntros picados, e envolvi bem. Temperei com sal marinho e a pimenta preta. Coloquei a mistura num prato fundo e reservei até arrefecer, nessa altura levei ao frigorífico tapado com película aderente durante 3 horas. Num prato coloquei o ovo batido, noutro prato coloquei o pão ralado. Com a mistura fui fazendo bolas, que passei por o ovo batido e de seguida por pão ralado, coloquei os croquetes numa travessa que levei ao frigorifíco durante uma hora para firmar, ao fim desse tempo fritei numa frigideira com óleo de girassol até ficarem louros. Servi com uma salada russa.

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"Quando alguém te disser que te magoou sem intenção, acredite nela! Vai te fazer bem. Assim, talvez, ela poderá entender quando você, sinceramente, disser que "foi sem querer." 

 (Chico Xavier)

segunda-feira, julho 02, 2012

POLVITOS URUGUAYOS


Esta sobremesa fantástica é da Sandra uma amiga do Facebook, e minha seguidora do blogue, já somos amigas desde que eu estou na rede FB, trocamos vários e-mails e já fiz receitas da Sandra. É daquelas pessoas que sem conhecer pessoalmente nutro um carinho muito especial pela Sandra. Este ano, se tudo correr como a Sandra espera virá passar férias ao Algarve, e já lhe disse, que ia ter com ela para a conhecer. Pois a Sandra é Portuguesa, mas vive em Alicante. Agora fez um blogue que eu gostava que os meus seguidores visitassem e dessem uma força, pois todos nós sabemos o que é "gatinhar". certo? Então vamos lá a dar uma força à nossa compatriota, ok? O nome do seu cantinho chama-se: Sabores às cores. Foi de lá que saltou esta sobremesa.

Notas: eu só fiz metade da receita, pois não tenho uma familia numerosa como a Sandra, e não fiz num tabuleiro e sim numa tigela. O comentário do filho: brutalíssimo, o sabor e as várias texturas da sobremesa.

(não queria traduzir o nome porque acho a versão espanhola muito divertida, mas em português dá ‘Pózinhos uruguaios’)



Esta receita foi-me dada por uma senhora uruguaia. Explicou-me que se pode fazer de várias maneiras (ver as notas depois da receita). Há já um tempo que me apetecia fazer, para mudar dos nossos ‘clássicos’ com leite condensado, mas como só me deu as quantidades aproximadas, inspirei-me de uma receita ilustrada (fantástico) quase igual de Polvitos que encontrei num blogue, mas fiz as camadas com mais leite condensado.

1 frasco de ‘dulce de leche’ (eu pus 2 latas pequenas de leite condensado)
1 litro de nata
2 a 3 pacotes de bolacha Maria ou Digestive (eu pus 2 pacotes de Digestive)
8 a 10 suspiros dos grandes
Umas 3 colheres de sopa de manteiga
1. Cozer o leite condensado 2 horas em banho maria. Deixar arrefecer.
2. Triturar parte das bolachas, misturá-las com a manteiga e cobrir com esta massa, uma travessa alta com uma boa camada
3. Triturar mais bolacha e juntar suspiros desfeitos à mão, de maneira a ficarem alguns bocados maiores. Misturar bem e cobrir o fundo das bolachas com uma camada fina desta mistura.
4. Agora, uma camada de leite condensado cozido (dulce de leche en uruguay)
5. A seguir, uma camada de natas bem batidas.
6. Repetir as camadas de bolacha misturada com os suspiros, leite condensado cozido e outra vez nata.
7. Terminar com uma camada de bolacha/suspiro.
8. Enfeitar com bocadinhos de suspiro desfeito.

Notas:
- Hà quem prepare esta sobremesa numa forma de mola, para servir tipo bolo;
- Às vezes substitui a metade da quantidade de natas por queijo tipo Philadelphia (fiz o teste numa tigelinha à parte e acho que até gosto mais) A mistura fica mais consistente.

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"Tu escolhes, recolhes, eleges,
atrais, buscas, expulsas, modificas tudo
aquilo que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a chave
de teus atos e atitudes...
São as fontes de atração e repulsão
na tua jornada vivência."

