sexta-feira, março 29, 2013

BOMBONS RECHEADOS








Desejo a todos os meus seguidores (as) uma Santa Páscoa, com tudo de bom! Como não podia deixar de ser deixo-vos uma receita de chocolate como convém para esta época da Páscoa. Mais uma receita que fui buscar ao meu livro "Doze Meses de Cozinha", uns bombons simplesmente brutais, como o meu provador oficial (filho) disse.

Ingredientes: (para 18 bombons)
-1 tablete grande de chocolate (225 g aprox. usei 250 g) (usei Valrhona)
-4 colheres de sopa de café muito forte (líquido)
-60 g de manteiga sem sal
-2 gemas
-2 colheres de sopa de açúcar
-rum (usei uma colher de chá)
-Avelãs torradas
Derreta em banho-maria metade da porção de chocolate, previamente partido em bocadinhos. Deixe arrefecer um pouco e deite 1 colher de (chá) bem cheia de chocolate no fundo de uma caixinha de papel frisado; introduza dentro desta outra caixinha de papel frisado e pressione de modo que o chocolate cubra as paredes das caixinhas de papel. Repita esta operação noutras caixinhas até esgotar o chocolate, e deixe ficar assim durante uma noite.
No dia seguinte, retire cuidadosamente as caixinhas de papel que serviram de formas e conserve as caixinhas de chocolate em local fresco.
Derreta o restante chocolate em banho-maria e junte o café frio. Bata a manteiga com o açúcar e junte as gemas e aromatize com um pouco de rum (a gosto). Deite esta mistura num saco pasteleiro e recheie as caixinhas de chocolate. Enfeite cada bombom com uma avelã e deixe solidificar em local fresco. ( Coloquei no frigorífico).

Notas: as avelãs como sabem para a casca sair, basta levar ao forno pré-aquecido durante 5 minutos. Depois coloco dentro de, um pano de loiça lavado (como convém) e esfrego as mesmas. Assim ficam sem peles num instante. Não, não é como as amêndoas que para se pelar basta levar as mesmas ao lume com água, e quando começa a mesma a ferver, retira-se do lume e basta apertar as amêndoas que é ver as peles ou amêndoas a saltar...(sorrisos)

______Dê mais às pessoas, MAIS do que elas esperam, e faça com alegria.

· Decore seu poema favorito.
· Não acredite em tudo que você ouve, gaste tudo o que você tem e durma tanto quanto você queira.
· Quando disser "Eu te amo" olhe as pessoas nos olhos.
· Fique noivo pelo menos seis meses antes de se casar.
· Acredite em amor à primeira vista.
· Nunca ria dos sonhos de outras pessoas.
· Ame profundamente e com paixão.
· Você pode se machucar, mas é a única forma de viver a vida completamente.
· Em desentendimento, brigue de forma justa, não use palavrões.
· Não julgue as pessoas pelo seus parentes.
· Fale devagar mas pense com rapidez.
· Quando alguém perguntar algo que você não quer responder, sorria e pergunte: "Porque você quer saber?".
· Lembre-se que grandes amores e grandes conquistas envolvem riscos.
· Ligue para sua mãe.
· Diga "saúde" quando alguém espirrar.
· Quando você se deu conta que cometeu um erro, tome as atitudes necessárias.
· Quando você perder, não perca a lição.
· Lembre-se dos três Rs: Respeito por si próprio, respeito ao próximo e responsabilidade pelas acções.
· Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.
· Sorria ao atender o telefone, a pessoa que estiver chamando ouvirá isso em sua voz.
· Case com alguém que você goste de conversar. Ao envelhecerem suas aptidões de conversação serão tão importantes quanto qualquer outra.
· Passe mais tempo sozinho.
· Abra seus braços para as mudanças, mas não abra mão de seus valores.
· Lembre-se de que o silêncio, às vezes, é a melhor resposta.
· Leia mais livros e assista menos TV.
· Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e olhar para trás, você poderá aproveitá-la mais uma vez.
· Confie em Deus, mas tranque o carro.
· Uma atmosfera de amor em sua casa é muito importante. Faça tudo que puder para criar um lar tranquilo e com harmonia.
· Em desentendimento com entes queridos, enfoque a situação actual.
· Não fale do passado.
· Leia o que está nas entrelinhas.
· Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade.
· Seja gentil com o planeta.
· Reze. Há um poder incomensurável nisso.
· Nunca interrompa enquanto estiver sendo elogiado.
· Cuide da sua própria vida.
· Não confie em alguém que não fecha os olhos enquanto beija.
· Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes.
· Se você ganhar muito dinheiro, coloque-o a serviço de ajudar os outros, enquanto você for vivo. Esta é a maior satisfação de riqueza.
· Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor de um pelo outro é maior do que a necessidade de um pelo outro.
· Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir.
· Lembre-se de que seu carácter é seu destino.
· Usufrua o amor e a culinária com abandono total.

Dalai Lama

quinta-feira, março 28, 2013

IMÃS PERIGO


                  (Imagem retirada na Internet)
Acabei de receber esta mensagem por mail, claro que quis passar logo a informação aos meus seguidores. Andei a pesquisar na net, o que encontrei, é que a notícia será uma corrente que está a decorrer desde 2010. Não sei se será verdade ou mentira, mas pelas vias das dúvidas, deitei os meus imãs todos fora: "mais vale prevenir que remediar". Podia não passar a informação, depois de pesquisar na net, mas assim como eu fiquei na dúvida, cada qual deve fazer o que achar melhor. Uma coisa tenho eu a certeza, em criança, não havia enfeites destes. Mas também não se falava do nome CANCRO, a doença era chamada :"a doença má" era como eu ouvia a minha saudosa mãe falar, mas isso era esporádico, aliás era noticia rara, hoje é o prato do dia, não há ninguém que não tenha alguém na família/amigos que não tenha já partido com a MALDITA doença. Não quer dizer que a culpa da doença seja dos imãs, mas tudo ajuda, será?? O meu saudoso pai, partiu há cinco anos e a minha mãe há um ano e quatro meses com a doença. Façam o que a vossa consciencia mandar, eu não ficava com a minha tranquila se não partilha-se esta informação (seja verdade ou não)!?!?!?!?


Investigadores da Universidade de Princeton descobriram algo considerado assustador. Durante vários meses estiveram alimentando dois grupos de ratos, um grupo com comida guardada num frigorífico , e ao outro com comida guardada frigorífico com vários imãs decorativos fixados na porta.
 O objecto do estudo era ver como afectavam as radiações eletromagnéticas dos imãs nos alimentos.Surpreendemente e após rigorosos estudos clínicos, constataram que o grupo de ratos que consumiram a comida irradiada pelos ímãs tinha um 87% mais de probabilidades de contrair cancro que do outro grupo.
 *Os ímãs aderidos a qualquer aparelho (eletrodoméstico) ligado à corrente eléctrica aumenta o consumo/gasto/eléctrico do determinado aparelho, por aumentar a força eletromagnética do campo eléctrico do aparelho.*
Todos têm algum imã no frigorífico , como elemento decorativo, sem que até agora se suspeitasse que fossem prejudiciais. PORÉM SÃO FATAIS.
 *É perigoso brincar com as forças da natureza e com as energias.* Se tiveres algum imã, retire-o rapidamente e coloque-o longe de qualquer alimento. Graças a Internet e à boa vontade de todos, podemos ajudar-nos mutuamente.

BOLO DE CHOCOLATE






Um bolo de queijo mascarponee chocolate que casou na perfeição. Vamos à receita.


