Um bolo, que pela sua textura, só pode ser um bolo conventual. O que eu adoro.
Venho eu com um bolo conventual, agora que o pessoal anda todo numa de "sem açúcares" é sementes de tudo e mais alguma coisa, é comidas light é bolos light, é tudo light, que a mim o que mais me parece é que as cabeças do pessoal já estão light, de tanta burrice. Como muito bem sabemos há muito pessoal de carneiradas! Não sou diferente do resto do pessoal, mas detesto mesmo as ditas carneiradas. Sempre fui de ir pelo meu bom ou mau senso, nem sei! Há dias encontrei alpista no Celeiro, na prateleira onde estão os pacotes de sementes, eu sei que é uma semente, mas toda a vida comprei alpista para os meus canários, não me vejo a partilhar a sua comida/alpista com eles. :) Penso que devemos comer de tudo um pouco, ou seja tudo o que passa o Q.B. é que faz mal. Detesto ações extremas.
Desde que me conheço, sempre bebi leite, sou do tempo que ia com a minha saudosa mãe, às vaquinhas/vacas buscar o leite. Apesar de viver na cidade, a Amadora eram só quintas, ainda não tinha sido promovida a Cidade, o que foi num ano muito importante para mim, 1979 o ano do nascimento da minha filha. Adorava o cheiro do leite, adorava quando a minha mãe fervia o leite e ficava aquela nata por cima, eu e o meu irmão adorávamos comer a mesma à colherada, já a minha irmã não. Ensinei os meus filhos a gostarem de leite, sempre com a mesma conversa que fazia bem, que era preciso beber leite etc. Para quê? Para chegar aos 56 anos, ler e ouvir que o leite faz mal? Estupidez total. Já está mais que provado, que o que faz bem hoje, faz mal amanhã e o inverso igualmente. Agora deixar de beber leite, não deixo, mesmo sabendo que o leite que bebo hoje não tem nada a ver com o que bebia em criança. Se faz mal? Já fez em 56 anos, que se lixe a informação. Agora devem pensar: tanta conversa, para passar uma receita tão simples, mas, podem crer que é grandiosa em sabor. Vamos lá à receita que saiu do meu livro de Cozinha de Portugal Trás-os-Montes de Maria Odette Cortes Valente.
Ingredientes:
-400 g de açúcar (usei 300g de açúcar amarelo escuro)
-9 ovos
-250 g de miolo de amêndoa
-100 g de doce de chila (usei 200g do meu doce)
Bati os ovos inteiros com o açúcar, juntei a amêndoa moída com pele e o doce de chila envolvi muito bem. Deitei a mistura numa forma de bolo Inglês untada e forrada com papel vegetal também untado. Levei a cozer a forno pré-aquecido a 180ºC.
Notas: usei a forma de bolo Inglês, mas arrependi-me. Penso que com uma forma redonda coze muito mais rápido. O bolo ficou com 3 camadas, uma pudim, outra com a amêndoa e a chila(fiapos) e uma crosta na superfície de brandar aos céus...
"Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.
Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito...
A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..."
Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões."
(Padre Fábio de Melo)
"Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.
Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito...
A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..."
Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões."
(Padre Fábio de Melo)