[Chico Xavier]

quarta-feira, setembro 13, 2017

ALMÔNDEGAS DE VITELA A ACOMPANHAR TRIGO SARRACENO





Trigo Sarraceno nunca tinha feito, nem comido. Mas o filho come há um tempo e gosta. A falar com uma amiga. ela explicou-me que serve para acompanhamento e não só. Resolvi experimentar e gostei muito, a filha então adorou, agora vão dizer: Ai que a Isabel também entrou nas comidas saudáveis, não. Como eu sempre disse e continuo a dizer, não sou mulher de carneiradas. Agora é tudo saudável, é ver blogs que sempre postaram receitas normais (comida tradicional Portuguesa, a nossa cultura mediterrânica), e de há um tempo para cá toca de colocar comidas "ditas saudáveis". Eu sou uma mulher que adoro tudo q.b. há dias a falar com um médico da minha confiança, falávamos dessa mesma alimentação que se diz hoje saudável. Fomos da mesma opinião tudo q.b. até lhe falei que em 1989 mais ou menos veio a noticia que devíamos trocar a gordura que melhor temos "azeite" por óleo e a manteiga por margarina, ele também se lembrou, sendo da minha geração, nunca fui nessa tanga, nunca fui mulher de noticias sensacionalistas, faço sempre o que a minha consciência manda. Sempre disse e digo: "deve ser uma chatice morrer-se saudável", a falar com este médico que referi atrás, falamos sobre o Francisco Varatojo, que tinha morrido há dois dias, onde ele disse: oh Isabel até é verdade, o Varatojo sempre fez uma alimentação macrobiótica, e teve uma morte tão parva. Já a minha avó dizia, para se morrer basta estar vivo. Agora, é provável que comecem a ver aqui a "desfilar" o trigo sarraceno. Vamos ver como fiz as almôndegas e o trigo sarraceno.


Ingredientes:
-1 kg de carne vitela
-2 cebolas
-2 dentes de alho
-1 molho de salsa
-2 ovos
-1 c. de sopa cheia de farinha integral+ para envolver as almôndegas q.b.
-1 lata de tomate pelado grande
-100 ml de vinho branco
-azeite virgem
-sal marinho
-pimenta-preta moída na hora

Coloquei a carne com meia cebola picada, meio molho de salsa picada, sal marinho, pimenta-preta moída na altura, e os ovos, envolvi muito bem a mistura, quando a mistura estava envolvida adicionei a colher de sopa bem cheia de farinha de trigo (foi a quantidade que necessitei para fazer a liga dos ingredientes). Voltei a envolver bem a mistura. Depois fui fazendo umas bolas enrolando com a ajuda das mãos e envolvi as almôndegas na farinha de trigo integral e fui reservando. Num tacho grande coloquei a cebola e meia bem picada, os dentes de alho picados e o azeite, quando a cebola começou a ficar translúcida, juntei as almôndegas sempre em lume baixo, e deixei dar um "entalão" tendo o cuidado de as virar com cuidado. Retirei as almôndegas, em lume forte adicionei o vinho branco à mistura da cebola e deixei evaporar o álcool com a ajuda da colher de pau, mexi bem, nessa altura juntei o resto da salsa picada, e os tomates cortados em cubos e molho da lata, envolvi e baixei o lume. Juntei as almôndegas e sempre em lume baixo deixei cozinhar as mesmas, rectifiquei o sal e a pimenta-preta moída na altura.

Nota: Ao dar o primeiro "entalão" (selar) as almôndegas, elas não se tornam tão secas, não gostamos de almôndegas secas. Ah e cá em casa não entra almôndegas daquelas que os talhos e grandes superfícies vendem. Tenho muita confiança no talho onde me sirvo, mas sem sombra de dúvidas que tenho mais em  mim. 😊Na altura que saíram estas almôndegas mandei picar a carne no talho, agora já não preciso disso. Faço-o na minha casa com o meu novo 👉bebé.

Trigo Sarraceno:
-1 chávena de trigo sarraceno
-2 chávenas de água
-sal marinho q.b.
-1 fio de azeite extra virgem

Coloquei um tacho ao lume com a água e o sal e deixei levantar fervura, nessa altura juntei o trigo sarraceno lavado e coado, e envolvi. Deixei cozinhar, o que ao fim de 10/12 minutos estava cozido. Coei e coloquei de novo no tacho, onde reguei com um fio de azeite extra virgem, e envolvi bem e servi.


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"O silêncio é a oração dos sábios."