Ingredientes:

-250 g de queijo mascarpone
-200 g de chocolate preto em tablete
-200 g de açúcar amarelo Sores
-100 g de farinha
1 colher (sobremesa) de fermento em pó
-1 colher (café) de café em pó solúvel
-70 g de manteiga
-5 ovos

Modo de Preparação
Bata em creme o açúcar com as gemas e junte o queijo previamente desfeito. Adicione o chocolate derretido com a manteiga e mexa muito bem. Peneire a farinha com o fermento e o café em pó e junte ao preparado anterior. Por fim envolva as claras batidas em castelo firme. Coloque a massa numa forma untada e polvilhada e leve ao forno pré-aquecido a 180º C, durante cerca de 40 minutos. Este bolo já está em rascunho há muito, pois o meu provador oficial (filho), não provou, pois não se encontrava no País.

__________Não faças de ti um sonho a realizar. Vai. Sem caminho marcado. Tu és o de todos os caminhos.___________


Cecília Meireles

quarta-feira, março 27, 2013

CORNUCÓPIAS



Amigos (as) tenho as formas das Cornucópias talvez há uns 37 anos comprei numa das minha idas à Pollux com a minha saudosa mãe. Um dia com paciência vou tirar fotos às formas todas que tenho, que são muitas, algumas não uso há anos como o caso destas, mas eu quando ia à Pollux comprava todas as novidades da época, já não vou lá há uns anitos bons. Há dias a falar com a filha disse: nas nossas visitas temos que ir à Pollux, para ver o que mudou ou não... bem, mas estava eu arrumar as formas, sabem como é? Por vezes tiramos uma e parece que vai cair tudo...as minhas estavam assim. Não é hábito, pois uma coisa que gosto é da organização acima de tudo. Mas também acontece, o tempo não tem sido muito. Quando vi as formas das cornucópias, resolvi logo fazer as mesmas. Retirei uma massa folhada fresca (que tenho sempre congeladas) da arca e deixei descansar um pouco enquanto fiz creme pasteleiro. Depois abri a massa cortei tiras todas iguais com largura talvez de 2,5 cm. Besuntei as formas (da parte de fora) com manteiga e comecei a enrolar a massa pela parte mais fina fui enrolando a tira da massa mas sempre sobrepondo até acabar. Pincelei as cornucópias com ovo batido, e levei as mesmas num tabuleiro forrado com papel vegetal e untado com manteiga ao forno pré-aquecido a 200ºC, até alourarem. Quando frias retira-se a forma com cuidado, e recheia-se com o creme pasteleiro num saco pasteleiro. Polvilha-se com açúcar em pó, e é deliciar-se...

Ingredientes de creme Pasteleiro:
-60 g de farinha
-200 g de açúcar
-1/2 l de leite
-6 gemas de ovo
-1 colher de (chá) de baunilha
Com o batedor de varas de arames ou (fovet) como agora tem a mania de chamar. Para mim como sempre chamei vara de arames é assim que vai continuar a ser. Bati as gemas com o açúcar até ficarem esbranquiçadas. Envolvi de seguida a farinha junto com a baunilha e depois o leite quente. Levei ao lume batendo sempre com a vara de arames até levantar fervura e "ops" um creme pasteleiro caseiro e simples de se fazer, ok, pelo menos para mim.

P.S. Amigos (as) eu sei que sou chatinha, mas deixem-se de comprar pozinhos "mágicos" que é só colocar o liquido e catrapúm já está, dizem, sim eu escrevi bem: dizem que tem um creme pasteleiro, creme de ovos, etc. caseiro! Nem o que eu faço em casa já considero caseiro, pois se os ovos vêem do aviário, o leite vem da vacaria onde as vaquinhas são alimentadas a ração assim como as galinhas , como é que eu posso ter a prepotência de dizer que é caseiro, só se for porque fiz em casa. Mas, sempre é melhor que essa "porcaria" dos pozinhos que o pessoal usa, e depois tem a lata de dizer que só dão aos filhos comida do melhor...santa ignorância, valha-me DEUS. Ah, e mais uma vez peço imensas desculpas destas pequenas mensagens, mas fico nauseada, com o que leio, e ficar calada, não é de todo o meu feitio.


___________________Se você não acorda cedo, nunca conseguirá ver o sol nascendo. Se você não reza, embora Deus esteja sempre perto, você nunca conseguirá notar sua presença.____________



Paulo Coelho

segunda-feira, março 25, 2013

DELICIAS DE CHOCOLATE COM NOZ DE MACADÂMIA

Fiz estas delicias e os filhos agradeceram! Chocolate é tudo de bom, e somos os três chocólatros  mesmo. O meu provador oficial (filho) disse: Brutalíssimo. Vamos ver como fiz...

Ingredientes:
 -300 g de chocolate preto (usei Valrhona 61% de cacau)
-250 ml de crème fraîche
-1 colher de café de essência de café
-50 g de manteiga.
-60 g de castanhas macadâmia moída

Num tacho coloquei o crème fraînche a manteiga e a essência de café, levei a lume brando sempre a mexer. Quando levantou fervura retirei do lume e envolvi o chocolate picado até derreter, o que é rápido. Juntei a castanha macadâmia moída e envolvi. Deitei numas forminhas de bombons com formato de cones, o restante, com uma colher de chá enchi forminhas de papel. Polvilhei com mini pepitas e levei ao frigorífico até endurecer. Como estamos na Quadra da Páscoa: Chocolate não pode faltar, (sorrisos).

_________Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.______

 (Charlie Chaplin)




P.S. Chocolate um filme que vi 500 vezes e continuo! Adoro.

domingo, março 24, 2013

BOLO DE DIÓSPIRO E CHOCOLATE





Este bolo já foi feito em Agosto. Eu sei, está muito atrasado, mas como a minha avó dizia: "mais vale tarde, do que nunca", chegou passado uns meses (sorrisos). Não teve a nota do meu provador oficial (filho), pois ele não se encontrava em Portugal, mas a filha que é "surtada" por chocolate e dióspiros, aprovou e deliciou-se.

Ingredientes:
-800 g de dióspiros maduros e descascados (desfeitos com um garfo)
-300 g de açúcar amarelo
-200 g de chocolate preto derretido em banho-maria (usei Cacao-Sampaka)
-200 g de farinha peneirada com uma colher de sobremesa de fermento
-5 ovos
-1 colher de chá de fermento
-1 colher de café de sal
´Com a batedeira bati os dióspiros com o açúcar, juntei o chocolate, quando bem envolvido, juntei os ovos um a um sempre a bater entre cada adição. Juntei a mistura da farinha, fermento e sal, e bati a mistura bem. Deitei a mistura numa forma redonda untada e polvilhada com cacau. Levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, no meu forno levou 35 m, já sabem cada qual sabe do seu forno. O teste do palito, neste bolo não funciona, pois é um bolo húmido. Com os dedos pressionem o bolo e aí vêem se está cozido, ok?

___Gosto de gente de verdade. Se você não consegue ser, por favor, não perca o seu tempo comigo.___


Ana Jácomo

sábado, março 23, 2013

A PÁSCOA


                  (Imagem retirada na Internet)
Estava eu a pesquisar o meu livro Paixão pelo Chocolate quando chego à página que fala sobre a Páscoa. Achei super interessante, pois o que nunca compreendi foi o que é que o coelho tem a ver com a Páscoa? Depois é os ovos da Páscoa, que eu saiba quem põe ovos são as galinhas, e os patos, ok, ok, já sei, devo ser "lerda", mas vou partilhar a informação que o meu livro tem, a quem interessar, óptimo, se não, coloquem no canto e esqueçam o que leram, ok?

