Costelinhas,(piano) nunca tinha assado no forno, faço muito grelhado, mas assado não! Ok, apeteceu-me experimentar, e digo: é estilo "Toyota veio para ficar" pois é receita a repetir. Comentário do meu provador oficial (filho):brutalíssimo... No meu adorado Almofariz coloquei 8 dentes de alho com casca, 2 folhas de louro esfareladas. Moí até fazer uma pasta, coloquei numa tigela juntei uma colher de (sopa) de massa de pimentão 1 dl de azeite virgem extra e uma pitada de sal marinho. Envolvi muito bem e pincelei a carne com esse (polme) coloquei num tabuleiro de barro e reservei durante 1 hora. Ao fim desse Tempo coloquei batatinhas novas envolvidas com o resto do (polme) e borrifei com vinho branco. Levei ao forno pré-aquecido a 180º durante o Tempo da cozedura fui regando com o próprio molho já harmonizado. Quando as batatas estão assadas a carne também está. Servi com uma boa salada verde.
"Os fracos nunca podem perdoar."
[Mahatma Gandhi]
Parece impossível, mas só agora é que soube pela minha mãe que cá em Lisboa o feijão de debulhar, se chama também "feijão de Verão" pois só nessa altura do ano é que existe, apesar que se congela para o resto do Ano! Ok, já a minha avó dizia: "até morrer esta-se sempre a aprender" eu então já digo:" a vida é uma escola de aprendizagem até morrermos estamos sempre a aprender". Mas, cheguei a casa da minha mãe, e lá tinha ela um miminho para a filha! 1,5kg de feijão de debulhar, mas já com o trabalho menos agradável feito (descascado). Cheguei a casa resolvi fazer com entrecosto. Primeiro, cozi o feijão! Lavei o dito e levei um tacho ao lume com água e o dito! Levou 15 minutos a cozer. Reservei o feijão. Coloquei uma cebola picada num tacho, um dente de alho picado, metade de um chouriço de carne cortado às rodelas, uma folha de louro e azeite. Deixei cozinhar a cebola até estar translúcida. Juntei uma colher de sobremesa de massa de pimentão e deixei harmonizar, depois foi juntar o entrecosto cortado, e juntei um pouco de água e sal marinho e deixei cozinhar sempre em lume brando. Fui juntando água aos poucos, sempre em conformidade que o entrecosto precisa, pois eu gosto de ir cozinhando e nunca deitar a água e a carne (ficar a nadar no líquido). Quando o entrecosto estava "guisado", juntei o feijão e envolvi muito bem para misturar sabores, rectifiquei o sal e temperei com um pouco de piri-piri e coloquei uma farinheira inteira por cima. Fechei o tacho e deixei sempre em lume brando, até a farinheira estar cozinhada e deixar os seus sucos se misturarem!!! Depois foi servir de seguida com a farinheira cortada. Comentário do provador oficial (filho):brutalíssimo....
"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome."