(Augusto Cury)

quarta-feira, abril 21, 2010

O MEU RANCHO [FINGIDO]

Claro! Se o meu cozido à portuguesa foi "fingido”, o rancho só podia ser também. Pois… E foi para aproveitar as carnes e enchidos que sobraram do cozido. Costumo fazer empadão, mas, desta vez, deu-me para aqui. E claro, que não me arrependi nada. 

 Num tacho comecei por picar uma cebola miúda, juntei azeite e deixei refogar até a cebola estar translúcida. Juntei 1 colher de sopa de massa de pimentão e mexi para ficar uniforme. Juntei as carnes cortadas aos quadrados e chouriços às rodelas e deixei em lume brando a harmonizar sabores. Juntei água suficiente para cozer a massa. Quando a água começou a ferver deitei massa Penne e deixei cozinhar. Quando estava "al dente" juntei grão cozido. Rectifiquei os temperos e deixei só mesmo harmonizar sabores. Polvilhei com salsa picada. Servir de seguida.

segunda-feira, março 24, 2014

SOPA DE FEIJÃO MANTEIGA COM COUVE PORTUGUESA



Pois, sopa não falta nunca cá em casa. Numa pressa uma (sopa) com mais qualquer coisa faz-se uma refeição. Vamos à receita.

Ingredientes:

-1/5 kg de feijão manteiga demolhado e cozido
-abóbora
-cenouras
-1 cebola
-1 couve portuguesa
-1 chouriço de carne (bom)
-1 morcela (boa)
-sal marinho
-azeite

Numa panela coloquei o feijão (reservando um pouco para juntar no fim inteiro), a abóbora, cebola descascada e cortada em quartos, o chouriço e a morcela. Levei a cozer. Quando os enchidos estavam cozidos retirei os mesmos, e com a varinha passei a sopa. Temperei com sal e levei de novo a panela ao lume até começar a ferver, nessa altura juntei as cenouras cortadas aos quadradinhos a couve esfarripada e os enchidos cortados às rodelas. Quando a couve estava cozida, temperei com um fio de azeite, deixei só levantar fervura e apaguei o lume.

Notas: ter em atenção no sal, pois temos que ter em conta o sal dos enchidos ok?


"A felicidade é um estado de espírito.
Se a sua mente ainda estiver num estado
de confusão e agitação, os bens materiais
não vão lhe proporcionar felicidade.
Felicidade significa paz de espírito

(Dalai Lama)

segunda-feira, dezembro 12, 2022

BOLO DE COCO DE MEDA

 





Ao estar a ler o meu livro de 👉Maria Odette Cortes Valente "Cozinha Regional Portuguesa", sim, eu sou dessas mulheres que leem os livros de culinária, não me fico só pela consulta do mesmo. Achei engraçado o nome deste bolo, pois é da zona de Meda, uma Cidade que não conheço mas que desde criança sempre ouvi falar, pois a minha avó materna era de Meda. Veio muito nova para Lisboa, onde se casou e teve os 3 filhos, nunca soube se alguma vez, voltou à sua Cidade, hoje é rápido irmos de um lado para o outro, mas há mais de 100 anos, parece que se estava a mudar de País. Por esse motivo (nome) resolvi fazer este bolo que não me arrependi. Ficou brutal (termo do meu filho há muitos anos). Um bolo húmido.


Ingredientes:

-4 ovos (os meus eram grandes total 240 g)

- manteiga (o peso dos ovos)

-açúcar o peso dos ovos (utilizei 160 g de açúcar amarelo)

-farinha (o peso dos ovos)

-60 g de coco

-1 dl de leite

Batem-se as gemas com o açúcar até engrossarem. Junta-se a manteiga e em seguida, o leite com o coco, alternando com a farinha: por fim, as claras em castelo bem firme, só a envolver. Vai ao forno a 180ºC, em forma untada e redonda. Quando cozido e ainda quente, rega-se com 2 dl de leite (mal medidos) com açúcar ao paladar, e polvilha-se com coco ralado.

Nota: eu aqueci o leite para regar o bolo e utilizei 1 c. de sopa de açúcar, envolvi bem no leite quente para derreter o açúcar. Utilizei uma forma de 22 cm.


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"A esperança tem asas. Faz a alma voar. Canta a melodia mesmo 
sem saber a letra. E nunca 
desiste. Nunca." 

(Emily Dickinson)