UM OVO É...
Mito: origem da criação e fonte da vida.
Enigma: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
Design: forma oval perfeita, inspiradora de artesãos, arquitectos e pintores. Até Walt Disney a usou à exaustão: todas as suas figuras são composições ovóides. Mas o ovo também inspira o design de embalagens: um mínimo de envoltório para o máximo de conteúdo.
História: basta pensarmos no «ovo de Colombo».
É, acima de tudo, é um alimento básico, natural e necessário, nutritivo, económico e absolutamente delicioso.

Quantas mensagens e símbolos a Páscoa encerra!
É a grande festa da Primavera, na qual se celebra o renascer das forças da terra, que para os cristãos assinala a ressurreição de Cristo. Daí que todas as manifestações deste período estejam associadas à alegria de viver. Uma alegria que se reflete nos costumes, nos ritos e nos objetos representativos.

DIZ O POETA...
«No céu do Domingo de Páscoa misturam-se o repicar dos sinos e o trinar dos pássaros e há ovos de Páscoa nos ninhos e nas casas»

LENDAS E TRADIÇÕES...
Segundo a tradição, os sinos não tocam em França durante a Quaresma porque foram para Roma e estão de luto. No Domingo de Páscoa regressam a voar e repicam de alegria pela Ressurreição do Senhor. Pelo caminho, vão deixando ovos coloridos pelos campos, que cabe às crianças descobrir.
Em toda a Europa Central, desde há muito, os pais e familiares costumam pintar ovos que depois escondem entre os arbustos para as crianças tentarem descobri-los. Na sua busca, espantam coelhos e lebres, que fugiam no mato, e as crianças acreditavam que os ovos tinham sido pintados por eles. Por essa razão, os pasteleiros desses países criam, para celebrar a Páscoa, coelhos e lebres de chocolate, que carregam ovos ou brincam com eles.

A PÁSCOA:

Se prestarmos atenção, descobrimos alguns símbolos claros nos elementos comemorativos da Páscoa: folares com forma circular, que evocam o Sol, ovos que representam o renascimento de um tempo novo... E as figuras de chocolate são, sem dúvida, um doce que serve de consolo depois da abstinência da Quaresma.

Uma das tradições mais significativas (mantida na Catalunha e no Levante Peninsular) é a figura da mona (macaca), um bolo com uma ou várias figuras de chocolate que os padrinhos oferecem aos afilhados na segunda-feira da Ressurreição.
A mona clássica era redonda ou em forma de rosca, e na sua superfície dispunham-se ovos cozidos enfeitados com uma cruz feita com uma massa a que se chama «pão a dormir». Com o tempo, as monas foram-se enriquecendo e adquirindo formas mais complexas. Hoje confecionam-se bolos de duas ou três camadas com chocolate, figuras e enfeites, como é o caso das pequenas penas coloridas.

Os ovos são um verdadeiro emblema da Páscoa. Além dos ovos pintados, verdadeiras obras de arte, os ovos têm um papel importante nas já referidas monas/folares. Depois da Guerra Civil de Espanha, perante a falta de moldes para confecionar figuras, os pasteleiros da época agudizaram o seu engenho e descobriram que unindo ovos de chocolate de vários tamanhos podiam criar praticamente qualquer figura, técnica que ainda hoje se utiliza.

Um grande conhecedor destas tradições e do chocolate é Antonio Escribá, pasteleiro, criador, curioso e investigador incansável do tema do chocolate, em relação ao qual hoje é reconhecido a nível mundial como especialista. Aqui fica o nosso agradecimento pela sua colaboração no capítulo especial da Páscoa.

Em todas as mitologias, o ovo é princípio de todas as coisas...Não foi por acaso que na união de Leda com o Cisne nasceu a Humanidade. O que levou, aliás, os sábios da época a equacionar várias questões que acabaram por conduzir à mesma interrogação: quem pôs o primeiro ovo? Uma interrogação que o homem introduziu na sua existência através de um longo cortejo de crenças e superstições que variam segundo a cultura e o país.

Durante séculos, os ovos eram consumidos em grandes quantidades durante o equinócio da Primavera, quando as aves acasalam e constroem os seus ninhos para pôr no mundo novas vidas. Dado não haver frigoríficos, os ovos tinham de consumir-se sem grandes demoras. Como se fazia? Pintavam-se e ofereciam-se.
Assim nasceu e se expandiu este costume por todo o mundo.

Em escavações realizadas na antiga Mesopotânia, encontraram-se não só ovos pintados, como também os utensílios utilizados para os decorar há quatro mil anos! Devemos destacar os ovos pintados chineses, pela sua perfeição, mas sem esquecermos os da Ucrânia, autênticas peças de arte conhecidas pelo nome de pisanka.

No Norte de África, os árabes ofereciam ovos pintados aos emires e dignitários em cestas decoradas. Essa oferenda era chamada munda («comida saborosa») ou monus («provisão»). Para os romanos, este tipo de oferta era sinónimo de graça ou testemunho de amizade, e apresentavam-no sobre uma massa de pão que poderia ser da família da actual pizza. Mais tarde, os romanos chegaram com esta novidade à Catalunha, onde a criatividade lhe conferiu as mais diversas formas, e onde o nome e a tradição da mona ficaram bem arreigados.

Os pasteleiros catalães e valencianos, verdadeiros artistas, converteram a mona em algo mais que uma guloseima para crianças - e para os que já deixaram de o ser...Criaram obras espetaculares, que muitas vezes espelham a atualidade política, desportiva, arquitectónica ou histórica. Um autêntico prazer para a vista e paladar.

sexta-feira, março 22, 2013

PARGO ASSADO NO FORNO COM TOMILHO


Fui ao Mercado da Costa da Caparica, uma das coisas que adoro é andar dentro dos mercados. Os aromas que perfumam o ar, e me transmitem, não tem nada a ver com as grandes superfícies...até um simples molho de coentros tem outro aroma. Estava a passar no corredor do peixe, quando o coitadinho do Pargo chamou por mim, ok, mandei logo a senhora arranjar o peixito, para ele vir comigo. A filha, quando cheguei a casa e viu o peixito, disse logo:-Pronto mãe, tinhas que me estragar o dia! (Sorrisos), como sabem os filhos, bem os filhos não! Pois o filho agora até já pede peixe, mas a minha filha é escusado, continua e não muda, mas come, mesmo a refilar...o meu filho aprovou : brutalíssimo, agora a filha comeu o peixe escondido na salada, (sorrisos). Fiz como costumo fazer sempre o peixe assado, só acrescentei o tomilho, vamos então ver como fiz.

Num tabuleiro de barro cobri o fundo com cebola roxa cortada às rodelas finas. Coloquei o peixito, e no meio das postas coloquei rodelas de limão, rodelas de cebola roxa, alhos cortados às tiras e tomilho. Depois juntei as batatas e cobri de novo com cebola roxa cortada às rodelas finas alhos em tiras e temperei com sal marinho, pimenta-preta moída na altura, e polvilhei com um pouco de colorau. Reguei com azeite e borrifei com um pouco de vinho branco. Levei ao forno pré-aquecido a 180ºC.

____Atitude saudável é ter em mente que podemos ser aquilo que determinamos. Pensamentos saudáveis, positivos, geram atitudes saudáveis e melhor qualidade de vida.__________


Ane Soal

quinta-feira, março 21, 2013

BISCOITOS DE MANTEIGA DE AMENDOIM E XAROPE DE BORDO


Uma receita que retirei deste meu livro. O meu provador oficial (filho) disse: brutalíssimo.. vamos à receita.