[Mahatma Gandhi]
A minha mãe têm uma amiga que no seu terreno cultiva uns legumes fantásticos! As primeiras favas que apanha é sempre para a minha mãe. No Tempo que o meu saudoso pai estava entre nós a minha mãe fazia para ele. Desde que ele partiu logo que chegam as favas a minha mãe com todo o carinho descasca logo, que é para a filha trazer as favas com a parte (descascar) mais chata feita! Pois a minha mãe não gosta das ditas! Só o meu pai gostava e neste caso a filha (eu) e sempre adorei favas, até cozidas com peixe, gosto. Quando a minha mãe fazia para mim e o meu pai, fazia sempre outra coisa para ela. Assim como eu muitas vezes dizia: mãe vou aí almoçar amanhã, e gostava de comer feijão frade, outro alimento que ela detesta mas o meu pai adorava, e ela fazia uma salada do dito com bacalhau para mim e o meu pai, que era de brandar aos céus.. Fazia, pois hoje já não faz nem eu lhe peço, pois é doloroso para ela. Mas desta vez resolvi fazer com frango, pois o meu filho gosta de favas, e entrecosto ou entremeada, mas, não gosta desses ingredientes juntos ok, não dá para perceber...Mas a mãe Isabel percebe e faz o que agrada aos filhos. Vamos à receita:
Ingredientes:
-favas
-frango
-1 chouriço de carne
-1 morcela
-1 farinheira
-2 tiras de entremeada
-1 cebola
-1 molho de coentros
-azeite
-2 colheres de sopa de massa de pimentão
-sal marinho
Arranjo o frango e corto aos bocados e reservo. Num tacho pico a cebola e junto o chouriço de carne às rodelas, a entremeada cortada também aos bocados com o azeite. Levo o tacho a lume sempre brando até a cebola estar translúcida. Nesse momento junto o frango com a massa de pimentão e envolvo bem, sempre em lume brando, vou juntando golinhos de água e deixar cozinhar e harmonizar sabores, tempero com o sal marinho (ter em atenção o sal da massa de pimentão). Junto um molho de coentros (devo ter uma costela alentejana) adoro coentros... E deixo cozinhar mais um pouco. Depois junto as favas e a morcela cortada às rodelas e deixo só o tempo de cozinhar as favas o que é rápido pois as ditas são muito tenras, e junto mais um molhito de coentros e a farinheira ao de cima, deixo só o tempo de cozinhar a farinheira, o que é rápido, apago o lume e tapo o tacho e deixo assentar sabores antes de servir...
P.S. Em atenção o sal dos enchidos.
Uma foto do Miradouro dos Capuchos uma zona linda com uma vista brutal, e onde tem lá uma escultura em ferro forjado com um pensamento do GRANDE Pablo Neruda. Adoro olhar para o "meu" MAR de lá! Parece, não, sinto-me no céu, pois a imagem visual é de outra dimensão...
"...Saudade é amar um passado que ainda não passou,
É recusar um presente que nos machuca,
É não ver o futuro que nos convida..."
[Pablo Neruda]
Já sabem a minha opinião sobre as 1001 maneiras de se fazer bacalhau! Para mim esse numero já há muito foi ultrapassado. Então resolvi fazer o dito guisado com grão, o que o filho logo na primeira garfada disse: mãe está brutalíssimo.... e eu tenho que colocar brutalíssimo nisso pois o filho nem é grande apreciador de bacalhau (ou era) pois agora depois desta receita já disse: quero mais, e qualquer uma! Óptimo para mim, pois fico contente que o filho tenha adaptado mais um ingrediente à sua alimentação. Só comia o bacalhau espiritual e com natas. Porque não tem espinhas, é verdade, este também não tem! (Sorrisos) vamos à receita.
Ingredientes:
-bacalhau do lombo
-grão cozido
-1 cebola
-3 dentes de alho
-1 folha de louro
-1 ramo de salsa
-1 colher de sopa de massa de pimentão
-80 ml de vinho branco
-sal marinho
-piri-piri
-azeite Cozo o bacalhau e retiro peles e espinhas. Reservo, e também reservo um pouco da água de cozer o dito. Pico a cebola e dentes de alho para o tacho. Junto a folha de louro, o azeite e deixo em lume brando só até a cebola ficar translúcida. Junto a massa de pimentão, e mexo bem. Aumento o lume e junto o vinho todo de uma só vez, junto o bacalhau sem peles e espinhas e baixo o lume para o mínimo. Deixo só harmonizar sabores, e junto o grão cozido, tempero com sal marinho e o piri piri, deixo sempre em lume brando, (deitar uns golinhos da água de cozer o bacalhau, reservada, se assim achar necessário) junto a salsa e deixo apurar.
P.S. Cuidado com o sal, nunca esquecer o sal da massa de pimentão.
"O Amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte".
