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terça-feira, setembro 27, 2011

BUDDHAEDEN











Tinha muita curiosidade de visitar "Buddha Eden, mas o meu filho antecipou-se e foi. Depois da desilusão e descrição dele, fiquei sem vontade alguma de perder o meu precioso tempo de visitar algo sem essência. Podem perguntar? -Mas o filho pode ter outra visão que não a da Isabel(!) Ok, têm toda a razão, mas basta ser o meu filho e sermos idênticos de gostos e sensibilidade, para eu ter a certeza que teria a mesma opinião do meu filho.

"Texto escrito pelo meu filho: ou seja visto pelos seus próprios olhos e sensibilidade "

A expectativa criada perante a ida ao BuddhaEden era imensa. Adoro tudo o que é “antigo” e esteja relacionado com outras culturas... Quando chego ao local, vejo à distância algumas das estátuas, e a ansiedade aumenta ligeiramente. Ao entrar, passa-se por um enorme e imponente pórtico, ao qual não se fica indiferente, mas é aqui que tudo muda. As estátuas, meras cópias, não transmitem aquilo que eu pensava. Adoro visitar locais antigos, sejam eles castelos, templos e mesmo museus, pois o facto de estar num local a apreciar algo onde já estiveram tantas outras pessoas. Onde já tanto aconteceu.. Quase se sente a energia do local/objecto! Não sei como explicar, mas adoro a sensação. Aqui isso não acontece. As cópias encontram-se convenientemente arrumadas e o facto e ser um local de acesso gratuito, fez com que nem se tenham dado ao cuidado de colocar indicações sobre as estátuas.. Isso fez com que, perto do exército de terracota, tenha ouvido o precioso comentário “aquilo é a família real! Bem, são todos iguais.” Quando o sr. Berardo diz que a cultura devia estar acessível a todos, devia querer dizer que os objectos deviam estar, mas a história dos mesmos devia ser deixada à consideração de cada um. Honestamente, parece um fraco parque temático. Anda-se por ali, um terreno vastíssimo com meia dúzia de esculturas, as quais têm piada pelo tamanho, mas que honestamente, não impressionam.

“quer fazer daquele local um espaço de meditação e de paz e “um contributo para um mundo melhor”. “

Não deixa de ser, a meu ver, um local engraçado para se ir dar uma volta. Mas vale apenas a pena se por ventura ficar em caminho de algo. A mim valeu-me à vinda ter passado em Óbidos (de longe mais interessante e místico), caso contrário teria achado uma deslocação completamente perdida...