Ingredientes: 50 biscoitos
-175 g de manteiga, à temperatura ambiente cortada em cubos
-150 g de manteiga de amendoim quebradiça
-2 colheres de sopa de xarope de bordo (chamado xarope do ácer ou maple syrup, comprei na loja gourmet do El Corte Inglês, já há um tempo quando precisei. Mas quando visitei a loja Americana Liberty Stores , também vi que tem, não comprei pois ainda tinha. O preço é ele por ele.)
-175 g de açúcar mascavado claro ou de açúcar amarelo-claro refinado (usei açúcar amarelo-claro)
-300 g de farinha de trigo peneirada
-1 colher de chá de fermento em pó
-1 pitada de sal
-1 ovo grande, levemente batido
-açúcar demerara para polvilhar

Forrei dois tabuleiros com papel vegetal sem untar.
.Colocar a manteiga, a manteiga de amendoim, o xarope de bordo e o açúcar mascavado (usei açúcar amarelo-claro) na tigela da misturadora elétrica (ou usar um tigelão e um batedor elétrico de mão) e bater até que todos os ingredientes fiquem bem combinados. Acrescentar a farinha, o fermento em pó, o sal e o ovo batido. Bater para ligar tudo e depois, com as mãos, formar uma bola com esta massa.
.Colocar esta massa numa superfície ligeiramente polvilhada com farinha e dividi-la em 4 porções. Com cada quarto de massa, formar um rolo com cerca de 16 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro. Envolver cada rolo em película aderente e refrigerá-los durante 30 minutos. Em seguida, quando a massa estiver com uma textura firme, cortá-la em rodelas e levar ao forno quando quiser.
.Para cozer os biscoitos, aquecer previamente o forno à temperatura de 200ºC.
.Cortar rodelas com 1,5 cm de espessura; cada rolo de massa deve dar cerca de 12 biscoitos.
.Dispor os biscoitos nos tabuleiros já preparados. Comprimir ao de leve cada um deles com a parte de trás de um garfo, para fazer alguns entalhes e polvilhar com o açúcar demerara. Levar ao forno previamente aquecido durante 10 a 12 minutos ou até ficarem dourados. Deixar arrefecer sobre uma armação de arame.

____Muitas vezes eu também já me perguntei se adianta a gente se empenhar para abrir o coração num tempo de tantos corações rigidamente trancados, em que o medo parece dar as cartas e descartar possibilidades de troca, espontaneidade e amor.

Houve instantes em que duvidei e me questionei se não seria mais seguro, mais tranquilo, mais fácil, tentar interromper o fluxo e fechar o meu coração de novo. No máximo, deixar apenas uma fresta aberta por onde espiar a vida de longe.

Embora não seja necessariamente mais seguro, mais tranquilo, muito menos mais fácil, continuo sentindo que é bem mais leve, alegre e desapertado viver com o coração mais aberto. Sobretudo, para nós mesmos. Ainda que às vezes a gente sinta estar na contramão. Ainda que às vezes esse nos pareça ser um movimento solitário.

No mínimo, corre mais vento.____________

Ana Jácomo

quarta-feira, março 20, 2013

BOLO DE AMÊNDOA, CHILA (GILA) E CHOCOLATE









Fiz este bolo, que ficou uma delicia...resolvi improvisar! O meu provador oficial (filho) disse: brutalíssimo...vamos à receita.

Ingredientes:
-6 ovos
-150 g de açúcar
-250 g de miolo de amêndoa moída com pele
-150 g de chocolate preto (derretido em banho-maria)
-350 g de doce de gila
Liguei o forno a 180ºC. Untei uma forma redonda e forrei o fundo da mesma com papel vegetal igualmente untado. Depois da forma untada polvilhei com cacau em pó. Com  a batedeira bati os ovos com o açúcar até dobrar de volume. Juntei a amêndoa moída, envolvi com a colher de pau. Juntei o chocolate derretido e envolvi, juntei o doce gila, e fui envolvendo devagar sem bater (delicadamente). Deitei o preparado na forma e levei ao forno. No meu forno levou 50 minutos. (Nesta receita não vale o palito, para ver se está cozido ou não. Pois o mesmo sai sempre húmido. O que vale é a vossa experiência...

____________Amor de mãe não morre, só muda de atmosfera.___________


Thomaz Henrique Barbosa

(20-3-2013 Minha MÃE: AMO-TE)

terça-feira, março 19, 2013

TÂMARAS RECHEADAS E COBERTAS COM CHOCOLATE


Estamos na quadra da Páscoa. Chocolate é tudo de bom, ao ler o meu livro "Doze Meses de Cozinha" vi esta receita que pela sua simplicidade despertou-me a curiosidade... a verdadeira receita é recheada com Massapão, não utilizei!

Abri as tâmaras e retirei os caroços. Coloquei em cada tâmara uma amêndoa pelada e alourada no forno. Fechei (apertei) as tâmaras e reservei. Derreti chocolate (usei Valrhona) em banho-maria, quando derretido fui colocando as tâmaras e envolvi as mesmas no chocolate. Coloquei as mesmas para escorrer o excesso de chocolate e secar, numa folha de papel vegetal untado. Coloquei meia noz em cima de cada...comentário do meu provador oficial (filho): brutalíssimo.

_____Honrar o pai e a mãe não é somente respeitá-los, mas também assisti-los nas suas necessidades; proporcionar-lhes o repouso na velhice; cercá-los de solicitude, como eles fizeram por nós na infância._________

Allan Kardec

(Meu PAI! AMO-TE.)

segunda-feira, março 18, 2013

SOPA DE GRÃO COM ESPINAFRES E COTOVELOS






Quando eu era criança, dizia que não gostava de sopa. Só comia com gosto, sopa de feijão verde, caldo verde, e adorava estar doente para a minha saudosa mãe fazer-me canja. Mas claro, que comia as sopas todas que a minha mãe fazia, só que ela tinha que ouvir sempre:- Não gosto desta sopa mãe, quando não era das minhas preferidas. O que me lembro, de uma frase, que a minha mãe dizia sempre quando eu lhe perguntava que sopa era? Ela como já sabia o que eu ia dizer: não gosto, respondia sempre: «sopa de rabo de boi com rabo de vaca à mistura», ui, como eu ficava aborrecida, mas assim ela também só ouvia um, "não gosto" quando estava sentada na mesa com o prato da sopa na frente. Ao lembrar-me desta frase da minha mãe recordei de duas frases, que dizia sempre a mim e aos meus irmãos, quando sabia que a comida não era assim muito dos nossos "dreams". Apesar que a minha saudosa mãe, nunca nos obrigou a comer nada que não gostássemos. Mas, como crianças havia sempre aquela comida que adorávamos, e aquelas que gostávamos menos. Então quando perguntávamos:-Mãe, o que é o almoço? Ela respondia:-«Bordas de pescoço». Quando perguntávamos:-Mãe, o que é o jantar? Respondia:-«Bordas de alguidar», ou então só dizia:«línguas de perguntador...». Ok, e assim só sabíamos o que era, quando nos sentávamos à mesa, e ela protegia-se de estarmos a chatear até há hora da refeição. Pois, sendo três filhos com diferenças de idade de ano e meio, uns dos outros não era pera doce. Escusado será dizer que eu ouvi sempre a minha mãe a dizer estas frases quando era muito pequena. Sei que estava sempre com a minha mãe na cozinha acompanhada do meu banquinho. Daí eu ser uma mulher que liga muito a ditados, frases, e citações, pois a minha mãe e avó paterna diziam muito, em cada três fases havia sempre uma que tinha algo.
Agora vamos à receita que mais uma vez retirei do meu livro da Pantagruel, que digo: ficou mesmo fantástica. Enquanto fiz esta sopa, as recordações estiveram em alta. Pois eu ao derreter o toucinho no azeite e no fim sair os torresmos que me deliciei a comer(sei, que faz mal), mas como a minha mãe dizia:(«perdoa o mal que faz, pelo bem que sabe..»)recordei-me do sabor de uns torresmos que a minha mãe fazia era eu pequena, onde fazia a banha, que guardava, os torresmos, eu e ela enquanto não víssemos o «fundo ao tacho, não descansávamos». Adorava esses torresmos e os que ela comprava numa charcutaria perto de nossa casa (Lusa), que com o andar da carruagem essa mesma charcutaria, virou pastelaria e mais tarde tinha serviço de comidas para fora, e restaurante. Aliás ainda existe, ao pé da estação de comboios e perto da antiga casa dos meus saudosos pais, na Elias Garcia na Amadora. Mas os torresmos eram dos bons, duros que o empregado tinha que cortar com uma faca e martelo. (Sorrisos) mas para mim esses é que eram os verdadeiros torresmos, uma coisa que adoro e compro por vezes, já não com a mesma frequência, pois desde que inventaram a ASAE, deixou de haver os mesmos sabores, hoje os torresmos existem, mas ao olhar para os mesmos tão bonitos, tão brilhantes e lindinhos para a foto, aliás, até cortam na máquina. Pois, só me resta ficar com os sabores que ficaram no "tempo"...