[Antoine de Saint-Exupèry]
Quem me segue desde sempre, sabe que não sou apreciadora de marisco, mas mexilhão adoro simplesmente...A filha também adora mexilhão, já o filho detesta,,,pois, criados da mesma maneira :) não há problema para a mãe Isabel, pois faço outro prato para o filho. Como disse aqui, desde que descobri este mexilhão não quero outro! Claro, não esquecendo o do Meco, mas esse não sou eu que limpo! Vamos à receita.
Ingredientes:
-300 g de mexilhão (já sem casca)
-250 g de massa grossa (ao gosto de cada)
-1 cebola média
-1 folha de louro
-1 colher de sopa de massa de pimentão-2 tomates maduros grandes (carnudos)
-120 ml de vinho branco
-coentros
-sal marinho
-pimenta preta moída na altura
-azeite
Piquei a cebola para o tacho e juntei o azeite. Quando a cebola está translúcida junto a massa de pimentão e o tomate pelado e sem sementes cortado aos cubos. Baixo o lume para o mínimo e deixei estufar um pouco os tomates. Depois junto os mexilhões sem casca e deixo sempre em lume brando mais um pouco! Depois aumento o lume e junto o vinho branco e deixo harmonizar sabores, tempero com sal e junto a água. Quando a água começa a ferver junto coentros e a massa, e vou mexendo até começar a ferver, para não agarrar a massa. Depois deixo cozinhar, mas apago o lume quando a massa está "al dente" e tapo a tacho. Quando sirvo polvilho com mais coentros. Claro, deliciei-me com a filha, ficou fantástico!
Nota: eu ao desligar o lume quando a massa está "al dente", simplesmente detesto a massa cozida de mais, gosto de encontrar a massa inteira.
"Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram."
[Carlos Drummond de Andrade]
Dobrada adoro! Quando era criança (o que já não sou há muitos, mas, mesmo muitos anitos) como não sabia como se chamava, pedia à minha mãe: mãe quero a carne dos piquinhos, :) pois, digam lá se a Isabelita já não era espertita. Já fiz dobrada com feijão branco e Tripas à moda do Porto. Agora apeteceu-me fazer com grão, que como sabem para mim liga na perfeição com qualquer carne, ou bacalhau. Vamos mas é à receita!
Ingredientes:
-grão
-dobrada
-1 chouriço
- 2 cenouras
- 2 folhas de louro
-1 cebola
-azeite extra virgem
-sal marinho e piri-piri
Começo por lavar muito bem a dobrada com água e vinagre. Quando, bem lavada cozo na panela de pressão com um pouco de sal marinho. Quando cozida, corto a dobrada e reservo assim como a água que cozeu a dita! Num tacho pico a cebola junto as cenouras aos quartos o chouriço às rodelas e o azeite. Levo a lume brando e deixo só até a cebola ficar translúcida. Nessa altura junto a massa de pimentão e a dobrada e deixo cozinhar um pouco nesse molho que se formou. Junto um pouco de água de cozer a dobrada e o grão previamente cozido, tempero com sal marinho e piri-piri e deixo harmonizar sabores.
Nota: ter sempre em atenção ao sal, pois temos que contar com o sal da água de cozer a dobrada, da massa de pimentão e do chouriço de carne que deita o seu (sal) enquanto cozinha. Claro, que podem cozer a dobrada sem sal, mas, aí a dita fica sem sabor nenhum, pois não é a guisar só que ela fica com sabor!
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"Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade."
[Cecília Meireles]
Um frango para fazer! Mas estando a chover, não está frio ainda, é verdade, mas cheira a inverno (que detesto) perdoem quem adora. Mas eu sou só e só de verão, sol e mar. Tenho uma pena de não ser milionária (sorrisos)...e, quem não tem! Mas eu era para nunca ter chuva e frio na minha vida. Andava sempre atrás do verão e pronto! Mas, como não sou é melhor voltar há realidade e irmos mas é à receita...
