Conheço perfeitamente o Meco, Alfarim, ainda a zona era "quase" desconhecida para a maioria do pessoal. Ainda não era in. Desde o Ano de 1988 que frequentei a praia do MECO com os meus filhos pequenos. Quem entrou naquele mar ou quem entra, sabe perfeitamente que é perigoso. Sobre os jovens, acho que deve ser horrível o que aqueles pais devem estar a passar...Eu quando ouvi a primeira notícia as lágrimas vieram-me ao olhos e pensei, se fossem os meus filhos, não tinha significado continuar a viver, eu entraria naquele mar...Sei que deve ser estúpido para quem ler isto, como dizem que foi estúpido os que os jovens fizeram (se é que alguém sabe a verdade...) Só vejo e leio todo o pessoal apontar o dedo!
Não vou julgar ninguém, não vou apontar o dedo a ninguém, não me vou pronunciar sobre o tema: praxes, cada um é livre de levar a vida como muito bem entende. Se é estúpido, se é parvo, se é, se é...Vou deixar as atitudes para cada um, todos temos o direito de escrever o nosso livro da vida. Também sei, que nós pais (alguns) queremos o melhor para os nossos filhos, não queremos que nada lhes aconteça, é anti natura os filhos partirem há frente dos pais, mas há opções de vida, e isso só cada um sabe de si e DEUS sabe de todos.
Em relação de apontar o dedo, tenho filhos e espero se Deus quiser vir a ter netos, por isso não sei o dia de amanhã. Um ditado muito antigo que sempre ouvi a minha avó e mãe dizer, é: "Não cuspas para o ar que ainda te caí em cima" com o andar da carruagem (idade) comprovei que é verdade...Aquele que nunca errou que atire a 1ºpedra, ui, ui, não havia hospitais para tanto pessoal com cabeças partidas :). Eu sei, que os pais querem a verdade, para poderem fazer o seu luto, se é que alguma vez os pais fazem. Mas penso que a comunicação social já mete
A semana passada ouvi alguém em princípio uma pessoa culta (se é que a cultura está nos estudos ou lugar que essa pessoa ocupa)que as praxes é "bulling", ok, cada um chama o nome que lhe apetece, depois de passar a ser "moda" a palavra, aplicam em tudo e sinceramente, já estou cansada. Parece que só agora é que existe, eu na primária (1ºciclo hoje) já sofri de "bulling" aplicando essa dita palavra, e da própria professora. Os meus filhos sofreram, fui à escola falar com os responsáveis da escola, resposta deles, ah, não vimos, ah, não podemos fazer nada, ah, não sei etc, ok, como eu digo: não toquem nos meus filhos que viro leoa. Tratei eu própria com os miúdos, não, não lhes bati, só que o que lhes disse e esperas que fiz, nunca mais se meteram. A minha filha também pode-se dizer que sofreu "bulling" da parte da direção da escola (ai tão linda a palavra), ok, a Isabel virou leoa de novo, e desde escrever à DREL, que a escola teve uma visita surpresa dum inspetor da DREL, ok, só faltava a passadeira vermelha, o que antes a escola não tinha, não podia, com artes mágicas, podia e tinha TUDO e mais algo que eu quisesse :). Ok alonguei-me, aliás até saltei o tema MECO, mas como o tema "bulling" também é falado, tive que partilhar a minha experiência.
Aos jovens descansem em paz. Aos pais e familiares, só desejo força, se é que se pode dizer algo que console.
P.S.É só a minha modesta opinião, não quer dizer que eu tenha razão ou seja a mulher da razão,ok?