Ingredientes:
-1/2 l de grão
-1 molhinho de espinafres (meio molho)
-1 cebola picada
-1 alho picado
-1 folha de louro
-100 g de cotovelos
-80 g de toucinho
-1 colher de sopa de azeite
-água, sal e pimenta q.b.
Coze-se o grão, demolhado de véspera, em bastante água e sal. Derrete-se o toucinho com a ajuda do azeite, retiram-se os torresmos e, na gordura, cozem-se a cebola e o alho, (juntei um bocado de chouriço de carne cortado aos cubinhos). Guarda-se uma concha de grão cozido e passa-se o restante pelo passe-vite. Junta-se tudo na panela (o grão inteiro, o puré, o refogado e a água de cozer o grão), pimenta e louro. Deixa-se ferver o tempo necessário para cozer a cebola e juntam-se os cotovelos. Quando os cotovelos estão "quase" junta-se os espinafres. Mais uma fervura está pronta uma fantástica sopa.

Notas: podem retificar o sal ao vosso gosto. Eu não adicionei mais sal, pois o de cozer o grão, e do chouriço, para mim é mais que suficiente. Mas, cada qual sabe o seu palato.

P.S. Agora sei, o porquê de a minha saudosa mãe, quando a sopa era de feijão ou com grão ela não utilizava a varinha, era só o passe-vite, a textura da sopa é muito diferente e até o sabor. Ah, e o meu passe-vite é manual, não é daqueles elétricos, sou uma mulher, mesmo do antigamente...(sorrisos)

___Sentimos saudade de certos momentos da nossa vida e de certos momentos de pessoas que passaram por ela.______________

Carlos Drummond de Andrade

(Tenho saudades dos meus pais. Amanhã dia do pai, já não o tenho para lhe dizer: Feliz dia PAI! Depois de amanhã (20) era o aniversário da minha mãe: também já não posso dizer: Parabéns MÃE! Mas onde estão, sabem que estou sempre com vocês e até aquele dia! AMO-VOS meus PAIS)

domingo, março 17, 2013

LICOR DE MARMELO [MARMELINHO] [2º PARTE E FINAL]


Ando mesmo, uma atrasada...mas como me informaram (quem sabe) que a infusão dos licores, o tempo marcado, é o mínimo, quanto mais tempo estiverem (infusão) melhor fica em qualidade. Este licor passou e muito o seu, por isso calculo que deve estar brutal. O meu provador oficial (filho) fez uma prova dos licores, aliás o ultimo que postei de Alfarroba, ele não tinha provado, pois não se encontrava no País, mas a sua nota foi: ui, ui mãe, está brutal.  Então, posso continuar com a saga dos licores...também me safo! (Sorrisos) agora vamos à finalização deste licor de marmelo (marmelinho).

Num tacho coloquei 800 g de açúcar, 1/2 l de água e deixei ferver até fazer um ponto de açúcar fraco. Depois juntei a aguardente coada das cascas, cravinhos e baunilha, e envolvi muito bem. Deitei  o liquido dentro das garrafas, mas passado por um passador de algodão. ´

____Nos momentos mais doídos da minha jornada até aqui eu nunca encontrei nenhum botão mágico, mas tive fé, tive gesto, e, felizmente, tive quem me amasse sem desistir de mim._______


Ana Jácomo.

sexta-feira, março 15, 2013

BOLACHAS DE CHOCOLATE COM PEPITAS DE AMENDOIM

Resolvi improvisar uma receita de bolachas. Em muito boa a hora o fiz, pois o meu provador oficial (filho) disse: brutalíssimo. Vamos à receita.


Ingredientes:(deu 30 bolachas/cookies)
-125 g de manteiga (derretida)
-200 g de açúcar
-1 pitada de sal
-2 ovos
-2 colheres de sopa de cacau em pó
-300 g de farinha
-1 colher de chá de fermento
-1chávena de pepitas de amendoim
Forrei dois tabuleiros com papel vegetal, se preferirem untem com manteiga. Eu pessoalmente acho muito mais prático, e não temos que estar a esfregar tabuleiros, sempre nos poupamos um pouco. Sei, eu sei que existe o silicone, mas quem me segue sabe que sempre fui contra as formas e tudo de silicone. Ah, e continuo com a mesmíssima opinião, não me convencem.

Deitei numa tigela a manteiga, o açúcar, sal e os ovos e bati com a batedeira até fazer espuma. Juntei a farinha misturada com o fermento e cacau, misturei com a colher de pau. Quando a mistura estava uniforme juntei as pepitas de amendoim, e envolvi. Depois com uma colher de sobremesa fui colocando montinhos da massa, com um espaço entre eles nos tabuleiros forrados com o papel vegetal. Levei ao forno pré-aquecido a 180ºC, no meio levou 15 minutos no meu. Cada qual sabe do seu forno. Mas, é o tempo de cozerem as bolachinhas, todos(as) sabem como é, certo?

_____Considerar a nossa maior angústia como um incidente sem importância, não só na vida do universo, mas da nossa mesma alma, é o princípio da sabedoria._____


Fernando Pessoa

quinta-feira, março 14, 2013

PAPAS DE MOADO




Papas de Moado, nunca provei, e estas também não! Penso que nunca provarei, só se for enganada, pois o aspecto, parece chocolate. Na véspera de Natal desci a casa da minha amiga Manuela. Os pais tinham vindo passar o Quadra, e como são da Figueira da Foz, a mãe trouxe um tabuleiro de barro com as papas de Moado, uma sobremesa muito apreciada daquela zona. Nunca na minha vida tinha ouvido falar nem visto estas papas. Quando chego a mãe da minha amiga oferece logo as mesmas para eu provar. Ok, até aí tudo bem, mas como sempre eu pergunto o que é, e os ingredientes!?!? Ao qual ela me disse os ingredientes, mas, quando chegou à palavra "sangue", eu disse logo, não muito obrigada...:) acredito que seja um Manjar, mas, eu não quero muito obrigada. Mas, não deixei de tirar foto, para partilhar com os meus seguidores a receita. Esta receita retirei daqui, pois os ingredientes são os mesmos que a mãe da Manuela me disse, só que as quantidades, já faz a olho. O segredo que ela me disse, é preciso muita precisão no tempo de cozedura, pois leva imenso tempo, por isso é feito só por pessoas com mais idade, pois elas tem o segredo e paciência para aplicar...