Ingredientes: -1 frango do campo (já sabem qual a minha opinião"aviário 5 estrelas") -2 cebolas médias -100 ml de azeite -5 dentes de alho -sal marinho -piripiri (ao gosto de cada) -grão cozido
Moí os dentes de alho no almofariz. Numa tigela coloquei a massa de pimentão, sal (pouco), piripiri e os alhos moídos envolvi bem. Cortei o frango ao bocados e envolvi nesta pasta, reservei 3 horas. Ao fim desse tempo coloquei o azeite num tacho deixei aquecer bem e selei o frango fui virando até estar louro por igual. Juntei as cebolas picadas tapei o tacho e diminuí o lume para o mínimo para murchar as cebolas. Depois juntei 100 ml de água de cozer o grão e deixei levantar fervura juntei o grão nessa altura e deixei cozinhar até harmonizar sabores. Ok, fantástico uma comida mais reconfortante a saber a tempos frios que devem vir aí! Bolas, podia era vir o frio e a chuva deixar-se estar no seu cantinto. É escusado pensarem! Mas, a Isabel não sabe que a chuva faz falta!! Claro que sei como toda a humanidade sabe! Mas, não gosto e tenho dito...
Comprei uma peça de alcatra para assar no forno. É uma carne que muito me agrada para esse fim (assada). Vamos à receita. Ingredientes: - alcatra - batatas novas pequenas - 2 colheres de (sopa) de massa de pimentão - 4 pernadas de tomilho fresco - sal marinho - azeite - 80 ml de vinho branco Fiz uma pasta com a massa de pimentão, sal (pouco), azeite e o tomilho esfarelado. “Besuntei” a carne com essa pasta e coloquei num tabuleiro de barro. Juntei o vinho, cobri com papel de alumínio e levei ao forno a (150ºC) durante 2 horas. Sempre que achava necessário regava com o molho que se formou. Ao fim desse tempo juntei umas batatas novas pequenas, e envolvi no molho. aumentei o calor para (200ºC) e deixei assar as batatas sem o papel de alumínio. Foi o tempo suficiente para a carne ficar com a textura de “se comer à colher”. Simplesmente " brutalíssima"... Servi com uma salada verde.
Numa das minhas idas às compras vi uns chocos bem grandes e frescos. O que pensei logo fazer uma feijoada do dito. E comprei um bichinho com 1,300 kg. Pois...era grande por isso só comprei um:).
Arranjei o choco e cortei em quadrados. Reservei. Num tacho piquei uma cebola e 2 dentes de alho, juntei uma folha de louro e azeite, levei só ao lume até a cebola amolecer (translúcida). Juntei o choco e deixei sempre cozinhar em lume brando. Fui juntando sempre golinhos de água aos poucos. Quando o choco estava cozinhado juntei 2 colheres de sopa de massa de pimentão, e deixei misturar sabores. Depois juntei um copo de vinho branco e deixei evaporar. Juntei o feijão cozido e um bom molho de coentros picados e temperei com flor de sal e piripiri. Deixei só harmonizar sabores. Simplesmente "Brutalíssimo"...
Resolvi, fazer uma feijoada de bacalhau! Digo: é brutalíssimo, simplesmente de outra dimensão.
Vamos à receita.
Cozi o bacalhau. Retirei peles e espinhas e deixei o bacalhau em lascas. Reservei a água de cozer o dito. Num tacho piquei 1 cebola e um dente de alho. Juntei 1 folha de louro e azeite. Deixei só amolecer a cebola e juntei duas colheres de massa de pimentão. Juntei o bacalhau e um ramo de coentros picados. Deixei só harmonizar sabores e fui acrescentando vinho branco, (utilizei 1 copo). Quando foi evaporando, juntei feijão encarnado cozido. adicionei um pouco de água de cozer o bacalhau. Temperei com sal marinho e piripiri. Deixei engrossar o molho sempre em lume brando.
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