Ingredientes:
Farinha - 1 kg
Sangue de porco - 1 Litro
Açúcar - 1,2 kg
Água - 3 litros
Sal - 30 gr
Cominhos em pó - 30 gr
Cravinho em pó - 30 gr
Canela - 1 colher (de chá)
Gordura de um lenço
Pinhões - 125 gr
Nozes com casca - 1 kg
Amêndoas - 100 gr
Passas de uva - q.b.

Preparação:1- Descascam-se as nozes e as amêndoas e partem-se em pedaços.
2 - Deita-se num tacho a farinha com água e sal, deixando-a cozer até que, depois de fria, se possa cortar à faca.
3 - Depois de cozida, mas ainda meio quente, mistura-se-lhe o sangue, a gordura, os temperos, bem como o açúcar.
4 - Volta a ferver, para cozer o sangue, retificam-se os temperos e misturam-se os pinhões, passas, amêndoas e nozes.

NOTA: É necessário o máximo cuidado em mexer sempre, pois têm tendência a pegar-se ao fundo do tacho e esturrar. Pode utilizar, além da colher de pau, uma pequena pá de ferro. Se verificar que pegaram, mude imediatamente de tacho, que deve ser sempre de metal.

5 - Depois de prontas, deite as papas em travessas e enfeite-as com canela em pó.

P.S. A mãe da minha amiga diz que a cozedura quando se adiciona o sangue, nunca é menos de uma hora. Sempre a mexer, sem nunca parar.

_____Tu escolhes, recolhes, eleges,

atrais, buscas, expulsas, modificas tudo
aquilo que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a chave
de teus actos e atitudes...
São as fontes de atracção e repulsão
na tua jornada vivência.______

Chico Xavier

quarta-feira, março 13, 2013

SALMÃO COM HARISSA E LIMÃO







Tinha ido à MAKRO de Palmela. Comprei salmão selvagem, ao qual pedi à funcionária para cortar 3 postas para grelhar e que cortasse uns lombinhos. A simpatia naquele espaço das funcionárias na zona da peixaria é mais que muito, não sei se é porque já me conhecem, tratam do peixito tal e qual peço sem má cara como a maioria do pessoal de outros espaços. Gosto de comprar peixe fresco ali, sempre fui muito bem servida e sempre com um sorriso. Que parecendo, é meio caminho andado para um dia excelente. Peixe de apicultura? Prefiro não comer peixe. Podem dizer que é maravilhoso, mas não, não senhora não compro, peixe criado a farinhas...só gostava de avançar uns anitos no tempo para saber o que dirão desse peixe: ah, faz mal a isto, ah, faz mal aquilo, mas entretanto o pessoal já foi consumido carradas. Sou um pouco ou mesmo muito teimosa, mas "sou assim, sempre fui assim e serei assim..., "vamos lá à receita. Resolvi utilizar Harissa uma especiaria que vei da Tunísia. Em muito boa hora o fiz, pois ficou fantástico, ou se preferirem brutal, como o meu provador oficial (filho) disse! Vamos à receita.

Temperei os lombos com umas pedras de sal marinho. Reservei um pouco. Numa frigideira anti-aderente coloquei 1 colher de sopa de azeite. Coloquei os lombos de salmão, e virei de todos os lados, só mesmo para selar o peixe. Coloquei os lombos num tabuleiro de ir ao forno, e polvilhei com Harissa, e reguei com sumo de limão. Levei ao forno pré-aquecido a 200ºC, só mesmo o tempo de dourar, o que é rápido, pois como sabem o salmão é um peixe que tem o seu próprio tempo de cozedura (curto), pois se passa o seu "tempo" torna-se seco. Servi acompanhado com feijão-verde e cenoura salteado.

Arranjei os feijões (tirei fios e cortei os mesmo em tirinhas finas), descasquei as cenouras e cortei em rodelas. Coloquei num tacho com água e umas pedras de sal marinho. Levei a cozer, o que é rápido, pois não se quer que fique demais, pois ainda vai a saltear. Depois de cozido escorri e reservei.

Numa frigideira anti-aderente juntei 2 colheres de sopa de azeite 5 dentes de alhos descascados e espremidos (ou picados como preferirem), deixei harmonizar sabores e juntei o feijão e cenouras, salteei. Fui envolvendo, e o tempo é mesmo só até estar tudo muito bem envolvido e harmonizado.

P.S. Falo da MAKRO de Palmela, pois é a que vou, quando morava na Amadora ia à de Alfragide, pode ser impressão minha mas gosto muito mais da peixaria de Palmela, e do pessoal: esse então não há dúvidas... a simpatia para mim, é igual ao pessoal que vai comprar para restaurante. Na Amadora o pessoal dos Restaurantes eram atendidos de maneira diferente...eram, não sei se agora será assim pois o pessoal tem que assegurar o seu posto de trabalho e não convém haver queixas.

Estou no Instagram e Facebook aqui!

_____Mas não tenho mais tanta pressa. Comecei a aprender a ser mais gentil com o meu passo. Afinal, não há lugar algum para chegar além de mim. Eu sou a viajante e a viagem._______


Ana Jácomo

segunda-feira, março 11, 2013

GELADO DE CHOCOLATE [NUMA SOBREMESA]





Numa daquelas noites de insónia, comecei a ver TV, claro, que começo a fazer Zapping. Estava a dar um pograma de culinária com Lorraine Pascal que eu gosto e muito. Ia fazer uma sobremesa rápida com gelado. Ok, "gelado" fiquei logo com as "antenas" no ar. Mas no final a receita foi toda feita com ingredientes de compra. Mas visualmente, e pensando numa pressa, ou mesmo para aquelas pessoas que até nem gostem ou não tenham muito jeito para a culinária, achei a ideia interessante. Resolvi fazer, só que fiz o gelado caseiro, não utilizei de compra. A torta, essa sim comprei. Fui ao Jumbo às compras e lembrei-me dessa insónia (sobremesa) que tive. Então lá fui à procura das tortas Dan Cake, ok, não encontrei, fui ter com uma funcionária onde me informou, que há muito que não têm nada da marca nas lojas, e que não sabe o que se passa...bem, resolvi trazer duas (eram pequenas) tortas de chocolate com creme de baunilha, amigos(as) a marca nem me lembro, mas também não é importante.

A receita é preciso: uma forma ao vosso gosto, película aderente para forrar a mesma, torta de chocolate de compra, e uma caixa de gelado de chocolate de compra, depois é só preciso algum tempo de congelador.

Vou dizer como fiz: forrei uma forma de bolo inglês com a película aderente, cortei as tortas às rodelas (grossura de um dedo) e forrei a forma toda com as fatias. Borrifei a torta com Licor de laranja, e deitei o gelado acabado de fazer, alisei a superfície e levei ao congelador, até servir. Agora vou dizer a receita do gelado que fiz, pois esse sim foi o Rei da sobremesa...

Ingredientes do gelado de chocolate:
-200 g de chocolate negro (usei Valrhona, usem um ao vosso gosto
-3 ovos (separados)
-1 chávena de leite
-200 ml de natas
-1 lata de leite condensado
-2 colheres de (sopa) de açúcar

Cortei o chocolate e pedaços e derreti em banho-maria. Juntei as gemas batidas e, em seguida o leite. Bati com a batedeira, adicionei aos poucos o leite condensado e as natas, bati até estar uma mistura homogenia. Bati as claras em castelo firme e juntei o açúcar, voltei a bater até obter um composto espesso. Misturei o preparado reservado de chocolate e envolvi devagar sem bater. Deitei a mistura na sorveteira a trabalhar, levou 30 minutos. Quem, não tem sorveteira, não há problema, qualquer das receitas que tenho no blog de gelados, é só deitarem a mistura num recipiente, levarem ao congelador, e irem batendo de meia em meia hora para partir os cristais até começar a espessar. Claro, que não ficam tão cremosos, mas podem crer que ficam bons. Agora este gelado ou outro qualquer que leve leite condensado, não precisam de o bater ok?

Nota: do meu provador oficial (filho), sobre o gelado disse: brutalíssimo, agora mãe o conjunto não me satisfaz, talvez se tivesses feito uma das tuas tortas de chocolate aí sim acredito! Agora destas de compra, não! Pronto, é uma sobremesa que para minha casa não dá, se eu tiver pressa, não me serve. O palato do meu pessoal é muito refinado...(sorrisos) mas a ideia é fantástica!

__O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons.________
Martin Luther King
 

domingo, março 10, 2013

CHÁ [HISTÓRIA(S) DO CHÁ]

        (Imagem retirada da Internet)
«Descontracção, repouso e deleite»
São alguns dos prazeres da vida que ligamos a uma chávena de chá fumegante. Mas uma das bebidas mais consumidas no mundo pode igualmente ter um efeito estimulante, desde que o chá não esteja em infusão mais de 3 minutos. O chá é bom simples, com açúcar, com leite e em especial com uma gulodice a acompanhar. Misturado com bebidas quentes ou frias confere-lhes um paladar aromático e ajuda a saborear uma boa sobremesa. Permita que o chá o surpreenda!

Foi no início de sec. XVII que os Holandeses trouxeram para a Europa o primeiro chá. Originário do Japão, começou também a ser criado na China. Nessa altura, o chá ainda estava muito longe de ser ingerido como alimento: era apenas vendido nas farmácias como medicamento. Com a introdução do chá preto, o estatuto do chá mudou e transformou-se, ao lado do café e do chocolate, numa bebida aristocrática. Em breve se espalhou e, cerca de setenta anos mais tarde, os Ingleses fundaram a Companhia das Índias Orientais e passaram a liderar o comércio do chá.

Por «chá russo» entende-se o chá preto da Ásia, trazido em caravanas ao longo da Rússia até chegar à Europa Central. O «chá das caravanas» era extremamente apreciado pelos conhecedores, pois ao contrário do chá que era transportado em navios durante meses, mantinha intacto o seu paladar.

No sec. XIX, o comerciante inglês Thomas Lipton aperfeiçoou o comércio do chá: colocou no mercado misturas embaladas de chá com o seu nome.

O efeito estimulante do chá depende também da cafeína (ou teína), tal como o café. Mas há uma diferença: o chá não tem um efeito tão forte, é mais lento e mais demorado a actuar. A cafeína espalha-se lentamente pelo corpo. As propriedades do chá estimulam o cérebro e o sistema nervoso central, contrariamente ao café, que afecta o coração e a tensão arterial. Por conseguinte, depois de bebermos uma chávena de chá temos uma grande capacidade de reacção e de concentração. Os apreciadores particularmente sensíveis que temem as insónias, devem prescindir do café ou do chá depois das 16 h.

A folha do chá, quer seja verde ou preto, o chá provém sempre da mesma planta, só que é tratado diferentemente.

Método tradicional para a preparação do chá.
1. Emurchecimento: grandes ventiladores e aquecedores secam e amaciam as folhas verdes do chá.
2. Enrolamento: as folhas secas do chá entram na máquina de enrolar para serem destruídas.
3. Fermentação: o suco da planta sai e, em contacto com o ar, oxida e fermenta. As folhas coloram-se de vermelho-cobre. É agora que se desenvolve o aroma.
4. Secagem: a fermentação é parada com ar quente. Depois de seco e escurecido, o chá é escolhido.
5. Selecção: quando é peneirado, o chá é dividido em:
. Chá de folhas: bocados «inteiros»
.Broken: chá de folhas miúdas. Abre mais depressa que o chá de folhas.
.Fannings: folhas mais pequenas: indicado para sacos de infusão.
.Dust (pó): as folhas mais pequenas.

O chá verde não é fermentado, mas sim passado por vapor. Isso destrói os fermentos e as enzimas no chá, mas não o tanino. Por isso é que o chá verde é mais amargo que o preto, e o resultado da sua infusão mais claro.

Oolong é um chá cujo o processo de fermentação foi interrompido. A nível de paladar, situa-se entre o preto e o verde.

No mundo inteiro usa-se actualmente um processo mais abreviado: as folhas secas são despedaçadas, esmagadas e enroladas durante o processo. No entanto, isso põe fim ao chá de folhas!

«Chás de todo o mundo»
A maior parte dos chás que bebemos vem da Índia: Assam é um tipo forte e aromático, reconhecível pela sua cor escura na chávena. Darjeeling é um chá delicado, de cor clara e sabor a fruto. É proveniente dos Himalaias. Deliciosos são os «first flush», da colheita da Primavera, e o «second flush», um pouco mais escuro e forte, dos meses de Verão.

No Sri Lanka cresce uma espécie amarga e forte que ainda hoje tem o nome antigo deste país: Ceilão.

A maior parte do chá verde é cultivado na China: duas das variedades mais conhecidas são o Gunpowder (pólvora), de folhas enroladas em forma de esfera, é o Chunmee.

Na ilha de Java, Indonésia, cultiva-se um chá semelhante ao Assam. Os chás de Samatra são mais utilizados em misturas.

Nas latas e nos pacotes de chá vem indicada a origem, o tamanho e a qualidade das folhas:
.Flowery: quer dizer florido: o chá tem um aroma perfumado, liga bem com limão.
.Orange: de grandes folhas aromáticas, deve ser bebido sem leite.
.Pekoe:penugem branca, em chinês: apenas se encontram naquele chá de folhas mais pequenas e tenras. Tem um sabor amargo.
.Tippy: chá de folhas delicadas, escolhidas entre as melhores, mais jovens e mais claras.

«Chá no bule»
Para obter uma chávena de chá precisa de 1 colher de chá (1,2 g) ou uma saqueta e 1,5-2 dl de água. Por cada litro de água são necessárias 6 colheres de chá (9-12 g).

Será melhor preparar o chá utilizando dois bules. Num fica em infusão, noutro é servido. Os coadores de lã, porcelana ou bambu são bastante úteis quando utilizar apenas um bule. Ponha sempre o chá solto no bule, pois ele precisa de espaço para inchar.

O bule deverá ser de faiança, porcelana ou vidro. Ao contrário do que se diz, não é necessário molhá-lo previamente com água a ferver.

Mexa um pouco o chá e passe-o de seguida por um coador para o bule onde o vai servir. Se quiser utilizar um filtro, só tem que o deitar fora.

Pode adoçar com açúcar ou edulcorantes e acompanhar com natas ou leite. Quem gostar de pôr limão, deverá escolher um chá forte. O rum pode encobrir um pouco o paladar.

«Chá no samovar»

O samovar é fundamental para a arte de bem apreciar o chá na Rússia. A água é aquecida nos grandes recipientes de cobre, bronze ou prata e aí mantida à mesma temperatura durante bastante tempo. Em cima está um pequeno recipiente com chá concentrado. Para uma chávena de chá coloque uma pequena quantidade na chávena (50-70 ml) e dilua o chá forte ao seu gosto com água quente do samovar.

Os samovares eléctricos não dão o mínimo trabalho e são enchidos com água fria.

Os samovares a carvão requerem mais trabalho. O carvão incandescente (feito no grelhador do jardim) é colocado no tubo de aquecimento a meio do compartimento da água. Pouco depois a água começa a ferver.

Para fazer o chá concentrado, utilize por chávena 3 colheres de chá (4-5 g) de chá ou 3 saquetas e 1,5-2 dl de água a ferver. Esta quantidade de extracto, diluída é suficiente para 3 chávenas. Para obter 0,5 l de extracto precisa de 10 colheres de chá (15-20 g).

Coloque as folhas de chá num bule, cubra com água a ferver e deixe repousar cerca de 5 minutos. As mais indicadas são as variedades pretas do chá do Ceilão ou da Índia. Deite o chá concentrado através de um coador no recipiente do samovar, ou tire apenas o filtro do bule.

Coloque o recipiente com o chá concentrado sobre a tampa do samovar ou sobre o tubo de aquecimento. Assim, o chá concentrado manter-se-á sempre quente.

«Receitas de chá gelado»
O chá gelado nada tem a ver com chá frio! Para obter esta bebida tradicional americana (conhecida como iced tea) precisa de uma chávena de chá bem forte e bem quente e um copo de cubos de gelo. Se quiser, pode juntar um pouco de açúcar e limão. Ao contrário de um chá que arrefece normalmente, o chá gelado é arrefecido de forma brusca. O seu aroma e o seu paladar são deste modo realçados, resultando numa bebida bem refrescante.

Por cada copo de chá gelado precisa de duas colheres de chá ou dois sacos de chá preto e 200 ml de água a ferver. Deixe em infusão durante 4 minutos, depois coe. Adicione açúcar e limão a gosto.

Encha um copo alto e estreito até dois terços com cubos de gelo e cubra-os com o chá quente. Não receie o copo não vai partir-se. Para beber utilize uma palhinha.

Os Norte-Americanos bebem o chá gelado durante o Verão para assim matarem a sede. A sua receita serve de base para inúmeras variantes. Para aromatizar pode juntar-lhe uma pitada de gengibre ou cardamomo, folhas de hortelã ou de erva-cidreira, groselhas ou pedaços de ananás. Ficará ainda melhor se for misturado com sumo de ananás, cerejas ou laranja, e até com gin, conhaque, rum ou Campari.

P.S. Retirei esta informação de um livro sobre chás. Como achei muito interessante, pois havia muito sobre chás que eu não sabia, gostei, e muito! Daí eu  partilhar com os meus seguidores. Mas já sabem? A quem não interessar esqueçam o que leram façam como a Isabel (eu) colocar no canto o que não tem interesse, ou deixou de ter...

______Não é que seja exatamente corajoso, meu coração tem é isso de bom: não ocupa espaço com mágoas e, com o tempo, ele se tornou desmemoriado pra assuntos de frustração._______


Ana Jácomo

sábado, março 09, 2013

O BOLO DE NATAL UMA MISCELÂNIA DE REI COM ESCANGALHADO




Como disse na postagem anterior: ando na "faxina" do blog! Daí o atraso destas receitas, este bolo saiu no Natal de 2011. Ainda fica 71 receitas em rascunho...

Eu sei! O nome do meu bolo é "esquisito" mas como eu já tinha feito o bolo Rei e o bolo escangalhado, e como fiz umas alterações neste, achei por bem, não danificar nenhum dos nomes dos bolos...Além que por esquecimento alterei a sua cor. :)

Ingredientes:
-600 g de farinha
-180 g de manteiga derretida
-250 g de açúcar
-5 ovos
 -1 ovo para barrar
-35 g de fermento de padeiro
-1,5 dl de leite morno (para amassar o fermento)
-sumo de 1 laranja
-100 ml de vinho do Porto
-passas, miolo de amêndoa cortado grosseiramente, miolo de noz e pinhões
-50 g de passas sem grainha
-frutas cristalizadas para enfeitar

Amasse o fermento com um pouco de farinha e o leite morno, deixar levedar num lugar aquecido até dobrar de volume, (o meu foi para o pé da lareira o que foi rápido a dobragem). Amassar a restante farinha com o açúcar os ovos e a manteiga, sumo da laranja o vinho do Porto e o fermento previamente levedado, depois de tudo muito bem amassado até levantar bolhas, juntei os frutos secos e passas, amassei mais um bocado. Deixei levedar em lugar aquecido por 3 a 4 horas. (OK? O meu nem precisou de sair da cozinha pois, o calor que estava na dita ao fim de 2 horas estava no ponto. Untei um tabuleiro e forrei com papel vegetal (pois, nada de silicones com a Isabel) e voltei a untar. Coloquei a massa no tabuleiro. Polvilhei com mais pinhões e nozes, coloquei umas frutas cristalizadas (poucas) só para dar cor. Foi ao forno pré-aquecido a 200ºC, durante 20 minutos. Depois desse tempo, lembrei-me que tinha-me esquecido de pincelar com o ovo. :) Ok, acontece, e a mim também! Por isso o meu bolito ficou com um ar de quem nem foi à praia, assim para o pálido...sorry :)

___O tempo não é uma medida. Um ano não conta, dez anos não representam nada. Ser artista não significa contar, é crescer como a árvore que não apressa a sua seiva e resiste, serena, aos grandes ventos da primavera, sem temer que o verão possa não vir. O verão há de vir. Mas só vem para aqueles que sabem esperar, tão sossegados como se tivessem na frente a eternidade._________

Rainer Maria Rilke

AZEVIAS DE AMÊNDOA



Ando numa de "faxina" no meu blog, pois tenho imensas receitas em rascunho, o caso desta que pertence ainda ao Natal de 2012.
Azevias, faço sempre, mas sou sincera, só de amêndoa, nunca tinha feito. "Mas como há uma primeira vez para tudo" já a minha avó dizia, segui para bingo (cozinha). Digo: são fantásticas.

Ingredientes da massa:
-500 g de farinha
-100 g de banha derretida
-0,5 dl de aguardente
-2,5 dl de sumo de laranja

Para o recheio:
-150 g de miolo de amêndoa moído com pele
-150 g de açúcar
-1 dl de água
-1 laranja sumo
-1 colher de chá de canela
-7 gemas

Fiz o recheio primeiro. Levei um tacho ao lume com o açúcar a água e o sumo de laranja. Quando o açúcar está derretido retira do lume e junta o miolo de amêndoa, canela, gemas e leva de novo ao lume até fazer o ponto de estrada. Reserva.

A massa: mistura a farinha com a banha derretida, de seguida a aguardente e vá juntando o sumo da laranja até obter uma massa lisa e macia. Estende a massa com o rolo numa superfície limpa e enfarinhada. depois é colocar o recheio e fechar e cortar com um corta bolachas ou um copo. Levar a fritar em óleo bem quente, o que a fritura é rápida. Depois escorre em papel absorvente e envolve em açúcar e canela.

____Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra, lugares da memória que eu adoraria inacessíveis, tristezas que não cicatrizaram, padrões que eu ainda não soube transformar, embora continue me empenhando para conseguir.___________


Ana Jácomo